Forjado em Ferro e Fogo - Balasar, Barduk e Morë!!

Thorgal base um cantil, mergulhando nele o polegar. O cheiro da deliciosa cerveja faz barduk lamber os beiços.
Então, com o corpo de balasar sobre uma pedra, o anão desenha símbolos em sua testa, dizendo:
- Pai forjador, que cria peças únicas e imortais em seu esplendor, seu filho pede que forje neste corpo que deu a vida por este santuário a eternidade de sua feiura. Que um dia a vida volte às suas veias, e que até lá o tempo não cobre seu preço.

Um brilho âmbar envolve o corpo de balasar.

Um estranho silêncio pairava no templo. Barduk vê um enorme martelo de ouro sobre o altar, e os presentes olhavam estáticos. Alguns, para você.
Podiam ver uma estranha poeira brilhante no ar. Por toda parte.

- belas palavras, que esse filhote de dragão volte logo

*barduk olha impressionado para o martelo sentindo seus olhos se encherem de lágrimas. O anão estica o braço em.direção ao martelo mantendo seu foco exclusivamente nele e em moradin*
"vem rapaz vem pro papai"

*barduk segue a passos lentos em direção ao martelo*

Os dedos se fecham ao redor da arma. Uma luz emanava dele, como a de uma forja. Era quente o toque.
Seus dedos o apertam, todos o olhavam com expectativa. Mas nada se move. Não conseguia ergue-lo. Parecia pesar toneladas.
A luz muda do claro calor da forja para um clarão trovejante. E uma fagulha se desprende da arma, subindo pelo seu braço e arremessamen-o longe.
Off: não vou rolar dano. Mas pense na potência de um relâmpago beeeeem forte.

Os anões se olham de sobressalto, e toda poeira brilhante se agita no ar.
Seu braço latejava de dor, e sérias queimaduras o cobriam.

-aaaarrrrrggggg
*O anão é arremessado longe batendo com as costas em uma parede e caindo de bruços no chão. A dor era tamanha que por uns instantes se manteve no chão, atordoado, tentando absorver o que tinha acontecido. Não conseguia entender o que o forjador de almas queria dele. Aquela era sua arma e no entanto não conseguia ao menos segurá-la. Enquanto recobrava a consciência o anão força os dedos contra a pedra do chão, utilizando uma azagaia como apoio para se colocar em pé, ainda escorado na parede. Suas queimaduras ardiam e seu braço parecia ter sido arrancado. Barduk mantém os olhos na arma e então se volta ao altar e a estátua de Moradin*
-hahahah agora eu sei o que um raio pode fazer com um anão rrraaarrrgghh.

*seguindo em direção ao altar novamente*
-O QUE QUER DE MIM PAI? fui um bom garoto, HEHE *UM SORRISO AMARELO* - MOSTRE-ME O CAMINHO E EU SEGUIREI, TRILHAREI SEUS DOGMAS, FORTALECEREI TEU NOME, UNIREI TEU POVO, MAS DIGA-ME O QUE QUER DE MIM

* O Drow olhava tudo com curiosidade e medo, era uma expressão fantástica de magia e poder, mas no fim, era tudo , tudo, tudo mesmo emanação dos poderes primais da Terra Mãe, os próprios deuses se utilizavam do poder dela para serem o que eram, projeções divinas do poder da mãe. *

A poeira brilhante, vista de longe, formava a silhueta de um anão, só que do enormes proporções.
Um dedo fantasmagórico é apontado para barduk, e uma voz trovejante ecoa pelos salões, machucando seus ouvidos:
- Pai e forjados me deram a missão de forjar uma arma. Mas eu não o julgo digno de usa-la. Portanto barduk, cuja vontade reergueu este templo, eu lhe dou uma missão, para que mereça o presente do Pai. Você, Trapo inundo que traiu seu povo por mesquinharia, trouxe a guerra para estes salões. Você que abriu portas proibidas, eu o encarrego de fecha-las. Portões abertos que sempre trarão a morte aos filhos das forjas. Barduk Amarkill, se há honra em suas intenções, vai terminar o que você mesmo começou no que chama de "sua outra vida". Pois enquanto seus inimigos usarem seus portões contra seu povo, será sempre VOCÊ a mata-los. Feche o elo de seu passado, e redima o seu nome, e o de seu clã.

O enorme dedo fantasmagórico muda de direção, apontando para morë, e dizendo, machucando terrivelmente seus ouvidos:
- Você que vem à casa do grande forjador, ousa BLSFEMAR? Ousa desacreditar o poder da grande Forja? Você, que nada conhece das forjas, não menospreze a força do forjador. Ou mãe alguma uai protege-lo da fúria do martelo divino de MORADIN!!!

