Choque-Astral - Barduk e Dana!!

NPCs: 3 soldados montanheses, 2 mercenários, Andariel, Merian, Óin, "rapaz", Selunita, Wong, 3 carroções de mantimentos e provisões e cerca de 12 empregados.

O clarão poderoso atinge a todos como uma onda de choque provocada pelo irromper de um poderoso raio, banhando a todos numa luz cegante. Seu poder era físico, sentiam a onda de choque atingindo seus corpos e derrubando a todos no chão. O baque sobre a carroça é notado quando ela cai, derrubando a corrente-humana que a ela se agarrava.

Do ponto de vista de Barduk:

Quando o clarão passa, havia um grande número de pessoas ali, acompanhados de 3 enormes carroções repletos de carga. Uma grande caravana arrancada de algum lugar pelo poder do bastão, que agora você e Andariel seguravam ao mesmo tempo. Ela parecia assustada com o ocorrido, mais do que com o fato de terem flutuado, e agora desabado no chão. Entre os novos ali presente, Barduk mal tem tempo de reconhecer Wong em uma das carroças, quando nota um grande número de guardas armados, alguns com bestas, sem saber pra onde apontar. Todos igualmente confusos. Todos igualmente atordoados.
Seus homens já estavam em pé, mas era visível que o mesmo zunido que o acometia também os afetava.

E só então se dá conta de que mais 2 pessoas seguravam o bastão. Duas garotas que em outros tempos fariam o anão derrubar o queixo.
Mas sem soltar o bastão, Andariel começa a te bater e a falar, brava (segue adiante).

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Do ponto de vista de Dana e Garrick:

Quando Dana oferece a oração à relíquia, um pulso azul irrompe, cegando a todos e atirando-os no chão de forma quase violenta, embolando-se sobre a carroça.
Um zunido horroroso ecoava em seus ouvidos, tornando-os praticamente surdos uns para os gritos dos outros.

Garrick é o primeiro a se recuperar, de frente para o mercenário que, num misto de raiva e medo, segurava o arco pela ponta e o apontava pra você, xingando e falando:
- FICOU LOUCO? ELA VIA MATAR A TODOS COM AQUELA BRUXARIA.

Só então, percebem não mais estar à beira da estrada, mas na fria margem de um lado enevoado. O clima era de montanhas, e uma densa neblina estava ao redor do enorme comboio. mas ali, Garrick via outros rostos. Outros soldados que não reconhecia.
Pareciam estar cercados.

Dana logo recupera a visão do clarão, desvencilhando-se do "bolo-humano" que se fez sobre a carroça. Cai pesadamente no chão bem ao lado do rapaz, que gemia por ter caído sobre o ombro.
Mas pra seu azar (ou não), percebe que você e a selunita ainda seguravam juntas o bastão de vidro, mesmo caídas.
Ela tentava falar, mas Dana não ouvia.
Só lá pelo que pareceu ser a terceira vez é que conseguiu ouvir as palavras da clériga, o olhar ainda assustado, dizendo:
- C... como conseguiu parar? Eu tentei rezar... mas nada funcionava.

Dana sente um tremor no chão, e ao pisar firme para tentar se levantar, pisa numa grande poça, encharcando o pé.

*Barduk cai e tenta se por de pé o mais rápido que pode colocando seu escudo a frente de Andariel para defendê-la de qualquer possível disparo enquanto a mesma lhe enchia de tapas. O mais assustador era não ouvir a própria voz enquanto xingava a td e todos*
-raios dos infernos de onde vocês saíram? abaixem as armas ou...rrrrrrrrrrrrrr e o que esta acontecendo com a minha voz? por Moradin Andariel pare de me bater e solte logo a minha bengala.

Dana responde à pergunta da clériga selunita, enquanto tenta se desenroscar do "abraço" dado nela, ainda semi deitada no chão:

-Não olhe pra mim, com certeza não fui eu. Eu tentei fazer essa paradinha descer no chão, calminha, em cima do disco. Parece que não só caímos fora do disco como ainda fomos teletransportadas para algum lugar estranho e... não estamos sós!

Ela, então, percebe que não só há mais pessoas com eles agora, como há mais duas pessoas, uma garota e um anão. Mas antes que ela possa dizer algo, ela sente o tremor. Nada que ela não consiga dar um jeito, mas ela acaba molhando seu pé no processo.

-Grrr, eu não acredito! Outro sapato arruinado! Grrr!

