Sobrevivência - Todos!!

NPCs presentes na cena: "Lingüiça", Breth, Bhark, Janus, Giles, Davis e Garth.

Giuseppe reconhecia o risco corrido. Poderia ter se contentado com o que parecia ser uma jóia, mas quis arriscar pelo desconhecido. A bolsa do xamã era pesada, e escondia um grande volume. Talvez riquezas, talvez respostas. Mas fosse coo fosse, sabia que por muito pouco o preço não teria sido muito alto.

Vendo o resgate duro e bem sucedido mais à frente, Fred sai da água depois de um nó mal feiro, que se solta tolamente da cintura, e se junta a Gurag a puxar Giuseppe de volta à margem. Os três, enfim reunidos, não estavam distantes de Janus, quando Bhark, enfim, se levanta de sopetão, olhando para todos os lados, confuso e assustado, levando a mão ao peito onde antes havia uma enorme ferida. nada mais que uma cicatriz profunda.
O anão ainda procura com os olhos o que os três olhavam com tanto afinco: O corpo do xamã, que era engolido pelas entranhas do mundo, desaparecendo no rio escuro.
Ao mesmo tempo, uma sensação pesada; ao mesmo tempo, alívio pela difícil vitória conquistada. Haviam experimentado, pela primeira vez, enfrentar um conjurador em combate, e descobriram que era uma tarefa difícil, ainda que tivessem dado sorte pela ajuda recebida.
Agora restava reunir os feridos, avaliar o que conquistaram e se preparar para a volta, onde quer que fosse o caminho escolhido.

Uma árdua batalha fora vencida, e deixava em seu rastro um árduo caminho de volta à luz do dia.
O frio e a umidade já lhes consumia o cansaço, fazia tremer seus corpos...

Gurag, ainda tenso, se assusta quando alco salta do ombro de Giuseppe para o seu, um pequeno pedaço de quartzo com longas e finas pernas brilhantes.
Depois de muito tempo, sentia-se inteiro novamente.

Giuseppe ainda estava abraçado com o volume desconhecido, que quase lhe custou a vida. Uma bolsa de couro marrom escura, que guardava algo retangular em seu interior.

Fred sente um calafrio e ao olhar para a mão, se assusta ao vê-la pálida e trêmula.

Giuseppe se levanta euforico e assustado pelo risco no qual se meteu para recuperar a bolsa do xamã, mas sabia que nela poderia conter informações preciosas para o grupo vencer essa empreitada contra aqueles goblinoides muito bem preparados e armados...

Após o susto vai até Gurag e lhe dá um forte abraço... - Obrigado meu amigo... Pensei que dessa vez iria encontrar com a Sra da Sorte pessoalmente, pois não tive forças para vencer essa correnteza...
Em seguida vou até Fred e lhe estendo a mão: - Você novato... também preciso agradecer, pois sua ajuda foi providencial para salvar a vida de muitos, isso sem contar agora que sem me conhecer já tentou me salvar 2 vezes... Estou lhe devendo e assim que puder certamente irei pagar... Obrigado!

Depois dos agradecimentos... Giuseppe segue até onde está Janus e o anão com garras chamando os demais: - Venham... Consegui recuperar esta bolsa do corpo do xamã e quase me custou a vida, mas pensei que nela poderia conter informações importantes para todos e talvez itens que possam ajudar o grupo. Olha para Janus e o anão perguntado: - Será que há algo mágico e vocês poderiam identificar para nós? Pois já seria de grande valia sabermos o que conquistamos nessa difícil batalha e assim sairmos preparados para o que possa nos aguardar naquela fortaleza.

Gurag fica realmente feliz de encontrar com Spark, foi a primeira vez que eles tinham se separados desde a sua criação e Gurag se sentiu desnorteado o tempo todo em que esteve sem ele, ele abraça aquela pedra, fazendo suas patas desaparecerem e colocando-o em seu compartimento no escudo, seguro, ao toque dos dedos.
Comunicação telepática
-Spark você esta bem? Pequeno, estive muito preocupado! Me conte aos poucos oque descobriu em sua aventura.
Vendo Giuseppe vindo, Gurag abre os braços para abraça-lo.
-Que bom que você está bem, e obrigado por voluntariar-se a salvar Spark de ser engolido por essa garganta negra, eu com minha armadura afundaria nessas águas turbulentas, não teria a menor chance.

Gurag se vira para Janus:
-Fico feliz em velo bem homem de fé, espero que Spark tenha lhe dado mais auxílio do que problemas. Tenho uma surpresinha para você!
Gurag se vira para o pessoal mais afastado dando um berro.
-Whurak! Pessoal!! Venham todos!!! vamos nos reagrupar e tomar um ar.

