Ruas Escuras - Barduk, Uther e Wong!!

O anão deixa o galpão, sendo seguido quase ao mesmo tempo por Barduk e Uther, que quase se trombam na porta, ainda que larga, os dois afoitos e distraídos.
Do lado de fora, um pônei-de-guerra com a sela carregada de tranqueiras (aparentemente) recebe o anão com um relinchar, sendo retribuído por um carinho na crina.

O anão, por sua vez, volta a atenção à dupla que o seguia, dizendo em tom de triunfo:
- Pois bem, parece que consegui chamar sua atenção. Mas que interessante. Pensei que não fosse da sua conta.

Ele olhava sério para Uther, quando percebe a presença de Barduk.

Wong vinha mais atrás, percebendo a intensa troca de olhares.

*Carrego meu melhor olhar carrancudo para o anão e digo:
- Se alguém de minha tribo, foi assassinado aqui! Tenho que saber o motivo e fazer essa pessoa pagar! Pois só um sangue da montanha pode trazer a vingança a um irmão da montanha!! - Ajeitando minhas coisa nas costas-

-o dois metro, segura a onda e o papo de ''mim mata assassino, pele vermelha quer vingança''. O povo dessa cidade ta sofrendo de mais com a guerra e a reconstrução disso aqui. Bota teus miolos pra funcionar. Vamos descobrir sim o que aconteceu e quem foi e entregá-lo para sere julgado pelas leis locais.

*um estranho dever de justiça inflamava o coração de Barduk. Sentia seu coração explodir de felicidade só por se imaginar numa batalha, mas logo sua razão lhe trazia de volta, pois no fundo sabia que não devia ser igual aos brutais orcs e goblinoides que enfrentou no passado. Barduk se volta pro anão e continua*

-escuta aqui anão, qual é a tua? desembucha, chamou atenção de meia Cidade dentro daquele galpão, não bastasse tudo o que esse povo tem passado e você ainda deixa todos alarmados falando de assassinato e tudo mais. Põe pra fora o que tu sabe. e trate de dizer a verdade pois esse teu joguinho ta me cansando. Se queria minha atenção, pois bem, to aqui, agora manda brasa, solta a língua, por que não to pra brincadeira.

*O tom do anão variava entre a grosseria e a ironia, claramente fazendo parte da sua personalidade*

-já avisou alguma autoridade sobre o ocorrido? e cá entre nós, quem é você?

O anão se vira com mais um carinho no pônei, montando-o.
Em seguida, diz:
- Querem respostas tanto quanto eu. Mas parece que seu amigo parrudo não entendeu ainda. Ele não é o alvo, mas uma coincidência infeliz. E sobre avisar, EU sou uma autoridade, investigando este assassinato. Pensei que encontrar a armadura seria o fim da história, mas estou vendo que é só o começo dela. Se querem vir comigo e saber mais, à vontade. Cormyr sempre paga boas recompensas por qualquer ajuda na captura de criminosos perigosos.

Com um toque de calcanhar, o pônei começa a se virar e a caminhar lentamente, quando o anão diz, já de costas:
- À propósito, meu nome é Gimli. Muito prazer, e agradeço a ajuda que oferecem na minha causa.

*Dou de ombro para a fala do outro anão que aparece, mas gosto do jeito que ele fala com o outro anão. E quando o outro começa a partir e se apresente, falo:*

- E para onde você vai agora amigão?

A título de curiosidade, exceto por estar usando uma capa de viagens, este é Gimli:


By filpe at 2012-04-21

Sem deter o passo do pônei, ele responde:
- Se quiserem me ajudar, vou levá-los ao templo de Tymora, onde o corpo do morto está sendo guardado. Caso contrário, continuarei seguindo minhas pistas, pois a noite ainda será longa pra mim.

