Ruas Escuras - Barduk, Uther e Wong!!

Pela educação que fora passada por seu mestre, sabia que caso o anão quisesse que ficassemos esperando ele provavelmente diria que ficassemos, com esse pensamento, olho para o grandão e falo:
- Uther, acho que devemos segui-lo, caso não fosse para que entrassemos ele avisaria.

Continuo seguindo o Anão Gimli.

Dou de ombro para o careca e falo:

Vai saber!? Em minha terra não se entra em lugares assim com tanta facilidade, mesmo ele sendo o que diz ser, somos desconhecidos e entrando dentro de um lugar de adoração e consagração. Por isso fiz a pergunta. Ele poderia estar entrando para pedir permissão à algum superior para nós receber ou algo assim. - Mesmo assim sigo eles. Quando passamos perto do altar eu faço uma leve reverência e digo em sussurro em direção ao altar. - Com sua licença!

''que aquele que nos moldou no barro possa confortar seus coracoes''
*deixando os dois para tras enquanto discutiam, bardu segue atras do anao*
-onde estamos indo Gimli?

Gimli apenas sorri da ligeira discussão, e depois responde a Barduk, enquanto o seguiam através do salão:
- Vocês pediram para que eu mostrasse o corpo do morto. Pois é pra lá que vamos. A esta hora, a pora dos serviçais já deve estar fechada, então evitemos delongas e sigamos direto pelo salão de adoração.

Ao passar pelo altar, ele gentilmente coloca 3 moedas de prata numa bandeja cheia de moedas de cobre e prata (e algumas poucas de ouro).
Seguindo em frente, ele abre a porta dos fundos, dizendo:
- Por aqui.

E sumindo na penumbra dos fundos da igreja.

''sao tempos dificeis, tenho que poupar o que posso, desta vez nao poderei ajudarcom muita coisa''

*deposita uma moeda de prata na bandeja e segue rumo ao corpo cabisbaixo*

''fomeeee, quero resolver logo isso e beliscar alguma coisa. To mais vazio do que saco de batata em fim de feira''
-vamos ver o que descobrimos disso entao, quem sabe consigamos amassar uns cr...*Barduk interrompe a fala lembrando que nao era uma boa ideia falar em mortes por ali.*

Olho para a estatua da deusa e não a conhecendo e vendo que todos davam moedas para alcançar suas graças, retiro 3 moedas de ouro e coloco na bandeja e rezo em voz baixa: - Desculpe, mais não lhe conheço, mais pode me ajudar nessa nova empreitada! Peço sua benção e a de Unthgar.

Olho para o Grandão quando ele falo, mais não retruco apenas penso: "Cultura é cultura, o respeito que fará com que sejamos companheiros unidos!"

Quando todos passam e deixam algumas moedas, pego na minha bolsa 3 moedas de prata e com uma reverencia e com a cabeça ainda abaixada coloco-as dentro do local.

Sendo assim prossigo logo atras dos demais!

Barduk e Wong sentem um arrepio ao deixar o salão de adoração, adentrando um corredor lateral. A fome parece dispersar, deixando suas mentes mais tranqüilas e concentradas.

Uther sente um calor percorrer seu corpo, uma sensação de bem-estar, como se uma estranha força emanasse de seu peito, tomando conta de seu corpo. Uma estranha sensação de segurança e conforto toma conta de sua mente.

Assim que seguem pelo corredor, passando por uma junção em "T" (o corredor segue pela sua direita, até um conjunto de quartos simples). Dali, um pouco depois, chegam ao que parecia um amplo salão, com 2 bancadas largas e alguns poucos noviços e acólitos fazendo sua refeição vespertina. Apenas uma mulher era vista, no fim de uma bancada, a expressão cansada, e destacando-se pelo prato de comida bem-servido (pouco comum àqueles que freqüentam templos ou dele se servem para abrigo ou ajuda). No mais, 8 acólitos se espalhavam pelas bancadas.

Gimli passa direto, acenando para alguns e desviando o olhar para outros, até alcançar a continuação do corredor. Dali, sem qualquer aviso, ele começa a correr para dentro, sumindo momentaneamente de vista.

