Escolhendo um caminho - GERAL!!

Gurag olha com cara de pesar para Sig, dizendo com cara de descontentamento.
-Infelizmente Barduk é cabeça dura demais para dar o braço a torcer e voltar atrás numa escolha, mesmo que isso envolva um dos maiores inimigos de sua raça, mesmo que isso custe a vida de seus amigos. É uma pena que as sabias palavras que diz sejam apenas da boca pra fora, ainda falta muito coração para aquele anão cabeçudo. Mas lamúrias não vão salvar a vida de Breth, eu estou indo, quem vem comigo?

Gurag espera por exatos dois segundos por uma resposta, tendo alguém respondido ou não ele sai calmo e frio pela porta.

Michael diz, consternado:
- Marchar para as montanhas à noite, e SEM UM GUIA? Não é sensato, Gurag. Ao menos espere o amanhecer. Garth vai nos levar até Breth.

Uma troca sutil de olhares entre Sigfried e Leon, e o elfo sai apressado atrás da dupla.

-Não vou marchar, não levo um exercito comigo, vou atras de um amigo e isso não pode esperar mais.
Gurag sai, deixando a porta aberta, como um convite para que alguém viesse com ele.

Vendo que a situação começa a esquentar entre os próprios companheiros de grupo, e vendo que Barduk sairá batendo a porta, me levanto e já saio rápido para tentar conversar com o anão, para entender melhor o que se passava por ali!

Sigfried diz, em tom sério:
- Ballasar, sua meta está aqui. deixe que Leon cuide de nosso amigo teimoso. Se alguém pode dissuadí-lo, é aquele elfo cabeçudo.

Então, voltando-se para Gurag, o paladino diz:
- Não há porque ter pressa num território hostil e a noite, depois de um dia de contendas. Sugiro que descansem e, se for sua vontade, partiremos em noite alta. Ou nem mesmo Leon conseguirá pegar nosso rastro montanha adentro depois de uma chuva destas.

Depois, volta-se para os demais, dizendo:
- Se entendi bem, Barduk vai marchar por território seguro, graças aos seus próprios feitos. Então não há por que se proteger. Se esperarmos até o amanhecer, tenho certeza de que eles já terão até mesmo voltado à nossa companhia, e quem sabe partamos todos juntos. Mas temos de dar-lhe esta chance. Conheço a teimosia anã como poucos, e sei o quanto eles marcham até os portões do inferno pelo que acham ser o melhor. Mesmo não sendo. Às vezes é preciso deixá-los bater a cabeça contra o mundo pra aprenderem sobre ele.

Tarenus tira as manoplas e braçadeiras, expondo garras douradas escondidas sob o couro. O brilho delas exibia magia, e mesmo assim, estavam gastas.

O paladino de Tempus diz, olhando para Sigfried:
- Fala como um comandante, filho. espero que tenha a garra de um. Não falo pelos demais, mas só partirei deste lugar ao amanhecer. Já lutei demais no escuro para uma vida. E Michael... - ele olha para o jovem mago e completa - Obrigado! Nunca teria achado o caminho de casa se não fossem suas "migalhas".

O rapaz sorri sem jeito pelo elogio.
O velho paladino continua a retirar sua armadura, e volta a expor a larga ferida no peito impressionando a todos.
E três ali reconhecem imediatamente a marca. Garras de um dragão bem antigo.
Ballasar, Sigfried e a mulher, vendo a cicatriz, ficam visivelmente chocados com a visão, e impressionados com o pensamento de um homem conseguir sobreviver a um golpe daqueles.

Um calafrio assola suas mentes, pressentindo um terrível perigo se aproximando.
Algo poderoso estava cada vez mais perto de vocês. Algo cuja aura de poder ressoava através dos Planos.
Então...

Sig: Diabos!!! LEON!!!!

O paladino levanta e sai correndo porta afora, preocupado.

Giuseppe se levanta e diz: - Acalme-se Gurag... Garth nos informou disso logo que chegou e a prioridade era retirar as pessoas desse vilarejo, entretanto com a intervenção de seu pai a situação mudou e com toda a certeza irei ajudar Breth nesse momento crucial, pois não podemos perder outros companheiros.

* Indo para próximo de Barduk e dos outros que ali , olho para com uma cara de desentendido

- O quê está acontecendo? Que clarão foi esse?

