Campo de Batalha - Nash!!

NPCs: Tristan e seu escudeiro Jerry, Joshua, o Mago, e mais 6 soldados cormyrianos.

As primeiras horas de cavalgada foram intensas, as pernas e costas de Nash já incomodavam, implorando por uma parada.
A formação segue ordenada, até que avistam uma colina com grandes marcas de batalha recente.
Havia terra revirada por toda parte, incluindo covas-rasas para mortos. Mas o mais assustador era uma formação de goblinóides, COMPLETAMENTE congelada, e o pior, um gelo que não derretia, apesar de ser bastante frio. Mais do que o ambiente suportava.
Parecia alvo de algum ataque mágico.

Vendo aquilo, mais que depressa, Joshua desmonta e se aproxima das figuras imortalizadas no cristal. Parecia fascinado.

Tristan diz, com autoridade:
- Espalhem-se e busquem rastros. Isto está recente e estranho demais.

Faltava pouco para anoitecer, e estavam ainda distantes das colinas, em campo aberto.

Todo dolorido por aquela marcha incomoda e com muita dor nos quartos e nas costas, mais ao ver aquele campo sangrento desço do cavalo abrindo meu pequeno santuário para começar os Ritos fúnebres daqueles que ali caíram em combate e dando-lhes a chance de um encontro com Kelemvor.
Olho para Tristan.
- Vou demorar um pouco, farei com que não consigao levantar um corpo deste campo.
Logo fecho meus olhos, e começo baixinho a orar, colocando minha batina, e aascendendo o turibulo e pegando na mão direita e o aspergio na mão esquerda, assim todos poderiam ver o amuleto (símbolo de Kelemvor) a frente e assim começo a andar pelo campo.

- O grande Kelemvor, me guie por estes campo maculado pela morte e faça de mim uma extensão de seu poder. Faça com que os corpos destes lutadores tenham seu descanso em paz e que ninguém mais possa chama-los para uma luta que para eles já terminou.
Respirando por alguns segundos até continuar...
- Abençoai tudo e a todos os corpos, faça com que a vida aqui renasça nas plantas e as almas daqui sejam expurgadas para seu devido local e nova mente repito que não sejam usadas para o mal corrompedor....

Essas palavras são repetidas várias vezes e tom baixo, durante todo o campo e próximo a formação cristalina dos goblins.

Tristan concorda e diz:
- ACAMPAR, homens. Vamos ficar por aqui até encontrar algum rastro. Parece que nem ladrões de túmulo se deram ao trabalho de vir até aqui.

Joshua repetia palavras estranhas ao redor dos corpos congelados, e ousa tocar um deles, alisando os dedos e dizendo:
- Interessante. Gelo quintessencial. Isto é obra de um poderoso elemental mas... tão concentrado... é bruxaria de altíssimo nível. Quem o fez tem controle absoluto sobre esta habilidade, e isto o torna muito perigoso.

Tristan diz:
- Magia-negra?
Joshua: Magia Elemental. Ainda mais rara e poderosa.

Ao movimentar por todo o campo e me preparando para finalizar chegando ao altar.
guardando o aspersorio e a apagando o turibulo e guardando, em frente ao altar ainda com os olhos fechados e segurando firme o simbolo em meu peito.
- Kelemvor peço a ti mais uma vez, livre este campo de toda energia negativa e o encha de energia positiva.
Agora retirando a batina e a dobrando cuidadosamente e agora fechando meu altar e ainda com orações baixas e inaudiveis.
Ao terminar, abrindo os olhos lentamente e já colocando o altar nas costas e puxando o cavalo e parando próximo a Tristan e Joshua.
- Então o que eu perdi?

Joshua responde em seu tom compenetrado:
- A chance de uma vida... PRECISO levar um desses comigo.

Ele parecia querer levar um dos goblins congelados.

E com uma resposta rispida ao jovem mago.
- E você de mante esse bico fechado, maleducado.

Chegando mais próximo dos cristais goblins e os analisando-os, e batendo com o dorso da mão (como alguém bate a porta).
Prosseguindo com a fala.
- Vai ser difícil tirar um desses ein, e vai precisar de um boi pra carregar ele também!

