Pós-combate - Todos!!

Antes que Leon falasse com eles, Nicolay chacoalha a cabeça, numa reação tardia para o que via:
- Sra. Maera, sua Nalla é um telthor de nossa terra? Nunca ouvi falar em um com esse formato! Malditos...a gaiola era para ela...existe alguma maneira que eu possa ajudar? - Nicolay mostra uma reverência espantada por ver um espírito de sua terra longe dela e seu desejo de ajudar era genuíno.

Quando Leon fala com eles, fica ligeiramente surpreso que ele entenda a língua deles, mas responde com os olhos brilhantes:
- Fico grato pelo esclarecimento, então esses magos de guerra seriam tão rápidos em intervir na situação como foram ontem? Ou todo o grupo que estava na caverna na verdade também era isca para distrair o inimigo e dividí-lo? Tudo só fica melhor nessa história. Não posso lhe dizer que não me importa de quem veio a ordem, afinal a mão que manda é tão culpada ou heróica quanto a mão que cumpre. Guardarei em mente o quanto somos importantes aqui - então os olhos de Nicolay se estreitam um pouco mais - quanto a julgar conhecer mundos e atitudes de paladinos, posso dizer-lhe com tranquilidade que VOCÊ talvez não conheça todos os tipos de paladinos, afinal a lealdade está presente em todos, mas não necessariamente a bondade. - dito isso, Nicolay volta-se novamente para ver no que poderia ajudar Maera e Nalla.

* o Drow ajoelha-se no chão , respirando com dificuldade... procurando recobrar os sentidos...

Vendo Maera, um alívio enorme percorre-lhe a alma porém a percebendo ferida o olhar busca analisá-la com cuidado mas antes que tomasse qualquer atitude visa o bárbaro cuidando dela com tanto esmero, fica calado olhando a situação por uns segundos.

Havia mais para se preocupar naquela clareira... Uma briga anunciava-se entre o grupo, mantém-se calado, analisando cada um ali com calma , seus posicionamentos e as colocações...

As intenções de Aiolos,
As máximas de Gurag,
A confusão de Maera e Nicolay,
A raiva de Leon,
A própria raiva sobre Balassar, a ser contida por enquanto.
O Gnomo festeiro e os vikings
E os bárbaros que agora chegavam como se nada tivesse acontecido ...

Puxa o bordão das costas, e apoiando-se nele levanta vagarosamente . *

- Eu peço silêncio.

* ele deixa o escudo cair no chão, e começa a tocá-lo ritmadamente com a ponta do bordão , buscando forçar um barulho alto o bastante para que chamasse a atenção de todos.

O Elfo Negro não olha para ninguém no momento, com a vista focada no chão... A pose ereta, visivelmente cansada, mas ereta, esguia e procurando-se manter firme, enquanto não para de bater o bordão até que todos estivessem minimamente atentos*

- Silêncio, por favor...

Senhor gnomo ... uma pausa em tua bela música...

...

*Mas enquanto esperava as coisas acalmarem-se... Pisa no escudo fazendo-o saltar e subir ao alcance das mãos, preparando-se para um novo combate*

Aiolos se afasta para o lado contrario ao desabamento até a borda da clareira e procura por um tronco para sentar, pois estava cansado e dolorido pela árdua batalha que travou para conseguir salvar Maera. Fica observando a todos com a cabeça baixa para aliviar a tensão e descobrir as atitudes de todos.

Leon se ajoelha e diz a Nicolay:
- Posso não entender de paladinos, mas entendo de fadas, pois compartilhamos mais que sangue e espírito. Ela vai ficar bem. O ritual que a mataria foi interrompido. Ela só vai ficar apagada por alguns dias, pois ter a alma quase arrancada de seu corpo não faz bem a ninguém, acredite.

Em seguida, Leon levanta, resmungando:
- Você falou da caverna. O que quer dizer? Alguém mais se feriu? Os ogros conseguiram chegar até lá?

Morë começa a bater no escudo, tentando chamar a atenção. Mas não era tarefa fácil competir com a música de um pequeno bardo. E quanto mais batia no escudo, mais sentia o chão tremer. De repente seus pés tremem. Parecia um poderoso terremoto.