O elfo olha pro alto e diz:
- Não gosto disso. Está vindo direto pra cá.

Apenas para Gurag::

Gurag do lado de fora da porta grita desesperado.
- Saiam agora!!! Os Planos estão colidindo!!!
E corre em direção as montanhas sem olhar pra trás.

Giuseppe prontamente se levanta e sai atrás de Gurag!

*Antes que pudesse dizer alguma coisa a Leon ou a Bhark, o anão ouve Gurag dizendo para correrem, entendo bulhufas daquilo tudo, mas pelo tom de sua voz, sentia a necessidade de ouvi-lo apenas daquela vez. Com um empurrão forte Barduk aponta a direção para Bhark e Leon, em seguida faz um último vislumbre do que parecia ser uma estrela cadente e então pare em disparada atrás do casca de orc o mais rápido que suas pernas curtas conseguiam. Só então se dá conta de que toda a população da vila estava ali, beirando a morte. Lentamente o anão desvia seu curso clamando para que todos o ouvissem e seguissem para a salvação*
-os deuses sorriram para nós, sigam-me e encontrem a luz nesta escuridão. Corram por aqueles que se foram, corram por seus pares, por seus filhos, corram por suas vidas

''o que quer que eu esteja dizendo, espero sinceramente que seja ouvido. Estes humanos tem se mostrado mais surdos do que um pirata depois de um tiro de canhão''

Imaginando que ele seria o epicentro daquela catastofre, Gurag corre em disparada montanha acima em direção a caverna de Bharkan, hora ou outra olhando pra cima para ver oque ocorria nos cosmos.

Antes que pudessem correr ou se afastar, cada um sente os pés presos ao chão por uma força invisível e poderosa.

O grupo se encontra às voltas da casa, percebendo a poderosa e iminente aproximação de um imenso e poderoso clarão, descendo dos céus e cortando as nuvens.
Como um poderoso raio, só que linear, aquela luz rompe o firmamento, abrindo as nuvens acima de vocês e ponto fim à tempestade, revelando um céu negro e repleto de magníficas estrelas. Um céu limpo e impressionante, com incontáveis estrelas-cadentes cortando a negritude celeste.

Mas através da abertura, uma das estrelas-cadentes desaba em queda livre até o centro do lago. Mas instantes antes de tocar sua superfície ela explode, liberando uma luz azulada para todas as direções. Uma luz que faz abrir ainda mais o céu.
Quando suas vistas se acostumam à claridade, ela começa a se dissipar, revelando acima do lago, pairando a centímetros da superfície aquosa, uma figura imponente, cuja aura de poder podia ser sentida em seus corpos. Uma visão de pura beleza, e ao mesmo tempo terrível na amplitude de sua aura.



Seus corações tremem diante daquela visão, ao mesmo tempo angelical e terrível.
Mas que não chegava perto da presença ainda mais poderosa que podiam sentir além da nuvens. Muito mais forte que a poderosa emanação de Gurag, a alguns instantes.
Era como sentir a presença divina, bem diante de seus olhos.

O olhar frio de caçador emanava poder, e sua aura causava medo só de ser sentida.
Eram animais, e o poderoso celestial, seu predador.

Em sua presença, podiam ouvir vozes e sussurros emergindo de todas as direções. Era como se tudo ali, cada planta, animal ou mesmo pedra ganhasse consciência, falando ao poderoso ser. Contando as coisas que testemunharam. Contando SEUS feitos.

A enorme figura com mais de 3m de altura, e mais de 9m de abertura nas asas, perscrutava todo o ambiente com seus olhos de predador.
Então, percebem que sob seus pés havia um enorme círculo de luz, tomado por poderosas inscrições.
Algumas delas pareciam dracônico, mas em composições que não conseguiam desvendar. Palavras nunca antes pronunciadas.

Quando o olhar do predador passa por vocês, podem sentir o ambiente esquentar, a aura da poderosa entidade brilhar com tamanha intensidade que parecia prestes a queimá-los vivos, somente com sua presença.

