Lua Cheia!!

Aiolos para e respira profundamente para recuperar o fôlego. Se volta para Gurag e diz: - Encontrei uma aura maligna bem poderoso. Impediu-me de continuar voando até sua origem. Está à oeste daqui e outra coisa que senti quando derrotei um lobisomem na casa vizinha. Senti naquele lobisomem que há intenção neles e acho que estão sendo controlados para transformarem todos da vila em lobisomens. Sobre a aura não parecia ser de um único ser, pois estava ativa demais e sim de um círculo de magia negra. Voltei para unirmos e vencermos este mal juntos!

** Colocando a moça no chão o druida levanta-se encarando Aiolos**

- Não creio que possamos esperar Barduk chegar, talvez seja necessário irmos avançando sozinhos, se estamos lidando com algo maligno, você é o anjo certo para fazer frente a eles.

* vira-se para gurag*

- Tem algo me incomodando, quanto à criança e a figura que " fugiu " de nós, mas não creio termos tempo para investigá-los, a não ser que enviemos nos separemos - olhando para os montanheses e os demais-, como crêem que possamos agir agora senhores ?

* o drow vai até a janela, tentando avistar dragão e o worg e após busca com o olhar a região a qual Aiolos tinha mencionado, por um momento inspira profundamente, tentando entender com o que estavam lidando ali. Era um jogo drow perfeito, uma teia de intrigas cheias de aranhas por todos os lados, e ele não conseguia parar para assimilar e compreender aquilo. O olhar de Olori paira sobre Sybil por último, o que e quem era ela? *

Ao se aproximar de uma das janelas, Morë vê um bando de lobos passar correndo. O mai estranho é que podia jurar que um deles estava de camisa.

Sibyl vai até Morë e diz, em sua língua:

Em drow:

Ela ergue os braços, e pequenas faíscas violeta são expelidas pelas pontas de seus dedos, pairando no ar e depois se espalhando rapidamente pelas paredes onde se juntavam formando inscrições. Separadas eram como letras sem sentido. Mas lidas na ordem certa...

A vila toda está se transformando....

*Quando ouve Sybil o drow entende que todos insistiam em dizer o mesmo... ele para um pouco e tentar ler a mensagem da " barda ". Pensar ou agir como Drow, foi criado a vida inteira, tanto pela família natural ou pela selvagem a não agir como um drow Lohtiano, mas era necessário pensar como eles, para resolver aquilo.*

-Se desconfia da criança podemos resolver, mas o cara que correu me deixa mais do que com a pulga atrás da orelha!

Gurag se aproxima da porta onde o garoto entrou, batendo novamente três vezes na porta.

-A mulher está salva mas dormindo, preciso que abram a porta para acolherem ela, ou senão terei que derrubar a porta para ver se não há nada errado nesse quarto e terão que procurar outro para se protegerem, vocês tem 5 segundos! Pois o tempo urge e quem está causando tudo isso não vai esperar!!!
5.......4.....

...UM...

Gurag apenas olha para o constructo e dá um passo para trás.

%Ordem:Arranque a porta%

O monstro para diante da porta e, com as poderosas garras, crava as mãos nas tábuas que formavam a folha, arrancando-as da base e, com isso, toda a porta se desfaz com um puxão.

Ali, havia um quarto pequeno, com 3 camas simples. E ninguém à vista.

Aiolos olha para Gurag e diz: - Espere amigo! Deixe-me entrar e averiguar se há alguém nesse cômodo.

Aiolos um item da casa e conjura luz, então entra no quarto devagar e diz: - Se houver alguém não tenha medo. Estamos aqui para ajudar. Apareça!

Aiolos vai calmamente observando todo o cômodo e vistoria até por baixo das camas.