*Garrick nem tem tempo de dar um soco na boca do idiota. Ao notar tudo que aconteceu ele sai empurrando tudo e todos do caminho e se aproxima das garotas. Preocupado com possíveis reações da multidão, ele fala.*

-O que aconteceu? Melhor a gente dar o fora, o povo quase surtou ainda pouco - puta merda essa bola tem mesmo que valer muito.

Dana se vê segurando o mesmo bastão que a clériga... mas parecia mais longo, sendo segurado também por outra garota, que estava estapeando um anão, ambos pareciam disputá-lo.
A garota (Andariel) diz:
- Soltar? SOLTAR?? ESSA COISA QUASE TE CUSTOU A PERNA, VOCÊS DIZEM QUE ELA PODE DECIDIR O RUMO DESTA GUERRA, E VOCÊ QUER FAZER ESSA PORCARIA DE BENGALA?? Aaah!! Óin não pode ter-nos criado juntos. Ou isso ou seus amiguinhos amoleceram seu juízo.
Clériga: EI, VOCÊS, DÁ PRA VOCÊS SOLTAREM...
- SOLTAR A ... $$%¨%¨$#$#%$¨%#$#!!!

Andariel soltava palavrões que Barduk nunca a ouviu dizer. Parecia até Óin falando através dela.

- Aaaaaaaahhhhhhhh!!

Garrick vê o mercenáro em quem estava prestes a bater ser puxado por uma força invisível, desaparecendo no meio de uma densa neblina.

*Ao perceber o monge entre os recém chegados, Barduk sente uma ponta de alívio momentanea, pois logo vê um deles sendo tragado*
-Wong, contenha-os por favor, esta noite parece ser mais tenebrosa do que aparenta. Leve estas belezuras pra dentro da casa. Gurag foi para o vilarejo e ainda não voltou, ouvimos uivos novamente e...bem acho que conheci o caçador...

*Barduk olha para os seus homens*
-rapazes preparem-se, seja o que for, está próximo, ajudem os carroceiros e se preciso, acomode-os na casa, protejam-nos e não se afastem da casa. Óin você guarda a casa do que quer que se aproxime e RAIOS ANDARIEL, PARE DE ME BATER E ME XINGAR. *cara de pastel* -senhoritas, queiram por favor, resolver quem solta primeiro lá dentro da cabana? tem bicho papão rondando a casa e eu não gostaria de ver seus rostinhos lindos machucados.

*Barduk solta o bastão deixando as garotas decidirem o que vão fazer. Olhando para o fortão que corria em auxilio as garotas*
-ei moleque, sabe usar esses músculos aí ou é só pra atrair donzelas inocentes? se prepare, há algo de muito ruim por aqui.

A "histérica" sorri quando o anão solta o bastão, dizendo:
- Haha!! Ganhei de novo, seu pamonha. Sinceramente, quando vai até o fim dos nossos jogos.

Ela dá um tranco n bastão, que parece irritar a clériga, e diz:
- Será que dá pra devolver a bengala do meu irmão? Ou é pedir muito pras duas dondocas?

Garrick vê o anão voltar-se em sua direção, dando-lhe uma ordem.

Barduk vê, na margem do lago, o Caçador se aproximando do Escudo que pairava no ar.
O anão tem um péssimo pressentimento.

-FALTA MUITA INFORMAÇÃO, FALTA TUDO. QUE MERDA É ESSA? MULHER SABE O QUE É ISSO?


*Ela fala com Dana já que na média ela não o ignora e quanto esse anão arrogante que ele nem conhece - Garrick prefere nem torrar energia com isso... Tem problemas maiores.*

Já bastante mal-humorada por ter arruinado seu lindo sapatinho de Waterdeep nessa poça de lama, além de ter enfiado seu pé nessa água imunda, ela tem sérias dificuldades de levar na brincadeira o fato de ter sido chamada de "dondoca". Ela não só não responde à garota, como faz um sonoro "hunf" enquanto lhe vira a cara e larga o artefato. Ela deixa que a cleriqueta e a enjoadinha se matem pelo artefato.

Ela escuta o que o anão diz, mas acha que ele foi desnecessariamente desagradável com o bárbaro. E ela sabe que o bárbaro, por sua vez, não é um poço de delicadeza, também...

