Lampejo - Barduk, Giuseppe, Gurag, Uther e Wong!!

Breve off: Apenas para manter a coerência dos eventos, Khaz será um cavalo comum, que encontraram perdido na vila antes de fugir.

Gurag é o primeiro a acordar. A cabeça doía terrivelmente. Seu corpo ainda tremia, não mais de frio, mas pela lembrança do terror vivido naquela noite. Perguntas ainda permaneciam sem resposta: O que teria acontecido aos aldeões? O que era aquele monstro sombrio que os atacou? Que presença medonha era aquela que sentiu, antes de fugir com seu amigo às portas da morte?

Mal colocava os pensamentos em ordem, Giuseppe se levanta de sopetão, numa cama ao lado da sua, quase derrubando-o de susto. Seu grito apavorado trazia à tona o medo que sentiram na outra noite. Mas a menos estavam vivos.

Um homem velho (mesmo) estava numa mesinha próxima a uma porta de madeira, num cômodo amplo, repleto de camas, como um dormitório coletivo. Mas os objetos ao redor faziam parecer algum tipo de hospital. Gurag já esteve em um, na Fenda. Mas Giuseppe nunca havia pisado num cômodo destes.

- Onde estou!!! O que aconteceu comigo?

Após aquele tremendo susto. Para um breve instante, respiro fundo e observo em minha volta para saber onde estava. Ao ver Gurag, isso me traz um certo alivio e até um ar de alegria naquele momento.

Gurag, senta-se colocando as mãos na cabeça, fecha os olhos e entrando em transe para cessar suas dores, mantém-se nesse estado até que Giuseppe.
Quando ele pergunta ao velho, Gurag simplesmente abre os olhos e olha para o velho esperando a resposta.

O velho ri baixinho, e responde em tom de brincadeira:
- Por que sempre perguntam primeiro de si mesmos?

Então, afastando-se da mesa, onde deixa uma bandeja com 2 pratos de madeira com pedaços de carne e 2 grandes pães de grãos, ele anda na direção da janela, com grossas cortinas fechadas, dizendo:
- Vocês tiveram uma longa noite. Mas por fim, o amanhecer os alcançou, se me entendem. - Ao fim da frase, ele abre as pesadas cortinas de uma só vez, inundando o quarto com a mais clara luz do dia.

-não sei Giuseppe fomos atacados por algum vulto ou sombra.

Gurag começa a comer seu pão com carne.
entre uma mordida e outra Gurag vira para o velho e pergunta.
- Onde o senhor está?

Também pego o prato e começo a comer. Pego um pedaço de pão e corto ao meio e faço um sanduice com a carne para facilitar.

O velho se vira e diz, numa voz calma e serena:
- Estou bem diante de seus olhos, meu filho. Vocês foram trazidos por forças do bem desde as montanhas até a segurança de Arabel.

- Pois se forças do bem nos trouxeram a Arabel, já devem estar sabendo tamanha a força do mal que se encontram nas montanhas. algo desperta por lá, e sabe-se lá qual suas intenções.

Gurag continua seu lanche focado em seus pensamentos.

O velho põe a mão no queixo, mas sem desfazer o sorriso, dizendo:
- Um mal muito antigo, por assim dizer. Isto explica a presença de Lathander nesta cidade. Mas vocês, meus jovens, deram sorte. Pois foi Lathander, através de seus habilidosos Lordes do Amanhecer, quem os salvou e os trouxe à segurança deste templo.

Pondo as mãos para trás, ele desata o avental de cura que usava, revelando por baixo roupas simples, contrastando por um pingente de ouro puro. Uma moeda de ouro com um tipo de "sinal" em alto relevo.
Qualquer aventureiro que se preze já viu aquele símbolo. O Símbolo de Tymora.

Então, um grande estardalhaço, e a porta se abre e se fecham deixando no interior do cômodo um homem assustado, os olhos ainda atônitos por tudo que havia testemunhado.
No instante seguinte, os 4 se encaravam.

Um longo silêncio se faz, quebrado pela voz calma do velho que diz:
- Então, o mal não ficou tão para trás quanto eles pensavam.

E com um sorriso, o velho indica um pequeno prato, com mais carne e pão, dizendo ao recém-chegado:
- Parece, meus amigos, que não foram só vocês que estiveram no inferno esta tarde.

