Pós-combate - Todos!!

Com a saída dos bárbaros e vendo que os "meninos" do paladino iriam escorregar dali, resolve adiantar uma certa conversa espinhosa.
Era melhor malhar ferro quente, só teria que pedir mas um favor a Nicolay.

-Tenho contas pra acertar com aqueles dois ali, aponta para Leon e Ballazar, vou até eles, depois você pode acertar as suas, ficarei as margens da clareira, não se preocupe, quando terminar com eles, são seus.
Já que cuida da segurança de meu corpo, cuide da minha alma, ela está no seu colo agora.

Antes que aqueles dois saiam, chego perto e faço sinal de venham comigo.

Espalhados, cada um estava descansando à sua maneira, dormindo, meditando ou estudando. O dia mal começou, e uma importante batalha teria curso antes do entardecer. Mas os constantes ataques não permitiram uma só noite de repouso. Então, todos estavam cansados, feridos e com fome. O raiar do dia só aumentava o cansaço, e a percepçãod e uma noite mal dormida.
De repente, um murmurar estranho começa a percorrer o acampamento. Como vozes fantasmagóricas criando um ambiente silencioso e monótono... e um a um, todos coemçam a cair no sono.
[Quem quiser resistir ao efeito, testes de Vontade, ND16]

Era como se a exaustão finalmente os alcançasse. Um sono tão pesado de fazer inveja uns aos outros. E os suspiros sonolentos de uns causavam o sono do próximo, e assim sucessivamente numa cadeia de eventos.
Um depois do outro... todos adormecem.

Ação rapida, Gurag meditara por meia hora, depois ficara rondando o acampamento, ignora a presença de Balassar, nao adianta brigar com o cavalo pela ferradura solta, a conversa dele era com Sigfried.

Tenta evitar o sono, dormir agora, so amanha.

Vontade 4+13= 17

Apos a 1 hora vai ate michael, e depois começa a desferir golpes com sua hidra em algumas arvores como de costume em seu treinamento matinal, interrompendo o silencio.

O membro 'Magalercius' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 4

*enquanto tentar respirar e relaxar para entrar em união com o terreno ao redor, o druida ignora os demais presentes*

À única excessão de Gurag e Morë, todos dormem pesadamente e tranqüilos. E todos acordam algum tempo depois (1h), completamente revigorados e recuperados.
Foi como a noite mais bem dormida de suas vidas... em uma única hora.

Aiolos se levanta calmo e com um grande sorriso no rosto, estava feliz, então recolhe seus itens, veste sua armadura e arruma suas armas. Ficando parado em pé no mesmo local até que algo seja dito e um decisão seja tomada.

Nicolai (desculpem, mas o teclado tá com problemas), acorda ainda com Nala nos braços e Maera dormindo ao seu lado, dá um suspiro de alívio, aproveita a quietude do momento pensando no que fariam a seguir, o que será que Maera conversara com o pulha traidor - se perguntava - ela não parecia ter retornado de um acerto de contas com socos, se bem que esse não costumava ser o estilo de uma Bruxa Rashemi, mas usar um machado também não e lá estava Maera usando um...talvez fizera uma magia nele, bem que poderia ser a transformação em uma largatixa amarela e a ideia faz com que um breve sorriso surja no sisudo rosto de Nicolai - mas ninguém gritara pela falta da criatura, então tb não podia contar com isso, será que ele a enrolara - se pergunta e um suspiro sobe de seu peito - Ah! O início da dajemma...

Aiolos que estava feliz após o excelente sono, procura pelo elfo escorregadio e ao avista-lo, salta e voa parando ao seu lado.

- Leon será que podemos ter uma conversa amigavel, pois preciso de informações e sei que tem algumas respostas. Vamos caminhar um pouco.

Aiolos leva a mão ao ombro de Leon e o conduz para se afastar de todo aquele povo.

Leon ergue e apóia a espada rachada de Ballasar no ombro e sai resmungando.

Nicolay vê as pessoas ao redor começarem a se movimentar e resolve acordar Maera:
- Sra. Maera, acorde, os outros começam a se movimentar...
Ele senta-se ainda com Nala no braço e com a outra mão abre a própria mochila de onde tira as botas de Maera:
- Salvei suas botas da confusão, tenho dúvidas se é uma boa ideia devolvê-las - pela primeira vez Maera vê a sombra de um sorriso no rosto de Nicolay - mas não assistirei-a andando descalça por aí.

Breth passava acordando aos trancos seus homens, com urras de "acordem seus preguiçosos. O combate nos chama".