-Tipo, parece que o artefato nos teletransportou para esse lugar estranho. Provavelmente porque esses dois acionaram o artefato, de alguma maneira. - ela diz, refletindo sobre o fato da dupla estar segurando o artefato do mesmo jeito que ela e a cleriqueta - -E agora estamos cercados por essa neblina e parece que tem alguma coisa do outro lado querendo matar nós todos. Só isso. Primeiro Tymora estava de mal comigo, agora Selûne não foi muito com a minha cara também.

Ela suspira, enquanto ativa seus Globos de Luz, tentando ver melhor o que acontece ao redor e entender melhor a situação.

O Caçador diz, e Barduk treme por dentro:
- Precisamos conversar, TRAPO!!

Os globos de luz revelam uma casa à beira de um lago. Um cenário magnífico... sob a luz do dia.
O brutamontes olhava em todas as direções, gritando pelo outro que "sumiu" na névoa.

Olhando para Garrick, alguns dos guardas de Barduk conversavam entre si:
- Espera um pouco. Aquele ali parece com um dos homens de Breth.

Óin sai das sombras, a besta já desarmada, para ao lado de Andariel e os dois conversam na língua dos anões.
A Selunita diz:
- É falta de educação falar numa língua desconhecida, sabia?

Óin, um anão mais velho, responde no mesmo tom:
- É falta de educação se meter na conversa alheia, SABIA?

A selunita quase rosna e diz, dando um tranco no bastão:
- Grrr!! SOLTA ISTO. PERTENCE À MINHA IGREJA!!!

Sem que ela percebesse, Barduk nota que o tranco ativou uma nova runa. Mas não sabia se era uma das boas, ou uma do ogro.

Atroz rosnava para o lago:
- GRRRRRR!!!!

-SEUS IDIOTAS, LEVEM ESSA MERDA PRA DENTRO E DISCUTAM LÁ.

*EM LÍNGUA ANÃ*
-ANDARIEL, ESTE BASTÃO ATIVA PORTAIS E ESTÁ CHEIO DE ARMADILHAS, ELE QUASE ME MATOU. VOCÊS ATIVARAM UMA RUNA, ENTÃO POR FAVOR, ENTRE NA CASA JÁ.

*Barduk olha para o brutamontes e para seus guardas em seguida*
-ou é surdo ou tá se borrando. Guardas, protejam as garotas.

*O anão empunha seu machado e escudo enquanto rezava a Moradin indo em direção ao caçador*
-Pai, que este filho seja digno de tuas bençãos e que tuas mãos o protejam agora e sempre.

<off> conjuro proteção contra o mal em mim mesmo <off>


-o que você quer de mim caçador? haaa, e antes que pense nisso, nem chegue perto deste escudo

*Garrick não demonstra em algum tempo que está com medo, portanto aquele que percebe algo diferente do que a vontade de entender e resolver o problema é um tosco, e portanto, dentro das circunstâncias, ele já não está nem ai para mais nada, ele fala apenas a seguinte coisa.*

-Qualquer idiota chega dando uma de foda nessa merda, mas ser líder de verdade ninguém quer. Mas deixa dessa palhaçada de brigar Clériga e vamos nos abrigar (?). E mais cá eu não tenho obrigação de liderar bosta nenhuma nessa bagaça, mas cadê a liderança da caravana nesse momento? Vamos simplesmente ficar nessa de quem fica com o bastão, quem grita mais ou vamos agir como adultos e racionalizar e contornar a situação? Ah quer saber faça o que quiser, todos vocês. Quanto a proteger as moças, a clériga é uma guerreira e não precisa de babá e a loirona aqui é maga e se mostrou mais capaz que muitos por ai e eu já lutaria de qualquer modo por elas e por mim sem precisar de um comando tosco desse.


*Ele fala firme - enquanto ele faz um sinal para a Dana acompanha-lo -só Deuses sabendo para onde e diante de uma situação que a boa vontade em explicar é nula.*

Enquanto Dana pega Atroz no colo (que estava solto por ai, com a confusão do teletransporte), ela suspira. Ela acha que essa briga é totalmente dispensável, levando em conta as condições em que todos ali se encontram. Mas ela deixa que cada um faça o que achar melhor. Ela já decidiu que irá com a cabana com Garrick e se a cleriqueta achar que deve segui-los, ela virá junto. Em todo caso, se for necessário, ela já se prepara para fazer uso de suas magias.

