Além das Montanhas - Barduk!!

-desculpe-me senhora, mas acredite, a poucas horas eu estava apoiado em uma bengala que quase me matou, então, a senhora poderia estar agarrada a uma pena e mesmo assim este escudo estaria aqui
*por orgulho ou ingenuidade o anão mesmo desconfiado, se apresenta a velha senhora*
-Me chamo Barduk Amarkill, conhecido como general, líder dos Andarilhos do Destino e Clérigo de Moradin ungido em Gauntlgrym.

A velha sorri, e diz:
- Eu me lembro de você. Diga-se de passagem, de você e da peste do seu irmão correndo em minha fazenda, roubando frutas e sequestrando meus melhores porcos.

*Barduk sente seu rosto queimar por baixo da barba*
''qual o propósito disso?''

-isso faz muito tempo senhora, aqueles Amarkills já não existem mais. Mas ainda não me respondeu...

A velha senhora de olhar cansado busca uma pedra para se sentar, andando sempre apoiada na velha bengala de vara.
Quando enfim se ajeita, ela massageia os joelhos, dizendo com simpatia:
- Você não deve se lembrar de mim, pequeno Amarkill. Já faz bastante tempo que não nos vemos. Meu nome é Esheena, e preciso muito falar com Garth. O tempo marcha contra nós.

''lembrar? humpff, há pouco tempo nem meu nome eu lembrava''
<off> o nome trás alguma lembrança? <off>

-Garth estará na vila ao anoitecer, e pelos meus cálculos, não falta muito tempo. A senhora me acompanha até lá? assim pode me falar mais sobre suas lembranças e sobre este tempo que segue e marcha.

Quando a velha se levanta, parecia mais alta.
Ela diz, agora numa voz firme:
- Será um prazer acompanja-lo, general.

-mas me conte senhora, porque o tempo está tão curto?

Quando a mulher se levanta, Barduk não se vê mais encarando o olhar cansado de uma doce velhinha, mas os olhos intensos de uma poderosa feiticeira. A aura d epoder era indescritível, a ponto de fazê-lo bambear nas pernas, isto e a magnífica (pra não dizer divina) beleza.
Off: Tente visualizar uma mulher de Carisma 42 na sua frente.

-nem tudo parece ser o que realmente é...
*Barduk se vê quase em pânico juvenil, não estava esperando por aquilo apesar de achar que se tratava de uma arcana. Seus pensamentos voam e suas preocupações alcançam um patamar até pouco tempo inimaginável*

A mulher sorri, deixando o anão pasmo. Percebendo sua insegurança, ela segura no seu braço, indicando o caminho, e diz:
- O que eu perdi, general?

*o anão não entende a pergunta da feiticeira e fica ainda mais surpreso*
''quem era ela? O que queria?''
-quem é você afinal?

Ela se abaixa e dá um beijo do seu rosto, fazendo até o ultimo fio de cabelo Arrepiar.
Em seguida, torna a se levantar com o braço enroscado no seu, ainda sorrindo, e diz de forma muito familiar:
- Foram vocês que me chamaram, general. Deixei meus homens cuidando da vila, até não haver mais ameaça. E depois de um tempo, e de Garth conseguir resgatar os desgarrados, os elfos foram embora, deixando o lugar sob a proteção de Garth e McCoy. Então eu é que torno a perguntar, general: "O que foi que eu perdi?" Pois a vila estava protegida, e agora mais uma vez está sob ameaça.

Apesar da seriedade nas palavras, o tom continuava amigável.
Barduk se sentia andando pela trilha de braços dados com uma velha amiga. Mas sendo ela quem é, os inconfundíveis cabelos prateados e olhos azuis, o anão ficava completamente tímido e desarmado em sua presença.

*BArduk parecia confuso sobre quem seria a mulher*
-Garth deve estar quase de volta. Pedi que me fizesse um favor e McCoy, humpf, não tenho notícias a bastante tempo. O que você perdeu? alguns xamãs mortos e um desgraçado que está pronto para atacar a vila com uma força que nem mesmo Cormyr poderá segurar.

<off> to confuso, os inconfundíveis olhos azuis e cabelos prateados são de Misty? Storm...To perdidasso <off>

Off: Logo tu? Pra quem os elfos da vila trabalhavam? Pensa, barbudinho. Misty tem cabelos curtos.

On: Ela não parecia se importar, e diz:
- Creia-me, general, tem coisa muito pior acontecendo ao Norte daqui. Um xamã? Bem, tenho um problema capaz de comê-lo no café-da-manhã. E se eu tiver de dizer, ou pensar, em meu nome, ela me acha, e estamos todos mortos. Mas se minha companhia parece incomodá-lo...

