Solo - Dana!!

O velho diz, desmontando:
- Melhor levá-lo com vocês. Vão precisar dele, se quiserem vencer esta guerra.

Ele fica sério e diz:
- Estão na mente de Malik. Num pesadelo criado por sua loucura.

Pansy diz:
- Melhor você carregar, Dana. Ele é grande demais pra mim.

Dana suspira ao ouvir o que acaba de ouvir. Ela pega o arco, muito a contragosto.

-E porque diabos estamos aqui?

Dana sente um arrepio ao tocar a arma. Um vigor se renova dentro dela, e junto vem uma sensação de força... e de raiva.
O velho diz:
- Eu conheço este olhar. Mas não se engane. Esta força não é sua. E só vai ajudá-la enquanto for de seu interesse. E no momento, vencer esta guerra é interessante pra ambos. Este arco Barduk conhece bem. Já morreu e reviveu por causa dele. Bem, como tirá-las daqui eu não sei, já que o lugar por onde vieram agora está em chamas, e inalcançável. Podem passar a noite sozinhas, à mercê dos pesadelos, ou podem buscar a consciência de Malik. Só ele pode responder o por quê das duas bonecas terem sido pegas em seu pesadelo. Bem, ao menos tive a chance de ver alguns rostos bonitos nesta viagem.

Ele diz aprumando o velho chapéu, e Pansy fica vermelha feito um tomate.

Ele continua:
- A capela é ao Norte. Mas eu não posso acompanhá-las até muito além desta vila, senão sou EU quem se perde do caminho.

No estado em que Dana se encontra, ela não reage como costumeiramente a elogios. Tudo que ela quer agora é sair daqui, então ela ignora o elogio.

Quanto à proposta do velho, ela concorda, esperando que ele guie o grupo até onde for possível ir.

A trilha ia se estreitando a medida que as árvores iam se aproximando, e o ambiente ficava cada vez mais assustador.



Pansy se agarra à sua cintura, tremendo de medo.

Por fim, o velho diz:
- Donas, cheguei no meu limite. O resto é com vocês, agora.

-Tudo bem, já imaginava que o caminho para fora daqui não seria através de uma estrada de tijolos amarelos. Muito obrigada, moço. De verdade. Boa sorte em seu caminho de volta para Amn... se você realmente for daquelas terras. Bem, obrigada de qualquer jeito. Vem Pansy! Vamos sair daqui, de um jeito um de outro.

Enquanto Dana carrega o Atroz, flechado, no seu colo, ela dá sua mão para pegar a mãozinha da Pansy e guiá-la pelo caminho.

Sem pedir, o velho debruça na montaria, tocando o cão. Ele murmura algo, e a flecha se desfaz em cinzas.
Pansy diz animada:
- Uau, obrigada, Senhor McCoy.

O velho se ajeita na montaria, dizendo:
- Dona, você não é durona. Não deixe que os palermas te endureçam. Senhoras...

Ele faz o mesmo gesto com o chapéu, e conforme vai se afastando, começa a assobiar pelo caminho.

Pansy diz, toda animada, acariciando Atroz:
- UAU! Eu vi o Senhor McCoy em pessoa.

Dana fica mais animada ao ver que Atroz está bem agora. De certa forma, essa flecha no cãozinho estava também ferindo sua alma. Mas ela sabe que ela está longe de estar segura. Há um longo e perigoso caminho pela frente.

-Muito obrigada, mesmo. Eu estava muito preocupada com o Atrozinho. Bem, até mais, e boa sorte para vocês em sua jornada!

Ao olhar para trás, o velho havia sumido na neblina fantasmagórica.
Pansy se agarra às suas pernas, exclamando:
- Sinistro!

- Auauauauauau!

Alertada pelo familiar, Dana ouve um som distante se destacar.
Parecia um choro de criança, trazido pelo vento frio da noite.

Cada vez mais e mais a garota percebe como as coisas se comportam de forma louca neste lugar. Talvez até mesmo os cavaleiros fossem elementos deste lugar, ao invés de pessoas reais. Sendo assim, ela suspeita bastante sobre o que quer que ela encontre de agora em diante, inclusive este barulho de choro. Ela seguirá em frente em seu caminho; caso o barulho venha da mesma direção, ela encontrará sua origem; mas, no caso contrário, ela irá ignorar o som e seguir reto.

-Vem, Pansy! Quero sair logo daqui.

