Lampejo - Barduk, Giuseppe, Gurag, Uther e Wong!!

Gideon, sempre sorridente, diz:
- Folgo em vê-lo melhor, rapaz. Esta é Darla, comandante dos Lordes do Amanhecer, sediados neste templo, e...

Com uma expressão ainda séria, a mulher diz, ainda olhando para o corredor às costas de Gurag:
- Ainda posso senti-lo. Ele não foi longe. Temos de encontrá-lo, antes que escape.

Com um breve olhar, e um aceno contido de cabeça, ela continua pelo corredor, sendo seguida pelo clérigo de Tymora, que segue com os cânticos ao longo do corredor, enquanto guardas entravam e vasculhavam outros cômodos.

Assim que ela se afasta, o velho diz, próximo a você, em voz baixa:
- Perdoe-a, rapaz. Mas todo Lorde de Amanhecer, quando encontra um vampiro poderoso, fica, como direi... anti-social. Estes monstros são a causa de seus votos, e este em particular... - ele diz, quase num sussurro - quase matou a filha dela ao atacar o templo. Pobre alma. Duplamente amaldiçoado. Uma por ser vampiro. Outra, por tê-la como inimiga pessoal.

Isto dito, ele entra no quarto onde estavam.

Giuseppe apenas admirava Darla em silêncio. Então, quando ela volta a caminhar olho para Gurag e digo: - Pelo jeito acabamos nos envolvendo em algo grande e será que alguma relação com ocorrido nas montanhas. Precisava colher algumas informações para tentar encontrar boas respostas para esse incidente.

-Bem provável que sim, tenho impressão que o que nos atacou nas montanhas era um morto-vivo também. O que me intriga é qual a relação disso tudo com a morte de Azoun e o Dragão. Não fale isso ao novo rei mas seu ancestral pode ter colocado todo reino a perder adentrando aquela montanha.
Vamos aproveitar que estão todos ocupados e praticamente ignorando a nossa presença e ver oque conseguimos nesse templo.

Gurag faz um contato telepático com Spark perguntando se ele via algo que ninguém mais pode ver, e pedindo para ele ficar atento a qualquer coisa estranha e suspeita que perceba.

E assim Gurag segue pelo corredor.

Escolham um lado, dupla: No mesmo sentido em que os clérigos e guardas, rumo aos fundos do templo, ou a direção oposta, rumo ao Átrio da Igreja.

Off: Estou assumindo que Uther e Wong ficaram descansando no hospital.

o lado ja foi escolhido, pelo menos o meu, como nao disse que voltaria, entende-se que eu continuei meu caminho em direção oposta a enfermaria...

Quero procurar pistas, informação, entao pretendo andar pelos corredores do fundo em busca de um laboratorio, biblioteca, sala de alguem. pois sei que na parte "publica" da igreja que eu nao vou encontrar nada...

ps: nao vou babar ovo pra cleriga que passa de nariz empinado e nem me comprimenta, o problema dela nao é problema meu. e respeito nao se conquista, nao vem com cargo ou titulo... (amo ser neutro!!!)

Com sinal de cabeça concordo e vou seguindo Gurag, enquanto caminhamos procuro atentamente por qualquer pista que possa ter sido deixado para trás..

Off: Estando no meio do corredor, a única forma de seguir para os fundos do templo seria seguir os passos dos clérigos e guardas que revistavam tudo. Assim, assumo que estão logo atrás deles.

On: Alguns cômodos depois de onde estavam, o corredor se divide em dois, detendo o grupo que avançava.
Sem perder tempo, a clériga diz ao outro clérigo, apontando a nova direção:
- Vocês, sigam por ali e continuem a busca. Eu me encarregarei deste corredor. Se bem me lembro, ele termina nos aposentos de Janus ou, como ele chama, "Necrotério".

Ainda em passos lentos e sem mudar o ritmo, ela mantém a direção, enquanto o outro clérigo faz uma pausa no cântico, num breve momento de hesitação, interrompido pelo avanço dos guardas que, sem titubear, cumprem a ordem dada, prosseguindo com as buscas.
A cada cômodo revistado, um deles entra, dando ao outro uma resposta verbal, "Tudo limpo", antes de prosseguir ao próximo. Pareciam experientes neste tipo de busca.

