As escuras

* Vendo o lobo sair dali, o druida agoniado, acaba indo atrás dele, o papo entre os dois anões parecia demorar, e aprendeu a nunca ignorar o faro do lobo, olha para trás mais uma vez antes de sair da sala, se Barduk o olhasse. *

É só me gritar que continuamos nossa conversa!

Passando perto de 3 duergares, Morë ouve o seguinte comentário:
- Olori? Nunca ouvi falar desta casa. Vocês já? De onde ela é? Qual sua força?

Percebendo-se ouvidos pelo drow, os duergares se afastam dali, indo para os túneis mais profundos, embora alguns poucos permanecessem entre os anões.

O "grande anão" ainda estava por ali, marchando ao redor e distribuindo ordens aos demais.

Dragão continua pelo corredor, farejando rente às paredes.

* O drow olha de rabo de olho para os duegar mas continua, percebendo o que dragão fareja, imagina ser a passagem que havia mencionado, será ? Começa a ficar alerta colocando seus sentidos élficos para tentar achar tb o local, procurando seguir a trilha do lobo*

procurar 13 +4 = 17

O membro 'Morë_Olori' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 13

Ouvindo o orc me chamando soltando lentamente a mão de Maera.
- Vamos ver o que o nosso amiguinho encontrou!

Então me virando e mudando para um olhar sério e sem desviar com os deles e em tom ríspido
- Vamos analisar o que têm ai!
- Estraga prazeres, dando uma última bufada.

Ao contrário do que o orc pensa não estava fazendo com má vontade!

Após ficar de costas e começar a examinar a parede tocando-a com a mão esquerda e me concentrando!
- Me de a visão além da natural! Detectar magia.

Balasar não detecta qualquer magia na área.

Dragão segue farejando, passando pelas costas de Maera e indo perto de Balasar e do Orc, na parede.
Ele arranha o chão, ganindo nervoso.

O Orc, irritado, começa a esmurrar a parede, dizendo aos berros:
- ABRE ESTA PORTA, SEU PEQUENO TRASTE!! EU VOU ARREBENTAR A SUA FUÇA.

Uma foz fina, quase infantil, vem de dentro:
"Vai ter que me pegar primeiro. Hihihi!!"

Orc: SAIA JÁ DAÍ, SEU PEQUENO TRASTE!!!
Voz, cantarolando: "Não saio, não saio, não saaaaaioooo!!!!"
* Quase se podiam ouvir passinhos dançando durante a cantoria.

O orc perde a linha e começa a praguejar numa língua medonha (Maera reconhece como a que foi falada entre xamã e "homem-sangue"), batendo e chutando a parede.

A voz diz, gargalhando: "Qual é a senha?"

- GGGRRRAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHH!!!!

O Orc tem um acesso de fúria, e literalmente começa a esmurrar a parede, sem se importar muito com o estado de suas mãos e pés.

*arregala os olhos percebendo do que se tratava, o drow simplesmente vira as costas e volta para procurar Barduk, mas antes vira para Maëra *

- Acho que alguém me visitou em um pesadelo , mulher.

* sai andando deixando o lobo e os demais ali*

Thror diz, num tom solene:
- Quando o prego provar que é um Martelo, volte a me procurar, rapaz. Estarei lhe esperando.

Barduk começa a ouvir a gritaria, e o velho diz:
- Acho melhor você ajudar seus amigos. Hahahah!!!

Ele sai rindo atrás de Dáin.

Olho para o Orc e me afastando uns dois passinhos!
- Calma lá o grandão!

Então nos de uma dica para abrir a porta!

*Barduk faz uma última reverência batendo continência e segue rumo a seus amigos tendo Morë vindo a seu encontro*
-que barulho dos infernos é esse? aquele orc acha que está numa quermesse? Raios aquele rato grita mais do que uma cadela no cio hahaha

- Pelo visto alguém está fazendo hora com a cara dele. Barduk, recebi uma mensagem de Annariel !

* o tom de voz do drow é preocupante *

*Barduk fala com Morë tentando entender por que um lobo, um orc e dois humanos estavam olhando para uma parede de pedra e fazendo toda aquela gritaria sem sentido, parecendo confuso com o nome que lhe é dito, pois era um nome muito parecido com o nome de sua irmã*
-anda...ops, Annariel? o que ela disse cara de concha?