De dentro da caverna, alguns guardas surgem correndo, carregando os feridos, e Breth é o último a sair, carregando Bhark no ombro e berrando:
"SAAAAAAAAAAAIIIIIIII!!!!"

Da entrada da caverna, enormes rachaduras começam a brotar, aprofundando-se na entrada e subindo pela encosta da montanha, até que toda a frente desaba sobre a entrada, soterrando-a. A montanha parece "murchar" nesta face, como se ficassse oca e terminasse de desmoronar, levantando uma impressionante nuvem de poeira ao seu redor.

Breth olhava ao redor, parecia fazer uma contagem, quando do meio da poeira, um grande grupo de pessoas começava a aparecer, saindo das profundezas da montanha, completamente cobertos de poeira e terra.

Algumas estavam visivelmente armadas.

A adrenalina ainda estava a mil.

* Fred vendo toda aquela discussão, se senta ao lado de Maera e Nicolay e retira seu cantil de bebendo um belo gole, depois sem falar uma palavra estende para o bárbaro e para moça. Estava ali sem saber o que estava acontecendo mesmo.. Mais algo grandioso estava por trás de tudo aquilo. Quando achava que as coisas estavam começando a se acertar o Drow pede telespectadores, mas acho que o gnominho flautista ali não iria parar de tocar para lhe escutar, com uma risada de canto de rosto e uma balançada de cabeça, Fred se deita ao lado de Maera sem entender nada que falavam. Apenas fica com os olhos fechados e do nada o barulho da caverna sendo demolida e mais pessoas chegando, só então Fred se senta olhando o que estava acontecendo e com toda aquela poeira, Fred da uma duas tossidas e fica ali esperando para ver o que iria vir daquilo tudo.

*Mas enquanto esperava as coisas acalmarem-se... Pisa no escudo fazendo-o saltar e subir ao alcance das mãos, preparando-se para um novo combate, mas ao ouvir alguém deles falando*

_ Parecem aliados ... de vocês !


* fica em manobra defensiva total , colocando o escudo na frente*

_ Acho melhor pararem por aí ! E perguntarem antes de atacar, seja quem for !

Com o tremor Gurag ja descruza o braço fazendo base com o escudo para se proteger de detritos e vai recuando aos poucos, mas sempre sendo a linha de frente entre o grupo e o problema.
Resmungando
-Que merda e eu nem arrumei a minha armadura, que venham em paz. Quero minha uma hora de paz.

- GURAG, É VOCÊ, SEU FEDORENTO???

Gurag ergue o escudo e a mao desarmada em resposta.

Nicolay apenas meneia a cabeça ao ouvir a explicação dele sobre Nalla e olha interrogativamente para Maera. Quando Fred lhe oferece o conteúdo de seu cantil, recusa, mas agradece, melhor deixar o corpo descansar mais um pouco antes de beber. Não se envolve nas discussões dos outros e quando a caverna afunda, mantém-se ao lado de Maera, aguardaria a reação dos outros, além de tudo já tinha outro "voejando" ao redor de Maera, sentia nos ossos que talvez voltaria de cabelos brancos para Rashemen por causa daquela menina.

Vendo o elfo, fecha a cara, não precisava daquelas justificativas vazias, só esboça algum interesse quando ele fala sobre Nala, olha com horror para ela, só de pensar no que poderia ter acontecido, seu corpo gela.
Quando rapaz lhe oferecer o cantil, toma um longo gole, não recusava bebida.
Se toca que está mostrando Nala, e ela está dentro de sua armadura, fica vermelha, e agradece mentalmente por Nicolay estar ali.
Ouve a flauta de fundo, e sem perceber, bate o pé no ritmo dela, mas perde o compasso, nunca pensou ficar tão feliz de ver alguém que não fosse do seu sangue.
Sua vontade é levantar e lhe abraçar e não o deixar mas sair de seu lado...
Se pega olhando com cara de adoração, abaixa a cabeça e começa arrumar suas ervas, precisava de água, vira pro Nico e pede:
-Preciso de água, você tem alguma?
Esperava que ele não tivesse notado...