Ouvindo as falas de Giuseppe para Janus, Gurag diz:
-Estou com poder de detecção de aura ativado nesse momento, e tanto magia quanto poder da mente afetam a mesma energia do cosmo, portanto posso ver isso para nós.

Gurag se aproxima de Fred estendendo a mão esquerda para ele (direita está com escudo):

- Pelas circunstancias é um prazer te conhecer, me chamo Gurag Braagash, bem vindo ao grupo senhor...?

[off]Ufa, quanta coisa queria/precisava fazer, precisamos dum break (de ação) para repor as ideias no lugar, e redefinir os planos, e cada um apresentar oque captou da trama, além de se secar entre outras coisas mais. [/off]

O anão de garras diz, confuso:
- Reagrupar? Aqui? Pensei que iam fazer isso lá em cima.

Bhark olha sério pra Giuseppe e diz:
- Ei, ligeirinho, cadê a minha mochila? Preciso das minhas armas. Tinha coisas muito valiosas ali, incluindo minhas machadinhas da sorte.

O anão de garras grita:
- ESPANTALHO! PULE! VAMOS SUMIR MAIS UM BESTALHÃO!

Segue-se o som de algo grande caindo na água.

Alguns percebem Wong boiando inerte na água do rio, seguindo lentamente a correnteza.

*gritando*
-não quero ser o estraga prazer, mas será que alguém poderia ajudar o CArecaaaaaaaaaaaaaa

*esperando o próximo a subir com espantalho pronto para ajudá-lo a se desvencilhar das amarras e abraçando a todos em sinal de felicidade pela vitória nesse embate dizendo a cada um*

-não há lugar nesse mundo onde eu queria estar mais do que aqui com vocês, é um prazer batalhar na companhia de um grupo tão diferente, com suas habilidades completando os defeitos dos outros. Que meu machado seja útil pra derrubar estes malditos ou pra fazer vocês recordarem que estão em companhia de anões HAHA, seu bastardo filho da mãe.

*Olhando sua mão se espanta mais não tem tempo de reação ainda tinha pessoas em perigo, mas é alcançado pelos dois apenas escutando e querendo que eles falassem o mais rápido possível. Assim que eles me dão a brecha, volto a cair na água e então nado até o careca lhe segurando pela roupa o trás de volta a margem e o retirando e saindo também.
Ao sair da água e ver que o careca estava voltando a se mover a respiração de Fred estava intensa, havia se jogado por 3 vezes na água gelada, então se levanta e vai pegar suas coisa e enquanto caminhava até sua mochila observa suas mão tentando entender o que estaria acontecendo com elas.

(pronto arrumei agora não deixei ngm no vacuo)

Wong desperta da paralisia assim que Fred começa a puxá-lo. Os músculos ainda doíam. era nítido o efeito de veneno, mas a forma aplicada ainda era incerta.
Você se perguntava "Que criatura era aquela, para mover-se tão rápido e ainda paralisar a um toque?"

Escolham: Reunir-se em cima ou embaixo?!
Pra agilizar a cena, vou adiantar:

Se for em cima, Espantalho levou um por um ao destino escolhido.
Se for embaixo, Breth e Davis descem pela corda (desta vez quem balança é Óin). Por sua vez, o velho anão usa a bóia pra chegar à margem.

EM CIMA!

Tanto faz, pois ainda nao decidimos se nosso rumo é pra cima ou pra baixo, mas vendo que todos se sentem mais confortaveis na superfície, Gurag irá para cima sem discordar...

Lembrando que "pra cima" é um túnel desmoronado de um lado, e desconhecido do outro.

Ainda com a duvida do que seria aquela criatura! E como conseguia ser tão rápido? E por onde ele tinha passado aquele veneno? Será que foi a picada que senti quando o golpeei? Tinha que lutar novamente com ele para descobrir!

Mas a dor da paralisia era intensa também! Os músculos rígidos o transtorno de não conseguir me mexer! Mas isso era passado agora apenas as duvidas ficariam enquanto não encontra-se aquela criatura novamente!

Esses pensamentos passavam na cabeça de Wong enquanto ele se movimentava para diminuir o tônus de sua musculatura, se alongava e se preparava para uma nova empreitada que teriam de irem, mas seu animo havia aumentado, afinal tinha conseguido ajudar na batalha mesmo lhe parecendo inútil, isso só provava para si que seu corpo era uma maquina perfeita e sua mente cada vez mais estava se fortalecendo para os duros combates que estavam por virem!

