Dia sombrio - balasar, barduk, maera, morë!

Longa foi a noite, sem sonhos. Exceto para barduk e maera.
O templo estava do ruínas, dáin assassinado sobre o altar... Acorda sem saber se foi mesmo um sonho.
Balasar acorda e não vê leon do parte alguma.
Maera mal dorme, pois toda a noite a figura de sangue a visitou. Cada vez, o pesadelo era mais carnal... E o monstro, cada vez mais forte.
Ao acordar, estava exausta, e com as palavras do ogro ecoando na mente: "você é MINHA".

Morë acorda no salão, vendo pequenos montinhos de poeira ao seu redor.

*aproveitando acordar antes dos outros, o druida, madruga e respira fundo, procurando recobrar as energias...

Antes mesmo de vestir sua armadura levanta-se, olha o Lobo grato por ele estar mais um dia ao seu lado, compartilhando dos perigos que são o destino do drow, mas que Dragão abraçou como dele também, Morë apesar de nem sempre tão carinhoso com o amigo, é completamente consciente da dívida que tem para com ele...

Respirando devagar ele retira as armas que estavam com ele, colocando-as ao lado do corpo, e deitando sobre o chão frio de bruços.
A natureza ali, era mais dura, densa, escura e profunda, diferente das variações de cores a qual estava acostumado durante seu treinamento, o druida estava de volta à profundidão das cavernas e grutas que acompanharam sua vida enquanto jovem em meio ao povo amaldiçoado. Era hora de se tornar uno com aquela realidade novamente, de uma forma diferente, compreendendo-a como parte de si e de um todo que era bem maior que todas as dores a quais foi submetido, era a própria Mãe, a própria Natureza...

Respirando devagar, ele começa a invocar os poderes primais , agradecendo a dádiva de mais um suspiro, e oferecendo-se para retribuir e oferecer aquilo ao qual estivesse em seu caminho, justiça, rebeldia, misericórdia ou ira, qual fosse a face a ser expressa, que não fugisse ao resguardo de sua própria essência.

...
*

<off> só pra constar, não havia postado por esperar uma resposta quanto a Misty, Mas Barduk tomo banho antes de dormir, diferente para um anão <off>

*Barduk acorda de supetão jogando cobertas e travesseiros pelos ares e caindo no chão. Sonhar com a morte de um amigo era quase pior do que presenciar o acontecimento. Barduk levanta e dispara em direção ao templo vestido apenas com suas calças e calçando suas botas apressado, levando ao peito seu símbolo sagrado, os deuses não poderiam permitir aquilo. Em meio a correria Barduk sente o cheiro de sua amada, ainda mais forte no templo, o cheiro lhe acalmava, lhe trazia de volta a razão*

Maera acorda com um grito estrangulado na garganta, seu corpo todo dói, busca suas roupas e as veste, trancando seu longo cabelo, reflete sobre o pesadelo, tremendo ao lembrar da figura sombria.
Arruma sua cama e pega sua mochila, ela precisava falar com alguém, ou até mesmo com o lobo, sua noite fora difícil, precisava de contato com outras pessoas.
Se dirige ao salão onde foi servida a refeição no dia anterior.
Está com olheiras e uma profunda tristeza na fronte.

Assim que saí do quarto, maera da de cara, quase atropelada, pelo general, vestindo nada além de calças, 1 bota no pé, a outra na mão.

-vamos para o templo. DÁINNNN, DÁINNN

Tomando o maior susto, deixa escapar um palavrão:

-D'Arvit! Que susto, bem que me disseram pra pedir as coisas com cuidado, estava reclamando de falta de contato com outras pessoas e sou quase atropelada pelo senhor...Desculpe, tive uma péssima noite.
Maera olha para Barduk semi nu, e suspira.
Vendo que o general está fora de si, o segue dando de ombros, iria ser um dia longo...

A dupla encontra morë diante de uma patrulha, tentando convencê-los a deixa-lo ajudar.
Vendo o general do alarde, juntam-se a vocês correndo pela cidade.

-ONDE SE ENFIOU O DÁIN? quem estava de vigia esta noite? encontraram algo ou alguém?
*O anão fala sem interromper a marcha para o templo, calçando sua boa aos pulos enquanto seguia, verificando com o tato sua adaga na bainha interna, estava sem armadura e sem martelo, mas não desarmado*

- Tem algum objeto dele por aí ? Dragão pode ajudar !

* ve o anão transtornada e nem tenta entender nada, somente ajudar.*

Ao acordar e perceber que a noite tinha sido escura, por não ter tido nenhum sonho e já percebendo que Leon não estava ali, a mão vai a testa.
- Putzzzzz, tomara que aquele elfo não tenha aprontado nenhuma e não tenha se enfiado em confusão!