-você quer mesmo que eu explique rapaz? pois bem. Já ouviu a palavra guerra? já viu uma de perto? olha que bacana. Bem vindos a guerra. Há lobisomens espalhados por uma vila a 15 minutos daqui, um xamã liderando um exército formado por orcs, goblins e demônios vindo nesta direção. Quer um líder bárbaro? eu te apresento um: Barduk Amarkillé o nome dele, Wong pode te dizer de quem se trata. ÓIN, AJUDE A CARAVANA A SE ABRIGAR OU LOGO NÃO EXISTIRÁ NINGUÉM. E WONG, É BOM VÊ-LO RAPAZ.


*Continua indo em direção ao caçador*

Óin pára ao lado de Barduk, dizendo:
- Temos só um problema. NÃO TEMOS abrigo pra toda esta gente. A casa foi feita para apenas 8 ocupantes. Precisaríamos de TODA a vila pra fazer um abrigo decente, ou então alguma caverna. E tem as carroças, e olha que estas provisões viriam a calhar em Gauntlgrym.

Um dos mercenários retruca, dizendo:
- TIRA O OLHO GORDO, ANÃO. ESTAS MERCADORIAS DEVEM SEGUIR PARA ARABEL.

Os servos desmontam das carroças, ainda sem entender os comandos dados quando ouvem alguns gritos e uma voz conhecida. Da bruma, Sig surge, a espada embainhada nas costas, trazendo dois mercenários pegos pelas orelhas (literalmente), dizendo com sua voz habitualmente militar:
- Querem um comando? Já têm as suas ordens. Desmontar e acampar. Há barracões na terceira carroça. E não creio que ninguém aqui seja tímido de dividir abrigo com ninguém, exceto as moças que podem ficar na casa, se o General não se importar. Agora, vocês dois, nós vamos ter uma conversinha sobre alvejar as pessoas do meio da neblina. Esta conduta é inadmissível e não será tolerada, nem que e tenha que acorrentá-los e arrastá-los todo o caminho até Arabel. Querem suas armas de volta? Vão ter que merecê-las. Tenho certeza que dois brutamontes sabem se defender de alguns orcs no murro, se precisar.

Um dos dois era aquele que Garrick viu prestes a alvejar a clériga.

Às costas do paladino surge outra figura incomum. Um elfo esguio, de longos cabelos verdes e desgrenhados, pele clara e olhos castanhos, vestindo apenas roupas simples, como se o frio as montanhas não o incomodasse... e estava encharcado.

Andariel e a selunita ainda se encaravam. Nenhuma das duas parecia disposta a ceder quanto à posse do bastão.

-não somos ladrões Óin, esta caravana tem um destino e se for de sua vontade, irão seguir para lá, mesmo que LÁ signifique arriscar as próprias vidas.
*falando à caravana*
-vocês estão Há 3 ou 4 dias de viagem de Arabel se não tiverem nenhum problema. Ofereço rota segura até Gauntlgrym e é tudo, depois é por sua conta e risco.

*vendo que o paladino e o elfo haviam chegado*

-ótimo, a cavalaria chegou.
*Olhando rapidamente para trás*
-as moças ficam na casa e o restante pode acampar próximo a tenda dos meus soldados. Sig, Escama, é bom vê-los novamente. Se não se importam, tem um assunto urgente bem ali

*apontando para o caçador*
''que Moradin seja louvado, as bençãos do pai recaem sobre o filho, nada melhor do que a companhia destes dois em um momento como este''

Ignorando o aviso do anão, o Caçador estende o braço em direção ao disco, que paira suavemente em sua direção.
Assim que o toca, nm piscar de olhos ele estava entre todos, bem diante de Barduk, dizendo com uma voz firme:
- Sua causa ou sua vida pouco me importam. Desisti de matar há muito tempo. Eu só vim pegar o que é MEU, e avisá-lo de que já têm tudo que precisam para unir as peças do Disco que guardam.

Então, Barduk vê, pendendo do braço do caçador, uma fina corrente que terminava num amuleto... IDÊNTICO àquele carregado pelo "Mago"-de-Vermelho.
Ao olhar mais de perto, Barduk gela, reconhecendo enfim aquele rosto. Era Gurag, bem mais jovem.

*Barduk sente o suor escorrer-lhe frio pela espinha, nunca imaginaria encontrá-lo de novo, não ali, não neste momento, a voz oscilante*
-Eis aqui uma sombra do passado, do meu passado. Eis aqui o mal encarnado. Eis aqui um Gurag...

