Escolhendo um caminho - GERAL!!

Óin abre os braços, dizendo:
- Enfim, um pouco de juízo entre os presentes. Mais alguém acha que, de pois de nosso quase óbito, devemos voltar pra Gauntlgrim e nos reagrupar, pra entender melhor o raio destas placas? Porque podemos estar levando pro inimigo exatamente o que ele deseja. Além do mais, Tarenus está fora de ação por um tempinho, e Michael ainda não se recuperou por completo dos acontecimentos da outra noite. Precisarão de tempo pra se restabelecer. Então, ou recuamos e nos recuperamos, ou avançamos com gente a menos.

Giuseppe se aproxima sorrateiramente e então diz: - Estive pensando nisso também. Acho que deveríamos retornar para fortaleza e ver o que Janus descobriu, além disso precisamos nos recuperar e nos fortalecer com itens e alimentos. Todos precisamos descansar um pouco e um tempo para seus próprios afazeres. Voto em voltarmos e estudarmos nosso próximo passo com segurança e certeza, para não passarmos novamente por uma quase morta. Outra coisa é que dei um nome ao grupo, pois não tive como fugir do assunto em frente aos anciões do vilarejo e nós nomeie como "Forasteiros do Destino".

Gurag enruga as sombrancelhas pensativo:
-Forasteiros? que merda é ess.... Bom, melhor que tontos maquiados... a parte do Destino eu gostei, soa forte, mas podemos rever a parte do forasteiros, pois essa palavra tem uma conotação pouco amistosa oque não combina muito com a gente, poderíamos usar Andarilhos, não foge do significado "dos que vem de fora" que Forasteiros tem, mas não passa a ideia de arruaceiro, baderneiro e fora da lei que forasteiros trás consigo, vai por mim, se alguma autoridade te chamar de forasteiro em suas terras significa que alguma merda você fez.

-concordo que temos de voltar e ver como as coisas estão naquele forte. Espero que Janus e os outros estejam bem. Podemos partir amanhã de manhã, antes do sol nascer. Não podemos perder tempo mas também não podemos partir com Tarenus e Michael deste jeito. Puta que pariu que nome de merda Haha

Ideia do anão

Se ficarmos nesse de vai e vem nunca conseguiremos acabar uma missão se quer, aí o povo reclama: porra mas pra cada lugar que a gente vai abrem-se mais ganchos. E aí eu digo: é claro porra, o mundo não fica parado enquanto a gente brinca de balanço indo pra trás e pra frente. Aaaa, querem trazer o Janus de volta, ótimo então mandamos um mensageiro ou alguém do grupo montado a cavalo pra ir mais rápido e trazê-lo de volta, ou ao menos pra sabermos o que aconteceu lá. O xamã está perto de nós e quanto mais tempo demorarmos pra caçá-lo e dar cabo dele, mais fortalecido ele ficará. Se um xamã fez acordo com um lobisomem alfa e fez este estrago, imagina se o último deles se juntar com os gigantes? me desculpem, mas não precisa mais do que 10 ogros e alguns trolls pra colocarem a gente pra dormir em poucas rodadas, isso que nem estou falando dos gigantes propriamente ditos.

Sendo assim manifesto aqui a opinião do Barduk, se quiserem partir atrás do Janus, Barduk ficará na vila e de alguma forma irá atrás do xamã. Ele não irá RETROCEDER e perder tempo, tempo aliás que o grupo não tem. Querem sentar e planejar como seguiremos EM FRENTE, ótimo Barduk se sentirá alegre em ver que seus companheiros partilham da mesma ideia.

Concordo que devemos apenas avançar, afinal temos Fred como um batedor! Então creio que ele deva ir, em busca de Janus!
Então voto pela mesma opinião de Barduk!

