As escuras

-nada além do que já sabíamos e nada de passagem alguma. A informação era em relação provável motivo de os orcs estarem cavando estas terras. Mas diga, mesmo fugindo, nenhum ser sai de underdark sem passar por alguma passagem que não esteja guarnecida, a menos que tenha contatos. Como chegou a superfície

Hum...

* O Elfo negro senta-se no chão de pedra recostando as cotas à parede e começa a falar, no tom grave de sempre.*

- Ainda era uma criança com 60 ou 70 anos naquela época, mas como qualquer drow, amadurecido a força o mais rápido possível. A Casa Olori era extremamente mal vista na cidade, diferente das demais famílias, as crianças de minha casa, não foram mandadas às academias militares ou aos templos da deusa aranha, e isso era visto como um claro desafio, meus pais retardaram o máximo de tempo possível até ser insustentável que continuássemos em casa, antes que nossas família fosse assassinada dentro dos jogos de poder da sociedade drow.

*ele para por um segundo para logo voltar à história*

- Por anos, planejamos como fugir daquele local, tentando manter as aparências, tentando resistir aos golpes, quando a oportunidade perfeita surgiu, houve uma invasão à cidade, um herói da superfície entrou em combate com o exército drow, e aproveitando o caos instalados e a coincidência de estarmos todos reunidos, devido a um evento onde éramos mandados de volta para casa, às pressas juntamos o que podíamos e fugimos, corremos através dos túneis e passagens aos quais meu pai havia explorado, porém, quando pensávamos livres, fomos alcançados em uma noite maldita... minha mãe e minha...

*Morë para e fica em silêncio por alguns segundos, escondendo qualquer emoção e mantendo o tom , ele volta a falar*

- Foi assim que escapei... General.

*ele sobe os olhos encarando o anão*

-por quais túneis? outros te seguiram por ele? só você chegou vivo a superfície?
*Barduk se mostrava irredutível, tinha de saber quais eram os caminhos utilizados pelos drows, mesmo que isso lhe custasse uma incursão a Underdark*

Ouvindo a história do Drow e a reação de Barduk!
- Acalme-se Barduk, acho que ele não terminou ainda!

Com olhar calmo mais de expressão cansada fitando diretamente os olhos do Drow.
- Então qual era a relação da sua casa Drow com as demais?
- Você explicou sobre 3 grandes de underdark, que provavelmente agem separadas mais tem o mesmo conhecimento entre si da situação que passamos, além disso estive pensando e eh uma possibilidade de alguém estar controlando essas 3 casas, ou 1 delas mantêm o controle sobre as demais!

Ficando mais um tempo pensativo e já se lembrando, provavelmente Leon havia se enfiado em algum túnel pela fortaleza!

Só eu continuei vivo, e minha irmã foi raptada, mas depois do encontro com aquele caçador, creio que Annariel continua viva, e a salvo deles, não se preocuparia tanto assim comigo, se ela estivesse morta. Quanto a outros terem nos seguido em fuga, não sei, fugimos sozinhos. Os túneis não eram nessa região anão, fique tranquilo, eu venho há muito tempo fugindo, desde Pico do Trovão.

*virando o olhar para o humano continua a resposta*

- Todas as casas de digladiam a todo instante, de maneiras sutis ou abertas. Minha casa não existe mais, nossa Matrona foi assassinada , minha irmã é a herdeira de tudo hoje, mas não sei onde ela está e pelo visto nem as malditas sacerdotisas, pela graça de Elistraëe.

Ouvindo o drow, minha cabeça voa longe e sem precedentes e começa falando baixinho, como se pensasse em voz alta!
- A irmã esta sumida, a casa dele foi destruída e faltam dois vivos, quem está protegendo essa menina, 3 grandes casas, sempre se degladiando, essa menina deve ter algum significado!
- Uma pessoa protegendo ou a escravizando, para a casa não voltar!

Parando um pouco mais em silêncio e já voltando a falar novamente.
- isso ja eh um começo, mais teremos de entrar no covil das aranhas pra descobrir mais!

