As escuras

Grupo:

O velho anão retribui o cumprimento com um aceno, depois aponta morë, e em seguida um duergar, dizendo:
- Por tempo demais a ameaça escura foi nosso foco. Pra isto este forte foi erguido. Mas os imundos não se arrastam. Eles usam a propria magica pra se mover. Portais e teletransporte. Não vai achar uma porta aberta, pq eles não precisam d uma.

Com um sorriso bonachão, ele continua:
- Eles querem o q perderam. O q Óin tirou deles. Querem d volta o portal.


Morë:

Ao virar o corredor, Dáin ja o esperava, e diz:
- Sua língua é grande como a de uma cobra. Não se esqueça d quem é esta casa.

Minha lingua não falou nada demais, só respondeu o teu insulto senhor anão, apenas isso, e se o dono desta casa percebesse, também o elogiei e agradeci o conhecimento, mas se achas que pode menosprezar o meu esforço em ajudar os seus e eu ficar calado, está me tomando por covarde, e está enganado !

-Insisto, quem é você?
*Barduk procura no velho anão qualquer indício que o pudesse lembrar de algo, seja família, algum evento além de vestígios sobre religião, ordem, patente*
uma porta te leva de um lado a outro, um portal faz o mesmo, mas encurta as distâncias. A diferença é que um portal você não destrói, apenas anula seus efeitos até que alguém consiga reativá-lo. E onde é que aquele rolha de portal encontrou este aí que os drows querem de volta?

Ouvindo às palavras de Maera e refletindo suas conclusões e idéias, mais algo acabo por me dar conta como se uma luz fosse acesa nestes túneis escuros!
"Como não percebi antes? Como o Dain têm estes tipos de informações? Melhor investigar ele discretamente!
E já sei uma pessoa que pode me ajudar."

Enquanto me acendia essa pequena dúvida, observava em silêncio Barduk e o anão "gigante" mais o senhor anão de voz grossa fazendo os comprimentos adequados a eles!

Grupo:

O velho anão diz, num tom sério:
- Me chamam Thror, Martelo do Norte. Sou um emissário dos confins consertando cagadas ancestrais por estes lados. Mas não, Barduk, as suas não estão entre elas. Perto de Óin, você era um santo. Ingênuo, até, eu diria. A antiga cidade está segura graças a forças de Underdark que lutam contra os drows e sua tentativa de hegemonia.

Ele deposita o martelo no chão, massageando os braços pelo alívio do peso, e continua:
- Mas você e eu, General, nossa conversa está apenas começando. Resolva suas coisas. Depois teremos tempo para dialogar como se deve. De um Martelo para um prego. Hahaha!!

Ele diz, em tom de brincadeira.

Morë:

Dáin diz, sério:
- E que melhor maneira de conversar a sério do que sem interferências, tirando-o de perto dos outros? E você cai feito um patinho. Você é, queira ou não, um emissário. E alguém já sabia, afastando você e sua irmã da linha de fogo. Tenho certeza que não foi por acaso que lhe abriram o caminho para a superfície, e tenho minhas suspeitas das forças envolvidas. Mas dizer que não o respeito, moleque... quem entrou em minha cidade e saiu dando ordens a todos foram vocês. Barduk elevou o nível desta cidadela ao transformar um altar num templo. E fazendo isto, atraiu a atenção de tantos inimigos quanto a vista possa atrair. O velho Gutz anda ocupado esmurrando trolls e outras belezinhas dos submundos pra que não venham prestar seu respeito a nós. Mas você tem assuntos pendentes com seu povo, e onde for vai atrai-los. Não entre, então, em Underdark. As casas virão atrás de você. E ninguém melhor que um renegado pra saber do que as maquinações drows são capazes. Sybil há décadas ajuda forasteiros a escapar de suas prisões. Mas ao ajudar a tirar o seu rabo precioso, e de sua irmã de lá, ela garantiu que tão cedo não possa dar as caras por lá. Mas já faz tanto tempo que ela me procurou, e disse que conseguiu uma brecha. Uma forma de voltar a investigar no submundo. Ela nem suspeitava que Barduk o havia trazido pra cá.

* a postura rígida relaxa um pouco e tem a certeza de que anões são seres estranhos a partir de agora. *

- Emissário de que Senhor Anão ? E pq livrariam a nós de lá ? Desculpe, agora estou mais confuso que drow na superfície com a luz do sol diretamente sobre os olhos!

