Pós-combate - Todos!!

O clima era tenso, apesar do sono de Maera a fazer deitar no meio do campo de batalha.
Vulsh se assusta ouvindo passos correndo em sua direção pelas costas, e antes que perceba, um grupo apavorado emerge da mata. Ballasar, Fred, Leon e Morë surgem correndo e esbaforidos.
Leon se deixa cair sentado e exausto do pique dado, resmungando em outra língua.

Gurag percebe Spark ás voltas com o gnomo e seu bastão. Algumas daquelas runas não lhe eram estranhas.
Óin se aproximava, espantado, de Gurag, mas de olho no bastão. Parecia, como Spark havia dito, assustado, como quem vê um fantasma. ele aponta, e diz ao gnomo:
- O-onde arrumou isso, Vulsh!?

Quando Vulsh ia responder, mais passos vêm da mata, e desta vez um grupo de bárbaros aparece, passos rápidos vindos da mata.
Os homens, robustos e tatuados, olhavam em todas as direções, procurando. E Gurag ouve um deles se reportar àquele que vinha ao lado de Nicolay: "Ela não está aqui. Nenhum deles está aqui!"

- E eu me chamo Nicolay - responde o bárbaro com um aceno de cabeça, estendendo o braço para a troca de cumprimento.
Chegando ao acampamento, Nicolay olha ao redor, procurando por Maera, ao vê-la deitada, corre até ela ignorando tudo e todos, abaixa e mede sua pulsação, colocando dois dedos em seu pescoço "esteja bem, esteja bem, mulher encrenqueira, esteja bem" - o mantra voltava a rolar por sua cabeça.

* Fred chega se jogando ao chão e uma risada Inconsciente sai de dentro de seus pulmões.

- Kakakakaka...Kakakakaka

* Havíamos nós salvado! Então barulho de passos e os bárbaros aparecem adentrando o acampamento.

"que merda! Quanto mais se reza mais confusão aparece"

* Então me levantando e indo para o meio do acampamento.

Com um resmungo, dá um tapa na mão que lhe incomoda, falando enrolado:
-Me deixa...

Gurag poe a mão no pescoço de Oin por traz, mas sem fazer muita pressão.
-Eu sei que voce sabe oque é, e sei que você o teme, entao não tente me fazer de bobo, pois muitas vidas ja foram ceifadas nesse grupo por excesso de segredos, entao desenbuxa Oin, oque é isso que o gnomo carrega?

Nao fala nada sobre Barduk ainda, ja tinha evitado contar as baixas para Maera, faria o mesmo para o recem chegado.

Dando um tapa na mão de Gurag, Óin responde andando em direção ao gnomo:
- Aquilo é nossa salvação. E veio em boa hora.

Óin, o anão rabujento, se aproxima de Vulsh, estendendo a mão e dizendo:
- Muito prazer, senhor Vulsh, o "lindo". Eu sou Óin Amarrrrkill. E se tem amor à sua vida, aceite um conselho. Enterre esta coisa O MAIS FUNDO QUE CONSEGUIR...

O anão besteiro para ao lado de Óin, curioso.
Depois Óin fala de canto para Gurag, respondendo em "orc":

Em Orc:

Aiolos, que ainda estava concentrado, percebe uma nuance de malícia crescer entre os bárbaros. As coisass ali se tornavam cada vez mais perigosas e arriscadas. Mas a esta altura, a única pessoa em quem seus instintos permitiam confiar não estava ali. E também sente um estranho incômodo crescer com relação a Óin.

Gurag cruza os braços atras do escudo, fechando a cara responde em orc, quem nao conhece a lingua tem a impressao de Gurag estar brigando naquela lingua rude.

-Historia primeiro, atitudes depois, estou cansado de lutar pelo desconhecido, primeiro quero saber oque eh isso, se não for pra eu saber oque eh entao ja não eh mais problema meu.

Gurag se mantem firme e impassivel atras do escudo que descansa apoiado em seus braços.