*a sentir o arrepio Barduk Olha pra cima e para suas costas mas continua andando*
''isto foi por nao ter me ajoelhado? seja la o que for nao tenho tempo pra isso, estou tentando ajudar aqui''
*Barduk abre os bracos ainda olhando pra cima como se estivesse tentando conversar com alguma coisa, um espirito, uma manifestacao, qualquer coisa que pudesse te-lo deixado assim. Ao adentrar apenas olha para s acolitos ascenando para os mesmos, parando seu rosto ao alcancar a moca e seu belo prato de comida*

-bom apetite rapazes. Senhora. nao se encomodem comigo, Lamento nao poder lhes acompanhar. Tenham uma boa noite

*Com um sorriso no rosto Barduk deixa a sala e apressa o paco para tentar alcancar Gimli*

Com o arrepio olho para todos os lados e fico um pouco com o pé atras, mas com a tranquilidade que tinha passado.

Mais com tudo, comprimento os acolitos e quando vejo aquela quantidade de comida, acho um pouco estranho pela realidade que a cidade estava passando.
Mas vendo Gimli começar a andar mais rapido, e vendo que o Anão também começou a andar rapido sigo ele o mais rapido que podia.

A sensação era boa, inflo o peito de ar e solto bem devagar ainda caminhando atrás de todos. Olho os homens se alimentando e comprimento com a cabeça aquele que me olhar e continuo seguindo ou tentando seguir o anão. E resmungo baixo quando ele some : - Aonde se meteu aquele meio-metro!?

Correndo atrás de Gimli, vocês descem um pequeno lance de 4 degraus largos, chegando a uma continuação rebaixada no corredor. Ali, algumas poucas portas reforçadas.
Ele para, ao lado de alguém caído, e fala quase aos gritos:
- O QUE ACONTECEU AQUI, HOMEM? FALE!!

Entre soluços, o homem caído balbucia:
- Ele... se levantou... de repente. Matou Yoric, e... não pudemos... impedi-lo.

Com outro grito, Gimli volta a correr rumo ao fim do corredor:
- MERDA!!

Ele cruza a última porta, praticamente pondo-a a baixo.

-parece que e hora do pau....

*Barduk corre o maximo que pode atras do outro anao arregalando o olho ao ver a facilidade com que Gimli poe a porta abaixo*
''esse cara e dos meus''

-wong, chame alguem para ajudar este que caiu enquanto O grandalhao e eu vamos atras de Gimli e do fujao.
''ele disse se levantou e matou, coisa boa nao e. Espero que meu machado seja util. Um morto que caminha, isso nao e bom sinal, que Moradin esteja do nosso lado''

Ao ver a cena o machado já havia pulado das costas para a mão, não escuto o homem falar ao invés disso faço uma busca pela sala com os olho.

Teste de observar :
Roll total: 15+4 = 19

(espero para ver se o teste deu em algo, então sim vou fazer uma ação de movimento, pois quero usar o tempo do homem falando par fazer uma rápida varredura pelo local)

Vendo aquela situação, e o homem caído, só espero ele terminar para entender o que estaria acontecendo há aquele homem. Quando Barduk fala, faço que sim com a cabeça e volto do corredor o mais rápido que consigo.

Quando chegar onde os acolitos estavam, apenas falo alto:
- Alguem ajude um homem foi atacado e outro fora morto e algo se Levantou.
(Espero algum acolito ou me seguir para voltar ao corredor.)

Os acólitos, surpresos, olhavam ao redor, assustados.
Mas a mulher que comia tanto levanta dando um grito: "Putamerdadenovo!!"

Ela corre na sua direção, sacando uma maça-estrela do cinturão.

Ao cruzar o corredor, Barduk logo emparelha com Gimli no que parecia ser um laboratório. Ali, um verdadeiro banho de sangue, mesas com aparatos destruídos e muita confusão. Sua mente sequer sabia por onde começar a analisar o cenário.

Uther, que cruzava o corredor com mais cuidado, passa pelo homem caído que soluçava, enquanto suas feridas sangravam muito.
Mas a porta às suas costas estava apenas encostada, e dali você sente um arrepio ao encarar aquela sala escura.

