Reunião - Todos!!

*Enquanto Giuseppe e Lenore se preocupavam com Wong e Gurag tentava trazer Janus para si, Barduk se aproxima de Bálin falando em anão do escudo*
-Onde é que vocês chegaram escavando estes salões? O que pode estar enterrado aqui, para que estes chamas rubras viessem de tão longe? Acho que esta história está fedendo mais do que um Gambá assustado. RRRRRRRRRaaaa, eu sei que está. Conte-nos Bálin, filho de Glóin e tire esta poeira que cobre nossos olhos.

Janus diz algo, baixo demais para ser ouvido, e seus olhos mudam por um instante, para um branco perolado. Rápido demais, sutil demais, mas só os mais atentos percebem.
Depois voltam ao normal, e sacodindo a cabeça, o clérigo diz:
- Nada neste mundo pode ajudar Wong, senão conter o que cresce dentro dele. Sua fé e seu valor serão testados, mas a cada deslize, mais e mais abissal ele vai se tornar... até que nada mais reste de sua alma humana. Eu sinto muito, mas o demônio plantou uma semente em você, e seu corpo a recebeu de bom grado. Ela agora é parte de você, e vai tentar destruir sua vontade a todo custo.

Cabisbaixo, Janus deixa o salão, voltando ao corredor.

Garth o encara desconfiado, mas nada fala.

Depois da fala do clérigo e de sua saída, Lenore olha meio em dúvida para o monge.

--Então... é... Você só tem que ser bonzinho?

(off) Desculpem o sumiço!! Mais tive que viajar e o Rodrigo avisou a todos e não passei em nenhuma lan e meu cel tá uma merda e não daria para postar dele, então tirei uma pequenas férias e acho que por uma lado vieram de bom grado, pois para quem não sabe foi demitido a pouco tempo. Então aproveitei que ia sair para colocar varias coisas em ordem em minha cabeça! Agora voltemos! Pois estou bem fora do rumo de ação (Off)

Desde que todo templo veio abaixo e percebendo que o monge precisava de ajuda ele nem fala com mais ninhem ele apenas tenta ajudar de todas as formas possíveis. Dado - lhe água e tentando ver seu estado físico, se estava com febre ou mesmo se algo crescia em seu peito, mas seu lado caçador sempre estava pronto e em alerta. Aproveitará a discussão de todos para entender aonde ele tinha se enfiado e observa enquanto ajuda o monge todos os lugares que podia e tenta escutar tudo que os seus ouvidos treinados poderiam captar. E quando o sacerdote fala aquelas palavras e vê a expressão dele antes, ali havia algo que deveria ser investigado.. ele esconde algo, ele sabe de mais coisas que possamos imaginar..

Lembrando a Elfa que Fred foi apresentado a ela por Garug (eu acho =x ), ele estava muito mais preocupado em cuidar dos ferimentos dos outros do que ficar jogando conversa ao vento.

Quando todos se distraem, Garth põe Wong em pé, dizendo:
- Em pé, monge. Sentar e gemer não lhe fará bem algum. Então deixe de moleza e vá descansar com Bhark, se quiser. O resto de nós tem que decidir o que vamos fazer. Breth tem seus planos, mas nada que estejam à altura de acompanhar.

Ele se vira para os anões, dizendo:
- Rúnam o que rextou de suas forças. Nosso trabalho aqui só está começando.

Dito isto, ele sai atrás de Janus.

Com a ajuda de Garth e suas palavras que pareciam bater em meus ouvidos me fazem acordar da dor que sentia!
Era pura verdade, se deixasse aquela dor me dominar, ela tomaria conta de meu corpo e eu seria apenas um pobre coitado! Se aquela semente me testará, farei o máximo para manter minha fé e não deixarei que ela me domine!
Já lutei na vida, só que isso realmente me fará lutar por mim mesmo! Mas com tudo, devo também aprender mais sobre essa semente para que possa lutar com algum discernimento!

Olho para Fred:
- Siga com Garth e veja o que eles decidiram, vou descansar, minha mente foi tomada pelo ataque desse demonio, agora preciso me recuperar!

Com isso, apenas sigo para onde Barkh estava para descansar e recompor minhas energias!

Observando o ataque que Wong recebeu do demônio, sua mente vai longe e se recorda de uma informação que pode ser importante.

