Choque-Astral - Barduk e Dana!!

Tendo sido interpelado pelo anão, Sig apenas sinaliza que Dana se junte aos dois.

Do lado de fora, Garrick encontra um viking parado à beira do lago. Parecia estar olhando pro vazio.

*Ele olha para o viking procurando o reconhecer ou da caravana ou como um dos anões do anão falastrão.*

Garrick não se lembra de tê-lo visto ali ao entrar na casa. Um recém-chegado, talvez.

-Não se preocupa, tá? Não quero esse vestido pra mim não! Já tenho os meus e esse dai é da estação passada de qualquer forma, já está totalmente out agora. Mas acho que você não sabe o quanto que ele vale e se manusear ele desse jeito, ele vai acabar valendo menos ainda. Deixa que eu cuido dele.

Após responder ao anão, ela vê o paladino sinalizando. Mais outro motivo para descer, o que ela faz de imediato.

*Ele se aproxima do viking.*

-Quem é você?

Com um forte sotaque do Norte, o homem responde a Garrick:
- Aqui vejo um irmão perdido. Mais um filho arrancado dos braços de sua mãe.

Voltando a tenção para Garrick, ele continua em Damaran:
- Me chamam Hans, filho de Rurik, o Navegante. Pensei que todos os Braeters haviam seguido os passos do Exilado. Me alegra saber que não fui o único.

A expressão do homem era de cansaço, como se tivesse percorrido uma longa viagem.

Dana se junta a Barduk e Sigfried, voltando ao salão de entrada. Ali, chamam-he a atenção (agora conseguindo olhar com mais calma) um a tapeçaria danificada que etava pendurada na parede de frente para a porta, já vira a gravura antes, mas não tinha certeza onde. Havia ainda uma pequena estante com livros e mapas, alguns danificados por fogo recente (como a tapeçaria). Entre eles, tinha quase certeza, havia um livro de magias misturado a outros livros comuns. A casa, aos poucos, lhe revelava seus segredos. Haveria por ali, então, um mago?

Sigfried vai até a lareira, atiçando o fogo e somando uma nova hacha. Ele diz em tom avoado:
- Dana, temos uma tarefa muito importante pra você. Posso ver que não está habituada aos locais simples frequentados pelos viajantes destas terras. Mas é o que temos pra agora.

Dana olha muito atentamente a estes detalhes. Embora a maioria não lhe agrade esteticamente, eles chamam sua atenção ou por sua qualidade literária (Quais histórias estariam por detrás desta tapeçaria? Será que ele conta a história de um príncipe apaixonado que resgata sua bela amada das garras de um dragão negro?) ou por seu conteúdo arcano. Quando ela tiver tempo, ela entrará em ação. Por hora, ela se limita a responder:

-Está tudo bem. A decoração rústica deve ser a tendência da próxima estação afinal de contas. Mas como eu posso ser útil?

*Garrick balança a concordando com o homem.*

-Vejo que os homens do norte vão para longe de suas casas, mas é sempre gratificante encontrar com alguém que não tenha as frescuras do sul. Sou Garrick, vim com a caravana e você? Não me recordo de tê-lo visto antes.

Para Garrick:

O viking parecia confuso, e diz:
- Garrick...

Parecia esperar um complemento qualquer, pois entre os povos do norte era tradição apresentar sua casa, como Hans o fez. Normalmente, mentirosos e ladrões eram aqueles que escondiam suas origens, mesmo longe de casa, por mais que se envergonhasse. Pois "Orgulho" corre nas veias dos povos do Norte.

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Para Dana e Barduk:

Sigfried se senta em outra cabeça, olha para a mão de Barduk e diz:
- Isto não é...???

Deixa a pergunta no ar, e volta sua atenção para a jovem na companhia, dizendo:
- Dana, o assunto é sério, e preciso saber se é capaz de identificar itens mágicos. Temos um bem peculiar, tomado do inimigo a um preço alto demais, e já causou grande discórdia dentro deste grupo. Confesso que cogitei eu mesmo destruí-lo, mas a vantagem estratégica que ele nos confere é grande demais pra ser desperdiçada. Mas pra isso, vai precisar da ajuda de Aelynn, já que as peças se uniram numa só, e isto eu não estava esperando. PRECISAMOS entender sua finalidade exata e forma de ativação. Mas há forças ocultas que vão tentar interferir. Soube que uma runa foi ativada e explodiu. E agora mesmo, a desavença de vocês por ele ativou uma outra que ainda não se manifestou. Pelo que vimos, pode ser qualquer coisa, desde sumir de suas mãos, até atingi-la com um raio mortal.

Todos sentem um arrepio na nuca, como se um vento frio cortasse o cômodo.

Barduk:

Um gnomo passa atrás de vocês montando uma tartaruga, puxa Barduk pela camisa e põe ervas trituradas em sua mão, dizendo:



- Use com moderação, BAFO-DE-DRAGÃO!! Hahahahahahaha!!