Vendo o homem ainda com vida soluçando corro até ele e sentindo o arrepio, meus pelos da nuca ficam eriçados. Então me abaixo e pego a mão dele e coloco sobre a ferida e falo:

- Faça pressão!! Tem que parar de sangrar, se não vai morrer.. O quê aconteceu aqui? - Me viro para o meio metro e aponto com o machado - Por aqui!! Meio - Metro!! A porta ainda está entre aberta.. Rápido meio - metro dois, vem comigo!! - Me levantando e deixando a mão do homem encima do ferimento dele e atento a qualquer coisa que ele consegui-se pronunciar.

(Espero a ação do homem, ver se ele vai falar algo para poder adentrar a porta)

Quando vejo que ela corria em minha direção, fico um tanto atento enquanto voltava pelo corredor que encontramos o homem ferido.
(Ia ao lado da mulher e observando qualquer movimento estranho ou diferente).

*Barduk saca seu machado e fica de olhos abertos, caminhando lentamente, arrastando os pes no chao e afastando os detritos com a ponta dos pes, se mantendo firme no chao para evitar que pisasse em falso*
-O que esta havendo Gimli? o que feriu aquele homem?

Uther vê que o homem, acometido de muita dor, não se move do lugar, mantendo a pressão com dificuldade e gemendo muito.

Assim que Wong retorna, vê a cena. Uther em pé diante de um homem caído recostado numa porta semi-aberta, enquanto os dois anões desaparecem no fim do corredor.
A mulher que o acompanhava para, estática, assim que vê a cena, e diz:
- Não! Irmão, você está...

Antes que a frase terminasse, Uther sente um calafrio, quando olhos sombrios surgem no vão da porta, encarando-o diretamente.
[Uther, teste de Vontade]

Aguardando resultado do teste pra terminar de descrever a cena.

Encaro os olhos deixando agora o machado cair das costas para a mão e olho pra a mulher gritando e rapidamente já volto a atenção para a porta.

Teste de Vontande: Roll total: 14

Uther:
Seu coração aperta, seu sangue gela, e seus pêlos se arrepiam. Encarar aqueles olhos era simplesmente como olhar para a própria morte.
Seu machado pula das costas, mas as mãos não estavam lá para pegá-lo. Ao invés disso, você dá um grito, do mais puro pavor.

Wong e a garota vêem a cena, estarrecidos, quando Uther recua da porta semi-aberta, apavorado, deixando cair o machado, até que suas costas encontrassem apoio na parede oposta. Ao mesmo tempo, com um grito, o homem caído é puxado com violência para dentro da sala escura, desaparecendo das suas vistas.

Baduck, que estava no final do corredor parado à porta, se assusta com o grito do grandalhão, que não conseguia falar. Simplesmente tremia de medo, como se visse o próprio demônio parado bem à sua frente.

Sem saber o que fazer, a garota para, confusa, tentando analisar toda a cena.

Olho para a garota e entro em posição de luta falando com a garota:
- Afinal de contas o que escapou? Explique para que possamos enfrenta-lo direito! E mais uma coisa você não consegue tirar o medo do grandão?
Voltando assim a olhar para a porta, tentando encontrar algum ponto de luminosidade que pudesse enxergar para tentar entrar lá sem ter outro daquele há espreita!

*Com o machado em punhos, Barduk volta para a sala procurando entender o que estava acontecendo. A cena parecia bizarra e ao mesmo tempo assustadora, afinal, não era sempre que se via um grandalhão acoado numa parede como um gatinho indefeso*
-o que está acontecendo aqui? porque o homem das montanhas está escorando aquela parede? e cadê o homem que estava caído aqui?
*Barduk aponta para o local e procura algum vestígio pelo chão, enquanto com o pé empurra o machado para perto de Uther*


<off> Acredito que o Barduk não tenha visto o cara ser puxado, correto? <off>

...

A porta lentamente se fecha, como se o deslocamento de ar do rápido movimento causado a fizesse ir e vir, até que novamente se encostasse no batente, semi-fechada.
Do interior, nada se ouvia, senão um sinistro silêncio.

A garota ainda estava em silêncio, pensativa.
Uther, visivelmente alterado, parecia lutar entre o ímpeto de combater e a vontade de correr dali.

Gimli grita a Barduk:
- Veja o que está acontecendo ali. Tenho que verificar uma coisa.