Um novo tempo - Dana e Garrick!!

NPCs na cena: 6 combatentes anões, Bhark e Leon

O intrépido grupo se reúne sob o telhado de uma grande estalagem, a maior da vila, chamada "Roda que Range".
A vila, encravada numa terra de aventureiros, fazia jus ao seu local, tinha uma parede com "tesouros". Itens de famosos ali deixados em recordação.
Uma esgrima supostamente usada pelo famoso Florin Falconhand, um dos mais famosos rangeres da região. [Conhecimento Natureza para mais informações]
Um escudo quebrado supostamente por um guerreiro chamado Mourngrim. [Conhecimento Nobreza para mais informações]
Uma flecha no inconfundível estilo élfico, resgatada de um torneio de tiros, disparada por um dos famosos Cavaleiros de Myth Drannor. [Conhecimento Local para mais informações]

E tantos outros itens pertencendo a nomes pouco conhecidos pela maioria.

Ali, juntando 4 mesas, o grupo dividia comida e cerveja, os anões cantavam e fazia uma enorme algazarra, ao memso tempo que outros se juntavam ao festim. Pois a cantoria de seu povo era lendária.

Na ponta do balcão, SEM BANCOS VIZINHOS, estava leon, lamentando o convide feito aos anões,  e martirizando Ballasar por tê-los contrariado e provocado sua gula-vingativa.

Roncos e sons medonhos ecoavam pelos corredores mais profundos da estalagem. Num quarto não muito distante, o battlerager dormia profundamente, vigiado pelo sempre vigilante Torin.

Enquanto feliz me alimentava e observava a bebedeira se Leon e os demais.
"Aquela voz em retumba em minha mente, preciso descobrir o que está acontecendo e por que quer aquele homem!"
Chegando próximo de Leon e falando em seu ouvido.
- Estou com a pulga atrás de minhas escamas, vou averiguar o que foi a voz que falou comigo. Ela ainda retumba em minha cabeça.
- Vou atrás daquele humano, ele vai precisar de um pouco de calma, se é que me entende!
- Logo voltarei e você se controle, se te pegar em confusão arranco suas orelhas.

Esperando um pouco sua resposta, já saindo da taverna e seguindo para onde o humano e a clériga foram.

Leon diz,
- Não seria mais esperto da sua parte esperar que ele venha até aqui? Afinal a namorada dele, ou seja lá o que ela for dele, está hospedada aqui, e eles trabalham para as mesmas pessoas.


AAAAAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRRRRRRRRRRGGGGGGGGGGGGGGGGGHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!

Um dos anões dá um grito, enquanto outro cai da cadeira, rindo.
Em seguida, todos estavam às gargalhadas.

Após despedir-se do elfo, Skie dirige-se ao seu quarto na estalagem. Era um modelito tão fashion, agora são só trapos. Ela se sente como aquela princesa encantada das histórias de cavalaria que ela gosta de ler, Cindy de Cormyr. Passou da meia-noite e seu vestido virou trapos, seu tamanquinho de cristal ficou para trás. Só falta a ela um príncipe para trazê-lo de volta e ela ter seu "felizes para sempre".

Assim que ela abre a porta, ela procura por seu mascote/familiar, o cãozinho Atroz. Ela o deixou aqui cuidando de suas coisas e também porque imaginou que talvez não a levassem a sério (menos ainda!) se ela procurasse emprego na caravana com o cachorrinho à tira-colo. Após alimentá-lo, ela vai tomar um bom banho, longo e relaxante. Ela não apenas quer estar limpa de novo, ela quer esquecer, pelo menos temporariamente, todas as frustrações e perigos que acaba de passar.

Skie se perde no tempo em seu banho quente, tirando toda sujeira daquela mata. Entre suas vestimentas, encontrou ainda um punhado de carrapichos.
As dores da caminhada forçada e da luta repentina eram tantas que, sem perceber, acaba cochilando em pleno banho, voltando a si sem muita noção de tempo.
Ao deixar a banheira, a água bastante encardida, pela sujeira e pelos sais misturados, você encontra Atroz atracado com o que restava de um dos tamancos.

A garota começa seu banho verificando a temperatura da água na bacia de madeira em seu quarto. Definitivamente, ela preferia a banheira que ela tinha na mansão de seu pai, em Baldur's Gate, mas isso vai servir por hora. Então, ela vai até seus bens procurar por todos os itens necessários em seu banho.