Chegando perto dos demais:
- Deveriamos ir por cima, ja conhecemos em parte aquele território, e lá em baixo com ja disse o lingüiça eh muito mais perigoso!

Vou esperar todos subirem para ser o ultimo! Wong não gosta de montarias e se reserva a ter receio de cavalgar! Ficava observa para ver se encontrava uma possível rota para conseguir subir sozinho!

Até aqui, 4 votos "pra cima".
Posso dar coo vencido ou esperamos pelos outros 2?

Vamos dar como vencido...

<off> Também acho <off>

*mantenho ação descrita anteriormente*

Neste caso, acato aos jogadores até aqui.

E assim, com a ajuda de Espantalho, um a um os heróis vão sendo levados para o topo da caverna, devidamente amarrados na sela do estranho animal.
Barduk, por experiência, ficava gritando para se segurarem no último instante, pois o tranco da última escalada era o pior, e se não estivessem bem amarrados, o mergulho era certo.
Giuseppe ainda trazia consigo a bolsa do xamã, abraçado a ela, pela dureza da conquista.
Óin e "Lingüiça" conversavam em sua própria língua enquanto os demais subiam. O alvo de seus cochichos era Fred e sua misteriosa espada. "Não confio em amigos de drows" era o que se ouvia vindo da dupla de anões.
Garth opta por escalar de sua própria maneira, subindo as paredes e saltando entre as estalagtites. Foram 2 quedas e mergulhos, rendendo muitas risadas, mas ele não se deu por vencido. Parecia estar se divertindo a cada nova tentativa. Mas sua habilidade em escalada fica evidente a todos.
Breth ajudava aqueles que iam chegando, e Davis dava apoio com uma corda de suporte.
A vocês se juntam Janus e Bhark, que até então estavam distantes do grupo, o battlerager ainda se recuperando. Sua cara grotesca ainda mais horripilante.

A cada arrematada, Espantalho se lançava da passagem superior, caindo prodigiosamente no rio subterrâneo, que após a eliminação do elemental, parecia ter aumentado de volume, e a correnteza ficara mais forte um pouco.

Finalmente, restava apenas Óin do lado de baixo, ainda conversando com Lingüiça, enquanto Wong terminava sua árdua subida. Antes de subir, Wong ouve os anões, que conversavam em sua própria língua, falando sobre "Gurag".

-e aí povo, tava bom o banho lá em baixo? HAHAha vejam só quem reapareceu, ei Bhark não sabia que você podia voar, enganou o gigante direitinho heim?
*abrindo a barrica e dando uma golada no conteúdo dentro dele enquanto ria e espirrava o liquído com a boca, limpando a barba nas costas das mãos e gritando lá pra baixo*
-ei pai, por onde andou? perdeu quase toda a diversão

*o anão abre sua mochila pegando um pouco do fumo e colocando em seu cachimbo, acendendo em seguida e dando uma bela tragada*
-bahh fazia horas que estava querendo isso,
*soltando a fumaça de vagar e virando-se para Giuseppe*
-e então tripa seca, o que tem nesse saco? algo que possamos repartir? se for pesado deixe que um hom, rrrrrrr, um anão de verdade carregue

Assim que põe a barrica de lado, Bhark a apanha e literalmente vira seu conteúdo (sem um pingo de educação), fazendo "guts" e sons ainda mais guturais ao beber.
Por fim, um som monstruoso sai de suas entranhas: "ARRROOOOOOOOOOOOUUUUTTT!!!"

Ele então senta e diz:
- Por Moradin, achei que nunca mais beberia algo assim.

A expressão de repulsa dos outros pela sua falta de modos era totalmente ignorada pelo anão, que aponta o dedo pra Fred, em sua cintura, e diz:
- Ei, magrelo. Isso aí na sua cinta é meu. Será que dá pra me devolver?

Olho seriamente para Barduk e então respondo: - Sinceramente ainda não sei o que há na bolsa que arrisquei a minha vida para recuperar tem dentro e já que estamos todos juntos... Irei abrir e assim poderemos descobrir juntos o que há e o que pode nos ser útil no que esta diante de nós...

Abro a mochila e calmamente vou retirando tudo com cuidado para não danificar nada.