Ela solta seu braço, dizendo:
- Acho melhor então ir direto a Cormyr, e pedir ajuda aos Dragões.

<off> fiquei confuso pq n via ela como feiticeira oras bolas<off>
-não se trata disso, sua companhia e a ajuda é mais do que bem vinda, inclusive havia perguntado de você aos, bem, sabem os deuses que sombras me trouxeram até aqui. Me contaram sobre os Vales e os drows, pretendo seguir pra lá se sobreviver a isso aqui. Há um demônio sob o comando deste xamã, além de chamas rubras, e penso que alguns Zenths tbm, ou se não, apenas estão usando a investida do xamã para se instalarem na região. Vi o acampamento do xamã, ele estava escondido em baixo do nosso nariz o tempo todo, escondido sob algum feitiço. Creio termos conseguido arrancar-lhe o véu que o escondia sem que percebesse. Não sei qual problema te atormenta, mas este aqui tem nos causado problemas sérios e poderá causar ainda mais. Não teremos respostas de Cormyr, não sem provas e não sem sabermos a quem confiar tamanho relato. Um grupo de soldados cormyrianos foi atacado por uma unidade de chamas rubras, entre mortos no ataque e sobre tortura, apenas 2 sobreviveram e chegaram a vila. Pensamos em um plano, mas ainda precisamos de um meio para torná-lo possível, temos de ir direto ao xamã e ao demônio, temos de afastá-lo de seu exército...

Storm sorri, e diz, voltando a andar de braços dados (a sensação era sempre estranha):
- Deixe-me adivinhar. Você deve ter conhecido Aarin. e sua filha, Millah!? Atacá-los? Separá-los? está enganado, general. O ego deles é invencível. Somente destronando um você vencerá o outro. A pergunta que deveria se fazer é: "QUEM serve a quem?"

Barduk já conseguia ver a vila ao longe, e de algum lugar na mata ouve a voz do viking falando com mais alguém:
"Barduk e o paladino não se importam muito com o povão."

*Barduk se mantém pensativo*
-um combate singular resolveria, mas duvido que o demônio ou o xamã pensem nisso. Há um Gurag vindo de outros tempos perambulando por aqui, há vampiros, alfas, e uma força drow que escapou até mesmo de Lolth, uma força que ela própria teme. Saber quem governa quem? por Moradin, como era fácil apenas ocupar um espaço nas fileiras perto disso aqui.

*ao ouvir o viking*
-chiuu, tem alguém aqui falando de nós

*O anão tenta observar quem está com o viking e ouvir um pouco mais da conversa*

Barduk espera um instante mas não ouve nada. Ao sair da mata, não vê ninguém. O rapaz deve ter cruzado o caminho no sentido contrário.

Storm diz:
- Precisamos ir, general. O tempo é curto. Mais uma coisa.
Ela volta a se curvar, e parecer uma velha:
- Não diga a ninguém quem eu sou.

-nem mesmo eu saberia quem é você minha cara. Voltemos então.
*Barduk estende o braço para a velha senhora. O braço do anão estava duro como uma rocha assim como sua expressão. O anão estava perdido, tenso, sentindo-se um cavaleiro sem um cavalo, um general sem um exército. Gostaria de poder contrapor tal força, mas por mais que seus pensamentos voassem, não havia nada ali que o fizesse ter firmeza para arriscar tantas vidas*

Barduk sente um forte tremor, como passos de algo enorme. Storm se aperta em seu braço, dizendo:
- Um velho inimigo está recuperando as forças.

*BArduk firma seu escudo a frente, mantendo Storm enganchada em seu braço direito. Ao ouvir a fala da feiticeira o anão levanta uma sobrancelha, franzindo o cenho em seguida*
-velho inimigo? qual deles milady?

Do meio da trilha, Barduk se vê no início de uma longa descida, e logo mais, depois de uma curva, o que parecia uma enorme criatura de cristal parada diante do que parecia ser a entrada de uma mina.
Storm diz:
- Quanto mais ele crescer em poder, mais difícil ficará detê-lo. Seus planos ainda são incertos. Tive de abandonar a busca por informações nos Planos pra atender ao chamado de minhas irmãs.

*O anão se perguntava sobre quem a feiticeira estava falando quando percebe a criatura de cristal. Barduk põe a mão na testa para encobrir o sol e poder observar melhor o que era a criatura e se havia alguém em perigo, visto que uma criatura com esta magnitude poderia trazer muitos perigos a redondeza, até mesmo para si*
-de quem você fala feiticeira?

''irmãs?''
-aaaãã. Irmãs?

- Seu nome eu não sei. Mas neste mundo ele usa o nome de to assassino. Você o conhece como Gurag.

Ela aponta, e então Barduk vê 2 amigos parados ao lado do monstro.

Sendo eles gurag e more.