Como num toque de mágica e tomando um susto como falava sozinho!
- Me desculpem, estava apenas refletindo!

Já olhando para Barduk.
- Seus homens general ainda não voltarám, carnicais e um vampiro, gostaria de saber mais sobre o que isso! Estou aguniado, afinal carniçais crescendo tão rapidamente e um vampiro a solta, só pode que ele o vampiro ainda aumentando sua prole!
- Além disso acho que você tem uma missão aqui n fortaleza, ontem ouvi que um rapaz ficou aqui e treinA arduamente, e que seu pai foi atrás desse vampiro, eh hora de voltar e recuperar seu aliado Barduk!

Maera perde a pouca calma que tem, seus olhos estão tão cinzas quanto as nuvens de uma grande tempestade.
Depois de ser interrompida pela mulher, o drow começa a dar explicações sobre sua fuga...Vendo uma brecha quando Barduk lhe pergunta, o segura pelo braço e começa a falar:

-Como lhe disse antes, estou em Dajemma, a viagem que todos do meu povo fazem ao atingir a idade de 18 anos, tudo ia bem até ser feita prisioneira em Calaunt, deste ponto minha vida mudou para o avesso, fui liberta, fui capturada e acabei nas mãos de um Xamã poderoso, ele me deixou presa e começou um ritual do qual abriu um grande fenda e passou suas tropas, fui levada junto com os exércitos desse monstro, e chegamos a um ponto onde vejo uma grande colina, ele me deixa amarada ali por algum tempo, não sei dizer o quanto, acordo com alguém cortando minhas amarras e me ajudando a fugir, era o Amarkil que lhe falei, ele tem um recado para o senhor, disse que a chama está venerável e que se deseja agir é a hora, andamos por um túnel estreito e saimos na frente de um ogro com uma armadura bem elaborada, era ele era todo azul.
Depois disso ele me chama de presente de orc, e o anão me joga no túnel. Caio e algo me machuca, é um bastão com dizeres estranho,tirando da sua mochila, o mostra pra Barduk.
E tem mais uma coisa, Maera treme ao falar isso. Existe um homem todo feito de sangue, ele olhou para mim e disse algo em uma língua que não entendo. Ontem a noite tive pesadelos com ele.
Sei que é pouco o que sei, e espero ajudar com isso, sinto que uma trama negra esta a se desenrolar a minha frente, e desejo retribuir a gentileza que me trataram.

Maera solta o braço de Barduk e espera seus comentários.

-Sim, Davis está ema algum lugar por aí. Primeiro tenho de esclarecer umas dúvidas com More e Maera e depois irei atrás dele. A batalha dos clérigos contra os mortos vivos é árdua guerreiro, espadas nem sempre significam a vitória. Thorgal é experiente, logo teremos notícias, sendo elas boas ou ruins. Quanto ao vampiro, tenho ele como um de meus inimigos jurados.

*Barduk põe a mão no pescoço*

-já minha missão é um mistério. Mas penso saber onde procurar respostas.

*Barduk se volta para o drow*
-raios, qual será a maldita passagem?

*Barduk ouve com calma o que Maera lhe diz e começa a divagar sobre o assunto pegando o bastão para tentar ler o que estava escrito ali*
''a chama está vulnerável, esta é a hora de agir? Chama? que chama? chama rubra? por onde começo? pai o que faço?''

*Barduk se foca no bastão deixando sua mente viajar, seu corpo tremia*
-eu também sonhei com algo parecido, era Dáin quem estava morto, aqui mesmo sobre este altar.

Barduk primeiro ri dos dizeres do bastão. Era mesmo algo que Óin faria. Depois fica preocupado. Havia algo por trás daquelas palavras:
"Sou um Trapo em redenção. Entregue isto a outro Trapo, e ele irá ajudar."