Um pouco depois, a porta novamente se abre, e Uther é trazido, exausto, e sem entender ainda o que havia acontecido. Sua mão estava dolorida, e todo seu corpo doía e estava rígido, com uma estranha toxina percorrendo suas veias. Ao menos, é o que aqueles homens disseram, antes de trazê-lo para "uma cama confortável, e um bom prato de comida". Foi a única coisa que entendeu, de tudo o que lhe disseram. A exaustão era tanta que conversar em outra língua, que não o Damaran, era cansativo e lhe doía as têmporas. Era melhor ficar em silêncio, e descansar. O que quer que fossem aquelas coisas, "haviam provado do seu machado".

Mas ainda não sabiam qualquer notícia de Barduk. O que teria lhe acontecido?
O velho põe a mão na cabeça, e diz:
- Oh, nossa! Acho melhor pegar mais comida. Acho que até o fim da noite, mais de vocês vão aparecer aqui.

Voltando a prender o avental do ofício, ele caminha em direção á porta.

surpreso com a enfermaria enchendo cada vez mais,Gurag começa a indagar o velho.

-Meu senhor, em primeiro lugar qual seria seu nome? ou alguma forma de lhe chamar? em segundo, mais de nós? quem somos nós? sou um viajante e tenho certeza que nenhum desses aí é dos meus. Em terceiro, quem está em comando para impedir esse desastre eminente?

Gurag, dá mais uma mordida em seu pão, e ainda mastigando acena para os outros que entravam.
-Senhores! Sejam bem vindo, aconcheguem-se a luz enquanto ela ainda nos ilumina.

- É muito bom encontrar um irmão de fé, mas o Sr. mencionou um mal antigo, o que isso quer dizer ou melhor, o que nos emboscou?

Em seguida olhos para os demais e os analiso por um breve instante e então digo: - Parece que tiveram uma noite bem tumultuada... o que aconteceu a vocês?

O velho, terminando de atar o nó do avental, diz comum sorriso quase paternal:
- "Mais aventureiros", eu quis dizer, rapaz. Este salão é um hospital erguido por Aquela que os abraçou em causa, quando todos mais lhes deram as costas. Tymora, em pessoa, ergueu este templo no Tempo das perturbações para recebê-los, e cuidar de vocês. Quando todos os deuses os usavam como peões em seu xadrez-divino, ela os abraçou como os filhos que são, e devotou sua vida mundana a vocês. Então, em retribuição, quando Ela foi chamada de volta ao seu Panteão, nós, seus fiéis adoradores continuamos seu trabalho.

Ele suspira longamente, e volta a olhar a Gurag, dizendo:
- Meu nome é Gideon, meu rapaz. E fui um aventureiro em meus tempos de juventude. Mas os anos me alcançaram, e dedicar minha vida aos cuidados dos novatos é meu ofício, agora. Se há alguém "no comando" aqui, eu diria tratar-se do próprio Clero. - Ele leva a mão ao peito, segurando o símbolo sagrado - Mas se se refere ao caso de vocês, em particular, como falei, os Senhores do Amanhecer os encontraram, e podem responder suas perguntas. Não eu. Um simples curandeiro, neste templo abençoado. Agora se me derem licença, devo repor minha bandeja, antes que mais "dos seus" seja trazido até os meus cuidados. E quando voltar, poderemos conversar mais. Até lá, aproveitarei meu passeio para me informar, e trazer-lhes mais notícias sobre o que está acontecendo lá fora.

Dizendo isso, ele deixa o cômodo, revelando do lado de fora 2 guardas, que olham brevemente para dentro com olhos experientes, antes que a porta se fechasse.

Spark diz a Gurag, em pensamento:
"Ele chegou por último. Deve estar mais informado do que acontece lá fora."

Com o corpo fadigado, cara parte dolorida pelo calor de uma batalha. Entro dentro do galpão ainda com o machado em mãos e com auxilio vou sigo. Me sentando e recebendo o alimento e agradecendo com um aceno de cabeça. Quando percebo que me olham apenas olho dentro dos olhos de cada um que me encarava e reencosto e começo a comer. Apenas observo o que eles fazer, pois tento ao máximo desligar o audio para não ter mais dor de cabeça que o necessário.