O grupo de "enterrados" para a meia distância da clareira, parcialmente mesclados à mata. A esta altura, os vikings já estavam espalhados por todo lado, e de breth ouve-se:
- RRROOONNNCCC!!!

Um dos "enterrados" se separa dos demais e entra na clareira, parando de frente pra gurag e agarrando-lhe o escudo, dizendo em tom choroso:
- Por favor, me DIGA que você ainda tem mais da "golden-ale"?! Eu to implorando...

-Nao aqui grande Urik, ja devia saber que não bebo em campanha, mas posso lhe garantir que deixei um carregamento fechado em Gauntlygrim, junto com queijos defumados e outras especiarias, para aqueles que conseguirem voltar com vida, Muito bom te ver bom amigo, as coisas andam bem tensas por essas terras.

Gurag fica bastante empolgado com a chegada do novo anão.

O anão encara gurag e diz:
- Então, matemos logo este drow e voltemos pra comemorar.

Ele olha pros outros e grita:
- SEUS CÃES, SACUDAM-SE E TIREME STA TERRA TODA. ESTÃO MAIS SUJOS QUE UM BATTLERAGER DEPOIS DA LUTA.

Urik começa a se sacudir, tirando a terra grossa de cima do corpo. Um anão baixo, mas vigoroso.
Ele gira o corpo e diz aos demais, ali presentes:
- Aos que não tiveram o prazer de me conhecer, eu sou Urik... HAYK!!!!
Quando ele bate a mão no peito, punho fechado, os outros "enterrados" imitam o gesto, repetindo em coro seu sobrenome:
- HAYK!!!!

Urik olha pra eles, ri e diz:
- Hehehe! Muito bem, seus cães. treinei vocês direitinho, pelo visto.

Breth ri da sorte, deixando Bhark cair (mas nem assim ele acorda), e vai ncom empolgação abraçar o anão, a despeito de seue stado encardido.

Os Vikings erguem as armas em sinal de respeito, post que os líderes trocaram cumprimentos, e então guardam as armas em seus cinturões e bainhas.

Os outros enterrados, mais parecendo mineiros soterrados, coemçam a se limpar com as próprias roupas e seus cantis.
Entre os 15, Urik era o único anão. Os demais eram 13 humanos (2 mulheres)... e havia ainda um elfo da lua e um drow entre eles.
Urik tinha as mãos enfaixadas.

- Sim, tenho água - Nicolay estende seu cantil para Maera. Ele vê que ela olha com olhos compridos para o "drow dela" e finge não ver, esperava que ela não se decepcionasse com aquele "mal agradecido", bem, o futuro traria a verdade. Quando os outros surgem, ele discretamente presta atenção no outro drow.
Teste de Observar - Nicolay procura por algum símbolo ou maneira de vestir que lhe chame a atenção.
3+4 = 7   

O membro 'Lica Maria' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 3

* olhando para o drow, analisando-o, mas mantendo o escudo em guarda *

- Matar-me pq Urik Hayk ? Porque sou um drow ? Talvez devesse te matar por cheirar tão mal quanto Bhark, o cheiro era tão ruim quando apareceste que pensei que eram os demônios liberando os odores do submundo !

* um sorriso malicioso no rosto do drow aparece... não sabia pq , mas havia gostado daquele homem logo de cara, apesar da ameaça mais que direta pela sua morte*

A chegada de mais pessoas, deixa Maera aturdida, nem tinha decorado os nomes de todos ali.Estava pensando em usar um pergaminho e rasgar pequenos pedaços com nomes, e colocar com alfinetes nas roupas de todos.Assim não se sentiria tão perdida.
Aceita o cantil, tirando seu surrado almofariz, e começa a triturar algumas erva, dando liga com um pouco de gordura de cervo, que por sinal a sua estava no fim.
quando obtém uma pasta verde de cheiro acre, testa sua viscosidade nos dedos, aquilo ajudaria a aplacar a dor em sues pulso, como também ajudaria nos ferimentos dos outros.
Em outra vasilha, faz uma infusão a frio de ervas aromáticas, com um leve sabor amargo, ajudaria a espantar o cansaço e o frio.
Rasgando tiras de linho, faz bandagens para seus pulsos
Cuida primeiro de Nala, a tirando de sua armadura, a colocando em seu saco de dormir, limpa e coloca o ungüento em suas feridas.
Virando-se para Nico fala:

-Deixa eu ver esses cortes, eles precisam ser limpos, ande tire esse gibão, deixa eu ver o estrago.