O ambiente da mata se tornava cada vez mais sinistro, até o luar ser toda a luz de que dispunham.
Logo, percebiam o choro cada vez mais alto e próximo, até começarem a ouvir uma espécie de canto, estranhamente alegre num ambiente tão bucólico.

Não demoram a desembocar no que parecia ser uma clareira ao luar, próximo, havia um grande acampamento, e bem próximo à mata, uma cigana segurava no ar um bebê, que chorava a plenos pulmões.
A cigana tinha numa das mãos, ao mesmo tempo que segurava a criança com cuidado, erguida e apontada ao luar, um punhal, a ponta suja de sangue.
Pansy se apavora.

Dana se assusta também. Ela tenta mentalizar que tudo que ocorre aqui se passa dentro da mente de alguém, que nada é real. Mas ela ainda não tem tanta certeza disso. Ela observa a cena mas não pára ali. Ela realmente espera não precisar intervir ali, ela já foi obrigada a gastar a maior parte de suas magias.

-Vamos Pansy. - Ela diz, baixinho para a halfling.

GRRRRRRRR!

A cigana se assusta com a atitude do lobo e diz, olhando em volta:
- Quem está aí?

Uma vez que Dana perdeu sua chance de passar direto por esta parte do caminho, sem interagir com os ciganos, ela responde a pergunta:

-Ahn... Só uma pessoa perdida, tentando voltar pra casa.

O lobo as encarava diretamente, rosnando.
A cigana diz, acompanhando o olhar do animal:
- Mostre-se, e deixe que a Lua julgue sua verdade.

A esta altura, outros ciganos, de longe, observavam a cena.

Sem muitas outras opções, Dana faz somo solicitado, trazendo Pansy consigo.

A cigana para por um instante, os olhos arregalados. Então ela diz:
- Pela Grande Mãe, meninas, o que fazem sozinhas por estas terras? Andem!? Venham pra perto da fogueira, antes que eles as vejam...

Ela sinalizava em tom de urgência pra que se aproximassem.
Ao mesmo tempo, as pessoas mais distantes conversavam entre si numa língua estranha, alguns olhavam Dana e Pansy com certa repulsa. Outros, com medo.

Novamente, a garota não vê muitas alternativas aqui. Em todo caso, ela não vê problemas em fazer o que a mulher diz. Se ela quisesse fazer mal, não haveria quase nada a impedindo de fazê-lo, já que nem Dana nem Pansy estão realmente preparadas para um combate. Sendo assim, ela segue para fogueira com a halfling.

Dana e Pansy se aproximavam da cigana, quando algo mais sai da mata, causando rugidos furiosos por parte do lobo.

- CORRAM!! PRA DENTRO DO CÍRCULO.

Ela grita, enquanto aponta a adaga com sangue, e outros ciganos vinham correndo com armas, aos berros.

-Awn, droga!

Ela corre na direção indicada com a halfling, torcendo para conseguir chegar a tempo dentro do círculo.

Dana e Pansy desatam a correr, mas logo a pequena fica pra trás.
- AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHH!!

- Ele pegou a menina. CORRAM!

O lobo passa correndo, e alguns homens param no caminho, apontando arcabuzes para algo musculoso... e alado.



Dana vê Pansy ser agarrada pela perna.
- SOCOOORROOOOOOOOOOOOOO!!

- PREPAREM-SE!

Assim que Dana chega ao círculo, ela percebe que Pansy não está mais com ela, foi apanhada pela criatura. Ela já usou suas magias mais poderosas na batalha anterior; não lhe resta muitas opções agora. Ela tenta negociar com a criatura, então; quem sabe ele apiede-se da vida da Pansy. Ela usa a magia Mensagem e se comunica com o monstro:

-Por favor, poderosa criatura alada, terror daqueles que o conhecem. Por favor, não faça mal a esta pequena criatura. Diga seus termos em troca da segurança dela que farei o possível para cumpri-los.



OFF:
Diplomacia +12

O membro 'Dana Elvenhair' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 3

Dana ouve uma voz cavernosa:
- Um sacrifício por uma criança. Dois por uma pequena. Está é a Lei.

Os homens se preparavam pra atirar quando a cigana grita:
- Não atirem. Vão acerta -la.

Os homens baixam as armas, e a criatura voa pra longe, punindo na mata.
Um silêncio tenso se instala. Logo os gritos de Pansy mal eram ouvidos.