(Lembrando aos Jogadores - Uther é um Bárbaro de 2,10 metros de altura. Usando uma armadura muito diferente de um couro azulado. Cabelos longos e Brancos. Na cena ele está com literalmente com uma cara de exaustão, andando com dificuldade, se alimentando com vontade e tentando fazer o mínimo de movimento póssivel.)

Gurag agradece a Gideon pelas informações e também se apresenta a ele.
Quando é encarado não desvia o olhar.
Depois que Spark se comunica Gurag volta sua atenção para os recém chegados, e se aproxima tentando se enturmar.
-Vocês também estavam nas montanhas? alguém sabe oque está acontecendo lá fora?

{Gurag aparenta ser um humano de 1,70m com um certo físico, possui uma cota de talas negra adornada com caveiras um escudo com cravos (que não está usando nesse exato momento, mas está visível sobre sua cama junto a armadura) e um mangual, equipamento pouco usual para humanos. Tem cara de mal humorado, e um sotaque esquisito apesar de falar as palavras corretamente. Possui também uma pedra estranha, uma comunhão intricada entre onix e quartzo do tamanho de um abacate a qual ele parece admirar por breves instantes perdido em seus pensamentos.
Tirando toda essa excentricidade parece não passar de um guerreiro inexperiente e regular.
ps: gostei da iniciativa Daniel, pessoal, descrevam se para melhor nos ambientarmos}

Mais atenção:
Lembro que Uther, como descrevi, foi trazido, andando com auxílio, até a maca, acordando apenas depois de deitado. Sua mente ainda um misto de pensamentos e visões desconexas. O medo ainda embrenhado em sua mente, lembrando daquele olhar medonho. Longe de ter a determinação usual de encarar e ser encarado, Uther tem o receio daquele olhar ainda espreitar, tornando-se hesitante até que as lembranças desapareçam.
Por fim, lembre-se que você é um personagem de baixo nível, não um aventureiro experiente. De cara, já enfrentaram algo forte demais. E onde estaria Gimli?
Wong, por sua vez, está confuso. Pois num instante estava num cômodo escuro enfrentando um monstro que os derrubava com facilidade. No outro, estava num "hospital", ao lado de outros aventureiros.
E por fim, onde estaria Barduk? teria sobrevivido ao ataque da criatura?

Lembrando:

Eu não postei por causa do tempo e também por que estava pensando numa melhor maneira de representar a confusão que estava se passando! Solo isso por enquanto!
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Quando me tiram de tal maneira daquele quarto, onde aquela criatura nos atacava com facilidade, consegui manter a calma, mais algumas vezes enquanto estava no "hospital" (que não sabia exatamente como havia chego) olhava para costas pensando que seria atacado de surpresa!
Mais algumas perguntas veem a sua cabeça enquanto os outros comiam.
Quem seria aqueles dois que nos ajudaram? Uther estava tão amendrontado, será que foi aquele olhar que o fez ficar daquela maneira? E agora estava completamente acabado, o que ele teria enfrentado? E aquela menina que veio nos ajudar estaria bem?(um arrepio passa sobre sua nuca enquanto seus pelos ficam oriçados).
E o pensamento mais importante, onde estaria Barduk? O que havia acontecido com ele? Sobreviveu? Quem nos tirou dali? O que uma criatura como aquela estava fazendo dentro de um templo? Como havia entrado?
Num misto de confusão e perguntas, vou até um canto da sala e lembro das palavras de meu mestre "Quando seus sentimentos estiverem turbulentos, seus pensamentos também estaram, com isso não conseguirá dicernir os fatos como eles realmente são."

Lembrando disso, sento-me, antes de começar a meditar, ouvindo a pergunta do rapaz o respondo ainda um pouco pensativo:
- Nós estavamos aqui no templo! Não estavamos nas montanhas. Viemos aqui verificar um assassinato, junto de um anão chamado Gimli.
- E para não ser mau educado com vocês sou Wong. Esse grandão é Uther, nos conhecemos a pouco tempo. E o outro que estava conosco é Barduk, mais ele estava ferido e o levaram para outro local, na verdade antes de chegar aqui me lembro de poucas coisas.
- Então para não ser incoveniente, vou meditar um pouco para acalmar minhas emoções, para que eu consiga ter um esclarecimento melhor do acontecimento!