Aiolos caminha até Óin, se ajoelha para ficar de sua altura e olhando olho com olho digo ao anão:

Anão do Escudo:

* Fred vendo a cara fechada de Garug e então percebendo o novo integrante ali, vai andando até ali. Agora guardando o arco e ficando colocando a mão no cabo do sabre com se a usa-se com apoio, mas que o conhecia sabia que ele estava esperando qualquer coisa.

" Sempre falaram que os deuses mandam ajuda, mas desta vez parece que mandaram só uma parte dela"

- Uhh Uhhh - Ainda com a respiração ofegante - Parece que temos um novo visitante!! E também o clima aqui não parece nada leve.. - Então Fred olha para os bárbaros, vendo que ali também o clima não estaria leve e procura quem ele alvejou com a flecha. - Para onde vamos Casca de Orc?

Óin bufa olhando Aiolos, e diz:

Em anão o escudo::

O velho anão fala grosso, olhando pra Vulsh, e de sopetão dá um tapa no ombro de Aiolos, dizendo em tom COMPLETAMENTE debochado:
- Senhor Vulsh, O Belo, eis aqui nosso general. Ele não é um Amarrrrrrkill mas dá pro gasto. Qualquer mensagem que tenha pro general Amarrrrrkill, pode dar a ele que ele entrgará em mãos, (ou eu decepo as duas).

Óin dá as costas ao gnomo, deixando o anjo liderar as negociações, e diz:

E orc::

Antes que Óin virasse de costas, coloco as minhas mãos em seus ombros e ergo-o do chão dizendo em anão: - Onde pensa que vai Sr. general! Minha conversa com você ainda não acabou e não estou me candidatando a nada no momento, mas não quero ficar sendo deixado de fora de "planos maiores". Não enfrentei o xamã para ficar ouvindo asneiras de um anão que pensa saber tudo ou talvez saiba exatamente o que os inimigos estão fazendo, pois há um traidor nesse grupo e eu irei acha-lo. Esteja ciente que este não terá a mesma sorte do xamã que por muito pouco não se juntou aos mortos.

Gurag sai com Oin com cara de satisfaçao, nao tinha entendido a parte em anao, mas oque importa, Oin resolveu tudo com meia duzia de palavras. Nao era o primeiro que clamara pela liderança desse grupo tao caótico e da mesma forma o recebeu tão rapido quanto uma maldição.

Ouvindo atentamente as palavras de Oin, ao final ri.
-Entendi, e como nao funcionou com o dragao, agora foi pra bunda do celestial.

Antes que Óin saísse do chão, a ponta de uma besta já estava apontada para o flanco de Aiolos.
Bolain diz, num tom irritado:
- Insultar meu general é aceitável. Não precisamos nos explicar pra um petulante emplumado feito um bardo de quinta. Mas colocar suas mãos metidas em Óin e tratá-lo feito saco de carvão é INACEITÁVEL. Agora solta ele. Antes que vire travesseiro.

Óin diz, num tom mais que irritado:
- Não aceito devoluções. Na ausência de barduk, VOCÊ é o Líder. Então... LIDERE.

Apenas olho para anão ao lado digo: - Melhor baixar esta arma anão, pois não irá adiantar nada e isso só mostra o quanto não sabem diferenciar as pessoas de boa índole e este em minhas mãos realmente não é, pois esconde de todos informações importantes. Agora Óin fique com seu grupo e lute contra uma força ao qual desconhecem, pois eu senti em meu corpo sua força e capacidade. Tenho certeza que poucos aqui suportariam a recepção que obtive ao enfrenta-lo, mas já fiz minha parte e salvei a vida de 2 pessoas.



Aiolos coloca Óin no chão e diz: - Que Torm proteja-os, pois não ficarei junto ao grupo como este.

Então caminho em direção à Leon e pergunto: - Onde está seu companheiro, pois estes homens não merecem minha confiança e ajuda.

Óin não diz nada. Ele senta num pedaço de árvore próximo e fica ali, encarando Aiolos, como se sua mente matutasse.
Bolain deixa escapar:
- Covarde! É o que ele é. Se o general estivesse aqui, ensinaria uma lição...