Enquanto acompanhavam a busca como testemunhas quietas, Spark diz em sua mente:
"A escuridão à frente dela... parece ter olhos."

Mesmo vocês a encaram por um momento, sentindo uma estranha tensão no ar.
O corredor tornava-se estranhamente escuro. Mas a uma palavra da mulher, seu manto brilha como uma chama, voltando a iluminá-lo, de forma esplendorosa.
Ela segura na mão esquerda um cordão de ouro, e sua voz torna-se mais séria, emanando uma estranha aura de poder, ao dizer:
- O Amanhecer jamais será obscurecido pelo Crepúsculo. Eu sei que está aqui, demônio. E eu VOU encontrá-lo.

Todo o corredor à sua frente parecia ter vida. Um ar sinistro e assustador. E a única coisa que parecia impedi-los de sucumbir à tensão e ao medo era a magnífica visão daquela mulher, iluminando seu caminho.
Então, se lembram dos recém-chegados falando no medo que haviam sentido, e com um pesado golpe da realidade, percebem que ela REALMENTE encontrou algo, avançando sem qualquer receio ao seu encontro.

[off] Alguma semelhança dessa "escuridão" com a que nos atacou na vila?[/off]

Não. Esta é mais uma penumbra, como se a luz das tochas que ilumina o corredor simplesmente se apagassem, dado o ar "sobrenatural".

Deixo que Gurag siga um pouco a frente e então desapareço na escuridão, seguindo um pouco mais atrás.

Sigo no maior silencio que consigo me mover atras da cleriga, abrindo a mente para o desconhecido tentando absorver o maior numero de informação possível daquela situação.

Ela se aproxima, e passa por 3 portas, em direção ao fim do corredor, onde uma porta grande e fechada a esperava. parecia decidida em sua caçada, quando a penumbra do fim do corredor toma forma humanóide. Uma fina névoa passa por debaixo da porta, crescendo e tornando-se um homem alto e forte, de cabelos raspados e tatuagens tribais por todo corpo, segurando uma cimitarra enorme.
A clériga o encara, sem mudar a expressão.

Vocês se aproximam das portas, e a sensação começava a tornar-se muito tensa. Sentiam-se expostos e vulneráveis.
Sentiam medo daquela visão. Um monstro em forma humana. Olhos mesclados de vermelho e amarelo.
Um olhar que exalava maldade. Sua expressão marcada pelas presas.

Vocês sentem seus corações batendo forte no peito, como se fossem explodir de medo.
[Teste de Vontade, Gurag e Giuseppe]

Teste de Vontade = 1d20, rolled once.

Die rolls: 17 + 0 = 17
Roll total: 17

Continuo parado no mesmo local e procuro sumir em meio as sombras. Ponho minha mão nas costa direto no arcabuz para se necessário puxa-lo com rapidez e disparar naquela maldita criatura.

3 + 6=9

me encolho procurando evitar aquela criatura, sabia que vampiros eram criaturas poderosas e que ainda não estava preparado para isso. Esperando que o vampiro esteja focado na cleriga, Gurag entra na porta mais proxima.

Giuseppe se encosta contra a parede, os olhos atentos na terrível cena, quando percebe Gurag encolher-se, assustado. A frieza dos mares parecia falar-lhe através do sangue, quando percebe algo errado. Clériga e monstro se encaravam, mas o que parecia ser apenas um olhar mostra-se mais. Um duelo de forças e vontades.

Gurag não conseguia conter seu próprio fôlego. O medo exalava por cada poro de seu corpo. A vontade de recuar gritava-lhe aos ouvidos... mas suas pernas simplesmente não obedecem.
Ambos percebem algo estranho. Recuados que estavam, Gurag não conseguia avançar um só passo em direção à porta mais próxima, pois entre as 3 é onde estava a sacerdotisa. Um pouco mais à frente.

A clériga firma a mão no cordão dourado, que acende feito uma chama, tornando-se uma arma em sua mão. Uma maça incandescente.
O vampiro ri, apontando-lhe a cimitarra e dizendo, num tom sombrio (que enche o coração de Gurag ainda mais, com o mais puro terror).
- Seu fogo sagrado não vai salvá-la desta vez, mulher. Eis meu presente pra você. Sua própria carne... E SANGUE!!!