[off] Vou entrar aqui com uma informação que percebi que ainda não expliquei, e é referente do porque Gurag não se aproximou dos aldeões.[/off]
Gurag não se aproximou dos aldeões pois sabe que seu estilo de vida só traz problemas e complicações para aqueles que levam uma vida comum. Tendo consciência que Aventureiros já não são bem vistos nas maiorias das cidades e vilarejo, Gurag não quer criar laços nem ligação de seu nome com não-aventureiros pois qualquer amizade, filho bastardo ou relacionamento com essas pessoas seria usado contra o grupo por seus inimigos (trazendo mais problemas aos aldeões). Além do mais os modos e costumes de Gurag já são estranhos o suficiente por si só o que poderia gerar mais repulsa.
Isso não quer dizer que Gurag não ajudou os aldeões com suas necessidades imediatas, apenas não ficou de lenga lenga, fazendo sua parte de forma discreta e logo voltando para a companhia dos aventureiros onde ele poderia ser ele mesmo mais naturalmente sem assustar (muito) ninguém.

Ps: Não achem que deixar parte do loot para a vila foi uma boa ação, pois afinal, boa parte do tesouro já pertencia ao vilarejo e nós tomamos posse, então nós não aumentamos as riquezas desse vilarejo, apenas dividimos entre a vila e nós, nós ficamos com os itens mais caros (tapeçaria, linho dourado e o blusão de tigre) que com certeza eram da vila e não dos inimigos abatidos, portanto a unica coisa que fizemos foi não deixar a vila na miséria pois o dinheiro que nós os demos saíram de seus próprios bolsos, não dos nossos.

bom, como parte do post do Gurag teve relação ao meu outro post no forum lá vai.
Barduk sabe disso, sabe que boa parte das riquezas era da vila. Mas assim como os demais não abriu mão de parte dela. Entregou o que achava que seria justo, ajudou a reconstruir o que pôde e partirá da vila sem pesares, seja para seguir adiante ou para voltar.

Bom, meu comentário não foi direcionado a Barduk nem ninguém, foi ao grupo inteiro, você percebeu que boa parte do dinheiro era da vila, mas pode ser que os outros não. Gurag não abriu mão de sua parte nem abrirá, afinal ele é um aventureiro, e aventuras tem mais custos do que viver pacificamente num vilarejo. Só quis ressaltar que nos não doamos nada ao vilarejo, só deixamos parte do que era deles e reconstruímos aquilo que indiretamente ajudamos a destruir.

A fogueira crepitava na lareira, aquecendo o interior da cabana.
A brisa mágica termina de colocar as últimas coisas em seus lugares, exceto por algumas peças de roupas misturadas. Por fim, vocês juram ter visto um vulto fantasmagórico, quase humanóide, se curvar ao lado de Michael, e desaparecer em meio a uma gentil reverência.

O mago estava atento a tudo e a todos ali dentro, ainda que continuasse a escrever em seu livro.

A escuridão e o frio das montanhas começava a castigar os corpos, e o cansaço de um dia estranho, tenso e cheio de acontecimentos começava a torturar seus pensamentos.

Dias árduos ainda estavam por vir. E os frutos desta conversa, e destes planos, seriam decisivos para o futuro de tantas vidas.

-nosso prazo está no fim. Garth deu a ideia de mandar o povo desta vila para Gantlgrym, pois os anões estabeleceram uma rota segura até lá. Sendo assim temos 3 pontos a se pensar:

-Horda de orcs
-Gigantes indo para os vales
-Gigantes indo para Cormyr

-proponho acabar com a ameaça dos chamar-rubras primeiro, mas não sabemos por quanto tempo Breth irá aguentar. Se ao menos Tarenus estivesse aqui, aquele Paldino velho tinha bons conselhos

Em termos concordo com Barduk, entretanto se pensarmos em retirar esses aldeões das montanhas para fortaleza, podemos tapiar os orcs e ir diretamente ajudar Breth e assim ganhamos um tempo e depois vamos contra os orcs.

Michael diz:
- Vai ser difícil enganar os orcs de nossa movimentação, pois é em NÓS que está depositada sua atenção. Mesmo que os aldeões regressem a Gauntlgrym, eles perceberão que estamos indo em direção contrária. E somos marcantes demais pra ser confundidos com "simples aldeões".

