As escuras

O orc para com o acesso, voltando a encarar a parede, e com calma, começa a tateá-la.
A voz lá de dentro grita: "Burro é você, Morëbundo!"

Dwálin se aproxima com calma do orc, dizendo:
- Afinal, por que querem entrar no depósito?

Com calma, o anão passa a mão na parede, um gesto aparentemente aleatório. Mas em resposta, uma potra se abre. Nem termina, e o orc o empurra para o lado, saltando para dentro do que quer que seja.

<off> retroativo a Morë e Dwalin <off>

-vocês ainda não tem ideia dos horrores que nos cercam drow. A visão que tiveram é apenas uma parcela de tudo que enfrentaremos. Podemos ir sentido ao norte, mas ao norte ainda nestas terras. É aqui que o xamã está.

*Enquanto falava Barduk vê a aproximação de Dwalin e interrompe o que dizia assim que o anão começa a lhe falar*
-certo. Estou indo.

*Virando-se para o drow*
-chame Maera e os outros e preparem-se, partiremos logo

*Barduk segue o anão até se aproximar de onde toda aquela bagunça estava acontecendo, se assustando quando do nada um machado muito parecido com o que usava surge com um simples toque da mulher em seu punho. Atacar aquele orc não era uma boa ideia*
''sorte dela Ballasar ter sido rápido o suficiente ou teríamos mais um banho de sangue aqui dentro''

-senhorita, tens um belo machado, mas peço que use apenas contra os inimigos lá fora, odeio orcs tanto quanto você e sei de toda a ameaça, ou de boa parte dela. Se está sedenta por sangue, arrume suas coisas, partiremos logo, começando pelo local de onde você veio. Antes preciso ver uma coisa. Ballasar, venha comigo, parece que precisamos de um cospe fogo hehe, agora entendo seu bafo de pimenta, HAHAHA

Dando de ombros, Dwálin diz apenas:
- Só arrume o que bagunçar. Ingrato!

O anão volta para junto de Barduk, seguindo pelo corredor de onde veio e sinalizando que Balasar também os seguisse.
Antes que qualquer um olhasse para dentro do cômodo, o orc já saía bufando com o enorme machado firme na mão, apoiado no ombro largo, e assim segue em outra direção, resmungando em sua língua negra.

Dragão late, arranhando o chão e apontando com o focinho.

Barduk segue conduzido por Dwálin às profundezas da cidadela, túneis que ainda não havia percorrido.
No caminho, ele diz:
- Estávamos preparando os corpos de nossos inimigos para dar-lhes um funeral quando descobrimos algo sinistro num deles. Talvez vocês dois possam nos ajudar a elucidar este mistério.

Balasar alcança a dupla na entrada do que parecia ser uma cripta. Mas do lado de dentro, no primeiro cômodo, o que pareciam ser bancadas de preparação para os corpos.
Alguns anões carregavam corpos enrolados em mortalhas por uma segunda porta, para as profundezas da cidadela. Mas sobre duas bancadas estavam os corpos de dois drows. Mas completamente diferentes. Ambos mortos a golpes de machadadas.

O primeiro era esguio, e tinha pele escura como a de Morë.
Já o segundo era de um escuro empalidecido, musculoso, e não delgado como o outro, e além dos golpes de armas tinha marcas de mordida pelo corpo todo. Já antigas e cicatrizadas. E no pescoço, um enorme vergalhão, como se algo tivesse sido arrancado.

Dwálin continua:
- Pensamos ser marcas de monstros. Aranhas, talvez. Afinal, esses drows têm manias bizarras. O que me diz, General? Por que só ele? Será um tipo de guarda-de-elite?

Mas Barduk já não prestava tanta atenção. Assim que bateu os olhos, reconheceu aquelas marcas. Até o último pelo de seu corpo se arrepia. Seu sangue gela, e o coração aperta.
Eram mordidas de vampiro.