Giuseppe se aproxima de Gurag e chama-o para uma conversa em particular: - Gurag... Esse ataque que Wong recebeu eu também tomei um golpe muito parecido por um homem com metade de seu rosto tatuado, mas naquela ocasião ele tocou uma tatuagem na sua mão esquerda e apontou com o indicador direito, em seguida disse com um sotaque pesado em damaran "Ele vive, mestre. Por enquanto...". Logo depois senti um horrivel dor em meu peito e que me deixou inconsciente. Acordei naquela vila onde fomos atacados pelo vulto/vampiro e com esta enorme cicatriz.

Levanto a camisa e mostro para Gurag.

Gurag pondera um pouco sobre os dizeres de Giu e depois responde:
-humm isso não é um bom sinal, talvês seja um demônio também, não sei ao certo. Precisamos de alguém que saiba realmente do que tudo isso que se passa. Se Escama mandou Lenore para nos resgatar pode ser que ele saiba de algo, eu vou confiar em alguém com centenas de anos a mais do que nós, todos esses anos devem ter trazidos milhares de conhecimentos que estão além de nossa compreensão.
Só temo qual será a reação do grupo frente a Escama, ele é meio, digamos,...
...diferente...

Ajudo o monge à se levantar e diz quando ele começa a se afastar:

- Vá e descanse! Irei descobrir para onde iremos e depois vou ver como você está!

Então Fred mais afastado de Garth, vai observando e com os ouvidos atentos a tudo que se passa em sua volta. Então antes de qualquer coisa para e olha para elfa e lhe pergunta:

- Além de tudo que aconteceu, você está bem? Precisa de alguma ajuda? - Mesmo parando para falar com ela, Fred tenta não perder Garth de vista e não esperando sua resposta volta a falar - Caminhe comigo!?

*Visto que o anão não lhe respondera as perguntas Barduk da uma bela tragada e solta uma baforada de seu cachimbo para o alto puxando seu odre para tomar uns goles d´agua*
''porque é que me sinto tão ligado a este lugar? será por alguma força divina ou eu v...''
*Com ar confuso o anão fala em anão do escudo para os outros anões*
-Raios, algum de vocês poderia me ajudar? Por que é que me sinto tão ligado a este lugar se não consigo me lembrar de algum dia ter enfiado meu traseiro pra dentro deste buraco?

Olhando para aquele que lhe falava, Fred era o nome, se não se enganava, Lenore mexe o braço para sentir se a dor continuava.

--Meu braço já viu dias melhores, isso é certo, mas já tive perdas mais trágicas. També minha dor não é nada perto da que o monge parece sentir...

Se coloca a caminhar do lado de Fred, conforme ele lhe havia pedido, observando ao redor e tentando entender a situação.

--Em que balaio vocês foram se meter? Alias, em que balaio eu fui me meter?...

Uma pequena risada aparece em meu rosto e então:

- Então somos dois! Ainda não sei o quê está acontecendo, mas você ainda tem mais informações do que muitos aqui! Não sei ao certo se estou ciente do que ocorreu a alguns minutos atrás, porém ainda estamos vivos! - Fred anda observando a tudo e a todos indo em direção para onde Janus havia se dirigido e mesmo em conversa com a elfa, coloco meus ouvidos em atenção a qualquer som que pudesse vir deste - O quê mais você pode nos contar? - Como um cavalheiro Fred oferece o seu braço para que pudesse guia - la pelo "passeio"

De volta ao corredor do combate contra o xamã, vocês vêem dúzias de anões recolhendo as armas que um dia foram um só monstro. Lenore fica impressionada com o armorial ali demonstrado, parecendo que se armavam para uma guerra.
Todas eram levadas de volta ao salão do armorial, enquanto um anão velho e gordo observava os detalhes da porta destruída pelo monstro.

Assim que pisam pra fora do templo, Barduk toma um tapa na nuca, e um anão relativamente jovem, de barbas castanhas e olhos cor-de-mel, diz num tom irônico:
- Seu texugo de uma figa. Pensei que nunca mais voltaria a pôr as patas por estas bandas, seu safado.

Ele vestia um corselete de couro OP e tinha na cintura 2 machadinhas.

Gurag se sentia confuso. Toda aquela situação, toda a tensão... e de repente a resolução e a calmaria.
Era como se estivessem deixado passar algo.