*ele diz com um olhar desconfiado, mas não de forma ácida, genuinamente querendo saber o que aquela anão sabia sobre si*

Maera se afasta do novo grupo que chegou, estava cansada de ficar sem respostas.
Uma vez mais falara e ficara sem respostas, por mais grata que fosse pela acolhida, estava na hora de cuidar de seus problemas, que era bem grande.
Saindo do templo, segue para o local onde foi servida a comida, dali iria pedir informações, de como chegar onde se separara do seu salvador.
Com o queixo erguido e os olhos cintilando, sai da presença de todos. Sem nada dizer.

Olhando para os anões e percebendo que sua presença era ignorada e de nenhuma influência e se sentindo um sapo fora da lagoa, olho para os ano fazendo uma pequena reverência aos dois e já mudando a visão para Maera!
- Com a licença dos senhores.

Dou uma leve corrida até Maera.
- Espere menina da família lobo!
- Precisamos conversar e resolver sua situação, a um braço e algumas escamas para lhe ajudar!

Caminhado determinada, se assusta com aproximação de Ballasar, parando sua marcha, lhe encara e diz:
-Obrigada, enfim alguém com quem conversar, esse dias tem sido complicados e estou com os nervos em frangalhos, venha, vamos procurar um local onde possamos tentar entender o que está acontecendo.
Maera dá um sorriso timido, ela não costuma ser tão faladora com quem não conhece.

Dando um sorriso sincero, e já colocando a espada sobre o ombro direito e a mão esquerda no de Maera!
- Não se preocupe, também me sinto um pouco fora de sintonia, neste plano as pessoas são um tanto esquisitas.
- Mas isso será pra outra hora, agora me conte o que pensa em fazer!
Pensando um tiquinho mais.
- Os anões são complicados e parece que estão colocando a casa em ordem, mas temos que agir, pois se um exército está em movimento precisamos dete-los ou destruir o líder!

Maera fica vermelha até a raiz do cabelo, aquele rapaz era bem ousado, pegar sua mão assim, como se fossem irmãos ou primos, mais não tem coragem de repelir o gesto de amizade.

-Sai...er senhor Ballasar eu pretendo tentar achar os rastros daquele Xamã, e seu exercito é grande, e bem disciplinado, nada sei sobre anões, eles as vezes vão até minha terra, negociar com os Anciões, devo ter parecido rude ao sair de lá do jeito que fiz, mais necessito colocar as idéias.
Podemos tentar descobrir pistas, e juntar ao que já sabemos, Ele é perigoso.
Desculpe a curiosidade, de que região o senhor veio?


Ainda procurando alguém que possa indicar como chegar até o local de sua libertação.

Com um olhar de amizade e soltando uma pequena gargalhada!
- Região, olha no meu plano, chamamos de Jaerguer, mais isso falando em Thoraz!
- Sou de um plano um pouco diferente daqui, lá nossos deuses já sofreram com a mesma ameaça que os de vocês irão sofrer se conseguirmos pará-lo o quanto antes!

Agora ficando sério e em um tom de dúvida:
- Você consegue de alguma forma rastrea-lo?

*Barduk ri alto com a brincadeira do velho e só então se dá conta de quem ele era. Ao ouvir a apresentação do velho Barduk cai sobre um joelho reverenciando-o ainda mais, da melhor forma que um soldado poderia fazer perante um oficial*
-senhor, não quero parecer arrogante ou pretensioso, mas nem em meus sonhos mais ocultos poderia imaginar encontrar alguém de sua ordem. Tinha esperança de um dia ir a Cidadela e me alistar em suas fileiras.

*vendo que todos debandavam dali, Barduk faz cara de desaprovação*
''andam por estas terras como se fossem deles''

*mas logo abandona aquele pensamento voltando suas atenções ao velho, colocando-se de pé*
-recebi uma mensagem divina, algo como uma provação, me dizendo para fechar a passagem. Em minha ignorância, entendi como sendo uma passagem ou porta, nunca um portal, ainda mais depois da visão que aquele drow teve. Ele sonhou com uma porta de pedra, que fechada era praticamente invisível, pois se molda com a parede. Onde poderei encontrar este portal? e onde Óin está?