*ele olha de soslaio para o Elfo, as pernas vacilam por um instante fazendo o anão usar seu próprio machado para aliviar seu peso e então seu olhar se cruza com o da criatura*

-Este amuleto! Ele tem se tornado comum por estas bandas, pois é a segunda vez que o vejo esta noite caçador. Por acaso sua prole anda a solta por estas terras? Ouvi dizer que o filho pretende superar o pai, achei que isso lhe interessaria saber

O Caçador olha o próprio braço, o amuleto pendendo. Dana, como conjuradora, sente um enorme poder emanar do item, por mais que parecesse tão pequeno.
Ele diz:
- Como este há diversos. Infelizmente depois que tentaram me matar, alguns xamãs aprenderam a replicá-lo. Aprenderam que o que importa é a placa, pois podem criar vários Miolos, dando diversos Significados. Esta é a VIDA!! E vou estudá-la. Aprender o que me falta pra, enfim, matar o último IMORTAL de meu mundo. A de vocês é uma réplica. A MESMA placa. Ensinei a Harsk a fabricar outro Miolo, mas ele teve medo de arriscar. Sem um Miolo, ela nunca será inteira. A linguagem gravada é na Língua dos Deuses. IMPOSSÍVEL para uma mente Humana conseguir entender.

Percebendo o que acontecia, Sigfried solta os mercenáros e para na direção oposta ao Caçador, ladeando-o. Sem entender, eles se voltam para as carroças, levantando acampamento.
De fato, exceto pela sensação de Dana, a conversa entre o rapaz tatuado e o anão era totalmente incompreensível.

Escama percebe o perigo e some das vistas. Barduk presume que tenha voltado à sua forma, oculto pelas brumas.

O caçador olha fundo nos olhos de Barduk, que vê um brilho incomum. Como olhar diretamente para uma Estrela.
Ele diz:
- PERGUNTE, Trapo. É sua última chance.

Garrick percebe a movimentação. Uma batalha mental, passos invisíveis e posicionamentos incomuns aconteciam à sua volta. Não conhecia o Inimigo, mas era visível que o tal "General" tinha medo dele.

-você pode ler a língua dos deuses Gurag, e somente um Gurag poderia fazê-lo. Mas esta é a ironia na história, nosso trunfo neste emaranhado que nos cerca. Há duas placas, há dois destinos, porém os interesses se divergem. Eu busco o equilíbrio enquanto você luta por desejos próprios. Pois eu lhe digo caçador, há respostas para suas perguntas e há provas que rebatem seus argumentos. Se odeias tanto assim os deuses, porque superá-los em poder atraindo ainda mais a atenção sobre si? Sempre haverá o bem e o mal, e há aqueles que dizem haver um meio termo, o equilíbrio pleno entre todas as coisas. Eu estava lá Gurag, eu vi quando tu vieste e foi minha a tarefa de te mandar embora. Trapo você me chama, pois Trapo eu lhe digo, teve seu fim no dia em que você surgiu.

''perguntar? perguntar? rrrrrr''

-Qual seu interesse em juntar a contraparte desta placa caçador?

-DANA, vai se abrigar! E cuidado mulher, assim que der falo com você.

*Garrick preferiu calar-se no momento em que o anão falou como um idiota e foi ser útil. Ele nota o esforço de liderança e logo começa a se envolver em ajudar. Afinal ele reconhece alguém que sabe mandar e Sig irá precisar de ajuda para conter o medo e pelo visto - não somente por esse motivo.*

-SENHOR, precisamos nos preparar para o pior e contar com um bando de frouxos não é fácil.

*Ele fala rapidamente e vai se articulando para montar acampamento e se preciso dando umas porradas nos fracotes e JUSTAMENTE por isso ele fica de fora de certos fatos por alguns minutos - vide briga de anão com sei lá quem.*

*Ao retornar ele procura ver o que pode ainda ser feito e ignora plenamente esses novos "personagens". Ele só vai dar atenção para que é do interesse dele.*

Dana não vê muita utilidade para si nas várias cenas simultâneas, então ela acompanha um pouco de cada coisa. Enquanto ela continua com Atroz no colo, ela ocasionalmente olha um pouco para a cleriqueta e a enjoadinha, o anão e a coisa da neblina, o bárbaro e os mercenários. Ela cogita ir se abrigar na cabana, mas talvez seja melhor não ir sozinha: da última vez que ela fez algo sozinha, acabou virando refém de uma elfa amarela. Ela fica e controla seus globos de luz, ajudando Garrick e os outros mercenários a ver melhor seu caminho enquanto montam acampamento.