Olha para ele com cara de quem não aceita uma negativa.

Nicolay apenas encolhe os ombros tirando o gibão, fora ferido e agora que parara e se acalmara as dores se faziam sentir, principalmente com a aula de voo que recebeu do ogro. Faz cara de paisagem e olha ao longe esperando o tratamento de Maera.

Maera conhecia aquela cara, era sempre assim, corriam, lutavam, mas na hora de limpar um corte, fazia cara de não é comigo, sou macho!
Analisando o enorme roxo em seu peito, bem como o seu rosto ralado, passa o ungüento, sabendo que arde,dá um sorrio de canto de boca, vamos ver se ele perde a pose agora.
Enfaixa seu torço, e lhe dá um tapinha amigável no ombro. Fica tentada a lhe fazer cosquinhas como faz nos irmãos, mas muda de idéia, tinha medo da reação daquele bárbaro sisudo.
Dando uma caneca para ele fala:

-Pronto, nem doeu tanto, agora deixa eu cuidar de outro assunto, por gentileza, cuida da Nala, ela precisa dormir.Beba a infusão, são de raízes da floresta Urling, gosto ruim, resultado bom, é o que diz a velha Svanna.

Respirando fundo, tenta ignorar todos na clareira, anda com passos determinados até Morë, precisava saber se ele estava bem, apesar de sua aparência maltrapilha não via nenhum ferimento aparente, só teria que conter a imensa vontade de lhe abraçar.
Depois disso, tinha um assunto para discutir com um certo rapaz de belas escamas.

Ao chegar perto de Morë, faz um gesto de quem veio em paz, afinal ele estava pronto pra espetar um, lhe olha nos olhos, com um sorriso tímido pergunta:

-Está bem?

Mantendo as mãos juntas na frente do corpo, seus cabelos soltos estão desalinhados e as marcas vermelhas em seus pulsos podem ser vistas, sangue e lama estão por suas roupas, e está descalça.

"Ô mulher difícil! Nem a falta das botas a segura, pelo menos não corre tão rápido." - pensa Nicolay enquanto bebe a infusão de ervas de uma golada só - "e me deixa o espírito de nossa terra, Ah! Bhalla! Tenho que ser gentil, permita que ela volte, Bhalla, Maera precisa dela saudável e acordada" - Nicolay segura Nala com carinho e olha de cenho franzido na direção de Maera e do drow - "será que ela vai ficar saltitando ao redor dele? Onde estava o orgulho da criatura se desmanchando daquele jeito?...Melhor que isso, onde está a mulher drow para quem ele dava tanta atenção? É uma boa observação para fazer a Gurag..."

Nicolay reconhece no drow bainhas atadas às duas coxas. Mas não tinham armas, e sim ferramentas. Era um artesão.
Urik estava completamente desarmado, a não ser pelo pequeno martelo no cinto de ferreiro, mais uma ferramenta que uma arma.
As mulheres, uma usava um vestido surrado, sobreposto por um corselete velho que, visivelmente, não lhe servia. A outra vestia uma túnica de viajante, também masculina. Ambas eram esguias e de aparências simples.

Urik olha feio pra Morë, dizendo:
- Escuta aqui sua bosta bem-passada. Agradeça estar do lado de Gurag, senão eu te fatiava em quinze, pois tenho homens pra alimentar, e terra não vai nutri-los. Preciso de carne. preciso de comida... e preciso pagar uma aposta. O Grande Urik é benevolente e não mata as porcarias que Gurag aceita como aliados. Mas vou ficar de olho em você, á que sei direitinho do que a sua raça é capaz.

Ele para, olha ao redor, e resmunga alto:
- CADÊ BARDUK??? Aquele traste preguiçoso que só queria saber de dormir!?!