Com isso me sento com as pernas cruzadas (tipo indio) fico com a postura bem alinhada, e com as mãos sobre o colar de contas. Fechando assim os olhos e me acalmando!
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Wong é um humano de porte médio com +/- 1,75, magro e com pele morena (como se fosse bronzeada pelo sol), com roupas simples e ao final de sua calça tem uma parte um pouco acima dos tornozelos enrolada com o que parecia ataduras até seus pés e por cima um tipo de sandália, a camisa é uma regata e seus punhos estão totalmente também enrolados com ataduras até o meio do antebraço. É careca e com três pontos em sua testa e com os olhos bem azuis, sem barba, com uma musculatura bem definida, mais não exagerada, não está empunhando nenhuma arma e apenas com uma mochila de viagem surrada com aparência de poucas coisas e com uma panela pendurada na mochila!

" Sim, mestre! Eu intendi que fui carregado mais ainda com o machado em mãos. E a parte em que (ENCARO), não use ela no termo que encarar como intimidação, eu apenas olhei quem estava me olhando. E sobre estar com medo de encarar os outros por causa do medo que senti dentro do templo algo que me faz ser relutante, pois o medo que senti naquela hora não significa que eu fiquei com uma fobia de todos os olhares que existem, mesmo que apareça olhos ainda mais amedrontadores pode vir a não me assustar ou ainda me encorajar mais ainda para enfrenta - los. Por se tratar de um Bárbaro acho que isso ainda pode ser mais acentuado. * Outra coisa é que eu quando fiz o teste de vontade pela segunda eu esperei a sua explicação para que eu pudesse tomar uma atitude, pois com o talento que tenho eu posso entrar em fúria qualquer momento, mesmo que essa seja a rodada do adversário. Por isso aceito o seu método de levar a fúria, mas teremos que ver como isso irá ser nós leveis que se seguirem. * Sobre não ganhar XP por você ter me colocado em fúria, acho um pouco de injustiça, pois a minha classe me permite tal coisa, com isso acho que eu deveria ganhar uma parte ao menos do XP que foi feito quando eu estava em fúria. * De resto, estou achando muito interessante o começo da aventura. A única coisa que tenho a falar é sobre as postagens que ainda estão meio devagar, mais me parece que com o animo ao jogo aumentando a frequência nas postagem pode vir a aumentar também. "
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* Com algum esforço e com a ajuda dos homens que me carregavam me sento e me reencosto para receber a tigela e o pão. Começo a comer e olho desconfiado para os homens que se encontravam ali. O falatório ali me deixava cada vez mais perdido e ainda pior não deixava eu pensar no que poderia ter acontecido ao pouco tempo em que minha fera havia se libertado do meu controle. Por um lado aquela sensação gostosa de que um serviço tinha sido comprido, pois eu ainda estava vivo e por outro lado uma pequena angustia por não saber o quê ou quem eu teria passado no machado.
Ao ouvir o careca falando meu nome e tentando puxar assunto com os homens que se encontravam ali, fico ainda calado prestando atenção no que conversavam mais sem olhar mais para eles. Fico ali com minha tigela de comida e meu pão e após terminar de me alimentar, puxo da mochila uma pedra de amolar e coloco o machado em meu colo e começo a amola - lo. Em minha mente vem um das poucas lembranças de minha tribo e do xamã que havia me criado, " - Nunca esqueça de deixar seu machado sempre bem afiado! Nunca sabe - se a hora em que vai ter de usá - lo!", e assim o faço e percebo o peso da batalha que havia travado chegar em meus ombros e olhos. Segurando firme o cabo do machado deixo o sono me levar.


(O que os jogadores percebem quando observam Uther: É uma expressão selvagem. Não parecia gostar muito de falar ou parecia estar muito cansado para tal coisa. Várias vezes se perdia em pensamentos e voltava com as mordidas ou rasgando um nacho de pão e enfiando na boca. Porém percebem que mesmo com a expressão de cansaço ele não deixa de mostrar força para deixar sua arma afiada. E quando cai no sono um ronco suave não muito alto, daquele que poderia ser perguntado se ele teria bebido a noite inteira)

E assim, novamente, Giuseppe e Gurag são "deixados de lados" pelos recém-chegados, ficando imersos nos próprios pensamentos, nas próprias expectativas.
Ao lado da janela, observavam o céu alaranjar, e o sol terminar de desaparecer no horizonte. E então começavam a digerir as informações: "Um templo de Tymora, onde clérigos de Lathander pareciam estar no comando?"