Joshua diz, com sua habitual maneira esnobe:
- Não seja bobo. Ele pesam o mesmo que goblins. O gelo pouco acrescenta. Posso levá-los facilmente em um disco flutuante. Mas não há sentido em fazê-lo agora. Afinal, vamos na fireção oposta. Se bem que... arriscar perde-los para ladrões ou outros... Acho que vou levar este aqui. Parece ser o mais leve.

Tristan diz:
- Sua carga, SUA responsabilidade. Não estamos aqui pra isto.

O mago responde com uma continência debochada.

Os soldados voltam de ambas as direções, relatando rastros de algumas dezenas seguindo a Oeste.
Tristan leva a mão ao queixo, pensativo:
- Uma luta tão intensa, tão perto dos portões da cidade, e nada nos foi relatado. Devem ter sido aventureiros. Qualquer Cormyriano teria informado a guarda da presença desta ameaça. POIS BEM...

Ele se afasta em direção à montaria, dizendo:
- Vamos descansar esta noite. Pela manhã, seguiremos este rastro. É nossa primeira e única pista até agora.

Joshua falava sozinho, completamente alheio ao assunto, parecia fazer de propósito, como uma criança fazendo birra.

Tristan revira os olhos, ignorando- e pedindo a ajuda do escudeiro para tirar a armadura. Ele diz:
- Partiremos ao primeiro raio de Sol. COM OU SEM MAGO!!

Joshua faz uma careta, sem responder.

E antes que percebam, uma fogueira já estaca acesa, e cada um se servia de suas provisões. Carne seca, uma porção de água e um pouco de pão com queijo.

Olho o mago e me volto a atenção para Tristan, ouvindo com atenção seus pensamentos e idéias, agora observando o tempo e vendo que o sol estava se pondo.
- Desculpe, vou lhes deixar por algum tempo, irei fazer minhas preces para que tenhamos uma boa noite de descanso e que não tenhamos contra tempos durante a noite e pela viagem.
Fazendo uma pequena reverencia e abrindo meu saco de dormir e me ajoelhando, virando para onde o sol estava se pondo e começando a orar baixinho.

(Fico ali até o sol terminar de se por, depois parto para próximo a fogueira para conversar)

(oração que irei usar para obter as bençãos diárias).

Me concentrando e segurando firme o simbolo em meu peito e com os olhos fechados sentindo a luminosidade do sol enquanto ele se punha.
- Pai, senhor da morte...
- Me faça um instrumento de seu poder, e faça minha fé encontrar e destruir qualquer existência que já deveriam estar descansando em seu sono.
- Me ajude a encontra-los e manda-los para seu julgamento.
- Peço a você suas bençãos e que ajude a proteger essas pessoas, e caso suas horas cheguem, que eu possa guia-los para seu encontro e seu julgamento.
- Que com você nosso caminho seja tranquilo e nossa noite também.
- Obrigado Ó grande Kelemvor.

Após isso, sigo para próximo a fogueira para conversar com Tristan, Jerry, Joshua e demais guardas (se estiverem ali) e me alimentar com o que os homens faziam.

Comendo e olhando sério para Tristan e os demais e sem direcionar a perguntar para alguém.
- Tenho algumas dúvidas sobre o ataque de um vampiro sofrido um templo, alguém saberia de informações sobre o ocorrido?

Os guardas se olham receosos, e é Tristan quem responde.
A esta altura estavam todos sentados em roda ao redor da fogueira:
- Aquilo foi uma tocaia. Uma famosa Lady-alvorecer de Lathander estava de passagem pela cidade, e estava inspecionando os templos para investigar rumores de que alguns deles estavam sendo usados pra abrigar fugitivos desertores e até mesmo cultistas. De fato, algumas casas abandonadas serviam de abrigo para gangues dispersas, que foram escoltadas para os limites do reino e libertados em suas terras para recomeçar suas vidas. Mas alguns corruptos espalhados pela cidade, mercadores e, dizem, cultistas, recebiam para escondê-los e acobertar seus crimes. Ela havia prendido alguns comerciantes desleais, mas infelizmente encontrou um culto orc sob as ruínas de uma das guarnições destruídas pelos ataques. Ela e seu grupo os expulsaram da cidade, mas aparentemente alguém ficou sem ser descoberto, mudando-se para outros templos e "fabricando" mortos-vivos para atraí-la a uma emboscada. Infelizmente, descobrimos tarde demais que um vampiro estava por trás, e ele reuniu uma força de zumbis e carniçais depois de dominar um agente da coroa. Mas felizmente ele foi frustrado em sua intenção. Um grupod e aventureiros o repeliu e levou à justiça seu agente para que fosse desenfeitiçado.

