Alvorada - Barduk, Gurag e Morë!!

NPCs: Harsk, Óin, 6 humanos montanheses, Michael, Sibyl, Kevin e Davis!!

Barduk::

Gurag::

Morë::

Todos estão completamente curados graças à Barduk na noite anterior.
A dor no pé ainda era intensa e incômoda, mas a mobilidade voltava aos poucos. O olho já não ardia tanto. E as cicatrizes daquele combate estavam ali para lembrá-lo de suas escolhas, as próprias palavras ecoando em sua lembrança.
"Por que lutavam?"

São despertos, cada cama ladeada por uma mesinha, e nela uma pequena bacia e uma cabaça com água limpa.
E do cômodo abaixo, sentem cheiro de comida. Frutas, pão quentinho, geléias e sucos se misturavam.

Sybil estava de costas para as camas, uma mão segurando um pequeno espelho, e a outra, uma escoba de cabelos.
Pelo reflexo, ela sorri aos recém despertos, continuando seu ritual. Ela exalava um delicioso aroma de flores. Estava perfumada, e seu cheiro era inebriante.
Off: Voltei atrás e mudei a imagem de Sybil, caso queiram conferir. A outra estava drow demais pro meu gosto.

Michael não estava ali.

Off: Como não tenho notícias do Daniel, vou considerar que Fred acordou mais cedo e saiu para patrulhar a área.

*Barduk levanta mal humorado, o avesso dos seus dias normais. Era confiante, esperançoso e via em sua alegria o acalento de seu pequeno exército. O anão estava cansado, sentia na pele e nos ossos a dor por suas escolhas. Conhecia os riscos e não era isso o que o incomodava. A próxima escolha do grupo pairava em sua mente. Não havia empo para traçar estratégias mirabolantes e cada segundo perdido era precioso. Olhando para sua roupa o anão até esboça um pequeno sorriso quando algo lhe vem a mante*

''trapo. Há, os irmãos trapo estão de volta''

*O anão lava o seu rosto despejando o restante da água em sua cabeça e então segue para fora da cabana levando apenas seu símbolo sagrado, uma adaga, sua armadura, machado e escudo. Em um círculo no chão cavado com a adaga, Barduk dispõe cuidadosamente seus utensílios mantendo à mão apenas o símbolo sagrado e então inicia seu ritual de agradecimentos por suas bençãos e por ainda estar vivo. (descrito na planilha). O ritual leva cerca de uma hora, quase não podia se concentrar tamanha era a dor e o cansaço pela noite mal dormida, é quando sente seu estômago lhe causando nauseas tamanha a fome do anão. Queria carne e comida de verdade, mas agradecia a Michael por cada fruta e pão que ele sentia o cheiro. E então volta para dentro já vestido para o novo dia, armado até os dentes como gostava de dizer, uma cena no mínimo grotesca, um anão robusto, todo paramentado, mancando enquanto se apoiava no machado e praguejava pelo incomodo*

-raios dos infernos, alguém arranca essa maldita perna de uma vez....

-temos que decidir logo o que fazer. Se abrirmos uma votação, meu voto é ir para Arabel, mas tenham certeza de uma coisa, seja o que quer que tenhamos de deixar para trás, vai estar muito mais forte e preparado quando voltarmos...

Gurag se levanta quieto, enfia a cara na bacia de água e dá um grito submerso para acordar depois passa água no ombro que arroxeara no dia anterior, apalpando e analisando. Ainda em jejum, começa a preparar sua mochila e vestir sua armadura com calma, estar acordado já era motivo para estar alerta e essa era uma prática comum para Gurag. Já armadurado senta sobre sua cama em posição de Lotus (uma posição bizarra pra quem usava uma armadura de batalha) e começa sua meditação que duraria cerca de uma hora. Ao fim de sua meditação come um pouco, enfiando umas frutas nos bolsos da mochila e desce comendo uma maçã para se juntar a seus companheiros no andar de baixo.