*chega mais perto da parede e como se estivesse brincando com um quebra-cabeças começa a tentar formar uma frase ,gesticulando os dedos come se movesse peças invisíveis*

Morë reconhece a disposição das palavras, um dos jogos mais perversos de seu povo, muito usado entre magos e sacerdotes para testar a própria astúcia. Os prêmios apostados eram verdadeiras fortunas, até mesmo relíquias religiosas. A derrota tinha sérias conseqüências, podendo ir da submissão a regras tolas até mesmo à destruição de casas inteiras.
As palavras teriam algum significados se lidas na ordem certa, podendo até mesmo matar se a ordem fosse errada.
Depois que o primeiro símbolo fosse lido, não haveria mais volta. E consigo, poderia assinar a ruína de todos ali dentro... até mesmo de toda vila.

Sibyl diz:
- Não está mesmo pensando em entrar nessa, está?

Off: Foi mal, Gui, não tava conseguindo visualizar bem o mapa no cel.
Gurag vê, além da parede detruída do quarto onde agora a mulher repousava um sono pesado, o que pareciam ser sacos de mantimentos e barris.
Ali parecia ser a cozinha da casa e o quarto onde estavam, cômodos para criados.

Se Gurag tiver conhecimento [Engenharia], esta é a hora.

* O druida arrepia, as coisas estavam chegando longe demais, os drwos estavam postando suas teias cada vez mais longe, mas quais drows?  Uma armadilha estava posta, uma tentação, mas porque fazer esse jogo ali, logo naquele momento, e com toda aquela presença maligna ali ?

O que a família quer? Alias,  o que ela não quer ?  Se soubesse quem era o jogador, talvez pudesse ter uma vantagem a mais naquele jogo, se decidisse entrar. A responsabilidade não era o que o assustava, mas não iria arriscar a vida dos demais, apenas por orgulho, não sem o mínimo de conhecimento, uma flecha no escuro onde nem mesmo ele pudesse enxergar.

Morë olha pelo cômodo buscando vestígios que revelem um pouco mais.*


- Sybil, podia ser orgulho, curiosidade, entrar neste jogo, mas isso está aqui por algum motivo, então prefiro crer que deixar isso para trás, é mais uma vez deixar algo sem resolver, e não posso admitir uma vez mais, as coisas continuarem a seguir sem que saibamos por onde estamos nos metendo.

" ou talvez esteja cada vez mais perto da verdade... "

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Gurag percebia a curiosidade de Morë pelos símbolos. Mas não entendia quando ele falava de "jogos e apostas".
No entanto, algo chamava sua atenção. As construções dos cômodos eram dúbias. Estrutura sobre estrutura, como se a casa tivesse sido reconstruída várias vezes. Talvez alvo de ataques passados, talvez seus ocupantes fossem mais que ordinários.
A casa em si se transformava num enigma.

Sibyl diz, tensa:
- Pensa,d row burro. Resolver a teia pode acabar com o mal desta região. Um prêmio maior. Mas vai saber o que ela soltaria, se você errasse?! Porque Eu não vou jogar este jogo. Já vi enormes demônios serem convocados pelas matronas por mero capricho... e inveja...

O silêncio da garota falava mais do que deveria.

Davis estava inquieto, e diz:
- Tá legal. Se o mal está a Oeste, é pra lá que temos que ir. E se a cidade está tomada, não adianta desperdiçar esforços lutando contra um de cada vez. Vamos logo à fonte do problema. Depois juntamos os pedaços.

Os soldados pareciam concordar. Todos ali estavam cansados do último dia, ainda sem sequer uma pausa, para enfrentar uma longa noite de combates arriscados.

*olha para Sybil... ela não era apenas uma coadjuvante naquele processo, mas o que realmente lhe cabia ? *

- Gurag, precisaria da tua ajuda, mas os demais deveriam avançar... O que acha, fica ou segue com eles?

Aiolos continuava procurando no cômodo para ser se encontrava alguém e ao ouvir as palavras de Davis responde: - Concordo! Estamos perdendo tempo demais aqui e se Möre encontrou um enigma nessa casa, então precisamos ter uma atenção, entretanto já encontramos uma fonte desse mal à Oeste e assim que vencermos essa batalha, voltaremos aqui e todos iremos lhe ajudar Möre à desvendar esse mistério.