Ele respira fundo e continua:
- Mas o agente cultista por trás dele nunca foi identificado.

Colocando a mão sobre o queixo como se pensasse na informação dada por Tristan e mudando a expressão de sério para pensativo.
- Certo!!!! Mas as coisas estão estranhas, pois eu andando pela cidade vi algumas atitudes de uma mulher que fora atacada anda fazendo umas bagunças e está caminhando com um anão cheio de tatuagens.
- O que esses dois estão buscando, vocês sabem de algo em relação ao isso? Pois eu iria começar a investigar e queria entender melhor, mais não consegui conversar com estes dois.

- Hmmmmmm......
- Ouvi isso de um noviço de Lathander.
Voltando a coçar o queixo em sinal de preocupação.
- E desculpe a indiscrição, mais o que a realeza pensa sobre o ataque? Pois isto é grave, se ele entrou tão facilmente em um templo, ele deve estar se "reproduzindo" e logo tentará uma novo ataque!
- Mas algo me chamou a atenção, vocês que estão andando pela cidade, não ouviram mais nada sobre ataques noturnos esquisitos? Além disso tem alguma noção de qual seria o Culto que agindo na cidade?

Um dos guardas se intromete, dizendo:
- Pode ser qualquer coisa. Pode ser algum culto nefasto trazido pelos goblins das montanhas. Eles rezam para deuses malignos que pregam a conquista e os massacres.

Concordando, Tristan completa:
- Pensamos tratar-se de Banitas ou mesmo Cirycistas. Eles agem de forma escusa. Mas esconder-se em ruínas está longe de seu feitio. Gostam de templos, e gostam de luxo. Talvez nem fossem um culto. Talvez não passassem de necromantes venerando a força negra de que tiram seus poderes.

Olhando pensativo para o guarda e logo depois para Tristan e também entendendo que aquela afirmação poderia ser correta, porém a anos atrás fora atacado por cirycistas em busca de algo!
- Então meu companheiro, temos um probema, sabe por que.
Aquele jogo de palavras e o tom de questionamento que logo é respondido.
- A anos atrás eu fui atacado por agentes cirycistas, quando eu nem pensava em ser clérigo ainda.
- Buscavam algo de extremo valor, mais não conseguiram o que queriam, pois o objeto levado por nossa caravana era falso.
- Então, há sim agentes dentro da própria nobreza e quem sabe nos templos também.
- Creio que quando voltarmos teremos muito que averiguar, pois eles estão agindo dentro e fora dos muros.
- Vocês que vivem por ali não encontraram algo mais estranho, até mesmo dentro do próprio círculo dos nobres?

O mesmo soldado diz:
- Investigar a nobreza? Ficou louco? Ai de nós se nos atrevêssemos.

Tristan diz:
- Ele tem razão. Se houver algo errado entre os nobres, caberá a eles desvendar, ou a alguém com provas irrefutáveis acusar. Caso contrário, não só será considerado inimigo do reino como vai alertar os culpados por trás desta trama de que está investigando. E veja o que fizeram com uma clériga de Lathander renomada, e um famoso protetor dos portões da cidade e Investigador Real. O que estiver acontecendo lá, está muito além das nossas alçadas.

Com uma movimentação afirmativa com a cabeça.
- Creio que pelo momento, vocês tem plena razão.
Mudando a expressão para sua velha expressão seria.
- Fico pensando em qual a tamanha dessa influência, o que eles buscam?
- Esse conclave dos autos clérigos, será de extrema importância, para sabermos quais seus planos.
- E agora seria uma boa encontrar essa clériga e ver o tanto que ela sabe e qual tamanha confiança podemos depositar nela. Pois se este vampiro deve ser bem influente a ponto de fazer com que ela tenha essa busca.

Tristan diz de forma contundente:
- Ela está louca, aliada a um traidor do reino, enfeitiçado por um vampiro. Este é o grau de credibilidade que deposito neles dois.