Maera entende a sabedoria nas palavras de Ballasar, ela precisava de ajuda, então engole o orgulho e se deixa levar por aquele rapaz estranho e cordial.
Ouve sobre a terra dele e sua infancia, mais fica petrificada ao ver o orc.
Todo o medo e raiva voltam, aquela criatura parada na sua frente, seus joelhos tremem e ela acaba apoiando na parede.Ao ouvir a língua negra sente seu estômago revirar.
Sua raiva cresce, vendo Ballasar conjurar se prepara.
Sacando seu machado da pulseira fala:

-Se afaste da porta e encare sua morte, seu verme pustulento.Clama por teus Deuses, hoje você vai para perto deles.

Maera não percebe o lobo ou mesmo os dizeres do drow, só via o orc.

Ataque, manda do o dado para o mestre.
14+2=16

- Minha irmã ! Enviou-me uma visão... A ruína tanto de drows, anões e humanos, uma visão que supera qualquer atrocidade drow ou orc e que descreve-la só significa trazer mais poder e horror, tamanha crueldade só me faz pensar que o que Maëra viu está tomando força e se nós não o determos o mais rápido possível estaremos acabados. Eu o vi barduk! Rosto e patas de bode e a maldade exalando por seus poros, sua voz não era mais que um som grutural saindo de uma boca com dentes afiados que vertiam sangue e dor. É para o norte , foi de lá que ela me chamou! Mas para onde, onde ele pode estar ?!!!

* fala sem parar, sem pausa*

Dwalin alcança o general, e vendo a briga, da de ombros, dizendo:
- General, melhor vir comigo. Tem algo que voce precisa ver.

Num piscar de olhos enquanto tentava me concentrar para descobrir uma maneira de entrar naquela porta e ao ver que Maera perto o controle e parte para cima do maldito orc!
Então por puro reflexo e cerrando os punhos na espada e já aparando o golpe da companheira e olhando diretamente em seus olhos!
- Acalme-se, a tua raiva só irá trazer mais confusão neste momento! E também não eh contra este que você deve atacar!

Uma projeção clara de proteção mais não o orc e sim ela mesma!

Dwalin olha toda a confusao, e então, sem entender, diz:
- Por que simplesmente não abrem a porta?

Então, lembrando sua obrigação, diz:
- Melhor trazer o cospe-fogo junto. Como o mago foi embora, ele pode ajudar a explicar... Ahh, só mesmo mostrando.

* ao ser interrompido e perceber a confusão que se formava ele pede ao anão sem muita cerimônia *

- Abra a porta então por favor e acabe com essa confusão, já não basta eu e aquele anão maluco lá de fora ?! Como é que abrimos ?

* O Druida estava cansado daquelas distrações inúteis, algumas que ele mesmo provocou, não podia mais perder tempo ...agora não era mais a vida de anariel ou a sua que estava em perigo, depois da visão que teve, a vida de todos sem exceção estava por um fio.

Avança e com a voz firme diz.*

Basta ! Chega ! Não é hora de brincadeiras mais ! EU mesmo errei a deixar meu orgulho falar mais alto por vezes, mas parem todos com isso, a morte está chegando a nós, cada vez mais célere e não digo a mim, a você mulher, ou aos anões, a todos nós, o mal que se abate sobre este Reino parece ser bem maior do que prevíamos ! Paremos com essa brincadeira inútil e entendamos se não formos inteligentes não teremos mais uns aos outros para implicarmos. Maera ! Você teve um sonho horrendo, e eu acabei de receber uma visão tão se não mais triste ainda ! Este orc não é nem de longe o que parece, então abaixe a tua espada e quem for que estiver brincando, pare pois a hora de incitar a fúria deste maldito é em outro momento ! Abra a porta, por favor, agora !

Maera vê seu golpe ser aparado, o tilintar de lâminas e a intensidade do olhar de Ballasar, faz com que ela volte a razão, soltando o machado, deixa-o cair ao seu lado.
Ainda paralisada pela raiva, ouve as palavras do drow e a fúria que já estava aplacando fervilha em seu sangue, indo na direção do drow, chegando a um palmo do rosto dele, fala:

-Orgulho? Não me fale de orgulho, pois o meu foi destroçado pela raça dele, fui tradada como um animal, fui usada, ferida, vi os horrores que eles podem causar, vi as vilas queimando e nada pude fazer para salvar os inocentes que lá estavam, não diga nada sobre meus pesadelos, você não tem idéia do pavor que eles me causam, você realmente acha que isso é um capricho? Um jogo?, eu não sou dada a esse tipo de coisas, desde que cheguei aqui estou dizendo sobre o exercito e os horrores que aquela criatura soltou sobre a terra, e tudo que vejo são discursos e você tendo um “encontro” com aquela cobra disfarçada de mulher cinza.
Sei de tudo isso, só não me peça pra ver um orc e o tratar com cordialidade, misericórdia é pra quem merece, e dessa raça não vi alguma.