O olhar continua a perscrutar o ambiente, e o calor se afasta de seus corpos, causando a mais intensa sensação de alívio que já sentiram na vida.
Por fim, ouvem o que parece o som de um trovão, tão distante que mais parece um estalo. Mas ele vem seguido por um som ensurdecedor, que reverbera e se repete com tamanha intensidade que seus ouvidos parecem prestes a explodir.
Seus corpos agonizam intensamente, derrubando-os de joelhos, dentro dos círculos.

A poderosa entidade, por fim, diz numa voz incrivelmente calma. E mesmo que não vejam seus lábios se moverem, seus corpos simplesmente compreendem as palavras proferidas:
"PAI! JÁ NÃO HÁ MAIS AVATAR NESTE LUGAR. A FORÇA QUE AQUI SE MANIFESTOU JÁ PARTIU, ENCOBERTA POR UMA PODEROSA BRUXARIA. ALGO QUE NEM MESMO EU CONSIGO RASTREAR. AS SINTO UMA PRESENÇA SINISTRA CAMINHANDO NAS MONTANHAS. UMA HORDA MALÉFICA GANHA FORMA A CADA NOVO TAMBOR SOADO. E A CADA TROMBA SOPRADA, A MARCHA CAMINHA RUMO AO JUÍZO."

O som parecia aplacar, e quando ousavam tirar as mãos do ouvido, ele retorna com força total. frascos de poção se partem, e o metal retine em suas bainhas. Toda a matéria reagia à poderosa e imponente presença celestial:
"EU COMPREENDO. JÁ NÃO ESTÃO MAIS NESTE SANTUÁRIO. PUDE SENTIR APENAS DUAS DELAS, MAS HAVIA UMA TERCEIRA, EMPENHADA EM ME BLOQUEAR. TAMANHO PODER NÃO PODE SER CONCEBIDO EM MÃOS HUMANAS... E DEVE SER ELIMINADO A QUALQUER CUSTO".

Outra vez o som aterrador vem dos céus, dobrando-os sobre seus joelhos.
A poderosa entidade é envolta mais uma vez em sua luz, desta vez dourada como o próprio Sol, emanando sua luz por todo o lago,a té alcançar a cabana. Que queima imediatamente.

No instante seguinte, novamente transformado em uma esfera de luz, a entidade dispara rumo aos céus, e em sua trajetória, podem ver de relance outras tantas estrelas-cadentes juntar-se àquela. E logo podem sentir novamente o frio intenso das montanhas, e a chuva volta a castigá-los.
Mas por estranho que pareça, as chamas que agora lambiam a cabana simplesmente não se aplacavam mesmo com a tempestade que se formava.

Seus corpos, pouco a pouco, voltam a responder, seus ouvidos ainda zunindo pelo poderoso som testemunhado.

E um silêncio assustador toma conta dos presentes, as mentes mundanas tentando compreender a grandiosidade que acabavam de testemunhar.

Então...

SPLASHHH!!!!!

Algo desaba do céu com tamanha velocidade que levanta uma coluna de água de mais de 15m.

E tão logo a água termina de cair, e as ondas se acalmam, podem ver alguém boiando no meio do lago.

Ao mesmo tempo em que os poderosos círculos desaparecem de sob seus pés.

* a breve menção da luz faz com que o anão interponha seu escudo na vã tentativa de cobrir e proteger seus olhos, tamanha a intensidade do brilho que se aproximava. Seu ar de curiosidade era notado por todos e num breve momento de apagão, o anão se inclina a tentar ajudar a criatura que caíra no lago. Sua tentativa se mostra pífia, visto que a criatura planava sobre o lago. A visão do ser divino, e a força contida naquela aura faziam Barduk crer estar na presença de alguma uma divindade menor, até ouvir aquela voz. O que no início parecia ser uma manifestação divina e pacífica, se mostra algo aterrorizador. O anão, assim como seus amigos, são colocados de joelhos, seus tímpanos pareciam não aguentar mais um segundo sequer, aquela voz ressoava em sua mente fazendo-o agarrar suas orelhas com as duas mãos na tentativa de parar aquele som. E como num piscar de olhos as luzes se apagaram, a voz se calou e ele já não estava mais entre nós. Barduk sabia o que viria a seguir e não tinha pretensão alguma de continuar ali. Gauntlgrym era seu caminho, rezando para ter tempo suficiente para retornar com a ajuda necessária para salvar seus amigos. O plano seria mantido e uma única pergunta reverberava em sua mente, soando tão alto que as palavras jorraram de sua boca*
-pelas putas de Arabel. Que merda foi essa?