Óin diz, baixo:
- Deixe-o ir. Se ele se acha melhor que nós, que lute sozinho então. Afinal, NÓS não aguentamos o tranco. De minha ajuda, ele não terá mais que um dedo médio de auxílio em sua queda. E que caia feio.

Óin levanta, irritado, e grita em sua língua:

Em anão do escudo::

Óin se vira pra barduk e diz:

Em orc::

Leon senta onde estava antes, terminando de recuperar o fôlego. Tira um odre da mochila, bebendo uma golada de água, e então diz:
- Bardo de quinta foi dose. De terceira talvez... ah,e squeça. Bardos são mais eloquentes. O que quer de mim? Quem desistiu foi você. Não pode se virar sozinho, e é melhor que nós? Então encontre Sigfried com seus olhos de águia. Mas aceite um conselho: Na guerra, um homem só não serve de nada senão de estorvo. Melhor escolher se quer ser aquele que impõe sua visão, mesmo que ninguém mais concorde com ela, ou aquele que se cala e vigia o inimigo de perto, atento a cada passo que ele der.

Ele levanta, guardando o odre e diz:
- Eu sei o que vi. E somente a Sigfried eprtence minha lealdade. Quer encontrá-lo? É pra lá que eu vou voltar. Quer ir sozinho? Leve muito gelo com você. Pois o inimigo é quente, e não gelado como pensávamos.

Gurag para ao lado, esperando Oin para sua caminhada, apenas dizendo:
-Pessoas de boa índole não se gabam de quantos salvou, tem educação com aqueles que conversam e não fogem com o rabo, ou as asas, entre as pernas quando lhe é dado tamanha responsabilidade. Você conhece Oin a menos de um dia e ja se acha digno de julga-lo na frente de seus irmão? Acha que suas asas o faz melhor que alguem aqui? Se for esse o problema nos as cortamos pra você conversar como um igual.

*Vulsh estava entendendo oque era dito em anão, afinal ele falava anão tão bem quanto sua língua natal.Não respondia uma palavra enquanto eles discutiam mesmo que dirigissem a ele a palavra, em vez disso com um movimentos de mãos invocava sua flauta transversal, coloca o bastão no chão aos seus pés e começa a tocar sua flauta enquanto dança.Sua ação era incomum devido a situação mas seu objetivo era trazer a atenção para si.*

Musica tocada: https://www.youtube.com/watch?v=2KImOn7OAMU

Teste de atuação Dança +7+2=9
Teste de atuação flauta + 10+8=18

(Off: os dados não foram aqui então pra não poluir postei nos dados aleatórios a rolagem.)

Maera recebe o tapa na mão de volta:
- Pelo visto está bem - Nicolay diz sentando-se ao dela, teriam a conversa que precisavam quando acordasse, ah! se teriam!
Ao ouvir o comentário de Vulsh sobre o beijo, apenas o olha de cenho franzido e diz:
- Você gosta de sopa? Porque se gostar posso providenciar para que seja sua alimentação para o resto da vida.

Perdida em mundo de sonhos, onde estava em sua confortável cama, com suas peles, aquecida e quentinha, sente um tapa lhe trazer de volta, alguém iria pagar por isso.
Sentado assustada, segura a mão que lhe bateu e a morde.

-Já falei pra me deixar em paz, some daqui Jonas!

Abrindo os olhos se vê com a mão de Nico entre os dentes.

- RRRRRRRRRR - Maera ouve um rosnado - eu não sou Jonas, criatura intratável! - diz Nicolay puxando a mão - e se já acordou, pode me contar o que aconteceu - responde Nicolay em rashemi.

Esfregando os olhos, mostra língua para Nico, não queria ter essa conversa, pois alguém iria apanhar, mas pelo humor daquele armário de porta aberta.
-Quem mandou deixar a mão fácil, precisava afiar meus dentes, agora se realmente deseja que lhe conte o que aconteceu, jure pela sua Othlor que não vai sair feito vaca brava por ai, picando as pessoas...mas antes eu preciso te perguntar algo...buscando um certo alguém com o olhar.