Dáin aparece no corredor onde estavam conversando, e diz:
- Então sua irmã é a coisa mais perigosa para uma cidade drow, enquanto viver. E se o que diz for verdade, se ela serve mesmo à grande Dançarina, então só d'ela respirar alguém já deve estar molhando as calças. E você, Morë, se faz de coitado quando é muita bosta. Um Emissário. TODO drow que conhecer vai tentar alistá-lo para sua causa. O mais irônico? A forma de deixar sua irmã em segurança é abandona-la. Jure-se fiel a outra casa, e eles não precisarão mais de sua irmã. Com o tempo, vão bajulá-lo. Mimá-lo, para te-lo sempre por perto, e deixar a contenda de lado. Mas se antes disto, sua irmã emergir e reclamar seu lugar na Grande Conselho, então ela poderá apontar o dedo pra qualquer casa, não importando o poder, e exigir sua total extinção.

Um silêncio se faz entre os presentes. Morë, OU sua irmã, era a ressoa mais caçada e cobiçada do toda Underdark.

* o druida se espanta com o raciocínio do anão, extremamente lógico, audacioso e sagaz, mas não consegue pronunciar uma palavra, simplesmente emudece. *

*Barduk sai rapidamente da sala voltando instantes depois montado em seu pequeno arsenal. Sua armadura estava parcialmente enferrujada e suja com sangue seco, mas nada que pudesse comprometer a proteção do anão. Estava impaciente e nervoso, andando de um lado para outro. Ouvia o que os outros diziam,tentando filtrar apenas o que fosse importante. As palavras de Dáin faziam sentido, dando uma ligeira ideia ao anão que fala sem pensar nas próprias palavras*
- aliste-se em outra casa, use as peças necessárias para descobrir o paradeiro de seu irmã, ajude-a a retomar seu lugar no conselho e teremos poder suficiente para solucionar boa parte dos problemas de Cormyr.

*falando da irmã de More um ligeiro pensamento lhe vem a mente deixando-o ainda mais tenso, preocupado*
''perigo? Óin está em perigo, o que aquele pouca tralha está fazendo?''

-Maera em que direção você estava quando o anão te empurrou? tenho razões para acreditar que ele está fazendo merda.
''caso contrário escama já teria voltado''

* O druida olha as ideias se desenhando, e os planos sendo postos à mesa e apesar de toda à repulsa àquela idéia, ele tinha que admitir que era um plano audacioso e se desse certo, seria maravilhoso. *

- Bem...

*ele respira*

- Com toda certeza as Matronas iriam adorar competir para ter-me como bibelô em suas cortes. Mas as notícias sobre minha aliança com vocês já correu o subterrâneo, e por mais que criemos um fato onde eu posso de alguma forma traí-los, elas tem formas extremamente perspicazes de descobrir a verdade na mente de alguém, seja pela dor ou pela magia. Dor é algo que como drow a gente acaba se acostumando srs, mas não tenho vergonha de dizer, que estou bem abaixo dos poderes daquelas velhas aranhas no quesito magia. Nosso plano seria desbaratado na hora, entretanto... Tem uma questão que queria conversar com vocês, uma informação que nosso amado caçador acabou nos passando e que a presença daquela... mulher vem a potencializar.

*antes de continuar, espera para ver se alguém tem algo a pronunciar *

Dáin diz, cético:
- Se elas o quizessem como bibelô, não se dariam ao trabalho de botar um caçador drow de recompensas atrás do seu rabo, metido. Tem porco nesse mato, e não é bonito. Pelo menos ESTAS Matronas querem seu couro na parede, não sua servidão. O que quer dizer que, ou já encontraram sua irmã, ou estão muito perto e não precisam mais de você. Mas se sua irmã for fraquinha que nem você, elas vão comê-la com batatas no café da manhã. Sua única opção ao que vejo é ir à Underdark e tentar descobrir o que os outros sabem de vocês. Ou exilar-se de uma vez até achar sua irmã e voltarem com tudo. Mas vão precisar de alianças. E não será agora, com 3 grandes Casas atrás do seu rabo. Então por hora esqueçam Underdark, a menos que queiram morrer. Tem um xamã no norte atraindo todo tipo de força extra-planar pra cá; ISTO sim deveria preocupá-los. Se os tais drows demonologistas os estão auxiliando, então será uma forma de cruzar com eles sem parecer que os está procurando, e atrair de novo este caçador atrás de você. Aqui ele não volta. Mas duvido que você seja criatura de ficar enfiada em caverna o resto da vida esperando morrer. Então só vejo uma saída. Apresentar-lhe outro exilado. E ele está por estas montanhas, também tirado do fogo cruzado por Tarenus. E Sybil, que sua boca conheceu intimamente, é seu canal pra chegar a ele. Mas ela cobrará por isso.