Com um clarão, a enorme figura se dispersa, deixando uma marca nos olhos de morë. O clarão fica gravado nós olhos de morë, que fica ofuscado, como se visse trovões por toda parte.

*O anão cai sobre um joelho perante a visão do ferreiro. Queria se levantar, mas suas forças já não eram suficientes, queria falar, mas sua voz ficou presa na garganta. A força daquelas palavras eram mais do que o anão poderia suportar. Seus feitos do passado eram vergonhosos e Barduk não aprendera a conviver com eles. Depois de muito esforço algumas poucas palavras saíram de sua boca ainda que sem força*
-que assim seja

*a maravilha daquela figura mesclava a força dos seres divinos com o esplendor de suas aparições. Poucos no mundo poderiam se gabar de ter presenciado uma manifestação como esta, mas até que sua missão fosse cumprida, o anão não teria motivos para contar vantagem a respeito do que acontecera ali

* Como se tomasse um soco no meio do tórax, o Drow recebe aquelas palavras, intimidado pela manifestação daquele deus, os lábios cerram-se e quando tencionava em responder a figura desaparece, mas deixando sua marca, o drow procura uma parede para apoiar-se e tentar recobrar os sentidos *

Os anões vêm até vocês, confusos e impressionados. Queriam entender o que tinha acontecido.
Dáin diz:
- E agora, general? Quais as suas ordens? Ainda temos poucos para vigiar todas as passagens de baixo. Talvez esse metido possa nos dizer os planos de sua raça pra nós, pois até agora desconheciamos seu interesse em Gauntlgrym.
Thorgal ri feito bobo, mostrando a mão ferida.

-Não conhece, simplesmente pq desde o momento que eu estava aqui, estava lutando ao lado de vocês ! ! Mais respeito ao falar com quem não conhece Anão !

Para quem parece ser o responsável, eu já disse meus planos, e peço *virando-se para Barduk*, que fique apenas para ti o motivo pelo qual estou aqui.

-Dáin esta é sua casa, devo ser eu a dar as ordens?
*O anão franze o senho*
-Somos poucos para muitas entradas. Não podemos nos multiplicar, ao menos não em tão pouco tempo, então diminuiremos o número delas. Você ficou com o mapa não ficou? vamos estudar as passagens, trancaremos os portões, colocaremos pedra sobre as entradas, usaremos o que estiver ao nosso alcance, mas estas entradas devem ser fechadas e protegidas pelo nosso lado até que Gauntlgrym esteja segura para abrigar o restante do nosso povo.

-não há motivos para esconder seus objetivos drow, quem sabe meus irmãos possam te ajudar, mas se for pra contar que seja você mesmo a fazê-lo.

-Em quantos nós somos? eu liderarei uma incursão pelo portão onde encontrei Thorgal a primeira vez, minha intuição me diz que é por lá que sofreremos o maior ataque, ainda assim me preocupo com a retaguarda, o forte está abandonado e encontramos um gigante lá fora tentando colocar tudo abaixo.

Falarei se após um minuto a sós de conversa contigo, assim achar que devamos.

* ele diz em to seco, mas educado*

-haaa que seja

*BArduk onduz More para outra saleta*

-pois bem, diga



<off> Mestre, acho interessante recriar o tópico prosas de acampamento, pois assuntos assim se resolvem mais rápido por l´<off>

*acompanhando-o, e olhando ao redor, para ver se percebe alguém observando-os por ali...caso não perceba ninguém continua*

- Os drows não agem na superfície sem um contato. Pelo que ouvi do... da... enfim, daquela imagem que te deu uma missão, parece que em algum momento da tua vida, você era o espião drow, o aliado. Não estou aqui para te questionar Barduk, motivos ou o que quer que seja, a minha pergunta é, assim como foi seduzido, outros anões podem estar também aliado à...eles ?

*para por um momento e continua após*

- Aquele caçador, estava aqui, por um motivo muito importante e não irá descansar ... Temo então, em revelar o motivo e estar aqui, e talvez ser o mesmo motivo daqueles que me perseguem , o portal.

*retira o colar com o anel preso como pingente do pescoço e mostra a Barduk *

- Annariel, minha irmã, deixou isto comigo, antes de ser sequestrada anão, e por algum motivo, algo dela continua aqui, e de alguma forma ela me enviou uma visão de algum sala, escondida por uma porta de pedra, onde algo, ou alguém importante nos esperava... Talvez seja a chave para os teus e meus problemas. Talvez.


_______________________
observar + 7
ouvir +6

O membro 'Morë_Olori' realizou a seguinte ação: Rolador!!