Giuseppe não sabia bem ao certo de onde veio aquele ímpeto. Aquele receio momentâneo, que o fez segurar o amigo assustado pelo braço, que o impediu de avançar rumo a uma terrível armadilha. Mas fosse o que fosse, seu ato pareceu salvar Gurag de um fim horrendo.
Pois as três portas se arrebentam ao mesmo tempo, quando monstros a atravessam, atraídos por um instinto sobrenatural de sobrepujar a vida, e buscar o sangue e a carne dos vivos.

http://images.wikia.com/witcher/images//7/7b/Ghoul3.jpg

Monstros de feições grotescas, dentes afiados e corpos apodrecidos se atiram contra a presa, que com um giro da maça atinge um deles em cheio, sendo engalfinhada pelos outros dois.
Mas o pior viria a seguir, quando mais corpos começam a sair das portas. Corpos putrefados e disformes, de homens e mulheres, juntando-se aos primeiros.

A clériga brada uma oração, fazendo seu manto de lu brilhar intensamente...
- LATHANDER, CONCEDA-ME O AMANHECER ATRAVÉS DE SUA LUZ DO DIA!!!!!

Seus olhos ficam ofuscados por um momento. Era como olhar para o próprio Sol. Era como se o próprio Sol houvesse nascido naquele corredor umbroso.
Mas a despeito do brilho intenso daquela luz, a clériga cai de joelhos, garrada por monstros fortes demais, e corpos demais se somavam àquele volume funesto.
Mas o vampiro, encolhido e com o corpo bem chamuscado, apenas ri, e continua o desafio:
- Eles não podem ser mortos tão facilmente, CLÉRIGA. Não foram convocados, mas sim CRIADOS em seu próprio santuário. Meu presente para VOCÊ!!!

Ela parecia presa pela horda de corpos, enquanto o terrível monstro, em pé à sua frente, ergue a cimitarra, a lâmina voltada para ela, segura pelas duas mãos.
Ele diz, no mesmo tom desafiador:
- Desta vez serei EU a sacrificá-la. Morta, em sua própria CASA!!!

* Minha ação está preparada. deixo-os agir como preferirem.
* Giuseppe suava de nervoso. Mas não se daria o direito de tremer. Precisava agir. Por mais que seus instintos o mandassem fugir... vidas dependiam de sua próxima ação.
* Gurag, sem conseguir evitar, dá um grito, amedrontado. Como um coelho assustado, queria correr para bem longe. Para o mais longe que pudesse, e esquecer toda aquela cena. Seu coração batia assustadoramente rápido no peito. Seu pescoço retesava com a tensão e a própria pressão. O medo começava a se apoderar de seu corpo, que parecia sucumbir à ameaça.

Gurag tenta mais uma vez esvaziar sua mente como no dia anterior, mas a cena é horripilante demais, é forte demais, largando seu mangual pra trás ele corre gritando em prantos para longe dali.

Autohipnose: (medo) 3 + 8= 11

Giuseppe segura firme sua arma, mira e rapidamente dispara no peito do vampiro. Em seguida recuo e grito o mais alto possivel para que os demais clérigos possam ouvi-lo: - Venham rápido filhos de Lathander. Aquele maldito ser esta prestes a matar a clériga. Pelos mares e por Tymora corram para ajuda-la.

Tiro Arcabuz
1d20+3, rolled once.

Die rolls: 20 + 3
Roll total: 23 (Decisivo)

Confirmação Decisivo
1d20+3, rolled once.

Die rolls: 15 + 3
Roll total: 18 (Confirmado = ??)

Dano
2d8, rolled once.

Die rolls: 7, 7
Roll total: 14 x 3 (Decisivo) = 42

Gurag:
Enquanto corria pelo templo aos gritos de pânico, vê de relance alguém passar correndo por você, no sentido contrário.
Subitamente, percebe que seu medo desaparecera por completo. Estava calmo, a despeito da cena presenciada, e da estranha sensação de urgência que se abatera sobre você.
Então, uma sensação estranha: "Quem era aquele homem?"

TODOS ouvem ecoar pelo templo um som incomum:
POW!!
Mesmo aqueles que se recuperavam no quarto ouvem o som, ainda que mais abafado, e sente uma curiosidade crescer dentro de vocês. Por mais fracos e cansados que estivessem... algo estava acontecendo.

