Choque-Astral - Barduk e Dana!!

A garota responde à mulher que falou com ela, Garrick e a cleriqueta:

-Não se preocupe, acho que já estou me acostumando com isso. Eu sou Mordaine Elvenhair, filha de Firebead Elvenhair e aprendiz de Phlydia de Candlekeep. - Ela volta ao seu comportamento "modos da corte" para se apresentar. O quanto isso irá durar só depende do como a mulher se comportar.

Quanto à pergunta de Garrick, ela responde:

-Comigo está tudo bem, sim. E você?

A garota, de longos cabelos ruivos, vestia um corselete de couro surrado e tinha nas costas um arco longo. Mas sua expressão era cansada e "avoada".
Ela diz no mesmo tom educado:
- Sou Merian Amarkill, filha de Óin Amarkill e irmã de Barduk Amarkill, General de Gauntlgrym.
* Nota: Duas humanas, filhas de um anão e irmãs de outro. Dana fica bastante intrigada.

Percebendo a selunita confusa, Andariel a puxa pelo braço, levando-a pra dentro da cabana e dizendo cm seu tom habitual:
- VEM, dondoca. Tenho muita coisa pra te explicar sobre essa coisa na sua mão.

Os guardas, servos e até os mercenários obedecem aos comandos de Garrick, em parte por medo do "pequeno" viking, em parte por ter sido designado por Sigfried, um paladino a quem pareciam respeitar. Isto acaba deixando Garrick bastante livre para cuidar de seus próprios afazeres.

Off: No forum de npcs, post com a imagem das irmãs Amarkill.

-De boa, vou cuidar para os colegas não darem uma de louco de novo, vamos ver se dá certo - até agora deu. Vamos, vou te levar até o local que você precisa ficar.

*Ele fala só para Dana já que a Clériga foi puxada por sei lá quem.*

<off> gostei dos post da família <off>
<off 2> os guardas da primeira ronda já voltaram? <off>

*Barduk fica um tempo ainda olhando para a direção onde antes havia um caçador. Cada palavra, cada frase, cada nuance perfuravam-lhe a carne como vermes perfuram um corpo em decomposição. Sua perna para de formigar conforme sua adrenalina ía baixando. Ao ser interpelado por Sig, por puro instinto o anão entra em guarda, se desarmando em seguida*
-desculpe Sig, noite longa demais. Há coisas que preciso saber, outras que preciso contar e o pior de tudo, Gurag foi com o drow e o anjo para a vila e ainda não voltou, há lobos novamente rondando estas terras.

*O anão repousa o machado sob às costas e segue para dentro da casa junto com Sig enquanto diz aos seus guardas*
-acomodem os novatos e continuem às rondas, quero ser informado sobre qualquer coisa fora do comum. Andem sempre 2 a 2 e não se aproximem, em hipótese alguma deste lago.

*adentrando à casa*
-me desculpem a falta de compostura senhoritas
*agora sim admirando a beleza de ambas*
-são tempos difíceis e coisas estranhas tem acontecido. Me chamo Barduk Amarkill, minhas irmãs irão lhes acomodar, fiquem a vontade, comam e bebam o que quiserem, às providências são poucas, mas ão de servir. Se me dão licença, preciso debater uns assuntos de suma importância com o paladino.

*Barduk olha profundamente a clériga por uns instantes*
-senhorita, é muito bom ter alguém que ainda acredita nos deuses por estas bandas. Te peço apenas uma coisa, cuide bem deste bastão e eu lhe prometo que a protegerei do que quer que seja. 2 partes se uniram, uma delas pertencia a mim e quase me custou um olho e uma perna, eu conheço parte do que ele faz, parte do que ele já fez e parte do que ele pode fazer. Tome cuidado, há armadilhas mortais impostas por um ogro mago, você e minha irmã ativaram uma runa nele e não sabemos o que pode acontecer. Só o que peço é para cuidar ao manuseá-lo e, não se aproxime daquele lago. Um espelho d´agua pode refletir até mesmo nossos piores pesadelos. Agora se me permitem...

*o anão volta a falar com Sig*

Dana ouve o que a irmã mais velha diz e o que a mais nova diz também. Ela achou a irmã mais nova tão desagradável que quase partiu em defesa da cleriqueta... quase.