Conhecimento religião 19+ 2 int = 21

O membro 'Barduk Amarkill' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 19

Antes que falasse, Barduk sente um arrepio, e uma voz familiar e angelical o faz arrepiar inteiro, como já estava acostumado.
E a voz vinha do ser caído no meio do lago:

Barduk::

*Mais que depressa, barduk sai correndo em direção a lagoa, largando mochila, armas, escudo, e peitoral da armadura, livrando-se do peso e se jogando na água, o mais rápido que conseguia na direção da linda garota*
-senhorita espere por mim, seu anão salvará sua vida

Todas aquelas novas sensações, primeiro o Inimigo aparecendo e nos demonstrando suas reais intenções, e ainda não sabia como Gurag havia conseguido enfrenta-lo daquela maneira!
Mais ainda pensativo com a fala do pai de Gurag, além disso ainda estava tentando entender como aquele novo amigo que estava perdido tinha sobrevivido a um ataque como aquele!
Várias dúvidas transbordavam minha mente, até sentir esse novo poder, observando tudo com uma grande curiosidade, mais também um grande aperto e medo.
Todo aquele brilho me fazia pensar que o mundo estava acabando e automaticamente já coloco a mão sobre os olhos para protege-los, percebendo que o brilho estava diminuindo, começo aos poucos abrir os dedos para ver o que se tratava, a primeira impressão era de uma divindade menor, quando começo a enxergar tenho uma visão ficando maravilhado!
Só que sua emanação de poder era tão grande que quando percebo já estava de joelhos apoiado na espada e ficando tenso, mais também curioso com aquelas inscrições draconicas!
Quando a voz toca minha mente, começo a me acalmar percebendo que ele não viera para nos atacar e já estava indo embora, mais também fico curioso por saber que havia mais um poder entre nos!

Após ele desaparecer no céu e ouvir Barduk sair correndo, meu corpo continuava pesado mais tento o mais rápido ir acudi-lo, cravando a espada e já entrando no lago para lhe dar uma mão!

Gurag presta atenção atentamente aos dizeres daquela criatura, um guardião celestial no plano material significava que os Deuses estavam observando, e mais do que isso, prontos para intervirem se fosse necessário. Fica aliviado quando a entidade logo se vai, pois sua presença prolongada aqui poderia ser a deixa para que os abissais começassem a vir também.
Vendo que algo ou alguém caiu na água em sua partida, e o Anão mergulhando desembestado e desajeitado no lago se aproxima com pressa da beira para jogar uma corda e ajudar. Seus pensamentos ainda se perdiam no aparecimento do celestial.

Agilizando as ações:

Barduk nada com a graça de uma lontra, agitando mais água do que movendo-se, até alcançar seu objetivo.
Quase junto, recebe a corda de Gurag, tomando auxílio dos demais até voltar à margem. E só então dar-se conta da gravidade da garota.
No lugar dos olhos havia um vazio, envolto por profundas marcas de queimado.
A garota de cabelos prateados estava irremediavelmente cega, os olhos consumidos por uma poderosa luz, fazendo-os perguntar-se "o que teria testemunhado acima das nuvens?".

Balbuciando, ela fala quase inaudível:
- Ele veio para matá-los. Dei tudo que tinha pra escondê-los. mas ele vai voltar, assim que perceber que nunca partiram deste lugar. E o que ele fez com a casa, fará com todo o Vale. Os céus estão revoltosos com a ascensão de um novo avatar. Uma força divina que não pertence ao panteão. E se seu amigo não os tivesse escondido, mais extra-planares viriam atrás de vocês. O que foi começado aqui deve ser resolvido nos Planos. Ou mais e mais seres celestiais e bestiais virão caçá-los. Janus poderá guiá-los nesta incursão. Nada estará seguro em seu caminho...

Com a voz, vão-se também os sentidos.
Os Planos, como um todo, convergiam como testemunhas de seus feitos.
Outros mundos testemunhavam, revoltados, o caos que surgia, e até que fossem apaziguados, o caos só iria aumentar.
Mais do que nunca, as respostas deveriam ser encontradas. Uma nova porta se abre em seu caminho.
Um caminho arriscado, que levaria a uma guerra sem precedentes.