Atrás de uma cama, Aiolos encontra o que parecia uma porta-falsa.

- Encontrei uma porta-falsa. Vou averiguar.

Aiolos vai até a porta e iluminando a frente para verificar o novo cômodo.

Gurag se distrai por um tempo com a construção não usual quando é interpelado por seus companheiros. Gurag coça a barba olhando os símbolos que os Drows encontraram.
-Sei que são de sua raça pela similaridade com a escrita élfica, mas nada mais consigo entender além disso. Acho que precisarão de meus poderes combativo quando as coisas esquentarem então seguirei com Davis e os outros. Mas se sua escolha for ficar e decifrar ajudarei no que posso e lhe desejarei toda a sorte.

Após falar com Morë, Gurag vai até a cozinha e arrasta um saco de grãos para próximo dos quartos.
Pedindo para que Aiolos saia do aposento.
Assim que Aiolos sai, Gurag despeja todos os grãos pelo chão do quarto onde o menino desapareceu, de forma que todo o chão ficasse coberto por grãos.
Gurag fica observando aqueles grãos por meio minuto ou mais, quem o observasse perceberia o quanto Gurag suava tamanho o esforço mental que fazia naquele momento.
{Autohipnose: Memorizar ND15 (não vou nem rolar por formalidade pois eu não falho nem com 1 já que possuo bonus de +14)}

Gurag memoriza o posicionamento de cada grão no chão como se fosse uma obra de arte, uma formula complexa que poderia ser puxado a memória usando as variáveis corretas.

-Pronto, se algo se mover nesse quarto eu saberei! Não temos tempo para brincar de esconde esconde com aquele moleque, temos um problema maior pra resolver e a casa não sumirá daqui, bom se ela sumir significa que fracassamos, então pouco importa.

Ainda querendo mostrar solidariedade ao drow. entrega uma poção de curar ferimentos moderados a ele.

-Seu destino só você pode percorrer, mas estarei por você quando acabar, seja no sucesso ou no fracasso pois sua causa é nobre, então mesmo que caia em danação eu atravessarei infernos para te resgatar.

- Que assim seja !

" que sobrevivamos..."


*espera os demais saírem para iniciar o processo da aposta. Sorri para Sybil e antes dela seguir ...*

- Sou burro, adeus meu enigma. Mas antes de ir, me diga, por favor, o que Quilué lhe disse ?

Sibyl diz, antes de sair:
- Sobreviva, e quem sabe eu te conte.

Davis já estava na frente da casa, impaciente.

Aiolos arrasta a cama, abrindo a porta apenas para revelar um pequeno corredor terminando numa nova porta. Uma rota de fuga e dispersão.

Saiu da sala como Gurag havia pedido e sigo para frente da casa aguardando o restante do grupo para seguir até o "círculo".

Sigo caminhando lentamente já com Chama Sagrada em punho.

* O druida espera que todos saiam e senta-se lendo as palavras, um arrepio lhe corre a espinha, pensando no que poderia resultar de tudo aquilo, mais uma vez percebe que saber quem havia proposto o enigma seria muito útil quando percebe o que está escrito ali... Respira fundo, retirando e recolando o anel no dedo... Assobia alto, na esperança que Dragão o ouça, esperando que o amigo estivesse vivo, assim como o worg que parecia mais próximo agora, e se possível bem, tê-los por perto seria importante, caso algo desse errado.

Após alguns minutos, com a faca do caçador, o drow corta as heras que prendiam as tranças que havia refeito em seus cabelos alvos, e assim começa o árduo trabalho de entalhar na parede caminhos que formassem ligação entre as palavras, uma teia de heras e espinhos. *

ARANHA PRENDE LOBO (na) TEIA
LOBO (com seus) DENTES RASGA TEIA
PRESA MATA ARANHA