Reunião - Todos!!

Os passos de pedra se aproximavam cada vez mais, e Wong berrava de dor, sentindo algo frio dentro do peito. Algo que parecia uma mão espectral, apertar-lhe o coração.
Da nuvem de poeira, vocês começam a perceber um vulto do tamanho de um pônei se aproximando, passos pesados e o som de pedra se arrastando cada vez mais próximo.

A voz o outro lado diz:
Garth: Diabos, Gurag, para de dizer "AQUI" e andar na direção oposta. Vocês fizeram um belo estrago por aqui.

Barduk, que vinha logo atrás, alcança Janus, que vinha mais cauteloso em meio à poeira, buscando os caídos, quando diz:
- Por Tymora, eles tiveram muita sorte. Parece que nada além deles mesmos caiu em suas cabeças.

Giuseppe vinha acompanhando os anões mais atrás, e antes que percebesse, seus cintos já estavam cheios de ferramentas de lidar com pedras, como pás, martelos e cinzéis.
"Guerreiros-mineiros" seria o termo. Aqueles anões eram cheios de surpresa.

-To tentando chegar até Janus, Wong foi atingido severamente por uma entidade de correntes, ainda sobrou algo no peito dele. Esses cães de pedra estão com você Garth?? Como foram as coisas lá em cima???

#Spark você consegue enxergar oque esta no peito de Wong?#

*uma tragada profunda e longa e logo a fumaça se misturava a poeira do lugar. Cobrindo o nariz e protegendo como podia seus olhos, Barduk segue Janus pra dentro do salão destruído*
-Pelo menos dessa vez não foi o Giuseppe o responsável por derrubar algo nessa caverna. Seus tampinhas, eu disse pra não se afastarem de mim, olha o estado de vocês.
*o anão se mostrava feliz por ver que ao menos estavam vivos*

Garth responde, se aproximando:
- QUE cães de pedra?

Spark: Não há nada nele.

Giuseppe apenas acompanhava a comitiva anã e observa atentamente seus passos...

#Spark?? QUE cães de pedra?? Por um acaso isso é referência aos anões???#

Me concentro e então paro de me debater e agir com nervosismo, afinal nada me adiantaria!
Tento apenas permanecer calmo, e a cada apertada que sinto, faço uma careta e esboço um grito (quando for muito intenso dai berro mesmo).
Então procuro um canto na parede para ficar sentado, para esperar para ver o que eles procuravam.

Mas minha mente estava tão atordoada, que não percebo a aproximação de Garth e desses cães de pedra que Gurag falava, apenas buscava um meio de me concentrar e tranquilizar minha mente e aguentar firme aquela terrível dor!

Permanecia quieta como antes esteve, apenas esperando para ver o que seria daquela reunião.

Wong se movia com dificuldade. Não fosse a dor dos ferimentos, era a dor sobrenatural que o acometia. A incerteza do que estava lhe acontecendo era assustadora.
Gurag vê enorme carranca de um monstro de pedra, que farejava o ar com uma expressão grotesca.
Então, em meio às sombras, ouvem alguém falar em anão do escudo:
Janus (só quem entende a língua identifica sua voz): Voltem ás pedras, cães fiéis. Seu povo está em segurança agora.

Os enormes cães grunhem um som gutural, e se debatem desfazendo-se em pilhas de pedriscos e terra misturada.
E com outra palavra, desta vez em elfo da lua, ele diz:
- Que o brilho de Sehanine surja nas sombras, iluminando nossos olhos.

Em resposta, um enorme globo brilhante surge bem no alto do que já foi o templo.
E na mesma hora, uma expressão de tristeza surge no semblante de todos os anões.
Barduk não conseguia explicar, mas compartilhava a dor de seus "primos".

Bálin, o líder dos anões, diz num tom lamentoso:
- Grande Forjador, o que houve aqui?

Off: Qualquer um que seja "algumacoisa-boa" em tendência sente um pesar enorme vendo a ruína em que se encontrava o Templo de Moradim.

Giuseppe não conseguia entender a reação dos anões no primeiro instante, mas aos poucos compreende a tristeza pela destruição do Templo de Moradin. Entretanto não se sentia da mesma forma, apenas tentava compreender a perda dos anões.

Sem reações:
Já que ninguém mais opinou, dou seguimento:

Os anões começam aos poucos vencer a tristeza e se espalhar pela cidadela, avaliando os estragos e começando a ajudar os feridos.
Havia ainda uma grande parte inexplorada pelo grupo, mas que com a queda dos xamãs e a interrupção do ritual, fez os goblinóides ali alojados fugirem por túneis de Underdark e mesmo pela superfície (o que possibilitou a Garth chegar até vocês).