Bhark leva as mãos à cabeça, confuso, e diz:
- As montanhas... os gigantes... DEUSES... DIABOS, não estamos preparados para esta luta.

A casa em chamas desperta uma preocupação emergente, pois Janus e Wong ainda estavam lá.

vendo a casa em chamas gurag cria um constructo humanoide com cabeça de elefante, que se infla ao se encher com a agua do lago, e usa sua poderosa tromba para jogar agua na casa e tentar apagar o incêndio.

*O terror toma conta da expressão de Barduk. Ver aquela garota linda ter se sacrificado pelo bem do grupo fazia com que o anão tivesse ainda mais vontade de seguir o rumo que escolhera para si. Vendo que Gurag se encarregara de ajudar Janus e Wong, Barduk se concentra apenas na garota, levando a mão inconscientemente ao colar que suas irmãs lhe deram, o Colar que salvou sua vida e a de seu irmão e que agora parecia apenas como uma tira de couro presa ao seu pescoço. Olhando para a vazio onde antes habitavam aqueles lindos olhos, o anão passa a esfregar as mãos uma na outra para aquecê-las e então através de seu pequeno poder tenta ajudar a garota*

-Moradin, pai eterno, forjador de almas, use este corpo como seu instrumento e me ajude a mantê-la neste mundo. Ela que sacrificou tudo por esta causa, entregando-se para nos manter vivos. Faça uso de mim e guie minhas mãos.

<off> ela ainda está viva? levou dano vital? posso ajudá-la através de cura? <off>

Um "Elefante" de barro ergue-se como uma enorme massa, indo e vindo do lago enquanto a água apagava o fogo.
No entanto, mesmo em meio às chamas, Janus e Wong saem da casa, intocados. O monge parecia ainda mais sério do que o habitual, enquanto o "clérigo" mantinha o olhar frio e distante, característico dos últimos encontros.
[Off: Magia Clerical Proteção contra Elementos]

Somente Barduk::

Janus, numa expressão irritadiça, ergue o cajado, e como em resposta, um imenso centauro negro e musculoso surge ao lado dele.
Ele vira-se para a criatura e diz, num "chondatan" mal falado:
- Acabou-se o tempo. Preciso de um portal, AGORA!!

O imenso centauro ergue-se nas patas traseiras, e pousa batendo os cascos tianteiros com tamanha potência que o chão racha sob seus pés, provocando uma imensa abertura no chão, que descia rumo aos subterrâneos.

Então, o dustman olha pra vocês, dizendo:
- Aquele entre vocês que puderem devem me acompanhar. Preciso contactar os guardiões dos Portais e resolver esta contenda. Antes que mais anjos desçam atrás de vocês, e comecem a matar inocentes. Todos os demais devem seguir seus rumos, seja ele qual for. Sei que ainda não escolheram entre Breth ou Gauntlgrym. Acreditem. Se os Planos não forem apaziguados, nada disso importará. Escolham. E me sigam aqueles entre vocês que realmente se importam com este mundo.

O centauro permanece encarando cada um de vocês, desarmado. Mas Janus se precipita, descendo pela abertura no chão.
Então, se detém momentaneamente, dizendo:
- Ela escolheu enfrentar os Céus por vocês. Então vocês devem valer o risco. Mas a menos que se mobilizem, ela terá perdido os olhos por nada. O Anjo voltará, e trará outros consigo. É melhor prevenir seu regresso do que esperá-lo. Tenham CERTEZA!!

Giuseppe fica pensativo e leva uma de suas mãos para queixo, observa o buraco e então caminha vagarosamente até sua beira para olhar.

Retendo o olhar para os demais, então diz: - Cansei de ficar nessas montanhas e como muitos aqui não confiam em Janus, irei acompanha-lo e espero que num futuro próximo possa vê-los novamente. Boa sorte para aqueles que ficarem.

Em seguida salta no buraco.

Logo atrás de Giuseppe entra Michael, dizendo a si mesmo:
- Que outra chance eu teria. Confio em você, Giu!

O centauro negro permanece ali, impassível e encarando um a um.
Sigfried para de frente ao monstro, retribuindo o olhar determinado, e diz, sem desviar o olhar:
- Quais as ordens, Gurag?