Da bolsa velha e surrada, Giuseppe retira:

1 pedaço de papiro todo dobrado (Algumas runas estavam anotadas no verso, semelhantes ao misterioso objeto resgatado por Fred.)
1 rolo de pergaminho que parecia conter um mapa, estava cuidadosamente enrolado e amarrado com uma tira de couro gasta.
1 caixa de madeira velha e molhada (30cm x 15cm x 15 cm), a tranca estava velha e não tinha abertura para chave, apenas encaixe - Pesava 2Kg

Dentro da caixa, que estava destravada:
1 estranho amuleto - Perna ressecada de um corvo com penas vermelhas, presas a um pequeno bastão (30cm).
90 PPl (apenas 34% das moedas são cormyrianas; As demais são de origem desconhecida).
2 Gemas
1 pequeno bastão com runas (30cm)

Andava de um lado para o outro impaciente para que todos subissem logo, conversando consigo mesmo (spark).

Assim que sobem e mencionam a bolsa de Giu, Gurag se mostra bastante interessado pedindo para manusear os objetos da caixa, informando que ela emanava uma aura de transmutação, então algo nela poderia não ser oque realmente se acha que é.

Tirando o lenço da cintura, [e com o consentimento de Giu] manuseia cuidadosamente todos os itens para fora da caixa, no intento de ver se a aura da caixa não se sobrepunha sobre a aura magica (ou psionica) de qualquer objeto alí contido.

Analisando os objetos com runas (tanto o papiro, quanto o bastão), Gurag diz:
-Melhor a gente esperar aquele anão lá de baixo, ele pareceu entender de runas. Alguém sabe o nome dele?


-Antes de darmos mais um passo que seja em qualquer direção precisamos entender muito onde estamos nos metendo, todos estão aqui por um motivo e esta na hora de compartilharmos essas informações pois algo muito grandioso esta acontecendo nessas montanhas e só conseguiremos alcançar algum objetivo se a gente se unir resolvendo um por um. Proponho então que se acenda uma fogueira e a gente relaxe um pouco.
Janus agradeça a Whurak, ele abraçou sua caixa de equipamento como se fosse sua barrica pessoal de cerveja e graças a ele ela deve estar inteirinha, acho que é uma boa hora para ver oque ainda pode se usar. Pois pelo jeito trabalho que não vai faltar.

Nesse momento Gurag começa a soltar sua armadura inteira molhada, e coloca o escudo ao lado, liberando as patas de Spark, e apresentando aqueles que não o conhecia ainda para que não fosse atacado como um inseto, e se acostumasse com o grupo. Gurag começa a ajudar com tudo para que aquele ponto de repouso ficasse o mais confortável possível para conversa que viria a seguir. Ajudando com a fogueira, com os feridos, e distribuindo as raçoes de viagens entre o pessoal, assim como a barrica de agua, (que graças a Garth trouxe os 10 dias de ração e a agua) entre outras tarefas.
Ps: Como disse só uma ajuda, vou deixar que o especialista em cada assunto tome a frente.

-todos arrisamos a vida em algum momento magrelo. De tudo que tens aí só 2 coisas me chamam atenção e acho que também o da maioria. PPL e as gemas. Temos de assegurar que sejam usadas a favor do grupo.

*Vendo que todos já estavam se reunindo, cuidando dos feridos e preparando fogueiras Barduk faz uma varredura da área para certifcar-se de que não seriam novamente um alvo fácil como na floresta*

-Garth, temos de vasculhar o perímetro, não quero ver ninguém aqui com uma flecha enterrada nos fundilhos. Você me ajuda?

O pequeno bastão com runas emana uma fraca aura de Adivinhação; A caixa emana uma aura moderada de Alteração.

Breth diz a Barduk:
- Não tem essa de "perímetro", cabeça-oca. De um lado do túnel onde estamos há um grande desmoronamento. Do outro, a passagem por onde viemos, ou seja, mais de uma milha de caverna até chegar a céu aberto, e bem longe daqui. pelo que disseram, a volta que ela corta na montanha economiza muitas horas de caminhada. Mas voltar por ali seria um grande atraso frente ao inimigo. Então, ou voltamos, e já estaremos a meio-caminho da cidade, ou descemos e tentamos seguir pelos túneis mais profundos até achar outra saída.

Garth diz, olhando para o mapa que estava manuseando enquanto Gurag se distraía com os itens encantados:
- Senhores, a sorte nos sorri novamente pelo que vejo. Eis aqui um bom mapa dos túneis sob a fortaleza. E até mesmo alguns acessos para reinos subterrâneos que, creiam-me, vamos querer evitar por enquanto. Mas com isso em mãos, podemos descer e, calculo, não mais de 1 hora rio acima, e já estaremos de volta à superfície, e bem perto da fortaleza. O único problema... - ele interrompe a frase, olhando para o mapa e avaliando algumas anotações.