Tempos de Paz - Aiolos, Barduk, Dana, Garrick, Gurag, Morë e Nash!!

Gurag faz sua meditação com calma do lado de fora do casarão, com os raios de sol tocando sua face. Nada como uma nova manha para revigorar as forças. Sente seu poder crescer imensamente a cada dia, ainda mais nessa noite em especial, deve ser algo relacionado ao nodo que Morë encontrou.

Apos meditar, sua primeira atitude é ir atras da menina que procurava pelo pai.

Aiolos fica alguns instantes parado apreciando o brilho do sol...

- O que iremos fazer então? Auxiliar a vila ou esperar por Barduk? Precisamos decidir o que fazer?

- Uma coisa não nega a outra. Um anjo teria muita utilidade por aqui, tenho certeza, -- apontando para a multidão no cemitério-- tua figura renderia ao menos um pouco de tranquilidade à todos, acho que seria de bom tom, ir lá.

Mas lembre-se, nenhuma fala a respeito do que achamos, e do que vou mostrar a vocês quando Barduk estiver aqui. Caso ele chegue, antes de você voltar, mando chamá-lo

* o drow para olhando a movimentação, mas volta a o pensamento à caverna, com vontade de ir para lá mais uma vez.*

Olhando do alto enquanto caminhavam rumo às casas mais baixas, viam grandes rastros de destruição. Mais do que selvageria, saques aconteceram.
A onda da outra noite foi incomum, mais do que o levante de lobisomens, que já enfrentaram antes. Havia algo estranho no ar.

Seguindo os restos do que já foi um alto muro de guarnição, vocês chegam aos fundos de uma grande estalagem, onde um rapaz descascava um barril de batatas enquanto uma garota lavava lençóis numa grande tina d´água.

Morë contorna pelo norte, até a entrada do túnel. Nada parecia diferente.

O worg sai farejando.

- Algum problema ou está indo caçar ?

* o drow voltava a caverna pois queria testar uma coisa ali*

- Então façamos dessa forma. Irei caminhar até o cemitério e depois um pouco pela cidade. Daqui uma hora volto para frente da casa para esperar por vocês.

Aiolos retira da mochila um pouco de ração de viagem e segue caminhando calmamente até o cemitério.

Até a frente da taverna, Aiolos e Gurag caminham juntos.

O worg resmunga sem dar muita atenção para o drow:
- ORCS!!

E segue farejando em direção à mata.

*suspira... *

Não dá pra ter um minuto de paz...

* chama Dragão, afaga-lhe o focinho *

- Gurag, chame-o !

* seguindo o olhar para onde o worg vai, o drow buscar avistar algo , ou mesmo ouvir , se dali seus sentidos élficos possibilitarão divisar algo*

O worg resmunga furioso:
- Como se eu precisasse de ajuda pra caçar uns orczinhos... mas já estão mortos.

Ele dispara a correr.

Mortos ? Humm... Fique dragão, proteja.

* segue atrás do worg *

O worg corria em direção à mata, e gritava debochado:
- FICA DRAGÃO. SENTA DRAGÃO. LAMBA DRAGÃO. HAHAHAHAHAHA!!!!

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A taverna:



Havia grande alvoroço e confusão, muita música acontecendo, pessoas tentando "afogar" as mágoas pelos últimos acontecimentos. Outas, apenas tentando levantar o espírito.
Numa mesa ao canto, encontram os 3 guardas sentados, conversando. Apenas 1 tinha uma caneca de cerveja à mão.

More chega um pouco depois, tendo perdido o rastro junto à taverna. A atenções estavam no drow, acompanhado de um worg farejador.

* o Druida chega com cara de poucos amigos, e olha para todos atentamente, ao ver Gurag e os homens, faz um sinal para que venham ao seu encontro, antes que cause um alvoroço maior*

Gurag chega na mesa dos homens sem falar nada e senta, colocando a sacola pesada no colo, começa a retirar moedas de ouro e empilhar em três montes distintos na mesa, para então quebrar o silêncio.
-Dos espólios de ontem cabe a cada um cem peças, como eu sei a quantia que cada um guardou isso é o oque falta para completar a sua parte. Gurag empurra o monte correspondente de cada um. -Relaxem por ora, Barduk já esta a caminho, quando chegar reagrupamos. Alguma dúvida? estão todos bem? Diz Gurag já se levantando com pressa, quando Morë desponta na entrada da taverna.

Os homens apenas concordam, guardando o que lhes cabia. Um deles fala para Gurag:
- Esta noite veio uma caravana. Um de seus guias carregava uma das flâmulas dos chamas-rubras. Ele parece um dos soldados do tal Breth,mas eu posso estar enganado. Parece um filho de um gigante com uma ursa ou coisa assim.

Gurag se interessa pelo que o homem diz e senta de novo, dando com a mão para Morë se aproximar ( e não se tocando que além de ele ser um drow está com um worg junto). -Caravana? chegaram na casa do lago logo que partimos, devem ter seguido viagem até aqui, mas essa flâmula ele só pode ter conseguido aqui pelas montanhas. Nem tudo esta seguro como parece, por sinal vocês parecem abatidos, oque aconteceu que roubou sua moral?

Um deles diz, mal-humorado:
- A noite terminou tarde, até termos certeza que era seguro descansar. Mas o pior é ser vizinho de quarto da PORRA do Davis, que pegou uma rapariga qualquer... A NOITE INTEIRA.

Os outros dois riem, de certo estavam em quartos diferentes.

O worg senta na entrada da taverna, dizendo:
- A menos que tenham carne de elfo, vou esperar por aqui.

Algumas pessoas passam correndo, assustando com o comentário.

" isso não vai dar certo... mas se ele ta chamando, alguma coisa ta rolando"

- Creio que não faz parte do cardápio, mas você sabe o que procuramos.

* Segue até o grupo, deixando-o ali, e não olhando para os demais presentes, parecia até uma pessoa comum indo ao encontro dos amigos, só a cara fechada, não parecia muito tavernesca no momento*

-Venha Morë, acho que os rapazes não vão se opor de você sentar conosco. Olha para os montanheses como se esperasse consentimento, mas pouco importava.
-A caravana chegou ontem a noite, um nortenho carrega uma flamula dos chama-rubras, acho que é aquele ali fazendo o pagamento dos homens. Gurag fala baixo quando Morë chega perto e aponta com o olhar para o garoto monstruoso de forte sentado atrás da mesa cujo uma fila de homens se formava na frente, recebendo alguma forma de pagamento.

-Ah e aqui está sua parte de ontem, não venha me falar que não vai precisar pois vai sim. Assim fica faltando Aiolos e Davis. Gurag entrega as moedas que faltavam para completar os 100po de Morë.

Os montanheses nem de longe repudiam a companhia de More, cumprimentando-o.
Davis surge vindo pela escada. Estava um caco, com uma garrafa numa mão e olhar descabelado de quem dormiu muto pouco. Coça a bunda e pigarreia, e dá uma indiscreta encarada numa garota que subia em direção aos quartos.
Ele senta (praticamente cai na cadeira) resmungando um "Bom dia!" quase incompreensível.