-Garrick de Darmshall, filho de Beohram.

Para Garrick:

Agora, abrindo um sorriso, o viking diz, mais amigável, estendendo o punho em cumprimento:
- Muito prazer, Garrick de Darmshall. O que o traz a estas terras?

Antes que Dana tenha a oportunidade de responder, ela vê o gnomo estranho passando. Ela coça a cabeça, tentando entender a cena. Assim que ela se recupera desse pequeno e breve susto (mais um espanto, na verdade), ela responde ao paladino:

-Eu sei, sim, identificar itens mágicos. No entanto, precisarei de um dia de descanso. Não tinha preparado essa magia ontem, não imaginei que iria precisar dela hoje. Aliás, não imaginei que a viagem da caravana terminaria tão abruptamente assim. Mas posso tentar analisar o item e todo o resto que vocês precisarem apenas com meus conhecimentos mesmo, sem magia, hoje. Por exemplo, acho que aquilo ali é um livro de magias, não?

ação retroativa:

-o tecido deste vestido eu não conheço, mas pelas pedrarias contidas nele, sei que vale um bom dinheiro no comércio. Dobre-o então e eu tentarei acomodá-lo na mochila da melhor forma possível.
*Barduk começa a guardar o restante quando ouve a voz de Spark e de Sig*
-Sim, Spark... Os outros estão bem, descobriram algo importante na vila e Garth está com eles. Parece que já estão voltando.

*Quando Dana fala sobre o livro*
-aquele livro deve ser de Michael, outro membro de nosso grupo. Ele está em Arabel neste momento.

*Ao ser surpreendido pelo gnomo*
-háa, já era hora frangote. Vamos ver se isso fica bom

*O anão pega um pouco da erva misturando ao fumo de seu cachimbo e começa a tragar para ver se sente a diferença. O restante ele guarda em um saquinho num compartimento da mochila*
-vou ver se a selunita precisa de ajuda.

*dito isto Barduk segue atrás da moça*

Dana concorda sobre cuidar do vestido com o devido cuidado e, depois, devolvê-lo para o anão. Ela não se opõe que o anão vá atrás da cleriqueta Aelynn, ela realmente não parece nada bem. Apesar de ela ser uma biscatinha, Dana não a odeia. Da mesma forma, a garota tem um profundo respeito por Selûne, assim como Liira, Tymora, Sune e Sharess. Elas todas são quase tão fabulosas quanto Waukeen.

Dana desce Atroz de seu colo um pouco para que ela possa cuidar do tal vestido cravejado de jóias (que, pelo menos, não são pantalonas de ouro). Enquanto o anão se vai e enquanto ela dobra cuidadosamente o vestido, Dana pergunta ao paladino:

-Então... devo analisar o artefato ou as coisas que vocês têm aqui?

Sigfried olha ao redor, sem entender a passagem do gnomo, falando baixinho:
- Esta casa está uma zona. Virou algum tipo de abrigo, pelo visto.

Depois volta a atenção á Dana, dizendo:
- Vou deixar o bastão com você esta noite, pra que o avalie como puder. E se puder, identifique-o pela manhã. Mas tenha cuidado. Há uma runa ativa nele, e não sabemos o que ela faz. parece que o bastão já tinha alguma magia nele, e um ogro-mago inseriu algumas armadilhas de contingência pra não ser usado por ninguém além dele. Peça a Garrick pra ficar por perto, caso algo saia errado. E se for testá-lo, faça perto o lago. Ao menos é uma área bem aberta e ninguém vai se ferir sem necessidade. Sei que as pessoas daqui já tiveram bastante problemas com ele, e não vão incomodar vocês.

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Barduk, do lado de fora, encontra a clériga sentada na beira do lago. Parecia estar meditando. Suas mãos brilhavam, envoltas por uma chama prateada que iluminava o ambiente ao seu redor.

*Barduk observa a clériga de perto, não queria incomodá-la em um momento onde estivesse em comunhão com sua deusa. Os assuntos eram urgentes mas deveriam esperar, clérigos precisam deste tempo e poucos se não os próprios clérigos entendiam isso. Ele próprio se isolava todas as manhãs para que pudesse meditar em paz*

Do lado de fora, Barduk vê 2 vikings conversando. Um era Garrick, recém chegado com a caravana. Outro parecia ser um dos homens de Breth.

*o anão segue até os dois grandalhões comendo uma maçã a qual cortava com a adaga*
-boa noite nortenho, tem notícias de Breth?

-Nessa terra, um portal mágico aparentemente. E você?

off: Felipe veja se em termo de tempo, se o Garrick o anão chega já nesse segundo ou se ainda tenho tempo para conversar com viking antes dessa fala

Off: Garrick ainda tem umas rodadas pra conversar. Por mais que tenha sido rápida a ação dentro da casa.