Dana entra na cabana com Garrick, logo atrás das outras. Interessada na conversa, ela ouve a explicação do anão, que diz muito mas explica pouco.

Enquanto tudo isso, ela faz carinho em Atroz.

Visão externa:



Logo abaixo, existe um lago, nascente do mesmo rio que corta estas montanhas onde, bem mais abaixo, o grupo encontrou os ogros.

Vicão interna:



Quem quiser, pode ir acrescentando detalhes.

Logo na entrada (na sala do centro) vê-se, presa à parede, uma tapeçaria feita mesclada em lã e fios de cobre (2m x 1,5m - valor de mercado: 1.500 po):

Barduk e Sig seguem para a cozinha, enquanto as garotas foram acomodadas no mezanino.
(vou fazer essa parte por MP)

A clériga ainda estava em choque, quando a mais nova pergunta:
- O que foi? Não pode estar em transe por algo que eu tenha feito. Só estava deixando claro pra peste do meu irmão quem pode mais...

A clériga enfim parece voltar a si, dizendo:
- Desculpe. Me chamo Aelynn. Não é isso, é só... não, não pode ser. Devo estar vendo coisas.

Ela senta numa cama, ainda confusa. Como disse o anão, uma runa parecia brilhar no meio do bastão, agora "vestindo" uma ponta de cristal.

Garrick percebe uma ronda acontecendo ao redor do lago, e coo havia ordenado, os soldados em patrulha passavam longe da beira da água. A região parecia bem segura, e depois de cobertos os carroções, os empregados se juntam aos poucos soldados na montagem de barracões. Ainda estavam confusos com toda situação, e a presença de Garrick parecia tranquilizá-los.

*Garrick não retem nada das palavras do anão, não foram para ele mesmo e nem serve de nada. Ele nota o olhar e lembra bem que ele mesmo irá vigiar essa casa e ele espera saber qual será o quarto da Dana para ficar por perto caso ela tenha de novo mais problemas, já que dá outra vez ela foi "sequestrada".*

off: Por mim pode fazer ff até uma ação importante

A cada passo que Dana dá dentro da casa, ela tem mais certeza do quanto ela sente saudade do palácio de seu pai. Tudo aqui é muito rústico, muito chinfrim, muito caidinho. Falta aqui muito requinte, muita sofisticação. Isso seria um desafio muito grande até mesmo para a própria Dana. Talvez ela precisasse de meses de muito trabalho para tornar este lugar algo realmente habitável e agradável.

Andariel diz, num tom quase infantil:
- Vamos! Conte aqui pra sua amiga. Deixe-nos ajudá-la.

A clériga hesita por um instante:
- Não é nada. É só que...

Ela respira fundo e solta:
- Deuses, quando disputávamos a posse da relíquia eu pedi por Selûne. Orei por uma resposta pra todo este caos... Mas quem me respondeu foi aquele homem que o anão chama de Caçador. Ele sabia quem eu era, e o que dizer. Entendem como isto é confuso? Você chama por seu pai... mas quem vem é um completo estranho, mas com seu cheiro e seu aspecto, num rosto diferente. Pra isso, ele precisaria ser um tipo de Avatar, mas... isto é IMPOSSÍVEL

Ela começa a chorar de nervoso, tentando entender o enigma.

Dana ouve as palavras da cleriqueta, achando-as muito estranhas. Como assim, alguém se coloca entre uma deusa e sua cleriqueta biscatinha? Curiosa, ela pergunta:

-Bem, tipo, isso aconteceu quando você tocava o artefato. E se você soltá-lo? Isso não é algo do artefato não?

*Garrick não está prestando muita atenção na conversa ele está verificando os pontos estratégicos de vigia e mapeando a rota que ele vai fazer. Em breve ele não estará mais ali, já que parece que Dana está bem.*

A clériga solta o bastão na mesma hora, deixando-o cair na cama.
Então, continua:
- Vocês não entendem? Não importa QUANDO aconteça. Se rezar para um Deus e OUTRO vier em seu auxílio... AAAH, deixa pra lá. Vocês não são clérigos, NUNCA vão entender como me sinto.

*Garrick sai da casa começando seu turno de vigia já que essa conversa não parece ser para ele.*

Assim que vira de costas, garrick ouve um sussurro sinistro em seu ouvido:
"A criança deve chorar... O REI deve morrer..."
Sente até o último de seus pêlos arrepiar. Não reconhecia a voz.