Wong é acompanhado até alguns corredores à frente (sem o menor senso de direção, a dor pulsando no peito), até finalmente chegar a um grande salão repleto de beliches, um deles vergado, e Bhark dormido de bruços, a bunda virada para cima, e roncando mais que um porco.

Fred e Lenore vêem o trio Janus, Michael e Garth bem afastados, conversando entre si, e o clima parecia bem pesado. E a julgar pela cara de assustado do mago, o assunto era sério.

-seu tampinha miserávellll eu vou teee.....espere aí você me conhece?

Barduk e o anão se afastam, conversando em sua própria língua.

Fred, Giuseppe, Lenore e Gurag são deixados ali com suas dúvidas, cada um cada vez mais confuso.

- Na verdade nem consegui chegar até o local por causa do ritual, mas acho que consegui atrapalhar-lo e agora poderiamos ir com maior tranquilidade para eu tentar decifrar ou mesmo copia-lo para um futuro estudo.

Giuseppe pega uma tocha e segue até a câmara do ritual...

Lenore olha para o braço estendido de Fred e um sorriso zombeteiro aparece em seu rosto. Ela fala com uma voz que é um misto de sarcasmo e zombaria:

--Desculpe desapontá-lo, nobre e galante cavalheiro, mas talvez vossa generosidade estivesse esperando por damas mais nobres.

Em seguida sorri continuando a caminhar ao lado de Fred, mas sem ceder-lhe o braço.

--Eu fui criada como um bicho do mato, prefiro mil vezes a liberdade das paragens verdes do que os bons costumes cosmopolitas que se ensinam por aí, sinto desapontá-lo. Não há muito mais que eu possa contibuir com vocês, estas são as informações e as missões que receb e enquanto elas me levarem aonde pretendo chegar isso é tudo que eu faço questão de saber.

Lenore se aproxima da armearia ainda que sem tocar nenhuma arma. Com as mãos às costas começa a ladeá-las, adimirando o trabalho dos mestres anões. Sem se virar para Fred, faz um comentário.

--Dizem que as músicas dos anões são como o ferro deles. Duros, temperados, cozidos no fogo até que a última incandescência do metal seja transformada em vida e em arma. Existem elfos artesãos extremamente competentes, certamente, mas os anões começam a transformar ferro em arte quando o tiram da parede, chega a ser covardia para quem queira competir com isso.

Ouvindo e seguindo a deixa, os anões começam um animado tilintar de armas, e uma grave cantoriqa começa a ser ouvida pelos corredores da cidadela. E logo o peso dos eventos ali sucedidos dá lugar a uma animada ode às batalhas, e que aquela seria mais uma a ser lembrada e contada pelos bardos.
Não como o dia em que o Incorruptível tombou, mas com a glória daqueles que o vingaram e expurgaram tantos demônios de um só lugar. Um grupo ora sem-nome, mas que as canções começavam a apelidá-los de "Longe de casa, perto dos nossos corações".
E assim recorda-se de um antigo ditado: "Mais duro que o ferro do trabalho dos anões é conquistar sua confiança, pois ambos duram o mesmo tempo."

A dança e a cantoria animava a todos que, sem perceber, seguiam os passos até o salão das runas, onde dois fortes anões impediam-lhes o avanço.
Em seu centro, uma massa negra, uma mortalha marcava aquele lugar, guardando algo em seu interior. E a treva de sua forma sussurrava com cada um, arrepiando-lhes até o último pêlo da espinha.

Mas Spark revela a Gurag a verdade por trás da penumbra: "Outra peça".

Runas brilhavam esparsas pelo lugar.
Algo ainda estava ativo naquele lugar. Um ritual interropido, por ser concluído, ou encerrado.
Só um conjurador experiente poderia dizer.

*Barduk caminha pensativo na direção do grupo fitando Gurag de cima a baixo com cara de poucos amigos. Enquanto andava, gira seu martelo no ar*

Gurag olha sem entender o porque Barduk tanto o encarava, nunca tinha feito nada contra aquele anão, pelo contrario, estava ajudando seu povo sem ao menos ter algo haver com isso, simplesmente porque topou com esse desafio em sua jornada, mas como olhar não resolveria nada, dá de ombros voltando sua atenção para a névoa negra, tentando localizar a terceira parte do escudo.
[i]-Giu, mais um pedaço do escudo está bem no meio daquilo, eu preciso pega-lo.[i]