*Barduk sente seu sangue gelar e sua pele empalidecer, apoiando-se na parede com uma leve tontura ele se empurra para frente sacando seu machado e arranca a cabeça do drow sem piscar os olhos ou pensar meia vez que fosse dando um urro tamanha a força*
-UUUURRRAaaahhhhhh. Raios isto é mordida de vampiro, ele estava se alimentando destes desgraçados. Vocês olharam todos? verifiquem todos eles, tudo, pescoço , perna, ronco, pau, qualquer coisa que ele possa enfiar aqueles dentes. RRRR , preciso de um alicate, vou arrancar aquelas presas eu mesmo.

*falando com ele*
-EU SEI QUE ESTÁ AÍ DESGRAÇADO, APAREÇA E LUTE COMO SE DEVE. EU VOU TE ACHAR MALDITO E QUANDO EU TE ACHAR VOU ARRANCAR ESTES DENTINHOS EU MESMO

Ballasar vê, assustado, o acesso de raiva de Barduk. Seu berro parecia sem sentido algum, delírios de um louco.
Mas então, o anão desmaia. Dwálin corre até ele, batendo-lhe no rosto, assustado:
- General?? GENERAL, ACORDE!!! Que m...

Cabeça e corpo do drow começam a se desfazer em fumaça. Uma névoa escura que se espalha no ar.

* Vai até onde o dargão aponta e procura ver o que ele descobriu *

Morë encontra, caído num canto próximo à porta recém-aberta, um medalhão feito em metal escuro. No meio, uma grande runa, estranha e complexa.

* Retira uma pedaço de pano do bolso e pega o medalhão com ele, querendo evitar qualquer um dos problemas que já passou no ultimo dia, e leva até a luz, procurando estudar melhor o objeto... *

*Barduk abre os olhos ainda assustado, havia terror em seus olhos e medo*
-fiz cagada. Ele iria levantar como um, como...vampiro, é isso, vampiro. Devia tê-lo amarrado e interrogado. Raios, sempre impulsivo, maldito machado...rrrr

*O anão se levanta num salto arranhando a cara na armadura de Dwalin e resmungando em sua língua*
-temos que encontrar Sibyl, ela nos levará ao lugar certo. Dwálin preciso do mapa novamente.

*Sem olhar para trás, nem a reação de Ballasar Barduk volta para junto do bando*

* o Druida cospe no chão , numa tentativa de espantar os mal espíritos... Então acha melhor cuspir mais uma vez...

Olha para o lobo e não sabe se agradece ou o culpa por ter achado aquilo, resolve dar um meio sorriso e sentar-se escorando na parede as costas cansadas e coloca o medalhão no chão a sua frente, o rosto traduz o horror que insiste em estar proximo a ele. Passa as mãos sobre a face, esfregando-a e tentando recuperar o foco.

Levantar o olhar para os demais...*

- Estamos fodidos !

* um sorriso sádico aparece no rosto *

Com os olhos arregalados, e com um berro assustado!
- FILHO DA PUTA DE ANÃO!!

Percebendo o corpo se desfazemdo em fumaça única lembrança que retorna a minha mente e apenas um pensamento!
"De novo não fumacento!" (Referência ao demônio que também virou fumaça)

E ficando com o tronco por cima dos anões e apenas com um berro e movimento com as mãos!
- Que minha energia te pegue de jeito seus safados!
- Mísseis mágicos!

(Na fumaça)

Dado do carvalho! 
Dano 1d4+1
3 + 1
4

O membro 'Rodrigo' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd4' : 3

A "fumaça" parece absorver a energia dos Mísseis Mágicos, desvanecendo ainda mais rápido, até sumir por completo da visão.
Até Barduk se assusta com o berro de Balasar.

