Um novo tempo - Dana e Garrick!!

"Mais que droga!"
- Vamos seu ego beberrão.
Seguindo agora com uma maior cautela.

Como agora já é tarde para furtividade, a garota grita, chamando seu familiar, enquanto se aproxima da cena:

-Atroz, vem cá!!! Atroz, vem cá agora!!!

Atros: "Eu to tentando... ai... mas são muitos... ai... PÉS!!"

Leon responde sem pressa:
- Você acha MESMO que Bhark precisa de ajuda?

- Som de madeira se partindo -

Bhark: IH! Lá se foi mais um. QUEM É O PRÓXIMO??
TUMP!!!
- Cadeirada pelas COSTAS??
"Mamãe!!"

Ao chegar à abertura na parede, podiam ver que havia outra em direção á rua, percebendo duas pessoas despencando, uma delas arremessada pelo battlerager, que faz pose de lado, a mão em concha na orelha e cara de "estou esperando o BLOFT!!".

Pequenas fagulhas rodopiavam pelo quarto, e Ballasar nota o início de um padrão.
Dana sente um arrepio, como antes, só que mais fraco. Alguém acabava de escapar por meios mágicos.

A garota sente o padrão. Ela comenta com os dois "irmãos" falantes de dracônico:

-Igual ao que eu senti antes, acho que foi uma magia de teletransporte.

Dito isso, ela tenta se aproximar mas sem se envolver muito. Só o suficiente para tentar ajudar a Atroz a sair dali.

No quarto não havia mais ninguém além do battlerager, e enfim...
"BLOFT!!"

Olho sério para Leon.
- O bebum eu sei que ele não precisa de ajuda, mais estava curioso pra ver quem está tentando captura-lo.
Voltando ainda sério fico observando e tentando entender o padrão que estava se formando.

Observando as mesmas coisas, Ballasar e Dana se trombam na entrada do quarto.

A jovem passa próximo de Ballasar, mas, ágil como é, evita encostar no homem. Enquanto ela coloca o Atroz no colo, ela comenta:

-Esse amigo de vocês é mesmo forte. Mesmo sozinho, conseguiu lidar com todos os oponentes. Mas tinha aqui alguém poderoso querendo a cabeça dele. Esse não é um campo mágico que se vê todos os dias. Aiai. Bem, gente, irei para meu quarto, nos vemos amanhã, está bem? Estou muito cansada já.

Dana:

Dana enfim entra em seu quarto, trancando a porta atrás de si. Atroz salta para o chão, dizendo:
"Você acredita naqueles caras? E aquele anão insano? Pensei que ia derrubar o telhado na minha cabeça. Mas aquele bandido, eu QUASE mordi ele."
Qualquer outro ouviria apenas "au-au-au-au-au-grrrrrrrrrrrrrrrr"

Dana se distrai com a tagarelice de Atroz, quando sente algo afiado tocar-lhe o pescoço. A ponta era tão afiada que causa imediatamente um arrepio.
Uma voz feminina diz:
- Um pio, e tudo termina aqui mesmo.

Ela faz um pequeno aceno com a cabeça, indicando que entendeu o que lhe foi dito. Ela aguarda por novas instruções, enquanto fica atenta a qualquer chance de fuga.

A voz continua, agora tateando-a em busca de armas:
- E diga a seu familiar para não tentar nenhuma gracinha, dondoca. O battlerager acabou com qualquer parcela de bom-humor que eu pudesse ter.

Ela faz outro aceno. Não tendo nenhuma arma consigo, a vilã não encontrará nenhuma. Sua besta está em seu quarto.

Com um tranco, Dana vê-se empurrada diretamente sobre uma cadeira.



Bastante impaciente, a "mulher" (se é que se podia chamá-la assim) olha rapidamente ao redor. Dana podia perceber um olhar bastante astuto, quase enxergando através das coisas.
Então, com a mão estendida, Atroz começa a flutuar, girando no ar, desgovernado.
Dana percebe que a faca com que fora ameaçada parecia ser feita de vidro.
A mulher diz, num tom irritadiço, bastante impaciente:
- Você vai me ajudar. Eles me largaram pra trás, mas não vou dar-lhe a mesma chance. Não se quiser ver seu amigo peludo ainda com as quatro patas no lugar. Você vai me ajudar.
Ouve-se: "CAIM!"
Dana ouve: "COMO É?"

Novamente, ela responde com um aceno. Ela não fará nada que possa causar mal ao Atroz.