A cada frase a voz de Maera fica rouca e baixa, seus olhos brilham como barras de prata, lágrimas turvam sua visão.
-Eu vi o mal em sua forma pura, e ele violou minha alma, jamais vou ser pura depois disso.

Essas últimas palavras são um sussurro, que apenas Morë ouve.

* O Drow ouve a mulher furiosa falando com uma dor que lhe cortava a alma, quando a voz vai se acalmando, o tom abaixo, lentamente o drow vai levantando a mão, deixando a mostra o seu movimento, com os olhos azuis levemente voltados ao púrpura fixos no dela, e pousa a mão com delicadeza no ombro dela... o polegar acaricia sem pressa a pele da mulher*

- Desculpe... o jogo do qual falava é o deles * olhando na direção da parede e do orc *... E este Maera... parece que de orc, só tem a casca ... Há algo mais neste maldito que não cabe a mim questionar.

* aperta com carinho o ombro dela *

- Tua fúria é cheia de sentido, agora sabendo o que tu viu, talvez seja o mesmo o que sentimos! *solta um suspiro rápido e continua *Eu não vou, não vou repetir o que vi, mas aqui estou eu compartilhando o mesmo e mais do que nunca, entendendo a tua angústia. E por isso, reafirmo a necessidade de sair daqui e evitar que entre nós qualquer que seja o problema volte a acontecer, não podemos, não mais...

*ele se afasta um passo dela, esperando sua reação*

A fúria deixa Maera e a tristeza toma conta , não afasta da mão que lhe toca, se sente frágil como uma criança, queria os ombros fortes de seu irmão Jonas, para poder esconder o rosto e chorar, uma coisa que ainda não se permitiu.
Ouve com os olhos brilhantes as palavras de Morë, se ele tinha visto o homem-sangue, ele sabia o que estava se passando.
Antes que ele se afaste, Maera o aproxima em um abraço apertado, pousando a cabeça em seu ombro, lágrimas molham o pescoço do drow e ele ouve um sussuro:

-Eu sei que precisamos sair, eu sei, eu só estou juntando coragem de ir até ele...

Um suave soluço escapa, Morë sente o corpo dela tremer.

*abraça, e afaga-lhe o cabelo sem pressa, respirando devagar, também está despedaçado, e precisa encontrar forças para encontrar sua irmã, protegê-la, salvá-la... mas todos ali estão sentindo algo, não estão apenas em busca de aventuras, todos tem um motivo para estarem ali... o carinho continua e ele deixa aquele momento continuar, era necessário, a última vez que algo daquilo aconteceu, foi quando sua matrona ainda estava viva, na noite anterior a seu assassinato.*

Ainda assustado com o ataque repentino de Maera contra o orc, mas quando minha começa a voltar ao normal já olhando aquele machado que tinha quase o mesmo tamanho de Maera, permaneço perplexo!
Olho para os lados e tomando mais um susto com o Drow que chega berrando e conseguindo mudar o foco de Maera um alívio sublime volta ao meu coração.

"Ufa, ainda bem que fui rápido bastante e consegui pará-la."

Voltando a cabeça para os lados e novamente olhando aquele gigantesco machado e começava a procurar quem teria dado ele para aquela mulher indefesa!

"Realmente as mulheres conseguem esconder as coisas, ou eu estou ficando doido esse machado não estava com ela!"

Balançando a cabeça lentamente para os lados: "Orcs com olhos de fogo, drows caçadores e um bonzinho a procura de sua irmã, uma menina indefesa com um machadão, só posso estar ficando louco!!"

off:

O drow não berrou em momento algum !!

O orc para com o acesso, voltando a encarar a parede, e com calma, começa a tateá-la.
A voz lá de dentro grita: "Burro é você, Morëbundo!"

Dwálin se aproxima com calma do orc, dizendo:
- Afinal, por que querem entrar no depósito?

Com calma, o anão passa a mão na parede, um gesto aparentemente aleatório. Mas em resposta, uma potra se abre. Nem termina, e o orc o empurra para o lado, saltando para dentro do que quer que seja.