Serenidade - Maera!!
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Serenidade - Maera!!
Maera acorda de sobressalto. Não lembrava de seu sonho, mas acorda em pânico.
Ainda era noite, e todos dormiam. Nicolay dormia. A caverna inteira, os guardas e soldados dormiam.
Risadas vêm de fora, e um riso sádico diz, em tom vitorioso:
- Fácil como roubar docinho de criança. DOCINHO!! HAHAHAHAHAHHAHHA!!!
A Máscara... não estava com ela. Não a vê em parte alguma.
Todos dormiam, suspirando alto e profundamente. Um porco selvagem roncava do lado de fora;
- RRROOONNNCCC!!!
Passos se afastavam rapidamente, saindo da caverna.
Ainda era noite, e todos dormiam. Nicolay dormia. A caverna inteira, os guardas e soldados dormiam.
Risadas vêm de fora, e um riso sádico diz, em tom vitorioso:
- Fácil como roubar docinho de criança. DOCINHO!! HAHAHAHAHAHHAHHA!!!
A Máscara... não estava com ela. Não a vê em parte alguma.
Todos dormiam, suspirando alto e profundamente. Um porco selvagem roncava do lado de fora;
- RRROOONNNCCC!!!
Passos se afastavam rapidamente, saindo da caverna.
Re: Serenidade - Maera!!
Sem sequer parar pra pegar suas botas, sai correndo na direção dos passos
Alguém iria morrer...
Alguém iria morrer...
Lord Roke- Idade : 46
Localização : Sampa
Mensagens : 175
Data de inscrição : 27/01/2014
Re: Serenidade - Maera!!
Sai tão destrambelhada que tropeça num dos homens que por ali dormia.
- Hahahahahahaha!!!
Maera se levanta e corre, e ao chegar à entrada da caverna, vê o enorme vulto do orc, já longe, mas ainda rindo triunfante, entrando na mata.
- HAHAHAhaahhahahahahahahaha!!!!
Se afastava rápido, cada vez mais longe.
- Hahahahahahaha!!!
Maera se levanta e corre, e ao chegar à entrada da caverna, vê o enorme vulto do orc, já longe, mas ainda rindo triunfante, entrando na mata.
- HAHAHAhaahhahahahahahahaha!!!!
Se afastava rápido, cada vez mais longe.
Re: Serenidade - Maera!!
Correndo sem se importar com nada, o segue, iria até o inferno se fosse preciso.
Mais antes faz algo, chega ao lado do anão dormindo e grita:
-Inimigo, me siga!
Maera corre o mais rápido que suas pernas jovens consegue.
Mais antes faz algo, chega ao lado do anão dormindo e grita:
-Inimigo, me siga!
Maera corre o mais rápido que suas pernas jovens consegue.
Lord Roke- Idade : 46
Localização : Sampa
Mensagens : 175
Data de inscrição : 27/01/2014
Re: Serenidade - Maera!!
O anão dormia pesado, como se atropelado pelo cansaço do dia.
Todos dormiam... como se estivessem enfeitiçados.
Maera deixa a caverna... deixa a segurança da clareira ao seu redor, embrenhando-se no mato.
Logo de cara, os pés doíam, pisando em pedras e mata seca e amassada. Pequenos cortes se faziam na sola.
Ao longe:
- Hahahaha!! Esta deu trabalho. Esta é pura e virtuosa como poucos ali, ou como nenhum deles. Uma bonequinha com quem ainda vou brincar.
- Você conseguiu?
- Aqui está. Tirei enquanto dormia. Pobre e indefesa bonequinha.
- Silêncio! Deixe-me ver.
- Aqui está.
- Hummmmmm!!!
Todos dormiam... como se estivessem enfeitiçados.
Maera deixa a caverna... deixa a segurança da clareira ao seu redor, embrenhando-se no mato.
Logo de cara, os pés doíam, pisando em pedras e mata seca e amassada. Pequenos cortes se faziam na sola.
Ao longe:
- Hahahaha!! Esta deu trabalho. Esta é pura e virtuosa como poucos ali, ou como nenhum deles. Uma bonequinha com quem ainda vou brincar.
- Você conseguiu?
- Aqui está. Tirei enquanto dormia. Pobre e indefesa bonequinha.
- Silêncio! Deixe-me ver.
- Aqui está.
- Hummmmmm!!!
Re: Serenidade - Maera!!
A dor nos pés a faz correr mais rápido, o odio lhe dava asas, quando ouve os sussurros, para e procura a direção do som.
Tocando sua pulseira, busca o chicote, mas não o retira ainda, vai esperar e observar.
Observar+1+5=6 ( a raiva me deixou cega)
Tocando sua pulseira, busca o chicote, mas não o retira ainda, vai esperar e observar.
Observar+1+5=6 ( a raiva me deixou cega)
Última edição por Lord Roke em Qua Mar 19, 2014 12:16 am, editado 1 vez(es)
Lord Roke- Idade : 46
Localização : Sampa
Mensagens : 175
Data de inscrição : 27/01/2014
Re: Serenidade - Maera!!