Um estranho calafrio percorre-lhes a espinha.
O que estaria acontecendo?
e...
Que relação teria, se é que havia alguma, com o ocorrido nas montanhas?

Ao contrário de Uther e Wong, vocês estavam descansados, pois haviam acabado de acordar. Podiam ouvir passos no corredor, e em algum lugar, portas se abrindo e fechando.
Como se uma busca estivesse sendo dada por este andar.

por educação responde a wong.
-sou Gurag, e aquele é Giuseppe, estavamos nas montanhas quando as coisas realmente ficaram feias por lá. Posso lhe contar essa historia depois, mas agora preciso esticar minhas pernas e clarear minha mente.
Gurag começa a vestir sua armadura calmamente, tentando entender oque estava acontecendo com tudo. foca-se por um momento na relação que Lathander teria com Tymora, mas depois procura informações na parte mais obscura de sua mente informações sobre as criatura que tinha tentado tirar sua vida na noite anterior. {testes de conhecimento por mp}

Assim que se veste por completo vira para Giuseppe e diz:
-Vou dar uma volta, ver que historias esse templo guarda em sua memoria, você vem? ou prefere focar por aqui?

Rapidamente respondo: - Tymora que me livre... sou um homem que prefere viver ao ar livre e não preso dentro desta sala. Vamos verificar o que esta ocorrendo e ver o que aconteceu com estes homens...

Giuseppe salta rapidamente de sua cama e pega seus pertences e segue junto a Gurag.

Assim que abrem a porta, apesar das expressões dos guardas, são cumprimentados de forma educada. demonstrando que eram convidados da situação, e não seus prisioneiros.
No início do corredor, vêem um homem de meia-idade e manto cerimonial de Tymora, segurando um aspersório, que derramava fumaça de incensos enquanto ele entoava cânticos, caminhando lentamente pelo corredor.
Ao mesmo tempo, outros "guardas" abriam portas, apontando lanternas para cada cômodo, revistando-os em busca de sinais de invasores, ao que parecia.

Logo atrás, vinha o velho Gideon, conversando com uma mulher, de seus trinta-e-poucos, com vestes sacerdotais, estas de Lathander.
O velho trazia nas mãos uma bandeja com frutas, alguns pãezinhos e um jarro de leite.
A mulher, por sua vez, tinha a expressão séria, e um brilho de experiência no olhar que parecia causar-lhes um leve desconforto. Não era um olhar frio, mas sim imponente, difícil de ser mantido. Isto, mais as vestes brancas com detalhes dourados da túnica de Lathander tornavam-na um "ser de luz" caminhando por aqueles corredores escurecidos pelo entardecer.

Gurag espera Gideon se aproximar com a senhora, quando chegam Gurag pega uma maçã da bandeja, dá uma mordida, e guarda o resto em um bolso. Se vira para a mulher e fala.
-Muito obrigado por nos ter resgatado minha senhora, me chamo Gurag Bragash, da Fenda de Atreio, além das florestas e dos sonhos, coloco me a disposição, e gostaria de saber no que poderiamos ajudar.

Gurag se mantem ereto, não fazendo nenhuma reverencia além de suas palavras roucas, tentando passar uma certa seriedade e confiança para os ali presentes.

Gideon, sempre sorridente, diz:
- Folgo em vê-lo melhor, rapaz. Esta é Darla, comandante dos Lordes do Amanhecer, sediados neste templo, e...

Com uma expressão ainda séria, a mulher diz, ainda olhando para o corredor às costas de Gurag:
- Ainda posso senti-lo. Ele não foi longe. Temos de encontrá-lo, antes que escape.

Com um breve olhar, e um aceno contido de cabeça, ela continua pelo corredor, sendo seguida pelo clérigo de Tymora, que segue com os cânticos ao longo do corredor, enquanto guardas entravam e vasculhavam outros cômodos.

Assim que ela se afasta, o velho diz, próximo a você, em voz baixa:
- Perdoe-a, rapaz. Mas todo Lorde de Amanhecer, quando encontra um vampiro poderoso, fica, como direi... anti-social. Estes monstros são a causa de seus votos, e este em particular... - ele diz, quase num sussurro - quase matou a filha dela ao atacar o templo. Pobre alma. Duplamente amaldiçoado. Uma por ser vampiro. Outra, por tê-la como inimiga pessoal.

Isto dito, ele entra no quarto onde estavam.