Giuseppe se assusta com o resultado do próprio tiro. Um tiro perfeito, explodindo em cheio no peito do monstro, que é atirado para trás, atravessando as portas que guardava.
Mas em resposta à sua vitória, um efeito-colateral inesperado. Os gritos da clériga sob os corpos que se debatiam o fazem perceber que o vampiro parecia controlar tantos monstros, e agora sem sua presença, eles estavam livres, e sedentos pela carne humana ao seu alcance.

A clériga grita de dor, ao mesmo tempo em que seu manto brilhava sob os corpos, como se sua luz tentasse emergir daquela massa cadavérica que a cobria.
Seu grito também é ouvido por todo templo, mesclado aos gemidos assustadores dos mortos-vivos:
- AAAAAAAAAHHHHHHHH!!!!!

Quando escuto aquele som, diferente, fico um tanto curioso para saber o que estava acontecendo fora daquele quarto.
Olho para Uther e digo a ele:
- Vamos Grandão algo está acontecendo lá fora, se apronte para lutar!

Sendo assim, não esperava o Grandão se levantar, e já estaria abrindo a porta para ver o que acontecia!

Ao escutar o primeiro barulho (POW!) acordo de pronto com o machado jé em mãos e olho para porta. Quando escuto os gritos já estava me levantando e nesse meio tempo o careca já havia se levantado e falado comigo, aproveito a antecipação dele em abrir a porta para sair antes dele. Apenas faço um sinal com a cabeça para ele saio na dianteira com machado em punha pronto para o pior. Então sigo para a direção de onde vinha o grito e o barulho.

Vendo o temor esvair-se de sua mente, Gurag se volta mais uma vez em direção a cleriga sob ataque e volta correndo para ajudar, tentando identificar quem tinha a pouco cruzado por seu caminho.
Gurag procura por seu mangual ao chão.

Giuseppe com espanto diz: - Caralho!!! Não sabia que minha arma podia dar um tiro como um canhão de meu antigo navio...

Em seguida guardo meu arcabuz e saco meu sabre dizendo: - Infelizmente não posso deixar um linda senhorita à mercê desses malditos mortos...

Giuseppe se preparava para a desagradável tarefa de lidar com tantos corpos emaranhados, mas os gritos da clériga lhe causavam grande aflição. Não era como remover um rolo de corda de cima de um marinheiro bêbado, ou a rede de um prisioneiro. Pois esta "rede" de corpos se mexia, e gemia, e se debatia, esmagando a clériga sob seu imenso peso.

Quando Giuseppe se preparava para a tarefa, ainda sem saber como começar, sente um empurrão, e vê o clérigo de Tymora, ignorando os corpos, pisando sobre a pilha, e pendendo da mão o incensário, ainda derramando fumaça sagrada.
Giuseppe podia ouvir passos e gritos vindo do corredor. mas sua preocupação maior era a clériga, que havia parado de se mexer. E com um olhar do clérigo, não sabia explicar, mas seus instintos o fazem levar o braço à frente do rosto, protegendo a visão do que viria a seguir.
Pendendo o incensário, o clérigo tira do pescoço o cordão dourado com o próprio símbolo sagrado, invocando antigas palavras, fazendo todo o ambiente reluzir, como se chamas invisíveis surgissem ali.
Então, erguendo o braço, ele diz:
- Que Tymora me perdoe, mas a Luz de uma vida é muito mais valiosa do que a frieza de um encantamento!
Ele golpeia o incensário com o símbolo, produzindo um poderoso clarão, que emerge do corredor.

Gurag havia abaixado momentaneamente para pegar o mangual na corrida, quando viu um imenso clarão emergir do corredor à sua frente. Uma luz cegante o faz cobrir os olhos, sentindo um calor acolhedor tocá-lo. Como o abraço de um velho amigo, protegendo-o da ameaça iminente.
Uther e Wong sentem um leve tremor ao ver uma poderosa luz emergir do corredor á frente de vocês. Mal haviam saído daquele quarto acolhedor, quando vêem aquele clarão vir em sua direção. Enquanto cobriam os olhos, podiam ouvir passos vindos de várias direções, todos se detendo junto dos seus.
Algo poderoso havia acontecido ali.
Algo único.
Um verdadeiro Milagre.