Estranhamente, o ranger relata que a luta na superfície foi relativamente fácil. Os inimigos não tinham lidernaça. Um único xamã ali estaca para comandar toda a horda, mas repentinamente ordenou sua retirada pela terra dos Gigantes, deixando para trás um rastro de criaturas invocadas para proteger a fuga.
Isto revelava que havia mais acontecendo ali do que simplesmente "dois gigantes servind de capangas". Os anões começam logo a falar em uma força-tarefa para investigar.

Os túneis desmoronados estavam sendo evacuados, e os mortos-vivos, destruídos. Alguns poucos clérigos de baixo-nível facilmente se encarregavam da tarefa.

Off: E já que ninguém se manifestou a respeito: Tem uma elfa no meio do grupo que não estava ali antes (sei que sou discreta, mas nem tanto...)

Giuseppe observava apenas até seus olhos se depararem com aquela bela elfa... Vou me aproximando devagar e então pergunto a ela: - Olá bela elfa, sou Giuseppe e como você chegou até esta cidade anã. Observei que veio do mesmo caminho que meus companheiros Gurag, Wong e Fred, então devo imaginar que estava aprisionada nesse local, mas para que proposito eu me pergunto. O que você pode nos contar?

<off> peço desculpas, mas como não é novidade para mestre e jogadores, dificilmente eu tenho acesso a internet nos fins de semana. Sendo assim reservo pra mim a possibilidade de responder ao tópico de forma retroativa <off>

*ao ver o templo de Moradin destruído Barduk cai de joelhos ao chão apoiado em seu martelo.Sentia que parte da sua força havia sumido ali dentro junto com aquele lugar sagrado. Era visível sua dor. A sensação de perda que o acometia era maior do que a perda de um simples templo. Havia algo ali, algo que o chamava, que fazia parte de sua vida passada e agora estava destruído. Incrédulo o anão vira para Bálin*

-sinto que pertenci a este lugar em algum dia de minha vida. Minhas lembranças foram tiradas de mim, mas compartilho sua dor e tristeza irmão. Que Moradin nos dê forças e sabedoria para levantar o que sobrou e punir esta escória que se reúne em Underdark.

*Olhando para os lados o anão percebe a figura da jovem elfa, fitando-a de cima abaixo e reparando em seus ferimentos*
-era você que estava gritando? pelos ferimentos em seus braços não era pra menos. Fico feliz que meus companheiros puderam salvar uma vida. Faça por merecer continuar com ela, pois custou caro de mais para o meu povo.

<off> lembrando que um anão pode ser grosso mesmo quando está sendo amável <off>

-Garth, Davis desapareceu. Bateu as bielas e correu feito doido logo que aquele chupa sangue que nos atacou em Arabel apareceu. Adam também sumiu e temo por sua vida. Não são apenas os xamãs que me preocupam.

Garth responde, sério, a Barduk:
- Só posso dizer que não passaram por mim, Barduk. Então presumo que estejam escondidos em algum canto desta cidade, ou fugiram para Underdark. Mas não se enganem. Pelas minhas contas, o covil do vampiro não pode ser tão baixo, ou ele não conseguiria se deslocar até Arabel, mesmo na forma de névoa.

Janus completa:
- Ele tem razão. Um vampiro não pode se afastar tanto assim de seu caixão. A menos que, de alguma forma, o esteja transportando debaixo de nossos narizes, ele não pode estar longe.

Bálin coça a barba e diz:
- Os xamãs deram algo aos gigantes, que parecia conter os vampiros. Eles os evitavam, e assim, impediam de matarem dentro da fortaleza. Um deles morreu, que soubemos. O outro deve ter fugido montanha acima.

Me mantinha quieto, mas é claro que me segurando para não gritar, aquela sensação no meu peito era incomum!
Mas nada podia fazer a não ser aguentar firme e tentar prosseguir!

Mas, sem nem mesmo pensar um berro sai pela minha boca sem que eu conseguisse segurar!
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH, MEU PEITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!

Passava a mão no peito como se tentasse tirar o que for que estivesse lhe apertando!

-então é pra lá que devemos ir, se enfrentarmos um inimigo por vez a chance de sucesso é maior. Acho que Garth e Breth não tem a intenção de destruí-lo, mas podemos tentar pará-lo e sessar seus ataques e talvez haja uma forma de trazê-lo de volta sem ter de destruí-lo de vez. Acredite meu pescoço adoraria que isso acontecesse.

-É isso que estou dizendo clérigo. ele não pode se afastar, mas qual o melhor lugar para esconder um caixão? Esta montanha deve ter sido sua primeira parada após o tiro que levou de Giuseppe. Enquanto seguimos até aqui muito tempo se passou, tempo suficiente para que ele recuperasse suas forças.