Gurag se foca na névoa, detectando as auras mágicas alí presente.
[detectar psionico / magia]

{-você consegue avistar Spark? esta muito encoberto para que eu possa saber sua localização exata.}

A dor no peito continuava imensa, e ao ver a posição de Bhark, a dor desaparece por um momento ficando perplexo de encontra-lo daquela maneira!
Mas quase ao mesmo tempo a dor retorna com toda a força!
Então sem entender direito as coisas procuro um local para descansar, mais ainda tiinha em sua cabeça seu costume de dormi ao chão, se senta em uma das camas para se deitar!
Ia deitando devagar sentindo aquilo no peito e tentando esquece-la.
"Se devo manter minha fé para que isso não se propague e me transforme, essa será minha nova luta."

Apenas sorrio e volto a falar:

- A algum tempo costuma sempre andar assim com minha irmã! - Um sorriso envergonhado aparece e logo some - Sim! Anões e seus metais e gemas são coisa que não se pode pensar separadamente! Porém seu povo pelo pouco que conheço, também sabe trabalhar muito bem com metais e madeira. - Continua seguindo em frente Fred queria chegar o mais próximo do trio e escutar um pouco da conversa deles antes mesmo que eles percebam que eu poderia estar com os ouvidos ali - Só me explique uma coisa! Pelo que conheço de sua raça, em sua maioria vocês são adeptos e protetores das matas e florestas, porém você é uma elfa dourada, não? E isso não a torna uma das mais.... como posso me expressar!! Nobres!! Não seria está a palavra, porém os que seria os mais selvagens como você mesmo indagou não seriam os elfos silvestres!? - Então sim, Fred para e olha para elfo. Queria entende - lá

(Off: Seu eu puder jogar algum observar para tentar ler o lábio da conversa do trio eu gostaria muitíssimo)

Em meio à cantoria, Lenore sorri.

--Isso seria verdade na maioria dos casos. Meu povo costuma ser nobre e arrogante, e sim, eu tenho consciência disso, mas há algo que me diferencia dos demais elfos dourados que você possa conhecer. Há muitas coisas que fazem isso alias.

E então quando a música começa a se elevar no salão Lenore sorri. Ela começa um movimento com as pernas e pés que lembra algo como um sapateado, enquanto as mãos levantam ligeiramente a parte longa de seus trajes, apenas para que não se enroscasse nos pés e tocasse o chão. Suas pisadas no chão ritmavam como uma batida de um martelo. Então começa a girar enquanto continuava o movimento, abrindo os braços e se girando como a viva chama que queima e iridesce o ferro anão. Girava e sapateava e se movia conforme se aproximava do grupo cantarolante de anões. Ergue uma mão acima da cabeça e a outra coloca atrás do corpo. A parte flutuante de sua roupa começa a esvoaçar com os giros e o metal leve que ficava na ponta começa a assoviar levemente, como o aço temperado que tenta se moldar. Quando a música começa a se repetir, a voz da elfa começa a acompanhá-la. Quando a música termina para com uma perna curvada à frente do corpo e a outra dobrada. Os braços cruzados atrás do corpo. Como um machado que, após acabado, enfim é levado a dar golpes.

Então se levanta um pouco suada com a dança, mas com um sorriso vivo estampado no rosto. Nenhuma liberdade a alegrava tanto quando a liberdade da dança.

Spoiler:

A empolgação de Lenore é bem recebida pelos anões, que voltam suas atenções para o grupo (ainda indagando-lhes se tinham um nome enquanto grupo), e à cantoria são acrescentados os feitos do grupo dentro daqueles salões, e mesmo alguns do lado de fora (bardos não perdem tempo).
Por fim, tudo silencia no exato momento em que o grupo chega ao salão com as runas, onde a misteriosa névoa tremeluzia sombria no meio, guardando um valioso segredo.

Os últimos a chegar são Janus, Garth e Michael, sem esconder a tensa conversa que acabaram de ter.
Michael olhava para o clérigo sem esconder o espanto por algo. Já Garth parecia irritado, mas pouco disposto a falar, até que exclama de sopetão:
- Deuses!! Myth Drannora??

Então, ao se pegar dando uma encarada pouco cordial em Lenore, ele se afasta guardando os pensamentos.

[-]Giu, aquela névoa parece ter olhos e vontade, você que esteve aqui, sabe oque seria isso?[/i]