Mas pensa melhor, afinal Nico estava rosnado...

-Fui enganada, e levada até o Xamã, cai em um conto da colheita, sei que mereço uma surra, mas ele consegui me enganar bem, depois fui abandonada na trilha e os orcs me pegaram, o Xamã me levou e pegou minha Nala, mostra Nala aconchegada no seu peito, dentro da armadura. Aiolos me salvou, e voltamos aqui.
Fui vitima de uma ordem dada pelo paladino Sigfrid, ele mandou Ballasar me levar, e como te disse, ele foi bem convincente na empreitada.E eu cai feito uma pata.
Agora temos que sair daqui, o senhor Gurag disse que os gigantes vão voltar, temos uma hora, te conto mais detalhes com calma, agora me deixa descansar, passei por muitas coisas, estou um trapo.

Com cara de emburrada fala:
-Te devo desculpas, não deveria ter deixado você dormindo...

- Não, não devia. Estou aqui para protegê-la e ajudá-la no que for possível, desde que não sejam ações que a coloquem em risco. O drow me disse que viu-a se afastando, sendo levada pelo tal Ballasar e voltaram separados, juntando isso ao que me contou, foi ele que a traiu. Minha conversa com o maldito escamoso será depois que ajudá-la com seus ferimentos, eis suas coisas - finaliza Nicolay lhe estendendo sua mochila e depois tirando o machado das costas e colocando-o ao lado dela, sabia o quanto lhe era importante.

Leon contorna Aiolos. Não parecia de bom humor.
Então se aproxima de Maera e de Nicolay, dizendo:
- Vocês entenderam tudo errado. Sig não daria uma ordem dessas, e se eu soubesse o que Ballasar ia fazer, eu emsmo teria esmurrado a cara escamosa daquele sushi. A ordem veio dos magos de guerra. Eles estão acampados não muito longe daqui, sob a liderança de um velho que não sei o nome. Sig me explicou que o plano ra levá-la até o portal, deixando que o inimigo pensasse estar no controle, e o abrisse. Os magos iriam fazer um segundo portal dentro do primeiro pra sobrecarregá-lo, e assim fechá-lo de uma vez. Acha mesmo que um paladino ordenaria mandar alguém pro abate? Se sim, então seu mundo realmente é bem diferente do meu.

Óin e Bolain dão de ombros, mas saem cantarolando ao som da flauta.
Os demais ficam ali, entretidos com a músida do pequeno flautista. Sem que percenessem, seus olhares convergem, e logo eram os bárbaros que estavam ao redor de Vulsh, que praticamente some entre os brutamontes.

Os vikings que havia chegado da caverna também riem da cena, entretidos com a flauta.

Antes que Leon falasse com eles, Nicolay chacoalha a cabeça, numa reação tardia para o que via:
- Sra. Maera, sua Nalla é um telthor de nossa terra? Nunca ouvi falar em um com esse formato! Malditos...a gaiola era para ela...existe alguma maneira que eu possa ajudar? - Nicolay mostra uma reverência espantada por ver um espírito de sua terra longe dela e seu desejo de ajudar era genuíno.

Quando Leon fala com eles, fica ligeiramente surpreso que ele entenda a língua deles, mas responde com os olhos brilhantes:
- Fico grato pelo esclarecimento, então esses magos de guerra seriam tão rápidos em intervir na situação como foram ontem? Ou todo o grupo que estava na caverna na verdade também era isca para distrair o inimigo e dividí-lo? Tudo só fica melhor nessa história. Não posso lhe dizer que não me importa de quem veio a ordem, afinal a mão que manda é tão culpada ou heróica quanto a mão que cumpre. Guardarei em mente o quanto somos importantes aqui - então os olhos de Nicolay se estreitam um pouco mais - quanto a julgar conhecer mundos e atitudes de paladinos, posso dizer-lhe com tranquilidade que VOCÊ talvez não conheça todos os tipos de paladinos, afinal a lealdade está presente em todos, mas não necessariamente a bondade. - dito isso, Nicolay volta-se novamente para ver no que poderia ajudar Maera e Nalla.