Para Garrick:

O viking apoia o escudo no chão, cravando o machado ao lado e voltando a olhar o lago.
Ele diz:
- De portais, estas montanhas estão cheias. Eu me cansei deles. Um comandante seguiu para as montanhas numa cruzada insana para caçar gigantes. Ele fala como Thor, nas lendas. Muitos já morreram sob seu comando, e outros, como eu, o abandonaram. Há loucura demais nestas terras. Portais levam e portais trazem. Eu só quero ir embora daqui.

A selunita sai rapidamente da casa, indo sentar-se à beira do lago. No início, parecia meditar. Em seguida, suas mãos começam a brilhar numa luz azulada, e a fina neblina que cobria o ambiente ao redor dela parecia se afastar do brilho, deixando-a mergulhar numa claridade intensa, como a lluz de uma lua cheia.

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Para Dana:

O paladino esperava uma resposta para a tarefa. Era a primeira vez em muito tempo que se via no foco das atenções, em uma tarefa tão importante... e arriscada.

Lembrando da experiência anterior que ela teve com extraplanares elfos amarelos, Dana decide ser mais cautelosa quando for mexer no artefato.

-Pode deixar. Quando for mexer naquela coisa, não só o Garrick vai estar perto. Se possível, não só você e o Dunga vão estar junto, mas todos os cavaleiros púrpuras de Cormyr e todos os Punhos Flamejantes de Baldur's Gate também. Não estou com vontade de virar refém de novo, muito obrigado. Sendo assim, vou começar por aquelas coisas jogadas ali e amanhã a gente brinca com aquela coisa de Selûne.

Para Dana:

As "coisas" jogadas não estavam mais ali. Barduk as guardou antes de sair, deixando apenas o vestido, que viria pegar depois. Mas Dana foi astuta para perceber que quando colocava as coisas na bolsa, uma bolsa de componentes bem estranha, feito num tecido preto todo trançado, elas não faziam corpo, e nem som ao ser guardadas.

O paladino concorda com a cabeça no começo, depois diz:
- Se te assegura, podemos fazê-lo pela manhã. Mas PRECISO que o bastão seja identificado... Solta... é meu... O mais rápido possível... Ela deixou aqui, não é de ninguém... Muitas vidas dependem... MAS QUE DIABOS!!! JÁ MANDEI SOLTAAAAAAR!!!

O paladino olha pro alto da escada, na mesma hora que um grande clarão podia ser visto pela porta, seguido por um silêncio preocupante.
Mais que depressa, o paladino já estava em pé, correndo para a escada.

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Para Garrick:

A conversa abaixo acontece em Damaran:

O viking ri, molhando as mãos na beira do lago, e diz:
- Hahahaha!! Se voltar fosse uma opção, voltaria ao berço de meus pais, e nunca aportaria neste continente amaldiçoado. Vamos onde os BEHIRS apontarem. Este é meu Lema. No seu lugar, eu escolheria um... - ele enxuga as mãos na capa e continua - ... antes que alguém escolha pra você. Se quer meu conselho, eu diria pra escutar o anãp. Vai descobrir que perto dos outros ele é o mais sensato. Ultimamente, a liderança tem massageado seu ego enorme. Ma suma hora as ondas hão de balançar seu chão e fazê-lo ver as bases que se erguem à volta dele.

Agora para Barduk E Garrick:

Percebendo a aproximação de Barduk, Hans diz, agora num tom mais rebelde, em Chondatan:
- Não obedecer é parte de escolher seu caminho. E LIDAR com suas não-escolhas é parte do aprendizado. Eu escolhi caminhos errados, mas não me arrependo. Eles me trouxeram até aqui. Me permitiram conhecer o Exilado... e LAMENTAR tê-lo conhecido.

Assim que Barduk se aproxima, um dos vikings (Hans) o saúda com um leve balançar de cabeça, e se afasta para entre os barracões.

Garrick agora podia perceber a Selunita sentada à beira do lago, as mãos brilhando numa luz azulada enquanto parecia meditar.

-Quem sabe, vejo que as coisas estão muito ruins...

*Ele ri da desgraça e nota que o anão tá se aproximando e fica na dele, até mesmo quando nota a saudação do viking.*

Dana pensa que ela terá, então, que pedir ao anão que ele devolva todas as tralhas que estavam (e não estão mais) jogadas, para que ela possa analisar um por um. Parece que eles não sabem as coisas que eles têm aqui.

Então ela percebe a mesma coisa que o paladino. O que será que a enjoadinha fez agora? E desta vez, a biscatinha de Selûne nem estava por perto. Do jeito que ela é chatinha, Dana não iria achar muito ruim se ela tiver sido teletransportada para Kara-Tur e nunca mais for vista.