-Mestre Bálin, há mais dos seus neste lugar? devemos bloquear as passagens para Underdark. Meus amigos e eu necessitamos de um pouco de repouso para curar estas feridas, além de um pouco de vinho, mulheres e comida.

*olhando para todos com cara uma careta ridicula, fechando-a novamente em seguida*

-está bem, deixamos as mulheres para quando retornarmos a Arabel.

Giuseppe se aproxima de Garth e Bálin e pergunta: - Vocês por acaso não viram um hobgoblin armado com um arcabuz ou quem sabe para minha sorte alguém conseguiu recupera-lo, pois estou sentindo uma enorme falta de minha arma, além de ser um item de grande estima para mim...

-Bálin, por um acaso os xamãs deram algo como isso aos gigantes??? Gurag mostra uma das placas do escudo.
-Três em três xamãs que enfrentamos tinha uma parte dessas e pareceu ter um certo controle contra o demônio das correntes também.

-Janus, você que é o especialista em vampiro, você acha que a cidadela onde eu e Gio fomos atacados é perto o suficiente, ou ele deveria estar pra esse lado mesmo das montanhas?


Gurag ao ouvir que alguns do grupo tinham falecido, se distancia um pouco para prestar suas condolências em silencio.

As atenções se voltam para o berro de Wong, e todos os olhares preocupados se voltam para o monge, que sofria de algum mal desconhecido.
Os anões correm em seu socorro, mas Janus, ao contrário, se afasta alguns passos, preocupado.

Continua a berrar e me contorcer pela dor!

AHhHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!

TIREM ISSO DE DENTRO DO MEU PEITO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Aquela dor só fazia meus olhos se esbugalharem e me deixarem cada vez mais insano!

Respondendo ao cumprimento de Giuseppe:

--Muito prazer cavalheiro. Eu recebi o nome de Lenore, e diferente de sua desconfiança eu não estive presa aqui. Minha estada curta e dolorosa aqui foi a maneira que um benfeitor de seu grupo arrumou de lhes enviar ajuda. Atreio é seu nome, e com ele Escama e Déric. Ele diz que vocês correm perigo que mesmo vocês desconhecem. Não entendo porque fui eu a ajuda idealizada por ele, vez que ainda sou inexperiente em caçar qualquer coisa maior do que animais selvagens.

Respondendo a Barduk:

--Não se preocupe mestre anão, a dívida de vida que tenho agora para com seu povo jamais será esquecida, e terá sua paga.

Quando Wong grita:

Lenore se exaspera, preocupada com o humano.

Quando a dor de Wong piora:

Lenore recua alguns passos para a outra sala e procura pela maca que havia improvisado, pega a dita maca e a leva até onde está Wong.

--Quem de vocês é o curandeiro? Ele precisa ser examinado logo...

- Bem Srta Lenore... Infelizmente a confiança é algo que devemos conquista, mas sinto que você é uma boa elfa e que fala verdade. Entretanto não conheço as pessoas citadas por você... Quem seriam Atreio, Escama e Derick?

Ao ouvir os gritos de Wong vou junto da elfa para ajuda-la com relação a maca e olho em redor para procurando por Janus.

- Janus! Por favor, examine Wong, pois ele reclama de uma dor em seu peito. Ajude-o com os poderes da Sra da Sorte, caro irmão.

Gurag se intromete na conversa de Giuseppe e Lenore.
-Eu conheço pelo menos dois desses três, Atreio é meu senhor, Rei das terras de onde eu vim, além de ser o druida responsável por essa porção do continente, incluindo Cormyr, Cormanthour entre outras regiões, se ele está se envolvendo significa que coisas realmente grandes estão acontecendo por aqui.
Já sobre Escama o que posso dizer é que ele é um grande amigo meu de inteira confiança. Se eles enviaram Lenore então ela é muito bem vinda a nossa comitiva.

Gurag interrompe sua fala fintando Janus desconfiado, não era a primeira vez que ele agia estranho nessas montanhas.
-Ei Janus? oque está acontecendo??

*Enquanto Giuseppe e Lenore se preocupavam com Wong e Gurag tentava trazer Janus para si, Barduk se aproxima de Bálin falando em anão do escudo*
-Onde é que vocês chegaram escavando estes salões? O que pode estar enterrado aqui, para que estes chamas rubras viessem de tão longe? Acho que esta história está fedendo mais do que um Gambá assustado. RRRRRRRRRaaaa, eu sei que está. Conte-nos Bálin, filho de Glóin e tire esta poeira que cobre nossos olhos.