Uma baixa conversa se segue na língua dos orcs. E enquanto estava distraída, Maera tem a impressão de ver alguém na mata, bem perto.
Re: Serenidade - Maera!!
Procurando um local defensável, me abaixo e espero.
Lord Roke- Idade : 46
Localização : Sampa
Mensagens : 175
Data de inscrição : 27/01/2014
Re: Serenidade - Maera!!
Os passos pesados do "orc" se afastam rapidamente, e então consegue ver o outro da conversa. Um orc, calvo e velho, apoiado num cajado, andava praticamente em círculo com sua máscara na mão, murmurando algo na língua nativa.
Uma brisa fria corta o ar, vindo da mata em direção à clareira. Maera sente um calafrio.
Uma brisa fria corta o ar, vindo da mata em direção à clareira. Maera sente um calafrio.
Re: Serenidade - Maera!!
Sabendo que nada de bom viria dali, e que uma magia ou algo do tipo está sendo feita, pega sua besta da pulseira.
Ainda longe do velho orc, faz mira e reza por uma boa pontaria.
Já tinha chegado até ali, pra desistir agora.
Besta Leve: +4+13=17
Ainda longe do velho orc, faz mira e reza por uma boa pontaria.
Já tinha chegado até ali, pra desistir agora.
Besta Leve: +4+13=17
Última edição por Lord Roke em Qua Mar 19, 2014 3:23 pm, editado 1 vez(es)
Lord Roke- Idade : 46
Localização : Sampa
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Data de inscrição : 27/01/2014
Re: Serenidade - Maera!!
Dano abaixo: 4 de dano
O tiro segue certeiro. Mas a pontada arde no peito errado.
Maera agora se vê no centro do círculo, com uma seta de sua própria besta fincada entre as costelas.
Das sombras da clareira, os passos lentos e trôpegos do velho orc, manco, surgem da mata, dizendo:
- Um dia vou entender a vontade humana de primeiro atacar, pra depois conversar.
Ele se aproxima e para, quase à sua frente.
O tiro segue certeiro. Mas a pontada arde no peito errado.
Maera agora se vê no centro do círculo, com uma seta de sua própria besta fincada entre as costelas.
Das sombras da clareira, os passos lentos e trôpegos do velho orc, manco, surgem da mata, dizendo:
- Um dia vou entender a vontade humana de primeiro atacar, pra depois conversar.
Ele se aproxima e para, quase à sua frente.
- orc:
Última edição por Felipe em Qua Mar 19, 2014 3:30 pm, editado 2 vez(es)
Re: Serenidade - Maera!!
Demora alguns segundo pra entender o que deu errado, e sentir a dor, sente o virote com as pontas dos dedos, seria arriscado tira-lo agora, uma hemorragia poderia ser fatal.
Mesmo com as pernas bambas e dor, fica de pé e encara o velho.
-Lobo acuado, ataca.Tens algo que me pertence, devolva e vou embora.
O medo faz seu coração bater mais forte, a dor embaça a visão, morrer tão longe de casa e sem Nala lhe dá vontade de chorar, mais ainda não estava acabado, tinha sua magia, e não iria se entregar sem luta.
Mesmo com as pernas bambas e dor, fica de pé e encara o velho.
-Lobo acuado, ataca.Tens algo que me pertence, devolva e vou embora.
O medo faz seu coração bater mais forte, a dor embaça a visão, morrer tão longe de casa e sem Nala lhe dá vontade de chorar, mais ainda não estava acabado, tinha sua magia, e não iria se entregar sem luta.
Lord Roke- Idade : 46
Localização : Sampa
Mensagens : 175
Data de inscrição : 27/01/2014
Re: Serenidade - Maera!!
O velho anda ao seu redor, e diz:
- Como devolver o que nunca foi tocado?
Maera então sente algo batendo na perna, e percebe a própria máscara, presa pela amarra ao seu cinto.
O velho orc continua:
- Uma criança chora... o gato se preocupa... os ratos fogem... a mulher grita... o homem se irrita... sai para caçar... um cervo perde a vida... o jaguar não tem o que comer... o ogro o pega com facilidade, devorando sua pouca carne... fraco... ele encontra o homem... não tem forças pra lutar... o homem o mata sem pudor. O ogro morre porque a criança chora.
A cada intervalo (...) ele dá um passo, sempre ao redor, e apesar de manco, a dor de Maera pena em acompanhar o seu bailado.
Ele diz:
- Você queria me ver. Aqui estou. O que quer de mim?
- Como devolver o que nunca foi tocado?
Maera então sente algo batendo na perna, e percebe a própria máscara, presa pela amarra ao seu cinto.
O velho orc continua:
- Uma criança chora... o gato se preocupa... os ratos fogem... a mulher grita... o homem se irrita... sai para caçar... um cervo perde a vida... o jaguar não tem o que comer... o ogro o pega com facilidade, devorando sua pouca carne... fraco... ele encontra o homem... não tem forças pra lutar... o homem o mata sem pudor. O ogro morre porque a criança chora.