Quando a luz começava a se esvair, Giuseppe ousa abrir os olhos vendo o que parecia o clérigo "encolher" diante de seus olhos. Na verdade, eram os corpos que se desfaziam em cinzas, destruídos por aquela poderosa emanação clerical.
E sob aquela grande pilha de restos estava a clériga, trêmula, mas inconsciente.

A mente de Giuseppe ainda tentava processar o que havia acabado de testemunhar, quando os outros viram o corredor, deparando com a cena confusa e estranha.
O arcabuz ainda punha fumaça pela boca, a clériga de Lathander caída, o corpo todo marcado por mordidas e arranhões, e o clérigo de Tymora, abaixado ao lado dela, sorri, fazendo desaparecer por completo a expressão séria e poderosa que Giuseppe acabara de testemunhar.
E só então, Giuseppe percebe os próprios joelhos tremendo de tensão e nervoso. Uma sensação de nervoso que se torna alívio pela vitória.

Mais e mais pessoas chegavam dos outros corredores, atraídos pela luz e pelo alvoroço, detendo os passos no mesmo lugar. E se perguntando em silêncio:
"O que aconteceu ali?"

O clérigo olha nos olhos do jovem marujo, e diz:
- Nunca, em todos os meus anos, vi um feito destes. Um vampiro destruído com um só tiro. Como fez isto, rapaz? Deve ser mesmo abençoado. Qual o seu nome?

Com um sorriso de canto digo: - Foi realmente pura sorte Sr., acho que Tymora abençoou um filho dela para que eu pudesse salvar esta linda clériga e eu me chamo Giuseppe.

Fazendo um breve reverencia ao terminar de falar e depois sopro o cano do arcabuz para guarda-lo novamente.

O clérigo sorri, dizendo:
- É, rapaz, parece que Tymora o favoreceu, não resta dúvidas. Aqui, ajude-me a levá-la até seus aposentos.

Enquanto outros espectadores se precipitavam em querer ajudar, o clérigo os detém com um olhar, dizendo:
- O que esperam? Sabem que um vampiro nunca está só. Terminem de vasculhar o templo em busca de mais vítimas enquanto cuidamos de sua mestra.
Sua voz era calma, mas firme. Um verdadeiro clérigo no cumprimento do dever.

O manto da clériga volta a brilhar, emprestando-lhe um ar mais sereno e tranqüilo, enquanto suas feridas pareciam diminuir. Mais uma vez, o dom restaurador surpreendia qualquer um ali.
Os guardas abriam caminho para o grupo, enquanto outros se dispersavam, terminando de investigar o restante do templo.
E enquanto caminhavam rumo a uma nova ala do lugar, o clérigo diz:
- A propósito, perdoe-me por antes, mas ao usar o incensário preciso me concentrar, e não pude responder adequadamente sua saudação. Eu me chamo Janus. E esta linda senhora é Darla, Lady do Alvorecer, como já deve ter percebido. Ela não é tão rude quanto aparenta. Mas quando detecta um morto-vivo, ela não pode se dar ao luxo de dispersar, por isto está sempre tão sisuda.

E assim, clérigo e marujo seguem, amparando a clériga caída, sob olhares atentos e impressionados dos demais. Muitas das atenções se voltavam à estranha arma nas costas de Giuseppe, um mistério testemunhado por poucos.

Gurag, Uther e Wong tinham as mentes atônitas e confusas. Não compreendiam bem o certo o que teria acontecido. Mas Gurag tinha a leve impressão de que o clérigo de Tymora fora o homem que o cruzou no corredor, e que levou consigo o medo que sentia.

Do medo antes presenciado, nada mais restava.
O mal parece ter sido expurgado, e o templo, purificado. Graças a Giuseppe, sem mais nenhuma baixa.

De forma de bonachona respondo: - Claro, lhe ajudo com o maior prazer e não se preocupe com a saudação, pois foi em excelente hora. Eu já não sabia como tira-lá debaixo de tantos corpos pútridos. Entretanto, tenho algumas dúvidas... Como um vampiro conseguiu unir tantos mortos sem que ninguém no templo houvesse percebido e o que você quis dizer com: eles nunca estão sozinhos... Preciso me preocupar com isso?