#1 'd20' : 8

--------------------------------

#2 'd20' : 16

-meu irmão e eu tivemos uma vida diferente no passado, não se tratava de termos sido seduzidos, fazíamos por escolha, tudo era diversão. Muitos foram os problemas que causamos. Agradeço ao forjador por esta memória ter sido apagada de minha mente e com isso renascer em uma nova vida. Há possibilidade de haver algum informante entre os meus, não posso apontar ninguém, mas não há como descartar isso. Haaa sempre tem um ovo podre no meio de dezenas de ovos bons. De todos aqui confio apenas em Dáin e Thorgal, ainda que de certa forma me sejam estranhos, sinto que há bondade neles. Thorgal está se tornando uma espécie de protetor, pois vigia meus passos a bastante tempo e Dáin é quem comanda esta Cidade.

*O anão põe a mão no queixo, pensativo, quando algo lhe vem a mente*
-pensando bem há de quem se suspeitar sim, vou averiguar
''tome cuidado com esse drow anão, o submundo é cheio de surpresas''

-Portal em Gauntl? o único que conheci foi o círculo onde aquele demônio estava preso, mas soube de um portal na região, Leon pode te levar até ele, mas neste momento temos que selar as passagens, me dê detalhes de sua visão, algum sinal na parede, um tipo específico de pedra, alguma inscrição, qualquer coisa que nos possa levar até este lugar. Penso que esta passagem possa estar sendo usada por seus pares para nos atacar de surpresa.

*responde com a voz um pouco mais tranquila, no tom grave de sempre*


- A visão, só mostrava uma porta que abria e fechava-se, enquanto alguém sussurrava em uma língua desconhecida algumas palavras.

-raios, vamos levar dia pra achar esta porta, SE ACHARMOS. Teremos que dividir este grupo e vasculhar toda Gauntl, canto por canto. Deve ser alguma porta secreta, a muito tempo esquecida pelos moradores daqui. O fato é que eu sabia e ensinei o caminho para a esc...para os seus

Dáin diz, autoritário:
- Os principais caminhos para Underdark são TRÊS (ele faz com os dedos), mas nós somos algumas poucas dezenas, contra uma força que facilmente já nos subjulgou.

O elfo diz:
- Não há mais gigante na superfície. Bhark o despedaçou. E Atreio limpou o túnel de armadilhas, o que quer dizer que os caminhos para Gauntlgrym estão abertos. Mas não há mais lutas na superfície. Seus inimigos se escondem sob as montanhas, sob seus próprios túneis.

Thorgal diz, sério (quase sombrio):
- Morë conhece as runas das casas drow que nos ameaçam. Certamente sabe delas mais do que nos contou. Se entregá-las a um bom mago, podemos nos transportar diretamente para uma delas e atacá-las por dentro. A questão é: QUAL das três teremos mais chances de vencer?

Morë contém uma risada sarcástica, pois "extinguir" completamente uma Casa era um feito do qual poucos, na história de sua própria raça, podem se vangloriar. E mesmo assim, fruto de séculos de preparo e guerras infindáveis. Além disso, só a morte da Matrona, causando a eliminação de sua representação no Conselho Clerical, além de matar CADA membro vivo da mesma pode acabar com uma Casa. Pois um só sobrevivente pode mantê-la viva, e voltar depois de anos, em busca de retaliação e com apoio de outras Casas. Isto sem falar que um ataque direto a uma Matrona seria como entrar num templo e desafiar seu sumo-sacerdote.
Seria como desafiar a própria Lolth.

Depois de algum tempo, o ¨orc¨reaparece, parando na entrada do templo como se uma barreira invisível o impelisse, dizendo:
- General, tenho más notícias pra você. Além do MEU nome, o verdinho aqui encontrou mais TRÊS. Isto quer dizer que há mais TRÊS como eu espalhados por aí, provavelmente a serviço dos xamãs, ou dos drows... ou de ambos.

De repente, Barduk se dá conta de uma triste verdade, que o atinge como o murro de um ogro direto na boca do estômago.
Palavras já ouvidas e, antes, duvidadas. Mas novamente ouvidas da boca do inimigo, faziam mais sentido.
"Os Trapos abriram os portões de Underdark, permitindo aos drows e aos goblinóides marchar sob os Picos de Cormyr e, facilmente, invadi-la.
Os Trapos abriram UMA passagem sob Underdark, que terminava nos corredores conhecidos.
Os Trapos tinham o rancor do "anão gigante", que guardava "algo" sob a cidade.
Os Trapos do passado traíram as raças boas, permitindo uma força tão cruel atacar o reino e trazer com eles uma guerra sem precedentes.
Os Trapos sabem a resposta"

-shan, você é um mestre em ''diminuir'' (fazendo aspas com os dedos) a vantagem numérica dos inimigos. precisaremos disso aqui ou não teremos chance. Algo me leva a crer que o caminho a seguir é por aquela passagem onde o anão gigante me barrou me barrou, se ao menos Óin estivesse aqui, aquele rolha de poça me chamou e não deu sinal de vida desde que cheguei.