*Irei acompanha-lo em silencio*

-Meu nome e Barduk.
*o anao pega seu cachimbo, coloca um pouco do fumo na ponta e guarda o resto na mochila novamente. Em seguida o ascende com seu isqueiro ja caminhando atras do ponei*
-parece que vou ter que deixar meu banquete de lado.
*respirando fundo no ar pra sentir novamente o cheiro da comida*
-aqui ficam uma linda senhorita, meu pai, um javali saboroso com batatas e a cerveja. Nem tudo e perfeito.
*Segue pitando seu cachimbo*
-Pagam recompensa e? nesse momento estou mais preocupado com meu estomago que ta se retorcendo de fome, mas algum dinheiro e sempre bom, assim o banquete pode ser maior. Hmmm costela de porco, batatas, ai as batatas.
*o olho do anao brilhava enquanto pensava na comida. Voltando a si olha pro outro cara que vinha atras*
-e ai o da careca? vai com a gente? como tu te chamas? e tu o dois metros? qual teu nome? Ja que estamos juntos nessa quero saber o nome de voces, assim se voces morrerem posso colocar uma identificacao junto ao corpo. hahahahaha
*uma risada espalhafatosa beirando o ridiculo toma conta de Barduk, que so se recompoe depois de algum tempo*

-Ei Gimli? este templo fica longe?

Enquanto caminhava obsevando a conversa e a ação dos anões e do "Grandão", caminhava sério e observando todas as posiveis reações.
Quando ouço o anão fazer as perguntas e antes mesmo de conseguir responder ele começar a rir, espero que ele parasse com aquela risada e então falo:

- Sou Wong, e vim por causa da história e da relação com o senhor (apontando para o Grandão), e para ajudar nos acontecimentos da cidade e testar meu último treinamento.

Gimli diz, com um ar um tanto irônico:
- Deviam ter trazido um pouco da comida pela qual pagaram. Ali realmente é muito bom, e a esta hora, só encontrarão um pouco do jantar dos noviços, se tiverem fome. Tenho certeza que os "brilhantes", como chamo os servos de Tymora, não se importarão em dividi-la com vocês. E na verdade, chegaremos logo. Não fica muito longe.

Ele aponta, através do céu do entardecer, para o que parecia ser uma grande torre, como a de um farol. Mas Arabel não tinha costa, então aquela construção parecia deslocada.

-mas que beleza, troquei um javali assado e cerveja por pao, sopa e agua.

''Barduk seu cabeca oca, devia ter comido primeiro, agido depois. Primeiro comer, lembre-se, a comida e mais importante''

*O anao seguia a comitiva observando pontos de localizacao, buscando algo em sua memoria, nao sabia ao certo o que, talvez uma lembranca de sua vida. Sua conversa com a garconete lhe vem a mente lhe deixando mais intrigado do que antes, apesar do pouco tempo de caminhada, somente agora pode colocar as ideias em ordem*

-Um farol perdido numa terra sem mar, hahah, qual a utilidade disso?

Seguia quieto do outro lado do pônei, um tanto afastado do anão barulhento, após sua pergunta e seu riso insano respondo?

- Uther!! - Voltando a caminhar, com a mesma cara carrancuda e sem dar bola para o rapaz careca que apareceu, nem mesmo quando ele me aponta. Tinham muitos querendo se meter na vida de um homem da montanha. É, eles não sabem o que é morar nas montanhas. Então sim, um pequeno sorriso de canto aparece em meu lábios por poucos segundos.

Wong apenas obsevava a impaciência do anão e da carranca do Grandão. (até rimou)!

Enquanto observava a cidade em que havia nascido e sequer viverá nela, além de concordar com a ação dos clérigos de Tymora em relação a comida.

Gimli ri, encaminhando-se na direção do farol e dizendo em tom de deboche:
- HAHAHA!!! Posso entender a confusão de vocês. Mas nem só praias precisam de faróis, e nem só barcos. Imaginem caravanas perseguidas por orcs em meio a uma densa neblina, sem saber em que direção correr? Nada como um "FAROL" para ajudá-los e indicar, mesmo às defesas da cidade, em que direção socorrer. Mas vocês ainda são novos. Não têm experiências com grandes batalhas. Não se acanhem. Um dia terão.

Gimli ri, quase bonachão, e diz:
- Hehehehehe!! Gostei de você, grandalhão. Mas sossegue seus hormônios. Se tudo correr como espero, terá sua chance de meter o machado em alguém logo logo.

Fazendo uma larga curva na rua, entre lojas e barracas de artesãos ( a grande maioria já fechada), vocês chegam a uma rua larga, vendo a torre do farol no final.

-pensando assim faz sentido.
''posso nao ser um velho, mas dizer que nao conheco grandes batalhas foi de mais. O problema e que nao consigo me lembrar delas''.

*Barduk deixa escapar um sorriso nos labios e apenas continua andando*

Apenas observo a conversa, e acho interessante a utilização do farol, era um belo modo de manter a segurança dos viajantes e dos proprios habitantes.
Com isso, mantenho o passo com os 3.