Ela percebe o pequeno amuleto e o poder contido nele. Isso realmente lhe chama a atenção. Ela passa a prestar um pouco mais de atenção nessa conversa, mas não entende nada do que é dito. Mas ela fica atenta; pode ser que, em algum momento, surja uma chance de ela pegar o amuleto para estudá-lo.

O caçador responde a Barduk (foi por mp), e depois olha ao redor. Ele encara cada um com um sorriso, cada pessoa ali naquele lago. Incluindo Dana e Garrick, e diz olhando pra ninguém em especial:
- Se pudessem ver seus rostos de meu ponto de vista, entenderiam a complexidade deste encontro. E o quanto ele é significativo. Não me entenda mal, Trapo. Não sou seu inimigo. Não queira ser o meu, já que sabe quem eu sou... O QUÊ eu sou.

O rapaz, que tinha o rosto coberto por uma estranha marca vermelha e vestia um gibão, desaparece em pleno ar, levando consigo o disco. No mesmo instante, uma sensação de alívio e leveza toma conta de todos ali.

Sig, que estava jogando uma lona sobre a carroça de provisões, responde a Garrick:
- Não espero menos de você, rapaz. Conrad me falou de seu potencial. Bem, na verdade ele falou de um "bárbaro altamente forte e destrutivo". Mas discordei dele, e vejo que estava certo. Você é mais que apenas músculos, e Dana é a prova. A forma como a protege, já vi isto antes. Só espero que esteja mais preparado do que o outro, e que ela não cometa os mesmos erros que a outra.

Dando um estridente assobio, Sigfried chama a atenção de todos os guardas, incluindo de alguns dos homens de Barduk que, enfim, o reconhecem em meio à neblina, vendo a volta do paladino como um bom sinal em meio a tantas tempestades.
Ele diz, para todos ouvirem:
- GARRICK ESTÁ NO COMANDO DOS GUARDAS. TENHO CERTEZA QUE SABERÁ ORGANIZAR SEUS TURNOS. EXCETO POR VOCÊS DOIS ARRUACEIROS - ele aponta os dois encrenqueiros que pegava pela orelha - VOCÊS VÊM COMIGO. EU E O GENERAL TEMOS MUITO QUE PÔR EM DIA.

Dito isto, o paladino diz a Garrick, antes de caminhar até Barduk:
- Faça do jeito que achar melhor. Eles estão sob sua responsabilidade.

Neste momento, percebem a selunita com cara de perdida, pois Andariel havia soltado bastão, dizendo:
- Que conste, senhor GENERAL QUASE-PERNETA, que eu ganhei de novo. Agora já pra dentro cuidar destepé. Senão vai ver o que eu faço com você, anão teimoso.

Dana percebe a aproximação de outra mulher, um pouco mais velha que a outra, dizendo aos recém chegados (sobretudo Dana e Garrick):
- Desculpem a minha irmã. Foi um dia muito estranho, com direito a demônios, dragões e anjos nos visitando. - Agora se virando para Dana - Posso mostrar-lhe onde pode descansar. om este bando de desajustados, cada dia é uma aventura.

*Garrick não gosta de comandar - ele gosta de bater, mas no meio dessa bagaça não sobrou muita escolha.*

-Certo, senhor irei organizar os turnos e pretendo ficar nesse primeiro momento na ação. E agradeço muito a confiança, do senhor e de Conrad.

*Garrick procura ali, mais alguns que ele sabe que pode confiar. E obvio que nem comenta sobre a parte do cuidar um do outro ou qualquer coisa assim do tipo. Depois de deixar algumas coisas em ordem - ele nota que Dana está ali ainda e a clériga- teimosamente e quando vai falar com elas, ele escuta o que a estranha falou e decide se apresentar.*

-Sou Garrick, moça. Bem melhor realmente vocês irem se cuidar.

*Ele olha para Dana preocupado pelo fato dela ainda estar ali. E olha para a Clériga sem entender o motivo da cara estranha.*


-Tudo bem com vocês?

A garota responde à mulher que falou com ela, Garrick e a cleriqueta:

-Não se preocupe, acho que já estou me acostumando com isso. Eu sou Mordaine Elvenhair, filha de Firebead Elvenhair e aprendiz de Phlydia de Candlekeep. - Ela volta ao seu comportamento "modos da corte" para se apresentar. O quanto isso irá durar só depende do como a mulher se comportar.

Quanto à pergunta de Garrick, ela responde:

-Comigo está tudo bem, sim. E você?