Sem dizer nada, a selunita segue os passos de Garrick, deixando o quarto e o artefato. Ou assim pretendia, até esbarrar nele, no começo da escada.

*Garrick já está se acostumando com essa onipresença que tudo sabe que tudo vê, que sempre o alcança, que sempre o persegue e que tenta minar sua coragem. Mas ele não vai arredar como um marica, seja o que for ele vai enfrentar de frente com toda sua força.*

*Entre seus pensamentos e passos, ele sente a jovem clériga esbarrando em seus músculos. Ele a ajuda e espera que ela não tenha se machucado.*

-Tudo bem?

*Ele fala enquanto a apoia, colocando as mãos no ombro dela.*

Dana pensa que, novamente, a cleriqueta arruma outra oportunidade para se encostar no Garrick. Ao invés de ir rezar para Selûne como a maga recomendou a ela, parece que ela prefere rivalizar com Umberlee o título de Bitch Queen. Tudo que Dana diz é seu sonoro e tradicional "Hunf!".

A clériga, ainda tensa, desvia o olhar de Garrick, descendo a escada apressada.
De baixo, Garrick ouve ela dizer:
- Boa noite, senhor Sigfried. Estátudo bem? Parece preocupado.

Sigfried: Viu Dana? Tenho uma tarefa pra ela.
- Está lá em cima com Garrick e a druida.
Sigfried: Obrigado. Er... onde está indo?
- Rezar um pouco. Boa noite, senhor Sigfried.

Passos saem da casa, e passos vinham subindo a escada.

Complementando:

Vendo o paladino subindo a escada, algo chama a atenção de Dana no adar de baixo. Ao espiar do mezanino, vê que o anão segurava um vestido simplesmente MA-RA-VI-LHO-SO. Feito num tecido dourado, as barras ornadas com pequenos topázios. Além de linda, a peça parecia valiosa.
E o anão, além de tudo, segurava o vestido do jeito errado, dobrando-o e forçando as costuras.

*Diante da situação, Garrick fala assim.*

-Heim?

*Dá de ombros e continua seu caminho para fora da casa.*

Dana acha estranho o comportamento da cleriqueta. Ela falou com o paladino, mas ignorou quase totalmente o Garrick. Não era ela que se derreita toda por ele? Bem, vai entender. Melhor assim, aliás.

Ao ouvir que desejam falar com ela, ela vai até o mezanino e vê a cena: o anão segurando algo que, naturalmente, está no lugar errado. Um vestido daquele deveria estar vestindo uma princesa, não sendo arrastado por ai como um pano de chão. Ela não se segura e comenta:

-Ai, hello-ow! Senhor anão, cuidado com isso. Parece ser uma peça muito delicada, não segure-a desse jeito!

*Barduk olha a maga ainda com o cenho fechado. Uma tragada em seu cachimbo e uma enorme baforada de fumaça*
-este vestido irá voltar para a côrte senhorita e me valerá um bom dinheiro pelo que posso perceber. Meu pequeno exército precisa de mantimentos, armas e quem sabe algumas poções para enfrentar o que há por vir, se quiser dobrá-lo por mim tudo bem, mas voltará direto para minha mochila, a menos que a senhorita possa comprá-lo de mim. No mais, gostaria muito que você me ajudasse com aquele bastão, temos muito que aprender sobre ele.

*O anão faz sinal para que a moça sente à mesa, empurrando uma banqueta para o lado e continua verificando a estatueta*

<off> algo de interessante? algum teste de conhecimento? alguma marca expressiva nos itens mencionados? Todos estão sobre a mesa <off>

liste-os, q dana ainda não os conhece.

Bracelete de bronze (80 gp)
Túnica de malha de bronze (1300 gp)
Vestido de tecido dourado ornado com topázios amarelo-dourados (2000 gp)
Máscara de couro (90 gp)
Totem de urso de peridoto (um tipo de gema esverdeada - uma estatueta de 40cm de altura) (4000 gp)
Pequeno espelho de prata (160 gp)

Tendo sido interpelado pelo anão, Sig apenas sinaliza que Dana se junte aos dois.

Do lado de fora, Garrick encontra um viking parado à beira do lago. Parecia estar olhando pro vazio.