Mais próximo ao farol, Gimli desmonta, fazendo um gesto no ar (que vocês não reconhecem).
A construção da qual se aproximavam era um grande sobrado, sobre o qual emergia uma alta torre, do farol, propriamente. O som de cânticos vinha da grande porta-dupla, da qual o anão se aproximava.
Atrelando o pônei a um mastro próximo, ele vai em direção à porta, repetindo o gesto de antes, antes de cruzar a soleira.

Tão logo se aproximavam, notam, sobre a construção, guardas, escondidos nas sombras do telhado. Sentinelas do pós-guerra, armados com bestas e a postos para defender o que parecia ser um templo de adoração, a que vocês parecem ter chego no meio de algum rito de entardecer.
Passando por Gimli em sentido contrário (saindo), vem uma linda mulher, usando uma toga branca sobre roupas de viagem amarelas de rebordos avermelhados. No peito (e que peitos), destaca-se um colar com o símbolo de Lathander, o Sol-do-Amanhecer, inteiro em ouro, e preso à cintura uma linda Maça-estrela, que parece já ter visto dias melhores.
Ela os cumprimenta com um aceno de cabeça, mas sua expressão era séria e contida, deixando o lugar.

[Mestre com pouco tempo pra caçar figuras. Ficarei devendo, e postarei em momento oportuno.]

Ainda em silêncio encaro a sacerdotisa, tinha tomado um certo gosto por mulheres do clero desde que foi livre por uma, olho dentro do seus olhos e quando ele se aproxima para caminhando faço uma grande revência, sempre olhando dentro dos olhos dela. (Esperando uma reação, um olhar qualquer coisa, mais irei acompanhar com os olhos ela mesmo que fique um tempo parado), "Suspiro ao voltar a andar - uhhh"

Volto a acompanhar os anões e o rapaz careca.

Quando vejo a sacerdotisa passando um tanto quanto séria, começava a esperar que algo poderia estar acontecendo e que a guerra ainda não tinha sido totalmente terminada.
Quando ela acena com a cabeça, faço uma leve reverencia baixando a cabeça e juntando as palmas das mãos.
Continuo seguindo o anão e observo o que provavelmente o anão aprontaria junto do grandão!

*Ao ver a sacerdotisa, Barduk a olha de cima a baixo, voltando para cima e parando nos belos seios da senhora quase babando e com uma careta bizarra. Ao se dar conta do que se passava, faz uma reverencia a mesma logo se apresentando*

-Barduk Amarkill ao seu dispor senhora

''que os deuses sejam louvados por nos dar esta bela visao''

*mesmo sem saber o porque, Barduk nutria bons sentimentos em relacao as humanas*

Muitos eram os pesares daqueles que se lembravam da cidade antes da guerra. E o templo de Tymora fora um dos mais abalados, pois sua catedral, lar da própria deusa durante o Tempo das perturbações, fora severamente atacado pelas hordas goblinóides que se apoderaram da cidade.
De seus imensos pilares e altas construções, agora restava apenas um imenso galpão, sobre o qual uma torre de farol insistia em se erguer, iluminando a noite dos viajantes e dando-lhes algum conforto ao término de suas viagens. E este era o clima ali dentro. Olhares perdidos, vidas destruídas, e muito pesar. Um clima intenso e lúgubre parecia dominar as pessoas ali dentro.

Distribuídos em alguns grandes bancos, pessoas rezavam pelos dias que viriam, pedindo por proteção e bênçãos para suas famílias.
Vocês entram neste lugar, um galpão amplo, repleto de bancos de adoração, ao centro do qual erguia-se um altar de madeira simples. Nada do luxo de seu predecessor, as riquezas há muito saqueadas pelos inimigos de Cormyr.

Com um aceno a dois guardas que estavam do lado de dentro e ao lado da entrada, Gimli rapidamente se dirige para além do altar, do outro lado do galpão, entrando por uma porta lateral, também guardada por um guarda local.

Antes dele começar a se dirigir para o outro lado, o paro perguntando:

- Hey! Acompanhamos você? Ou iremos ficar aqui a sua espera?

Pela educação que fora passada por seu mestre, sabia que caso o anão quisesse que ficassemos esperando ele provavelmente diria que ficassemos, com esse pensamento, olho para o grandão e falo:
- Uther, acho que devemos segui-lo, caso não fosse para que entrassemos ele avisaria.

Continuo seguindo o Anão Gimli.