<off> reação retroativa <off>
*ao ouvir os mísseis Barduk  pula e se joga no colo de Dwalin segurando em seu pescoço rindo muito da ação do homem dragão*
-HAHAHAHAHHAHA eita caralho, ta maluco esse aí ja era haha, guarde isso pros vivos o 2 metros. Tenho informações importantes. Vamos subir e colocar tudo em pratos limpos
''cara estranho''

<off> continuando assim que chega junto do grupo <off>
-povo, vamos trocar figurinhas.
*Barduk ainda se recuperava do susto, estava ofegante, com sua mão esquerda no pescoço como se estivesse coçando ou apenas segurando, e na direita seu urgrosh com um filete de sangue na lâmina*
-acho que encontrei a linha e a agulha, agora temos que tricotar e ver se conseguimos fazer uma malha.  Acho que sei em que ponto o xamã, o vampiro, o homem sangue e o cara de bode se cruzam

o filhote de bicho papãoo que você achou aí?
*Barduk se aproxima para ver o que era*

Antes de sair da sala ainda respirando fundo e começando a rir da reação de Barduk ao pular no colo de Dwalin.
- Me desculpem, mais se ele se assustou imagina eu! (Apontando o dedo para mim mesmo).

"Anões e suas reações esstravagantes, quase me caguei do susto."

Falando baixinho mais audível:
- Assim ele mata o papai!

Sua respiração era funda e os olhos ainda estavam arregalados e olhando para todos os lados com um certo receio, e a mão estava mais firme do que nunca em sua espada!
- Vamos fazer uma malha bonita então!

- Talvez algo que "ajude" neste teu tricot... Diga o que conseguiu, e talvez eu possa complementar...

* O Druida, pega o medalhão novamente e enrola no pedaço de pano, o olhar tem um brilho diferente, um ímpeto parecia crescer dentro de si *

-primeiro que os 4 são uma coisa só. Segundo que tem uma bosta de runa nesta Cidade e onde esta runa estiver o grande mal também estará. Temos de encontrá-la.
O desgraçado ta começando e pegar teus parentes e depois ele transforma todos em chupa sangue. Destruí um assim que o vi lá em baixo com um único golpe desse machado aqui. Negocinho afiado rapaz. O dois metros ali se borrou inteiro, e deu um tiro na fumaça que saiu d corpo do desgraçado...HAHAHA rapaz, cuida pra quem você aponta esse dedo aí haha

- Os quatro ? Os quatro o que ? Lembre-se peguei a história no meio !

* Desembrulha de novo o pano...

o que se vê é um medalhão feito em metal escuro. No meio, uma grande runa, estranha e complexa. *

- Seria isto ? Pois isto acabou de me trazer mais uma mensagem ... Mas me explique direito que aí repasso ela a vocês.

*Barduk levanta sua mão esquerda e mostra os 5 dedos espalmados abaixando um dedo para cada nome utilizando sua mão direita enquanto seu machado fica apoiado em sua perna*
-vampiro, xamã, homem sangue e cara de bode velho

*ao final resta de pé apenas o dedo do meio apontado para o drow enquanto o anão se segurava pra não rir daquilo. Era uma mistura de medo e desespero pelo que descobrira junto com sua personalidade que o fazia rir e contar piadas independente do que acontecesse*

* Não se pronuncia sobre a revelação, esperando os demais mas sorri à provocação do anão*

_ Já não bastou uma joelhada ?

*olha para os demais esperando uma reação para após dizer o que sabia *

Por segundos ou minutos ela mantém o abraço, as vezes um simples gesto pode aplacar a dor e dar esperanças.
quando se afasta, Morë vê que seus olhos estão verdes.
Voltando até onde deixou seu machado, ouve as palavras de Barduk e concorda com a cabeça.
De resto, ela aguarda e ouve a tricotagem dos meninos.
Quem sabe saia uma coisa boa disso.

Dwálin entrega o mapa a Barduk, e sugere que voltem à sala de conferências, pois "uma conversa destas no meio do corredor vai dar azar"

* tentando colocar os pensamentos em ordem, ele cruza as pernas e quando começaria a falar para os companheiros , ou ve o anão e espera que barduk os leve par ao novo local, leva a mão a cabeça, demonstrando um desconforto enorme, algo o perturbava mais que o normal *