*Barduk pega o bastão e mostra a Thor*
-veja, diz que é um trapo em redenção, sinto como se ele estivesse se sacrificando para se redimir e me mandou uma mensagem estranha, dizia que a chama está vulnerável e esta e a hora de agir. Desculpe desabafar om o senhor

Morë:

Dáin diz, sério:
- Meu rapaz, se nem você entende bem os costumes da alta nobreza de seu povo, então avise a estes trapalhões que não é hora de entrar em Underdark, se é que um dia será. Lutem na superfície, e terminem o que começaram. Tem um xamã, e hordas goblinóides se espalhando por toda parte. E Maera veio do foco do problema. Ela é a chave pra voltar e encerrar este problema. O curioso é que ela disse que viu um demônio ser convocado, e nenhum de vocês pareceu se importar com isto. Agora vá. Tenho uma cidade pra organizar, senhor Emissário. Sybil ainda está por aí. Ela ficou bem curiosa com sua presença aqui. Converse com ela se quiser. Se tiver competência pra tirar algo de útil dela, já será um começo.

Dáin se afasta e se mete entre os anões, distribuindo ordens e conversando em sua língua.


Barduk:

O velho anão diz, parecendo mais aliviado da dor no braço:
- Meu rapaz, o que você fez aqui foi um passo arriscado. Eu não ia dar as caras, mas me avisaram do perigo que vocês corriam. Até Gutz ficou assustado. Aqui, num entreposto militar de nossa raça, você cria as fundações de um templo. O que tinha em mente? Por acaso tem planos pra se estabelecer aqui?


Balasar e Maera:

Caminhando pela cidade, anões e duergares se espalhavam por toda parte, vasculhando cada canto do lugar. Cada porta ou corredor.
Poucos sabiam responder à pergunta de Maera, e menos ainda parecia disposta a deixar a cidade neste momento de crise. Mas voltando às cavernas por onde veio, talvez pudesse rastrear seus próprios passos. Ou, quem sabe Barduk, como clérigo local, pudesse prover meios mágicos de buscar seu salvador.
Fosse o que fosse, você entrou num grupo dividido, no meio de algo grande, e num momento de decisões. Não seria o momento de omar partidos ou compartilhar informações, mas de recebê-las.
Maera sabia que pra voltar à sua prisão, precisaria da ajuda dos anões, os melhores conhecedores da região. Sobretudo de Barduk, que parecia ter alguma ligação com seu salvador.

Enquanto caminhavam, encontram o "orc" parado no meio de um corredor, encarando a parede com seriedade, os olhos de fogo pareciam irritados.

* Fica ali parado alguns instantes, o anão falou muito, e o deixou ainda mais confuso, existia algo pesado ali, algo na sua história que havia escapado de seu conhecimento... talvez Sybil, talvez.

Volta ao salão, e encosta na parede, esperando Barduk terminar a conversa... Os pensamentos correm, a mão segura forte o anel preso no colar e por uma vontade de sentir-se mais próximo de Annariel , veste o dedo com a jóia e tenta colocar os pensamentos em ordem.

Era necessário agora resolver os as questões na superfície, essa horda tem trazido muitos problemas para as florestas ao redor e se essa guerra se estender por muito tempo as coisas só tendem a piorar para todos por ali, e agora um demônio... Eu preciso encontrar aquela porta! Tem alguma resposta ali ! Tem algo importante para ser descoberto por ali !

Involuntariamente o Druida começa a bater a ponta do pé no chão de pedra, enquanto pensa, e espera, está agitado, impaciente, preocupado, assustado e excitado com a quantidade de coisas que estão surgindo, a hora dos drows chegará, mas como ainda terei que pensar. *

*Barduk olha confuso para o velho*
-senti a necessidade de pedir ajuda ao forjador, este lugar estava desolado, o altar estava em ruínas depois de um combate feroz contra um demônio onde perdemos o clérigo local chamado de o incorruptível. Fui chamado aqui para abençoar o lugar, os anões estavam perdidos depois de tantas batalhas e mortes. Gauntlgrym estava perdida e como clérigo tenho o dever de elevar o nome de Moradin em qualquer lugar que eu vá. O trapo renasceu como Barduk Amarkill, clérigo e guerreiro de Moradin. Dizem que a situação faz o ladrão hehe *um sorriso sem graça* - fiz o que meu coração mandou, fiz o que nosso pai pediu a cada filho seu, eleve meu nome, honre sua casa, seja devoto de minha causa.