O drow se aproxima de Urik,  dividindo o "encarar" a Morë. Nele se reconhece o olhar frio da raça. Um olhar vivaz e sanguinário.
O elfo que o acompanhava vai na direção contrária, vendo os outros "enterrados". E só então começam a notar, que não eram armas que eles portavam. Eram pás, formões e bordões.
Eram feramentas.

Urik vira pro elfo e diz:
- Vá chamar Thorgal e a prateada. A barra tá limpa. Já matamos os drows que devíamos matar por aqui.

Antes de voltar a atenção para Gurag, o anão dá um olhar de incerteza para Morë, deixando claro que não confiava nele. E vendo a aproximação de Maera, diz de forma intrometida:
- Pelo menos esse tem bom gosto. Hahahahaha!!

Aiolos que somente observava e analisava cuidadosamente a todos, se levanta e aproxima-se de Gurag.

- Sr Gurag! Já que fui incobido de liderar esse grupo preciso conversa sobre eles e conhecê-los, mas também possuo informações importantes para repassar e não podemos perder tempo.

* Quando percebe que finalmente estava livre de qualquer ataque...

Sorri malicioso para o anão, frente às provocações e só então vira-se para a feiticeira, guardando o escudo nas costas e pousando a mão na face da mulher *

- Estou vivo, e acho que graças aos teus amigos e a Dragão, obrigado. Mas parece que você passou por muita coisa nesta última hora...

* Do rosto, a mão, desce até a própria mão da mulher, segurando-a com gentileza*

-Você precisa descansar, e nós precisamos esclarecer algumas coisas!

* o olhar do drow torna-se vivaz, estava extremamente incomodado com tudo que acontecia ali, era uma confusão, que não permitia entendimento algum. Ele olha as pessoas reunidas ali e quando passa o olhar por Balassar, involuntariamente aperta a mão de Maera por um segundo, como se contivesse uma raiva íntima e fala em tom mais alto. *

- Gurag, Aiolos e todos os demais membros deste exército !

* O drow se afasta de Maëra, dando um sorriso gentil a ela e levantando a mão com o punho cerrado, pedindo silêncio por alguns instantes. O tom de voz é sério e firme, mas cansado, e apesar de tentar manter a pose ereta, as marcas da batalha se mostram pelo corpo inteiro, hematomas, vestes rasgadas, os cabelos brancos quase que totalmente soltos pela face, sem as características heras que lhe prendiam as tranças, uma feição mais selvagem do elfo negro calado e triste, talvez até mais psicopática. Tendo um medalhão estranho pendendo do pescoço, balançando a medida que ele movimenta-se ao falar*

-Nos últimos dias temos enfrentado inimigos que por vezes parecem sobrepor nossas forças, mas temos vencido! Só que me pergunto a que custo ? Perdemos homens demais hoje, temos tomado escolhas erradas e por vezes tempestivas. Temos líderes fortes, capazes e donos de um poder absurdo em nossas fileiras, mas estamos sempre pecando, em não saber o que acontece em um tal "plano mestre", e acabamos sendo pegos desprevenidos.

* Olha para Balassar com raiva, mas controlando-se o máximo possível para não alterar o tom, enquanto acaricia o anel prateado na mão esquerda *

- Talvez essa questão já tenha sido esclarecida, antes de chegarmos, mas qual foi o motivo de Maëra ter sido levada daqui no meio da noite ?! Onde estão os demais companheiros que estavam conosco há pouco ? Thorgal, Sybil e o orc... aquela anjo ? Barduk e Harsk... Eu sou aquele dentre todos aqui, do qual mais desconfiam... talvez tenham razão, mas me pergunto ... Quanto mais precisarão morrer para que, apesar da desconfiança, nós esclareçamos os planos que cada um tem em mente ?

- Confiar em nossos líderes é preponderante, mas informar suas fileiras, e criar lealdade em seu grupo é vital. Talvez, por eu ter vivido a minha vida inteira no oposto disto, que me incomode tanto este tipo de ação. Perdoem-me a insistência mas existem ainda informações que estão sendo escondidas ?