Então começam a se dar conta que:
- Nem Sybil nem o "orc" estavam em parte alguma;
- Óin não estava entre os anões, que se fecharam ao redor de Misty e Thorgal. Bolain apontava a besta pra qualquer um que se aproximasse, com olhar tenso;
- Aiolos e Leon se afastavam do acampamento.

Esfregando os olhos, dá ma grande espreguiçada, olha sua botas e sorri, estava acostumada acorrer sem elas, mas ficava contente de as ter de volta.
Vendo Nala ainda dormindo, faz um carinho em sua fronte, mal podia esperar para ela acordar e começar com seu matraquear tão irritante.
Ao perceber a sombra de sorriso no rosto de Nico, dá uma pequena inclinada pra trás, Pela Deusa, isso era assustador, daqui a pouco ele estaria convidando o drow para uma cerveja...

-Vamos ver se tem algo pra comer, sempre penso melhor de barriga cheia, quero trocar umas palavras com você, parece que temos mais um problema na pauta do dia.
Acho que a nossa ida até Arabel, vai demorar mais um tempo.


Maera coloca as botas, arruma suas coisas, deixa Nico com as mochilas e vai buscar seu cobertor, afinal, nunca se sabe onde vai parar, e ele era de peles.

Vendo o drow ajoelhado e Leon indo embora com Aiolos, chega perto de Morë e fala:

-Precisamos conversar, temos que decidir o que fazer, e eu estou cansada de dar voltas e cair no mesmo lugar, acho que você descobri umas coisas sobre essa caverna, que Nico e vc viram, e o que nos aguarda lá dentro, o problema é que ninguém parece querer compartilhar nada, isso não é um grupo é uma bagunça, confio em poucos aqui, e tu é uma dessas poucas pessoas, venha comer algo conosco, te peço alguns minutos do seu tempo, se não te interessar o que vou dizer, segue teu caminho, pois o meu eu vou seguir.
Precisamos aprender a unir forças, mas a cada discurso que ouço, só vejo desunião.
É esse o caminho que vai nos levar a derrota, parece que o inimigo sabe bem como agir, é forte, precisamos equilibrar essa balança.
Só te peço que me escute.

Maera olha pra Morë, ela está cansada, mas ele nota um brilho fora do comum em seus olhos.

*ele simplesmente sorri sincero e se levanta, acompanhando-a*

Voltando para o local onde dormiu, vê Nico preparando a comida, dá um sorriso, as coisas iriam se acertar.
Senta ao lado do saco de dormir que Nala está, lhe afagando os cabelos rebeldes.
Olha para Morë e diz:

-Sente-se, partilhe o pão e sal conosco, sei que esses dias tem sido complicados e cansativos, mas quero que saiba que aqui vai encontrar aliados, pois temos o mesmo objetivo, acabar com aquele demônio, custe o que custar e você ainda tem que achar sua irmã, eu já perdi um irmão para a morte, sei o buraco que isso deixa no coração.
Eu e Nico somos de um povo que é acostumado a guerra, acostumado a grandes perdas, mas também somos um povo unido, sabemos correr em matilhas, e você é tão solitário e sempre vejo os outros lhe julgando por sua raça, isso me incomoda, mas estou divagando...

Entrega um pote pequeno de cerâmica trabalhado com pequenas luas para Morë, nele tem sal com ervas, Nico está com os pães.
Depois que eles partilharem a comida, volta a falar:

-Pelo que eu entendi das informações daquele elfo, tem algo na caverna que prendeu o paladino, algo forte e quente, algo que pode ser a manifestação do demônio, só que do jeito que estamos, seria loucura ir até lá, precisamos sondar mais, saber mais sobre esse lugar , acima desse local, fica o lugar onde o Xamã prendeu minha Nala, com um gesto mostra a pequena fada dormindo, lá pode haver pistas que não vimos, e todos aqui sabemos rastrear.
Proponho ir verificar o local, tentar descobrir algo que deixamos passar.
Mas é arriscado, os orcs podem ainda estar vagando por aquelas, bandas.
Nico sabe o nome dele, nem imagino como conseguiu isso, mas sabe.
O que acha dessa idéia, senhor Morë(é uma pergunta, estou sem ponto de interrogação hehehe)

Ela como seu pão, e aguarda a resposta.

Nicolay ouve Maera e o drow sem fazer comentários ou caretas, pega uma das frutas secas conservadas no mel passa-a próxima a nariz de Nala, quem sabe ela não estava com fome. Quanto a aliados e inimigos ou o que fazer, bem, à princípio não confiava em nenhum deles, Gurag e Aiolos se mostraram dispostos a proteger Maera, então estavam um pouco melhor na sua opinião, anões são bons de briga, seriam aliados valorosos, quanto ao resto, só o futuro diria, já o drow, não estava na melhor posição de sua lista, afinal não sabia receber a atenção de uma mulher, mas vai saber se ele sequer sabia o que era isso...melhor calar e vigiar.