-sua ideia é boa Thorgal, mas deve ser melhor planejada, podemos tirar proveito disso se usarmos da forma certa. Pelo que entendi as 3 casa tem um propósito, isso às faz caminharem junto, uma respeitando a outra. Mas o que aconteceria se uma delas se voltasse contra as outras? não sujaríamos nossas mãos e não correríamos riscos com uma guerra que levaria anos para acabar. Os drows sabem que seu legado continua com o sangue de cada membro de sua linhagem, como Dáin disse, nosso contingente é pequeno, mas não fraco e muito menos burro. Eles usam a intriga, discórdia e o jogo sujo para atingirem seus objetivos, pois bem, inverteremos o jogo. Tenho uma ideia que gostaria de discutir com Thorgal, Dáin, More e Shan em particular.

-mago você disse? temos um ótimo mago, mas ele partiu para as terras dos gigantes com o paladino de Tempus e nosso batedor. Se fossemos escolher uma das três casas eu apostaria nos guerreiros. Certamente são eles que controlam os chamas rubras. Agora imaginem o que aconteceria se a matriarca ou algum clérigo importante fosse raptado e a culpa disso recaísse sobre os demônios? *dando uma piscadela para o orc* -certamente todo o contingente preparado para atacar Cormyr recuaria para resgatar seu familiar. Assim teríamos duas casas fora de ação enquanto a terceira, por mais forte que seja, estaria desprotegida dentro do campo de batalha.

-4 demônios? ao menos um deles está fora de ação por enquanto hehe

O örc¨diz:
- Esqueça. Eles sabem meu nome. Não me arriscarei a ser escravizado novamente...


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!

Com um berro medonho, Ballasar acorda dando um pulo e desabando da pedra onde estava seu corpo.
Os anões, mais do que assustados, se olham e sacam as armas sem entender.

O rapaz em roupas coloridas não estava mais por ali. E o elfo ri, ao mesmo tempo em que Leon entra correndo no templo, o arco em mãos.

Dáin resmunga:
- MERDA! Agora Elfos brotam do chão???

BArduk lembra do mesmo comentário, só que com relação aos anões, em Arabel.

-preste atenção orc, a única coisa que você vai ter de fazer é deixar alguma marca que identifique a presença de um demônio ali, deixaremos o restante por conta deles mesmos.
''quem era aquele rapaz me esqueci completamente dele, o que ele queria aqui? quem me dera se os anões é que estivessem brotando''
-onde você estava elfo?
*Barduk toma um susto quando vê Balasar se levantando prontamente apontando seu símbolo sagrado para o guerreiro*

Ainda um pouco atordoado, e ao levantar mexendo a cabeça para os lados. Já olhando para os lados e começando a ficar assustado, afinal todos estavam com as armas em punho!
Voltando lentamente para a mesa de pedra e ao ver Barduk apontando seu símbolo, inclinando a cabeça para olhar, levantando o braço lentamente e aponto meu próprio indicador para mim!

- Vocês viram alguma alma penada? 
Já abrindo um sorriso e continuando.
- Estava eu tendo um lindo sonho, com aquela deusa que nos ajudou no portal, até que me aparece um anão gritando e bummmmmmm!
Fazendo com a boca e abrindo bem os braços!
- Ká estou eu, com um monte de anão me apontando as armas e agora reconhecendo essa cara feia!

Indo em direção a Barduk, passando perto do símbolo e me agachando até seu ouvido!
- Nunca mais me acorde em um sonho tão bom! 

Me afastando um pouco e continuando!
- O que eu perdi, neste tempo que dei uma dormida?

* Morë ouve tudo com calma, a idéia é bonita, tentadora, mas impossível de ser realizada... a não ser que conseguisse a ajuda de um certo alguém , e tivesse mais informações sobre a rebelião Drow.. de repente o humano dragão acorda e Morë instintivamente dá um passo pra trás, sentindo uma dor no meio da costela, mas recobra a pose e esboça um sorriso, quase feliz pela não morte do humano*

- Bem vindo de volta.

Leon diz, disperso:
- Atreio me mandou abrir uma trilha ao norte daqui. Mas não encontrei nada além de escombros. Se tinha algo lá, os ogros já levaram para as montanhas.

O "elfo" diz, pensativo:
- Estranho. Óin já deveria ter voltado. Deve ter acontecido alguma coisa por lá. Melhor eu dar uma olhada.

Ainda disperso, ele segue andando para a entrada do templo.

Olho com uma expressão de surpresa.
- Então o que eu perdi da história e como posso ajudar?

Já olhando ao redor e ficando admirado e já pensando comigo.
"Acho que consegui ajudar a proteger o templo!" 
Fazendo automaticamente uma cara de alívio e soltando um suspiro!