*o anão baixa a cabeça pensando mais uma vez ter feito uma de suas trapalhadas*
''uma vez trapo sempre trapo''
*um suspiro longo e uma chacoalhada na cabeça espantando seus pensamentos*
-eu fiz o que tinha que ser feito

* com os olhos arregalados, a agonia estampada em sua face o drow fala alto, sem gritar pq parecia sufocado*

Pro norte! Pro norte! É pra la que temos que ir!

Barduk e Morë:

O velho anão põe a mão, dura e firme, no ombro de Barduk, dizendo:
- Filho, não se envergonhe de suas decisões. Desde que seu coração as tenha claras, NUNCA duvide do Forjados. Mas elevar um templo assim, numa zona de contenda, foi um passo arriscado. Você atrairá mais de nós até aqui, em busca de segurança nestes tempos de crise. Mas também atrairá a atenção de inimigos. Drows, e muitos mais, que vagam tanto por baixo quanto por cima. Tive que vir vê-lo, pois eu SEI que aqui não há clérigos pra guarnecer Gauntlgrym como se deve. Thorgal era apenas um escudeiro quando passei por aqui há alguns meses. Mas quando o vi pela manhã, estava mais fortalecido do que antes. Então está fazendo um bom trabalho. Mas você não tem homens pra proteger um templo. E Gauntlgrym não tem recursos pra mantê-lo. Dei ordens para que Dáin envie seus emissários e diplomatas o mais rápido possível para todos os lados, para trazer reforços e mais templários para proteger este lugar. Posso ver que seu espírito ainda não está pronto pra criar raízes, então Gauntlgrym precisará de ajuda, uma vez mais. E eu, como martelo do norte, tenho a obrigação de atender este chamado.

-não coloco o Forjador a prova, JAMAIS. O que fiz está feito e não me arrependo, mas compartilho suas preocupações em como proteger isto aqui, está longe de minhas forças e poder. Não posso criar raízes, não neste momento, preciso encontrar meu irmão e este portal

*Barduk levanta a mão com a palma aberta em direção a Morë para que ele esperasse enquanto dialogava com o velho Thor em sua língua natal. A medida que a conversa se estende o anão vai abrindo um leve sorriso no rosto até enfim dizer em chondat*
-haaa aquele trpo miserável sabia o tempo todo.

*Barduk ai novamente sobre um joelho reverenciando a sabedoria do velho Thor*
-obrigado senhor. Sua sabedoria é luz para meus olhos. Antes de partir gostaria de lhe fazer um pedido. Tenho grande apreço por sua ordem e gostaria de me tornar um Martelo de Moradin. O senhor aceitaria ser o meu mentor?

Off: Eh hora do bonitão com escamas agir, para fazer a união do grupo!

Vendo o orc e então se lembra do Elfo orelhudo que lhe.acompanhará quase a vida toda, suas vidas foram entrelaçadas desde que eram jovens aprendizes e o viu evoluir em suas habilidades e sabia que era o melhor em rastrear qualquer coisa que caminhava em Thoraz e agora num plano diferente Toril!
- Minha querida Maera hora de buscar ajuda com o melhor rastreador que conheci!
Pegando a mão da nova amiga e abrindo-lhe um sorriso cordial e a trazendo pelos corredores que havíamos passado, agora falando amenidades para que ela tivesse alguns momentos de esquecimento do que ela já havia passado!

(Contando algumas coisas de Thoraz e nossos costumes e um pouco de minha infância)

Antes que se afastasse, o "orc" aponta o dedo, sério, para Balasar, dizendo:
- VOCÊ!! Você entende de magias. Abra esta parece.

* O druida se cala, incapaz de falar algo naquele momento, mas começa a andar no salão, tenta se acalmar, esperar os anões terminarem, mas a respiração está ofegante, as unhas arranhando o cabo da cimitarra, ele parece prestes a explodir *

Dragão sai, farejando algo.

* Vendo o lobo sair dali, o druida agoniado, acaba indo atrás dele, o papo entre os dois anões parecia demorar, e aprendeu a nunca ignorar o faro do lobo, olha para trás mais uma vez antes de sair da sala, se Barduk o olhasse. *

É só me gritar que continuamos nossa conversa!