Balançando a cabeça e começando a me vestir.
- Quando eu pegar aquele orelhudo vou arrancar sua orelhas e fazer um colar!!!

Quando termino de me arrumar e antes de por minha armadura, sento no chão com as pernas cruzadas e a espada no colocando-a no colo e segurando firme a gema que tinha em seu cabo.
Ali começo a me concentrar tentando reorganizar minha energia arcana tentando fazer com que ela volte ao seu normal, voltando a fluir normalmente!

Após meia hora concentrado e com a mente limpa, algo lhe chama era como uma pontada em seu ouvido, na verdade era Barduk berrando.
Então me levantando rapidamente e me terminando de vestir minha armadura e já saindo em direção a sala de refeições!
- Bem que os antigos diziam uma noite sem sonhos é um mal presságio!

O grupo, menos balasar, chega à entrada do templo, o salão guardava seu esplendor, recém reconstruído.
Ali, Dáin rezava diante do altar, que ainda guardava o magnífico martelo dourado.
Balasar é o último a chegar, sem encontrar leon em parte alguma.
Dwálin estava entre os guardas de Dáin, segurando o mapa na mão.

*vendo que não existe nada de anormal na situação, escora-se sob a parede do templo *

- E então senhores, alguma novidade sobre o que devamos fazer hoje ?

*Barduk se junta a Dáin em sua reza sem atrapalhá-lo, ajoelhando-se em frente ao altar, de olhos fixos no chão em 45º*

<off> reza e ritual já explicado no tópico do anão como ritual matinal, agradecendo e pedindo pelo auxílio divino <off>

*ao terminar a reza o anão levanta-se aliviado por ter sido apenas um sonho. Dáin estava vivo e bem, ao menos até aquele momento. Já de pé segue até Maera*
-tive um sonho ruim, apenas quis ter certeza que era um pesadelo. Mas diga garota, como chegou nestas terras?

Os guardas prontamente barram a entrada de morë ao templo.
- Não abuse da sorte, drow. Já o deixamos andar pela nossa cidade. Mas nem pense em entrar na casa do Forjados, ou te jogamos de volta ao buraco de onde saiu.

Ao mesmo tempo, eles olham para barduk, como se esperassem que ele intervisse pelo seu convidado.

*da de ombros e dá meia volta... *

- Estarei esperando do lado de fora da cidadela... Estou cansado disso.

Ao virar-se pra sair, Morë vê uma mulher incomum encostada ao lado de uma porta. Seus cabelos eram negros, e sua pele, acinzentada. Seus olhos, bem avermelhados, o encaravam, e seu sorriso era encantador.
Mas em contraste, ela vestia nada além de roupas masculinas, tendo nas costas uma espada bastarda.
Morë sente o peso daquele olhar sobre si.

* O Drow, ao avistar a figura, para travado diante da presença de mais uma drow por alguns segundos e então vai até a figura em um passo firme mas abalado*

A mulher, de feições incomuns, sustenta o olhar de Morë, e mantém o sorriso inabalado.
Uma estranha sensação cresce dentro do drow.

Ao ver que todos estavam ali e Leon não estava em local algum começo a ficar preocupado!
"Vou arrancar seu couro e suas orelhas."

Só então vou chegando perto de Maera e Barduk, mais sem antes fazer uma reverência ao templo em que entrava!
- Bom dia, esta tudo bem por aqui? 
Para olha para os lados.
- Vocês viram o Leon por aí, ontem ele não apareceu no quarto.

* Parado diante dela o olhar fixo no dela, sem saber o que sentir diante daquela beleza, medo, atração, desejo, mas a desconfiança impera , olha para os lados, confuso como um outro drow estava ali com a permissão dos demais *

- O que... desculpe, quem é você ?

Exceto pelos olhos avermelhados.

A garota se aproxima, parando bem diante de Morë, quase olho no olho, e diz, num tom quase lânguido, em sua língua:

Em Drow:

*recua dois passos levando a mão ao punho da cimitarra, assustado. Conhece muito bem as maquinações das Matronas*

_ Quem é você ?!

Dando um passo junto ao seu, ela segura sua gola, mantendo a aproximação dos rostos. Morë estava num misto de medo e arrepios, percorrendo todo o corpo.
Por fim, ela repete:

Em drow::

O grupo acompanhava com os olhos o que parecia ser um sutil jogo de sedução... embora Morë parecesse mais uma criança assustada, com a mão na espada.