A "mulher" segue resmungando, e Atroz flutua, até o alcance de sua mão, sendo erguido pelo cangote, como se erguem os filhotes, por trás do pescoço.
Ela andava de um lado para o outro,sem muito cuidado com o aperto (Dana podia sentir o incômodo de Atroz sendo sacudido desta forma), resmungando:
- Aqueles ratos imundos. Acham que podem me deixar pra trás. Pois eu vou lhes mostrar com quem mexeram. Eles vão ver só.

Então, ela para de andar de um lado para outro, e seu olhar se volta contra Dana, que sente um arrepio com tamanha frieza.
Ela diz, num tom vazio de emoções:
- Você vai levar uma mensagem. Você vai até o lago avisá-los que se não devolverem minhas coisas até o amanhecer, vou caçá-los um a um. Eu ia levar a forçado battlerager para nos servir, mas eles se acovardaram quando ele acordou... aliás, tenho uma idéia melhor.

Ela joga Atroz para o alto, apanhando-o e aninhando-o no braço esquerdo, e com a mão direita, põe a ponta da faca no pescoço do cão. Maga e familiar compartilhavam aquela aflição mortal.
- VOCÊ vai trazê-los até aqui. Vai enfeitiçá-los se for preciso, e convencê-los de que deu tudo certo, e de que preciso de minha algibeira para deixar a cidade. E se conseguir isto, se os trouxer até mim... deixo você e seu cãozinho viverem.

A aflição a domina. Ela tenta ganhar tempo negociando com a mulher:

-Por favor, não! Espere. Eu farei tudo que me pedir. Mas posso propor algo a você? Prometo que não tentarei nada que vá te atrapalhar, não quero que nada de mal aconteça ao Atroz.

Cetica, a mulher diz:
- Estou ouvindo.

A garota continua:

-Eu sou sim uma maga e este é meu familiar. Mas eu usei todo o meu poder mágico. Se você precisa de uma magia, qualquer que seja ela, eu não te serei útil. Mas se o que você quer é a fúria do anãozinho daquele quarto, eu posso te ajudar. Assim você pega o que quer e pode voltar para casa, certo? Prometo que não vou tentar nada, acho um horror esses surtos psicóticos do anão.

Mantendo a seriedade cética, ela diz:
- Está se oferecendo a me dar o battlerager? E por que ele viria de bom grado? Que influência você tem sobre ele?

Ela responde:

-Nenhuma influência. Mas o ritual envolve acordá-lo? Suponho que ele despertou por causa do anão que entrou no quarto, não é mesmo?

Ela diz:
- Não íamos levá-lo. Uma criatura forte como aquela renderia um bom dinheiro nas arenas. Mas infelizmente ele acordou antes que eu o marcasse.

Ela tira de uma bolsa o que parecia ser uma coleira de metal com algum tipo de inscrição, ofertando-a a você, e diz:
- Se for capaz de colocar isto nele, e recuperar minha algibeira, então devolverei seu familiar ileso.

Dana percebe que mesmo tendo soltado a faca para apanhar a peça, ela continuava na mesma posição, contra o pescoço de Atroz, que fazia cara de súplica.

-Está bem, farei isso, sim. Mas tome cuidado com ele, ok? Ele está amaldiçoado com uma fúria eterna, como você viu. Quando ele está acordado, ele está em fúria. Na verdade, não sabemos lidar com ele. Ele quase acabou matando alguns de nós quando tentamos fazê-lo dormir, por isso usei todas as minhas magias de hoje. Tem certeza que esse colar será o suficiente para controlá-lo? Ele pode acabar provocando danos em sua cidade. Você é de Evereska? Os elfos de lá são realmente diferentes dos outros, como eu tinha ouvido falar.

Embora muito preocupada com a situação do Atroz, ela realmente está curiosa com a "elfa" amarela, sardenta e de nariz chato que ela encontrou e, até certo ponto, ela realmente está interessada em entendê-la e ajudá-la.

Ela diz, em tom seco:
- Ponha isto nele, e deixe que eu me preocupe com a fúria.

Vendo a menina desviar do meu caminho enquanto analisavamos a cena do crime.
Continuava a analisar aquele padrão tentando encontrar algo novo naquele ambiente.
E também começava a prestar a atenção em cada local ali.

A garota dera a resposta. magia de deslocamento.
Isto quer dizer que o agressor poderia estar em qualquer lugar.

Bhark passa por Ballasar, dizendo:
- Estou com fome. Comeria uma vaca inteira com chifres e tudo mais.