Ela começa com seus sais de banho, colocando-os na água antes de entrar e deixando-os realizarem seu propósito. Quando a água estiver pronta, ela entra com cuidado e se acomoda, tentando relaxar um pouco. Pouco depois, ela estica seu braço, procurando pelo gel esfoliante, que irá retirar as impurezas da pele. Ela usa o produto no corpo todo, exceto no rosto; há outro específico só para essa parte. Então, ela pega o sabonete; novamente, há um para cada parte do corpo. Ela não tem nenhuma pressa nessa parte, aproveitando o banho para relaxar de todos os apuros e raivas que ela passou hoje.

Por último, ela cuida de seus longos e lindos cabelos, agora louros. Ela pega o xampu anti-resíduo élfico, próprio para tratar um cabelo que está agora aloirado. Dai ela procura pela máscara de tratamento intensivo para seus cabelos. Essa parte é demorada, é preciso quase uma hora deste produto em seus cabelos, que ficam presos em uma touca própria. Só dai ela enxágua o cabelo para poder utilizar seu condicionador calimshita. Novamente ela enxágua o cabelo e o deixa secar, com todo cuidado para não deixá-lo ficar volumoso demais. Só então ela poderá penteá-lo.

Após terminar de cuidar de seus cabelos, ela finalmente chega na hora de utilizar seu gel hidratante. Ela precisa se preocupar com todos esses detalhes se ela quiser ter a pele de uma elfa. Já que ela não tem sangue élfico, ela não pode se descuidar!

Enquanto ela faz isso, ela vê o que Atroz faz com o tamanco. Tudo bem, ela provavelmente ia dá-lo para alguma criada da estalagem, ela não os queria mais.

Ao final do banho, Skie sente um arrepio. Por um único instante, sente uma onda de energia percorrer o corpo, desaparecendo em seguida.
Trama. Poderosa magia sendo usada, bem perto de você.

Skie sente a energia mágica. Ela sabe que trata-se de uma magia poderosa.

-Ai gente, hello-ow! Tipo, sério mesmo? Vão me fazer sair do meu quarto assim, de cara limpa? Vai demorar pelo menos mais uma hora para eu me arrumar e tal...

Ela não é louca de sair de toalhinha por ai. Ela veste alguma roupa prática (mesmo que não seja tão fashion assim) e sai de seu quarto, indo investigar com Atroz o que está acontecendo.

Assim que a porta do quarto é aberta, Atroz rosna e passa correndo, abandonando o tamanco roído e babado para rosnar para a porta do quarto onde o battlerager roncava e grunhia mais que um urso no cio... se é que Skie já tinha visto um.
- RRRRROOOOONNNNNCCCCC!!!!!

Atroz recua com o som do ronco, e em seguida volta a latir.
Num quarto vizinho, uma senhora abre a porta o suficiente para mostrar parte do rosto, coberto por uma máscara de cremes, resmungando um sonoro e irritante "SSSSHSHHHHHHHHH!!!!"

Entre um ganido pelo "SHHH", e o ronco do battlerager, Skie podia ouvir os pensamentos de seu fiel familiar, dizendo: "Cheiro de peixe. Tem alguém andando aí dentro. AU-AU!!"

Ouvindo os pensamentos de Atroz, ela fica curiosa em saber quem está andando lá dentro. Obviamente, não poderia ser o anão malcheiroso de penteado horrível, já que ele está roncando. Será que o efeito mágico que sentiu tem algo a ver com isso? Alguém se teletransportou para dentro do quarto, talvez?

Skie verifica se a porta está aberta. Caso não esteja, ela usará seus conhecimentos práticos sobre os mecanismos que mantém as portas trancadas em ação. Um de seus grampos de cabelo resolverão a situação.

Skie gira a maçaneta com cuidado, sentindo um estranho peso do outro lado, como se alguém a segurasse.

- Tem alguém entrando. Maldito animal.
- Andem, seus molengas, antes que o anão volte.

Skie se surpreende. Há, sim, algo acontecendo lá dentro. Ela deixa Atroz onde ele está, quem sabe ele não os distraia mais um pouco. Ela corre silenciosamente pelo corredor e tenta descer as escadas com um salto acrobático, deslizando pelo corrimão. Ela procura pelo elfo Leon para avisar sobre o que está acontecendo.