Maera escuta tudo atentamente, ir até o underdark parecia loucura, tão seguro quanto visitar Thay com um buque de rosas.
Quando Barduk lhe pergunta a direção, lhe aponta o local.
Vendo que o anão se armou, tira de sua mochila a velha e surrada máscara e a segura nas mãos, pensando em o que fazer.
Sua prioridade é se livrar daquele Xamã, e isso não poderia ser feito sozinha, mais como conseguir aliados?
O jeito era ouvir o restante dos presentes ali e depois se pronunciar.

Dáin percebe a hesitação e a preocupação de Balasar, e diz:
- Leon está bem. Aquele elfo teimoso foi onde não deveria e levou uma coça. Já deve estar voltando a si a qualquer instante, no hospital.

-elfos pff. Sempre metendo as orelhas pontudas onde não devem. Dáin, onde está Davis? E há notícias do meu irmão? penso em seguir seu rastro aqui por baixo, tem ideia de onde posso encontrá-lo?

Olhando para Dain e ficando mais tranquilo agora e já voltando aos meus pensamentos, me.viro ao general.
- Então minha opinião era exatamente como Dain acabou de falar, mais fazer algumas coisas rápidas aqui! Primeiro acho que devemos encontrar a passagem que Morë viu e caso seja necessário fechá-la ou guardá-la! Acho que você deveria conversar com esse tal de Davis.
Já me virando para Maera.
- Você consegue se lembrar como chegou até aqui e os túneis que o pai do general te trouxe? Acho que seria uma boa tentativa de atacar esse xamã de forma que o xamã não esperaria, além de destruir e acabar novamente com um plano deles, como vcs já fizeram!
Exclamando para todos!
- Mas também temos que precaver onde passamos, aqui está desprotegido de mais então, essa eh a minha questão maior seria em como guarnecer aqui sem que ocorresse o mesmo!

* O drow olha para o senhor anão sem apreço algum após sua fala, além de expor uma idéia e tentar direcionar o grupo a um determinado pensamento e após contradize-lo completamente, demonstra falta de respeito e menosprezo diante de toda sua ação para ajudar os seus *

-Pelo visto não são apenas os drows que tratam seus aliados sem respeito. Mas obrigado pela opinião senhor Anão, e pelo conhecimento repassado.

*virando-se para os demais*

- Ele tem razão, ir a Underdark agora é loucura, não temos meios alguns de sustentar essa mentira sem um apoio mágico forte que venha a impedir que descubram nossas intenções de traição, visto que a desconfiança sobre mim é gigante. Ao contrário da opinão do senhor desta cidadela, Annariel não está nas mãos das aranhas, todavia infelizmente não posso precisar quanto tempo estará a salvo, mas sei que no momento correto, nos encontraremos.

*ele leva a mão em direção ao peito agarrando algo por baixo do colete *

- E como eu estava dizendo, a tal moça, Sybil, pode nos ajudar em algo... O caçador deixou claro uma preocupação que as três casas estão tendo.  Uma rebelião parece estar sendo orquestrada, ou simplesmente crescendo, se por causa de rancor pelas casas em hierarquia superior ou por algo ainda desconhecido talvez este outro possa dar mais informações. Escama disse que ainda não estou pronto a conhecer a sacerdotisa de Elistraëe, mas se conseguimos algum contato com o templo da deusa dançarina, talvez pudéssemos ter um apoio forte sobre esta rebelião....

- Bem senhores, isto é aquilo que EU quero. Mas estou aqui para ajudá-los no momento, e concordo em corremos para fecharem as passagens e proteger sua cidadela, mas o círculo se fecha, de alguma forma precisamos eliminar um inimigo, potencializar a rebelião é uma forma de tirarmos os drows de underdark do jogo ou ao menos distraí-los e assim focarmos em algo.