Levantando a cabeça para trás em sinal de espanto pela forma que ele se expressou.
Mas voltando a posição que estava com o cotovelo no queixo.
- Então são estes loucos que poderam posteriormente em ajudar na busca pelo vampiro.
- No mais acho que deveríamos descansar que a caminhada é longa.

Tristan concorda, dizendo:
- Descanse, rapaz. Vamos guardar a noite e dormir pela manhã. Partiremos a sol alto.

3 os soldados se enrolam em sacos de dormir. Os outros três permanecem recostados em troncos e pedras ao redor da fogueira.

Olhando para Tristan e os guardas, e agora abrindo um sorriso (coisa rara).
- Obrigado pela boa conversa e pela boa comida, e desejo a todos uma boa noite de sono.
Levantando e indo em direção a meu saco de dormir.
- Se precisarem de algo me chame!

Procuro com o olhar Joshua, pois ele era o único que não havia falado nada (caso eu encontre).
- Boa noite, tenha bons sonhos.

Agora sim, indo para um soninho desejado.

Joshua estava completamente absorto em seus estudos. Antes de dormir, Nash o vê levitar várias vezes o goblin congelado.

A noite passa, sem sonhos ou incômodos. Nash desperta ao som de trotes à distância, e ao se levantar vê um grupo grande de homens montados.
Tristan e seus guardas já estavam de pé, os 3 revezados enrolavam seus sacos, um preparava um desjejum com as próprias provisões.

Os novos soldados param a uma certa distância, exceto por um deles, que desmonta e vem na direção do grupo. Ao se aproximar, retirando um pano que vinha enrolado na cabeça e no rosto, Nash surpeende-se ao ver que se tratava de uma mulher. Não parecia ter mais de 16 anos.



Ela e Tristan trocam algumas palavras que Nash, de onde estava, não conseguia ouvir. Sua postura era contida, como a de um soldado. Mas no momento seguinte, ela abandona a compostura, dando um forte abraço em Tristan, e desta vez Nash pode ouvi-la chamá-lo de "Pai".

Joshua estava enrolado num espesso saco-de-dormir recoberto por peles. Estava no que parecia ser um sono profundo.

Fico apenas observando e já comprimentando os demais guardas, e também o que lhe intrigava era as novas companhias, e enquanto arrumava minha coisas e sentia o cheiro do desjejum fico curioso com a relação dos dois, até ouvir a menção a palavra PAI, ficando impressionado.
Depois de ajeitar tudo e arrumar minha mochila junto com minha caixa, encaixano tudo em seu devido local e indo em direção aos dois.
- Bom dia senhor Tristan e senhorita, desculpe a intromissão, mas como foi a noite?

A garota mantém-se séria, sinalizando aos outros guardas, que se aproximam.
Tristan diz:
- Esta é Tâmis. E este é Nash, clérigo de Kelenvor, que veio pra nos ajudar.

A garota cumprimenta com um aceno de cabeça e volta o olhar a Tristan, dizendo:
- Então os templos não ajudaram mesmo?
Tristan: Sabíamos que dificilmente mandariam alguém. Mas não custou tentar. Como estão as coisas nas montanhas?
- Péssimas. Há relatos de lobisomens percorrendo as trilhas altas, mas o forte dos anões parece ter resolvido o problema dos mortos-vivos, embora eu não tenha detalhes do que o causou, ou como se resolveram.

Tristan fecha o cenho, dizendo:
- HumM! Lobisomens, é?! Tavez seja melhor nos desviar nesta direção, então. Se o problema do forte está resolvido.

Ela sorri e diz:
- Você manda, Pai. É só dizer que direciono meus homens na trilha dos cães.

Ela olha para seus soldados, e d´um berro de comando que pega Nash desprevenido, tremendo de susto:
- HOMENS!! DESMONTAR!! 4 HORAS DE DESCANSO!!

Prontamente obedecida, ela abre as correias de sua própria armadura deixando-a cair no solo macio e indo sentar-se à beira da fogueira.

Dando um salto para trás com o berro da garota e arregalando os olhos para a mesma.
- Meu deus!!!
Agora voltando a si e olhando para Tristan.
- Então o que faremos, iremos até o forte para averiguar ou você já vai caçar essas coisas peludas?