-a comitiva dos aldeões será lenta. São cerca de 120 aldeões pelo que pude contar. Por hora Garth e eu apaziguamos suas ideias, sem liderança facilmente isso aqui viraria um caos e até mesmo nós estaríamos em perigo. Os aldeões devem sair imediatamente, nosso prazo com os orcs está acabando. Se levarmos eles na direção de Breth, estaremos encurralados entre os gigantes e os orcs. Não sabemos como está o grupo de resistência de Breth mas temo que se levarmos os chamas rubras pra lá, será muito pior

Michael bate o livro, e diz:
- Gurag, VOCÊ deve voltar a Gauntlgrym. Disse que cada parte da placa lhe dá uma breve visão de sua história e seu potencial. O melhor a fazer, antes de nos afastarmos daqui por sabe-se lá quanto tempo, é reunir o que pudermos de informação. Não adianta subir a montanha e encarar chamas-rubras, gigantes ou o próprio diabo, se deixarmos informações valiosas pra trás. Ou então nós seguimos até Breth enquanto você recua com os aldeões. Garth consegue levar todos em questão de horas até a segurança das terras anãs. Mesmo que faça várias idas e vindas, levaria no máximo 1 dia para ter todos em segurança. E em grupos menores, os elfos poderão ajudar muito mais a protegê-los, pois será muito mais fácil do que uma fila única de 120 pessoas.

Off: Dica do mestre: Barduk está esquecendo de algo importante.

-está faltando alguma coisa, não consigo me lembrar o que é.. Mesmo com a rota segura, ainda tem os ogros na ponte. Teríamos que barganhar a passagem dos aldeões. Talvez eles possam nos dar informações também a respeito do que estão fazendo ali, tão longe de casa

*Barduk estava pensativo, buscando em sua memória qualquer coisa que pudesse ter deixado escapar*

Como a mulher, tbm me sentia um pouco deslocado com todos ali, como não sabia de tudo o quê eles estavam passando e nem todas às informações!
Então seus pensamentos flutuavam por sua cabeça!
"Com Leon podemos chegar rapidamente até esse tal de Breth, provavelmente Sig ficará para ajudar os aldeões até quê todos estejam em segurança!"
Passava os olhos sobre todos e principalmente 1 quê me chamava a atenção, Michael, jovem mais parecendo um otimo observador, e parecendo saber usar bem suas habilidades!
Sem saber ao certo o que falar, apenas me mantinha em silêncio e concordava com a cabeça com as palavras de Michael, aguardando mais informações para poder me pronunciar!

-temos pouco tempo pra decidir e proponho votação do que será feito. Sugiro que um de nós acompanhe os aldeões até a ponte e converse com os ogros, podemos tentar convencê-los em ajudar a nossa causa, se for preciso, pagamos por seus serviços. Coloco minhas moedas em favor do grupo. Pela lábia fina proponho que meio quilo fale com eles, visto que Garth estará junto com ele, não vejo nenhum risco.

- Eu falei pra você ir a Gauntlgrym, Gurag. Não todo o comboio. Um cavaleiro é muito mais rápido. E até onde sabemos, os ogros foram expulsos das terras dos gigantes. Se soubermos barganhar, eles podem ser valiosos reforços nesta crise.

Gurag e Giuseppe sentem um calafrio.

Como se olhasse para cima sem prestar atenção ao que era conversado, então após ouvir o que Michael diz!
- Você esta correto, se vc for (apontando para Gurag) será mais rápido, e terá mais tempo para pesquisar essa tal placa! Além disso temos esses Ogros para tentar manda-los para auxiliar esse tal Breth ou mesmo os vales, enquanto isso, podemos ir enfraquecendo esses chamas rubras! Algumas emboscadas para atrasa-los e conseguir achar o líder! Um exército desses sem sua liderança central sofrerá bastante!
- Será que isso poderá ajudá-los? Para as emboscadas Leon eh ótimo em achar rotas alternativas e ate mesmo espaços que possamos usar, para recuarmos ou evitar um ataque muito expressivo no momento!
Voltando a levantar a cabeça como se continuasse pensando!

- Também não estou falando de todo o comboio, eu to falando disso.

Gurag tira os dois pedaços das placas de sua mochila, colocando em cima da mesa dando uma leve batida oca com seu peso sobre a madeira.

-Se eu vou, elas vão também, se elas vão também são 3 partes reunidas em Gauntlygrim, e acho que isso seria motivo suficiente para levar uma batalha indesejada para lá.

Gurag par subitamente quando sente o calafrio, fechando os olhos e tentando entender oque poderia ser, pedindo ajuda a Spark para identificar o motivo daquela sensação.