Skie vira pelo corredor, mas ao se aproximar da escada, quase tromba com o anão chamado de Torin, que voltava do salão tendo numa mão um prato de comida (que ele deixa cair, resmungando furioso) e um caneco e cerveja, este protegido magistralmente. Estava sem o elmo, e Skie podia ver partes de seu rosto queimadas, com falhas visíveis nos cabelos e barba.

Ele resmunga, furioso:
- Presta atenção, mulher. Me fez perder um bom pedaço de porco assado.

Ela responde baixo, para que apenas o anão ouça a resposta, mas continua caminhando enquanto responde.

-Ai gente, hello-ow! Zangado, tem alguém no quarto do seu amigo soneca. Devem estar querendo fazer algo com ele, sei lá o que. Estava indo pedir ajuda. Vou ver se encontro o elfo e os outros sete anões para ajudar.

Ele segue andando a passos largos para o quarto, resmungando enquanto bebe a cerveja:
- GLUB-cidade-GLUB-apressada-GLUB-nem-GLUB-tempo-GLUB-uma-refeição.

Ele pára diante da porta, primeiro tentando ouvir, depois abrindo com máximo cuidado, pondo a cara para dentro.
Então:
- Ei!! Quem são... ME SOLTA SEUS...

O anão é puxado para dentro, e a porta bate com alarde.
Atroz não parava mais de latir e de rosnar.

Se antes ela tinha dúvidas, agora ela só tem certezas. E ela não pode fazer muita coisa, ela gastou todas as suas magias úteis. Com um pouco de sorte, vão achar que foi o anão que tentou abrir a porta da primeira vez e que eles resolveram todos os seus problemas exceto pelo Atroz. Não vão desconfiar que já foram descobertos. Ela desce as escadas até o salão como planejado, procurando por Leon ou outro rosto familiar.

Algoz latia e arranhava a porta, nervoso.
Dana corre corredor à frente, deslizando como previra pelo corrimão, até parar bem perto do balcão onde Leon e Ballasar conversavam.
O elfo parecia distraído.

Dana chega esbaforida próximo aos dois. Ela tenta respirar e falar ao mesmo tempo e não consegue fazer nenhum dos dois muito bem:

-O anão... *puff* ...o anão zangado... *puff* ...alguém no quarto dele...*puff* ...raptar ele e outro anão... *puff* ...vão lá ver, o que vocês estão fazendo aqui ainda? *puff*

Ela gesticula bastante enquanto fala, especialmente sua última frase, quando ela aponta para as escadas, nervosa.

Ainda não dando bola para a menina e a conversa com Leon estava boa, pois fazia tempo que não trocávamos amenidades.
Ao ouvir o som, voltando o olhar para o quarto e preparando a espada.
"Que droga não é que a menina não tava dando uma crise de chilique."
- Vamos Leon, seu orelhudo.
Começo a andar sentido ao barulho.

A garota fira realmente desesperada quando ouve o barulho. Ela grita:

-Por Waukeen, o Atroz! Nãonãonãonão...

Ela vai correndo na direção de onde seu familiar estava, subindo novamente as escadas.

Já no meio do corredor, um completo caos. Havia pedaços de madeira e pedras espalhadas por toda parte.
Ballasar, que subiu correndo, pisa num travesseiro de palha, enquanto Dana vê um grande buraco na parede de um dos quartos. E o pior... havia alguém sob os escombros.

"FUJAM!! ELE ACORDOU!!
AAAAAAIIII!!! SOLTA MEU SACO!!
ESPERA!! DESGRAÇADA!!
AAAAAAAAAAHHHHHHHH!!!
GRRRRRR!! AU-AU-AU!!
AAI!! SAI DAQUI VIRA-LATAS!! TUM-caim"

Leon vinha caaaaalmameeeeente pelo corredor, bebericando de uma caneca de chifre.

A garota está em desespero procurando seu familiar. Ela tenta encontrá-lo pelos sons de latidos que ele faz.

Dana sente a proximidade do amigo e mascote, e podia ouvi-lo em pensamento:
- VOLTA AQUI, PETISCO. VOU TE MOSTRAR QUEM É VIRA-LATAS... AI, NÃO ME CHUTA!!

"Mais que droga!"
- Vamos seu ego beberrão.
Seguindo agora com uma maior cautela.