Sentando se a mesa deixa o escudo e a arma encostado ao lado de sua cadeira e apoia os cotovelos sobre a mesa juntando as mãos frente ao peito segurando uma pedra constituída de dois cristais distintos um negro e outro esbranquiçado (era Spark com a propulsão desativada), mas não fala nada, ao invés disso uma voz cristalizada fala na mente de cada um em sua própria língua natal, como se a própria pedra se comunicasse por ele.
[quem já presenciou isso sabe que Gurag está falando através de Spark]

-Bom, Michael já sabe como usar a chave e propôs a possibilidade de podermos salvar aqueles que se perderam na caverna,  mas pergunto a vocês a que preço? Seria arriscar tudo ou nada agora, mesmo tendo um trunfo agora em mãos.  Não importa quanto a sorte nos sorria, não estamos preparados para entrar num lugar tão hostil quanto o covil de um Dragão de tamanho poder e renome, e a maior prova disso é que a cada passo mais próximo desse local a vida de um dos nossos é quase extirpada, se salvando apenas por um fio. Portanto seria um erro colocar em risco a vida de todos para resgatar aqueles que nem sabemos se ainda vivem, a não ser que alguém saiba de algo mais que possa nos dar uma vantagem, pois nem o efeito surpresa nós temos a nosso favor, afinal o inimigo ja conhece nossa eloquência e temeridade.

Gurag olha para Barduk usa a spark para comunicar-se só com ele.
-Não me importa o quanto o inimigo se fortaleça, se a gente não se preparar e fortalecer não passaremos nem do meio dia naquele local.

Refeitos de seus ritos matinais, o trio se reúne aos demais na mesa.
Exceto por Sybil, que não dispensa um lugar na confortável poltrona.
(Ainda não viram Michal em parte alguma).
Gurag, mais sensível às energias, sente o que parecia ser a cabana se desfazendo.
Logo ela iria sumir.

Do lado de fora, Morë retornava de sua caçada. Mas para seu espanto, não havia ali um worg, mas 8 deles, um deles usando uma coleira repleta de runas.
Dragão aponta, e Morë avista alguém observando a ravina do alto de um barranco.

Morë vê uma mulher observando o ambiente ao redor da cabana.
De fora, podia vê-la rachando inteira, como se envelhecesse anos em segundos.

Sentindo que a magia estava para se desfazer, pega seu escudo já acoplando ao braço e ativa a propulsão de Spark que corre ligeiramente por seu braço até seu compartimento no escudo, empunha a arma e fala suas primeiras palavras do dia.

-O refúgio acabou, estamos mais uma vez por conta própria, vamos.

Gurag sai da cabana, vendo a expressão do Drow, olha para o mesmo lado que ele.
Vendo a mulher Gurag fala baixo em orc para sí mesmo.
-Mas que merda é essa agora logo pela manha, cade o garoto?

Um calafrio passa por sua espinha a chave tava com o servo de Michael e ele não tinha aparecido. Varias coisas passam pela cabeça de Gurag, mas não tomaria uma reação precipitada.

%Pergunta para Spark quais os passos de Michael quando ele acordou.%

A mulher permanece no mesmo ponto, vigilante. Não se abala à aparição de Gurag.
Os worgs estavam tranquilos, em seu estado naturalmente ferino. Grunhiam e rosnavam uns para os outros.
Gurag reconhece o worg da coleira, o mesmo da cicatriz na pata esquerda dianteira.

Gurag::

O worg de coleira era, visivelmente, o maior. Os outros pareciam rode=alo como a um alfa. Inclusive o worg da outra noite.
Dragão faz menção de avançar, sendo recebido por rosnados e latidos, e dois worgs avançam, forçando-o a recuar até onde estava o drow.

( o dorw n percebeu isso ? elfos não ficam conscientes durante seu " sono")

* Torna a perguntar aos Worgs, interpondo-se entre Dragão e eles. *

- O que estão fazendo aqui ? Trouxeram alguma mensagem ?

* o anão sai da cabana com uma fruta na mão e uma maçã na boca enquanto na outra mão arrastava seu machado pelo chão apoiando-se para caminha carregando suas tralhas pesadas. Ao se deparar com as criaturas morde a maçã com muita força deixando cair o caroço no chão enquanto resmungava entre mordidas*
-filhos da puta, que merda é essa pela manhã? eles não dão trégua?

*Barduk dá um passo a frente do grupo imitando os passos do líder*
- o que querem agora lobo?

-Michael! oque está acontecendo aqui Rapaz?
Diz numa voz séria e altiva.

[off]O worg da coleira é oque eu devo o coração de gigante, que nos ajudou? ele ja estava com essa coleira?[/off]

Off pra Gurag: Sim e sim. A coleira foi posta por Garth pra que ele os levasse através do caminho das runas, lembra? O worg tornou-se o companheiro animal do ranger.
Off pro Morë: Quando você saiu mais cedo não havia ninguém ali.

Spark diz (todos ouvem uma voz sussurrada e cristalina, vazia de emoções):
- Michael está com eles. Ela diz que logo deixarão esta região aos nossos cuidados, se for nossa vontade. Esta foi a ordem do Dragão Púrpura.

- EI VOCÊS DORMINHOCOS!!