*olhando para a mulher*

Talvez Maera tenha informações que possam ajudar a eliminar o xamã, pode ser mais fácil ?

Maera levanta a cabeça e olha diretamente nos olhos de Ballasar:

-Posso indicar o local, mais tenho poucas esperanças de que meu salvador tenha permanecido por lá, ouvi os sons da luta indo para longe, e já se passou uma noite, e o túnel está bloqueado, eu tentei voltar, as pedras estavam quentes e difíceis de se escavar.
O Xamã me deixou presa a uma grande pedra. De lá pude ver os exércitos que ele atravessou arrasar as vilas próximas.Talvez se voltar para lá, possamos encontrar alguma pista ou rastros.
Pelo que ouvi da confabulação dos senhores, esses não são os únicos problemas a serem resolvidos.
Mais pude sentir na pele o poder daquele monstro e sei que os espíritos os local foram perturbados.
Sim, eu gostaria de cravar meu machado nas entranhas daquele ser, ele violou minha liberdade, e me usou de alguma forma, que não sei descrever, nasci com um dom, e tenho quase certeza que ele sabe, e o usou a seu favor.

Virando para o drow:

-Não acho que seja mais fácil, pois a criatura anulou minha magia, e sem contar em seus exércitos e poderes, mais fico tentada a ir atras dele, do que enfrentar o underdark, pelo que ouvi do que disse, é suicídio ir lá sem pelo menos um pequeno contingente, de preferencia com um grande suporte magico.
Mais pouco sei de toda a trama, pra ter minha opinião levada em conta.

Girando a máscara entre os dedos, respira fundo, precisava ficar sozinha um pouco, precisava da presença de Naila, desde da captura pelo Xamã não a sentia por perto, estava sozinha entre pessoas estranhas, e com tantas tramas e problemas para resolverem...Precisava de ar fresco, de repente as rochas se faziam presentes demais.

Dáin retribui o ácido de morë com duras palavras:
- Desculpe se não deixar meus homens empala-lo na entrada da cidade te ofende tanto. Da próxima, deixo que te matem. Atirarei que recusaram a ajuda de Sybil, pra que ela retome seus afazeres.

Sem dizer mais nada, Dáin se retira rumo aos corredores mais profundos.

Mas quando a confabulação recomeça, uma voz gutural é ouvida da mesma direção pra onde foi Dáin. E Barduk estremece ao reconhecê-lá:
- Underdark fica aberta. Isto não está em discussão.

Um ses incomum, dono da voz, estava parado no corredor. Diriam ser um anão, não fosse pela estatura. Tinha mais de 1,80m, e vestia um avental de forjador sobre as calças largas. Seus cabelos e barba eram incrivelmente longos.
Por trás dele, anões e duergar energiam, espalhando-se pelos corredores da cidadela.
Barduk vê os punhos fechados e engole seco, confirmando seus temores logo em seguida:
- Onde está Gurag?

<off> poxa tinha escrito um texto tão grande, mestre me quebrou as pernas agora haha <off>

*Barduk sente seus músculos retesarem, endurecendo seu corpo ao ouvir a voz, falando quase sem pensar, tentando usar sua voz mais imponente. O anão já havia passado por muitas coisas desde que saiu de Gauntlgrym pela última vez, já não era tão inexperiente, não era mais um novato*
-Gurag foi pro inferno e isto não está em discussão. Underdark deve ser fechada sim, estas são as ordens do forjador, ele falou comigo, ou melhor om quase todos nós através de uma manifestação divina. Se duvidas de mim siga para o templo e veja com seus próprios olhos e se achar por bem, fique com aquele martelo. Não pretendo fechar todas as passagens, apenas uma. Do que adianta deixá-la aberta se não há anões o suficiente mara mantê-las seguras e intransitáveis?

O grande anão fala, andando em direção a barduk, até parar bem na sua frente:
- estes túneis de gauntlgrym foram abertos pelo forjador. E seus Martelos o mantém seguros desde então. Porque você não os vê, não quer dizer que não estejam lá.