A cada intervalo (...) ele dá um passo, sempre ao redor, e apesar de manco, a dor de Maera pena em acompanhar o seu bailado.
Ele diz:
- Você queria me ver. Aqui estou. O que quer de mim?
Re: Serenidade - Maera!!
-Se for quem estiver com minha Nala, sim.
Cada passo dele a deixa tonta, aquela dança é hipnótica, e suas palavras lembram o jeito de sua avó falar.
Tudo na vida está ligado, ação e reação.
Tinha vindo cega de raiva em busca de sua máscara, que nunca tinha saído de seu lado, agora pagava o preço por ser impulsiva.
-A criança chora, o gato a acalenta, a cadeia de fatos é quebrada, todos temos escolhas, as minhas foram ruins, espero poder consertar, se não for tarde...
Pvs 5
Ca 14
Cada passo dele a deixa tonta, aquela dança é hipnótica, e suas palavras lembram o jeito de sua avó falar.
Tudo na vida está ligado, ação e reação.
Tinha vindo cega de raiva em busca de sua máscara, que nunca tinha saído de seu lado, agora pagava o preço por ser impulsiva.
-A criança chora, o gato a acalenta, a cadeia de fatos é quebrada, todos temos escolhas, as minhas foram ruins, espero poder consertar, se não for tarde...
Pvs 5
Ca 14
Lord Roke- Idade : 46
Localização : Sampa
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Data de inscrição : 27/01/2014
Re: Serenidade - Maera!!
Continuando a "dança", o orc diz, sorrindo:
- Mas se o gato acalentar, o jaguar viverá, e o homem nunca vencerá.
- Mas se o gato acalentar, o jaguar viverá, e o homem nunca vencerá.
Re: Serenidade - Maera!!
Em meio a dor, um sorriso brota de seus lábios, esse velho orc, realmente se parece com sua avó, sempre falando por metáforas, as coisas simples.
Sem se importar com um ataque repentino, senta no chão de pernas cruzadas, mantendo o tronco reto por conta do virote.
-O homem só perde se não achar outra caça, nem sempre a primeira caça é a que vamos levar para a casa, as vezes é preciso ir longe pra se ter o que deseja.
Não sei mais quanto tempo vou conseguir ficar acordada, então senhor dos pés leves, pode me contar o que deseja, pois já lhe disse quem desejo.
Sem se importar com um ataque repentino, senta no chão de pernas cruzadas, mantendo o tronco reto por conta do virote.
-O homem só perde se não achar outra caça, nem sempre a primeira caça é a que vamos levar para a casa, as vezes é preciso ir longe pra se ter o que deseja.
Não sei mais quanto tempo vou conseguir ficar acordada, então senhor dos pés leves, pode me contar o que deseja, pois já lhe disse quem desejo.
Lord Roke- Idade : 46
Localização : Sampa
Mensagens : 175
Data de inscrição : 27/01/2014
Re: Serenidade - Maera!!
O velho interrompe o "bailado" e senta de súbito à sua frente, toma-lhe as mãos, e as sacode com estardalhaço, fazendo o virote doer terrivelmente.
Em seguida, diz:
- Pra se ter, tem-se que perder. Pra vencer, deve-se perder. Pra se viver, deve-se morrer. E pra se recuperar, primeiro deve-se dar.
Então ele abandona o sorriso, e sua voz torna-se assustadora:
- Você não pode reivindicar o que nunca foi seu por direito. Ehtran com humor de pólvora. Acenda uma fagulha e sua vontade pode criar, mas mais provavelmente vai destruir.
Ele então levanta, e volta a cantarolar, se afastando:
- Eu não vou te contar sobre o dia em que Jonas quase morreu. Vou te contar sobre o dia em que uma criança chorou.
A voz torna-se distante e abafada, e Maera enfim desperta, acomodada no abraço firme de Nicolay que, mesmo dormindo, insistia em não soltá-la.
O peito doía terrivelmente, mas não havia seta. Pelo contrário, apenas um pontinho de sangue na camisa.
[Segue pelo tópico.]
Em seguida, diz:
- Pra se ter, tem-se que perder. Pra vencer, deve-se perder. Pra se viver, deve-se morrer. E pra se recuperar, primeiro deve-se dar.
Então ele abandona o sorriso, e sua voz torna-se assustadora:
- Você não pode reivindicar o que nunca foi seu por direito. Ehtran com humor de pólvora. Acenda uma fagulha e sua vontade pode criar, mas mais provavelmente vai destruir.
Ele então levanta, e volta a cantarolar, se afastando:
- Eu não vou te contar sobre o dia em que Jonas quase morreu. Vou te contar sobre o dia em que uma criança chorou.
A voz torna-se distante e abafada, e Maera enfim desperta, acomodada no abraço firme de Nicolay que, mesmo dormindo, insistia em não soltá-la.
O peito doía terrivelmente, mas não havia seta. Pelo contrário, apenas um pontinho de sangue na camisa.
[Segue pelo tópico.]
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