" eu estava certo... "

* partilha da ceia dos dois, come devagar, enquanto manda dragão ir fazer sua ceia na floresta*

- Está certa Maëra, mas precisamos ser rápidos e discretos. O grupo maior deve atrasar um pouco, devemos partir antes, Aiolos e Gurag precisam liderá-los, Leon vem conosco, mais alguém ?

*ignora a pessoa de Balassar , pra o elfo, aquele homem não conta.*

Bhark surge do meio dos anões recém acordados. A camisa estava esfarrapada (não estava de armadura), e andava e coçava a bunda ao faê-lo, quando por fim ele se dá conta.
- Alguém viu o general?

Logo em seguida ele abre a boca num largo bocejo. E seu hálito era de matar.

Um silêncio tenso se faz entre os presentes.

- Harsk o levou após a luta com o gigante.

*responde com uma voz um pouco mais lenta que o de costume*

Bhark vem em direção ao drow, resmungando:
- Levou? Levou pra onde? E onde está a carcaça daquele gigante desgraçado. Eu estava acabando com a raça dele. Não me digam que vocês o deixaram escapar?

Ele para de frente para o drow e diz:
- E então?

* aponta o lugar para onde viu Harsk levando-o e começa a falar, sentando-se sobre uma pedra, olhando diretamente para os olhos do anão, pensando nas palavras que poderia escolher para acalmar o anão, onde pudesse ainda tê-lo no grupo, já tinha-se mostrado um aliado poderoso, não seu mas ao menos do grupo. Entretanto não há remédio que possa aplacar aquela dor. *

- Creio que o general Barduk não tenha sobrevivido ao seu adversário... Infelizmente não fomos capazes de seguir atrás dele até o momento, encontramos onde o xamã está, e precisamos seguir até lá, para evitar que cada baixa aqui tenha sido por nada.

*suspira, de fato o anão fanfarrão tinha conquistado o respeito do drow*

-Barduk me pareceu um anão honrado, e que buscava escrever uma nova história, e tenho toda certeza que assim o fez, um general que guiou os seus para algo que não termina aqui Barkh, temos que ir em frente, aquele demônio não pode chegar até aqui, nem mesmo mil de você serão capazes de enfrentá-lo caso não o derrotemos antes ... Vocês e os seus, continuam conosco para honrar Barduk ou qualquer que seja a intenção ?

Bhark parece confuso por um instante, e diz:
- General pra um lado, gigante fugiu, a bosta do xamã ainda respira... PUTAQUEPARIUNINGUÉMFAZNADACERTOPORAQUUI!!!!

Então ele agarra Morë pela camisa, e diz:
- Pra que lado harsk levou o general?

* aponta de novo para o local*

Bhark ergue o drow e o põe em pé, dizendo:
- Ótimo. Você segura o lobo, eu pego o general. Vamos. Não há tempo a perder.

Ele se vira e sai andando.

Barkh ! Não há tempo para recuperar Barduk, temos que seguir até o xamã, mande alguns de seus homens fazerem isso , você precisa seguir conosco. Entenda, precisamos matar o xamã o mais rápido possível, já perdemos homens demais, cada minuto, perdemos mais !

*ele fala firme, mas tenta não parecer grosseiro *

Bhark vira pra Morë resmungando, e sua carranca se deforma, tornando-se medonha:
- Mande algum... MANDE ALGUM... TÁ PENSANDO QUE FALA COM QUEM, SEU PORCARIA? E QUE HISTÓRIA É ESTA DE ABANDONAR O GENERAL? POR ACASO ELE MORREU? E SE MORREU, QUEM FOI O FULHADUMAPUTAZANGADAFEDORENTA QUE DEIXOU A BOSTA DO GIGANTE SAIR VIVO DESTA????

Ele vira e sai resmungando em voz alta:
- Tem toda razão. Como eu podia esperar coragem da porcaria de um drow que foge de casa. Tempo... tempo... SEMPRE HÁ TEMPO!!! Querem matar um xamã? Vão lá e trucidem o pobre coitado. - Ele vira pro drow e continua - E QUANDO SEUS MORTOS ESTIVEREM ANDANDO PELAS SUAS COSTAS COMO A BOSTA DOS MAGOS GOSTAM DE FAZER NÃO VENHA CHORANDO SE ESCONDER ATRÁS DE MIM PORQUE EU VOUT E SEGURAR E DEIXAR ELES TE COMEREM.

Ele sai do acampamento chutando pedras e indo em direção ao local da luta, resmungando em sua língua.