Com um aceno do grande anão, um anão se aproxima. Barba e cabelos muito brancos, vestindo uma magnífica cota de milhas com um grande emblema trancado na frente, pela arte magistral de seu povo. Na não direita, um martelo prateado com runas nas laterais.
O velho anão, que tinha os cabelos e a barba trancados, para ao lado do grande anão, seu ar era imponente, e trazia a barduk uma estranha sensação de familiaridade.
O velho anão diz, com uma voz grossa:
- Saudações, Barduk. Óin me mandou ficar de olho em você. Mas vejo que ele o subestima. Fez um bom trabalho. Mas me responda: qual o resultado de enterrar a entrada da toca de um animal vil com ele dentro?

*Barduk recua meio passo com sua perna direita, mantendo a base rígida ao chão. Não era o grandão que lhe assustava neste momento, mas o velho, quem era o velho, e o que Óin tem haver com isso?*
-existem outras saídas desta toca, e em cada uma delas há quem lhe proteja ou lhe coma, mas uma em especial serve apenas ao mal que nossa casa vem sofrendo. Penso ser eu o causador disso e ele *apontando para o anão gigante* -sabe muito bem disso. Por este motivo tive a incumbência de encontrar esta passagem e colocá-la abaixo.

*olhando para o anão gigante ainda intrigado com o velho e feliz por ter a chance de ver aquela magnificência produzida por sua raça*
-exitem muitos anões aqui, nada mais comum do que ter anões em terras anãs. Mas eu lhe digo, das últimas 3 vezes que estive aqui, duas tivemos que ajudar a expulsar invasores. Primeiro os chamas rubras e depois os drows, sim a escória d submundo estava dominando este lugar e a resistência senhores, estava encurralada no templo e graças a Moradin as baixas foram poucas, mas até quando Gauntlgrym irá aguentar? você passa tempo demais em Underdark e nas fronteiras com a terra escura, protetor você diz? e o que me diz dos carniçais que estão se multiplicando? e o que me diz sobre o que os chamas rubras e os drows estavam atrás? Seria de armaduras e martelos como estes? ou seriam das almas e conhecimento de nosso povo?

*havia emoção a voz do anão, por curtos momentos seus olhos marejam e sua voz fica trêmula, voltando ao normal com pequenas arranhadas na garganta, e então o anão ri voltando ao seu habitual tom de deboche e ironias, além de um sorriso forçado estampado na cara*
-acho que todo este tempo no escuro lhe ofuscou as ideias.

*virando-se mais uma vez para o velho*
-desculpe mas serei direto, não me lembro de você, melhor dizendo, até pouco tempo atrás nem sabia que eu habitava estas terras, Óin fez o favor de me esconder de mim mesmo e ainda não decidi se isso é bom ou ruim, exceto pelo dia em que vi esse palanque de vigia aí pela primeira vez e senti meu pescoço a prêmio. Sendo assim, como te chamas?
*estendendo a mão para um cumprimento*

* Olha para barduk com cara de quem não entendeu nada e sai andando atrás de Daín *

- E você entendeu alguma coisa ? !

* quando consegue alcançá-lo *

_ Senhor anão ! Acho que não entendeu boa parte do que eu disse ! Repito, a mulher, pode nos ajudar em muitas coisas ! Se a tua generosidade permitir, gostaria de encontrar com ela, após ajudar o seus por aqui.

Grupo:

O velho anão retribui o cumprimento com um aceno, depois aponta morë, e em seguida um duergar, dizendo:
- Por tempo demais a ameaça escura foi nosso foco. Pra isto este forte foi erguido. Mas os imundos não se arrastam. Eles usam a propria magica pra se mover. Portais e teletransporte. Não vai achar uma porta aberta, pq eles não precisam d uma.

Com um sorriso bonachão, ele continua:
- Eles querem o q perderam. O q Óin tirou deles. Querem d volta o portal.


Morë:

Ao virar o corredor, Dáin ja o esperava, e diz:
- Sua língua é grande como a de uma cobra. Não se esqueça d quem é esta casa.