Solo - Dana!!

Os homens baixam as armas, e a criatura voa pra longe, punindo na mata.
Um silêncio tenso se instala. Logo os gritos de Pansy mal eram ouvidos.

Dana se percebe atrás de uma linha de pedras cuidadosamente alinhada ao redor do acampamento.
Os homens parecem discutir em uma língua que desconhecia, exaltados. A mulher põe a mão em seu ombro, dizendo:
- Calma, menina. Venha comigo. Primeiro temos de aquecê-la. Depois... pensar...

Um dos homens aponta para Dana e, ainda olhando para o outro, diz num tom exaltado:
- A CULPA É DELA!!!

A mulher, num tom irritadiço, grita:
- A CULPA É DA NÉVOA!!!

A discussão parece cessar. Ela aninha o bebê nos braços, Dana percebe um corte na perna da criança, sendo agora limpo por um tecido limpo que cheirava a algum ungüento.
Ela diz novamente:
- Venha até a fogueira. E me conte sobre você. Só assim poderei ajudá-la.

- MEU BEBÊÊ!!

Uma jovem cigana vem correndo do acampamento até a mais velha, praticamente tirando o bebê dos braços da outra, e pra lá retorna, aos prantos.
A cigana olha pra você, agora num tom mais sério:
- O equilíbrio foi desfeito, e vocês foram a razão. Então deve me contar quem são, e como chegaram até aqui. Pra que eu possa ajudá-las. Ou sua amiga estará perdida.

SNIF-SNIF!!
grrrrrrrrrrrrrrr

Algoz, que estava apertado em seu colo, era cheirado pelo lobo, e rosna de volta, incomodado.