Vindo pela trilha da caverna espontam Davis e Harsk.

*Pergunta mais uma vez para os worgs, olhando pro grandão. *

_ Uma outra vez, o que querem ? Garth mandou alguma mensagem ?


*ouve a mensagem, mas deixa que Gurag cuide disso, cada um lidava com o que conhecia...*

O worg senta, e diz em tom brincalhão :
- Bom dia pra você também. Dormiu comigo?

%-Então avise a ele Spark que eu não respondo ao Dragão Púrpura e que ele não tem direito sobre o bastão-chave e caso ele tenha traído o grupo e minha confiança farei questão de joga-lo num labirinto infinito e passarei o resto de sua eternidade sendo o guardião da única saída, aí sim ele vai conhecer a senhora de minha terra natal. Não me interessa essas terras e sim o equilíbrio entre os planos.%

Gurag esta de cara fechada fitando a mulher, arma e escudo firmes na mão, mas não em posição de combate. Sem dizer uma palavra fica aguardando que ela se pronuncie, ou uma resposta de Michael.

- Espero que seja um bom dia. Não tive o prazer desta vez... A ultima vez que dormi perto de vocês, tive alguns problemas estranhos... Inclusive um gigante teve o prazer de atrapalhar meu sono...


*lembrando que os worgs sumiram naquela hora...*

- Desculpe a falta de etiqueta... Morë... não sei como és chamado ainda, nem os teus...

-haaa, agora que te reconheci rapaz...esta coleira não deveria ter me passado despercebido...Garth está próximo?

*Barduk sabia que havia algo errado mas não demonstraria ali, não nestas condições*
´´onde Michael está? e que papo é esse de Michael estar com os dragões? reunião de magos de guerra? do nosso lado ou dos necromantes? e essa cara do Gurag? o casca de orc fica ainda mais feio quando está sério hehe, mas esta cara não está boa...o que está acontecendo aqui? e quem é aquela mulher?''

Spark diz:
- Você entendeu errado. Michael não é prisioneiro. Os magos parecem tê-lo convocado. Mas ele já está vindo.

O worg diz:
- Não, ele está na vila. McCoy foi embora para os Vales, sua terra-natal. Garth espera a volta de Breth.

Gurag baixa a guarda mas não deixa de estar alerta. Se aproximando dos worgs.

-Bom ver que tem se recuperado, não esqueci de minha dívida com você, mas acho que os gigantes escutaram nosso trato e deram livre passagem por suas terras.

Dando um sorriso com um olhar de satisfação por rever um conhecido.

*desiste de perguntar o que os Worgs querem... e olha o desenrolar da cena... Não entende como os outros não os haviam reconhecido antes. Ao ver Harsk fica aliviado de ver o anão em sua forma habitual *

_ Bom ver o anão bem... Algo novo para nos contar Harsk ?

* pega a carne e coloca aos pés de barduk, e separa suas ervas em sua bolsa, durante isso o drow aproveita para visualizar o ambiente a volta, não estava nada confortável com aquilo, havia algo estranho *


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off

ouvir 14+9= 23
observar 16+9=25

rolando||||

O membro 'Morë_Olori' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 14, 16

Antes que Harsk dissesse algo, o worg de coleira diz:
- Osso duro este seu. Garth disse que os espera na vila, agora que estão reagrupados. As colinas estão salvas. - ele olha pra Gurag, e completa - Disse que encontrou mais alguns desgarrados, e que precisa de Harsk para curá-los. Enquanto ainda podem ser curados.

Morë vê descendo outra trilha (sentido contrário ao de Harsk e Davis) Michael, acompanhado de um velho de túnica púrpura.
Nota ainda o desconforto de Davis, a mão inquieta, abrindo e fechando os punhos cerrados.

Gurag o reconhece imediatamente. No passado, ainda na tomada de Gauntlgrym, fora ele com sua magia quem curou Davis, pouco antes do encontro com o primeiro dos xamãs. Um velho de porte austero, cabelos brancos presos por uma diadema.
Michael vinha trazendo nas mãos o bastão.

Quando o velho e Michael se aproximavam, a mulher abandona seu poto, pairando no ar até o chão (magia Queda Suave), vindo se juntar a vocês.
Os worgs ficavam inquietos com a aproximação de tantas pessoas, mas o maior deles, com a coleira, permanecia calmo.
Ele diz, num tom brincalhão:
- Parece que a paranóia do Ranger é contagiosa. Nunca vi um drow tão assustadinho. Hahahahhaha!!!

Os worgs grunhem entre si, dois deles acompanhando as gargalhadas do maior.