Forjado em Ferro e Fogo - Balasar, Barduk e Morë!!

O salão parecia ressoar cada vez mais alto, a ponto de derrubar a poeira do teto.
Até mesmo os anões ficam impressionados (pra não dizer assustados, pois jamais admitiriam) com tamanha manifestação.

A esta altura, todo o martelo de Barduk era ferro em brasa incandescente, e o calor no centro do salão torna-se insuportável, forçando-os a se afastar. O que quer que Moradim tivesse preparado, era demorado.

Alguns se afastavam do templo, mas espiavam da porta, curiosos.

Algo ecoava pelos corredores, violentas batidas, como se inúmeros mineiros escavassem suas paredes.

Thorgal: "BARDUK! TRAZ SEU TRASEIRO AQUI, RÁPIDO!!"

*falando pra ninguém em especial*
, rapaz, nesse calor até elefante na bunda sua

*o anão se mantinha estático até ouvir thorgal. O anão corre para ver o que ele queria*

A afobação de Barduk, deixando Balasar e Morë para trás, deixa a dupla se sentindo deslocada. Os olhares dos anões ali presentes convergem em sua direção, lembrando-os de sua intrusão nas terras do povo.

Barduk dispara na cola de Thorgal, até alcançá-lo na entrada do salão com os círculos, e com as runas espalhadas.
O "Orc" estava estático na entrada, parecia hipnotizado.
O elfo, sem pestanejar, entra no salão, disparando uma cadeia de eventos. Símbolos brilhavam e explodiam por toda parte, projetando pedras como projeteis mortais.
O elfo falava numa língua estranha, num tom como se desafiasse a força ali ativa.

De repente, seu sangue gela. Pois, de uma névoa escura, quem se manifesta é ninguém menos que um ser espectral.
O xamã que morreu para ficar naquele lugar, assombrando os salões de Gauntlgrym.

As runas brilhavam como nunca.

O espectro diz: "Eu sei o seu nome, "ELFO!" Eu vou mandá-lo para..."

Antes que terminasse a frase, sua forma espectral é atingida por uma violenta força invisível, desfazendo-se em névoa.

O elfo, olhos mais amarelos do que nunca, diz num tom cavernoso e assustador:
- Como se eu tivesse medo dos que já foram. Já tiveram seu tempo e sua chance. Agora é a vez dos vivos.

O elfo caminha em direção à placa, e Barduk se assusta. Não sabia bem o que esperar.

* O Drow, segue Barduk no mesmo pé, e ao ver o druida avançando, por mais que houvesse uma rusga entre eles, era um companheiro, e o instinto de matilha se apossa de Morë... Avançando, ele para um passo atrás do elfo, não fala, não canta, não entoa nada, apenas se prepara, como um animal alerta em meio a perseguição de algum caçador *

Sentindo todo aquele calor me afasto do centro do salão onde estava o martelo, mais aquilo era mais que assustador, ouvindo os sons vindos dos corredores me deixava bem mais assustado!
"O que esta acontecendo, é lindo de se ver mais bastante assustador!" 
(Fazendo uma expressão de medo e o corpo encolhendo)

Vendo Barduk sair correndo atrás do outro anão, e vendo os olhos convergindo sobre mim e More, dou um cutucão no Drow (que parecia em transe).
- Vou atrás de Barduk, para ver o que está acontecendo!

Já indo na direção que Barduk tinha ido com tanta pressa!

*como que por instinto o anão põe a sua frente o escudo procurando seu martelo ás costas. Por 1 segundo havia esquecido que ele não estava ali. Eis que surge entre seus dedos seu urgrosh retirado dezenas atrás do armorial de gauntl. Defesa total. O corpo do anão se reteza fazendo com.que suas veias surgissem grossas em sua pele. Não sabia o que esperar, por isso se preparava para o pior*

Assim que Morë entra no círculo, uma voz fantasmagórica fala, vindo de todas as direções:
- Um vivo ousa entrar no hall dos mortos. Pois a Ilneval dedico sua alma. Um drow, ainda por cima. Sua morte terá ainda mais valor.

Morë sente um mal muito grande rodea-lo. Na forma de fumaça preta. Ela energia do chão, como se saída do próprio inferno.

Morë, teste de vontadé, nd 23

O membro 'Felipe' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 9

*sentindo a força sombria que o rodeava, Morë que as forças ali eram bem maiores as quais tinha forças em sua inexperiência, mas seu orgulho, sua vontade, e até mesmo seu desespero, falavam sempre mais alto, seja como fosse, enfrentaria seus desafios de olhar fixo em seu inimigo, mesmo que fosse a própria escuridão que o envolvia, a escuridão final, de olhos erguidos tombaria*

No círculos dos mortos eu entro, e se a vida aqui acabar, outras terei, em outros estarei, aqui não se acaba, não serão tuas maldições que extinguirão com minha vontade maldito.

Onde estiver, continuarei lutando contra quem for, e voltarei quando for para terminar contigo escória imunda e desencarnada! Por Annariel ! Por Elistraëe, por toda Faerun !


______
Vontade + 8

O membro 'Morë_Olori' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 8

No instante em que entra no círculo, Morë se vê rodeado por uma escura fumaça preta. Um frio avassalador toma conta do seu corpo.
Uma dos sem precedentes o acomete, como se sua pele lhe fosse arrancada. Por todos os lados, o drow vê mortos se levantasem, as mãos estendidas em sua direção... Depois não vê mais nada, entregue à inconsciência.

Barduk vê a expressão do drow mudar imediatamente, da vivacidade para a frieza. No mesmo instante, o lobo começa a rosnar para o próprio amigo, cuja cimitarra já estava do punho. O drow estava pronto para lutar. E um sorriso sádico surge do seu rosto.
Barduk só consegue lamentar a imprudência do druida. Depoir de sobreviver a uma árdua batalha, entregar-se a uma armadilha tão óbvia.

-raios drow, como você é tolo. Thorgar, me dê o aquele aspersor, ele ainda está com você?
*O anão começa a se lembrar de todos os seus passos para abençoar o templo, com o aspersor poderia fazer o mesmo, ao menos para enfraquecer a entidade que se fazia presente ali*

''aguenta firma druída''

O druida aponta o dedo para barduk, depoir faz que "não" com o dedo, dizendo com a voz de morë:
- Que feio, anão. Tratar tão mal seu hóspede. HAHAHA! Seu brinquedo não foi feito pra funcionar neste mundo. Apenas em solo profano. Mas... Vejam só. Você SANTIFICOU toda está área. Hahaha! E agora, neste corpo que não uai se desfazer, estou livre pra andar por estes salões. LIVREMENTE!

Um novo círculo surge aos pés do drow, e ao seu redor, 2 volumes conabõ a emergir do chão.

No fundo do salão, o elfo olha ao redor, dizendo baixo:
- Onde você se escondeu?

O orc encarava furioso o drow. Parecia grunhir, firmando o machado duplo nas mãos. Mas uma força invisível parecia prende-lo no lugar.

O lobo rosna e feroz mas exita em atacar o corpo do druida*

-não enquanto eu viver seu miserável
*o anão levanta seu símbolo sagrado andando ao redor do círculo. n
-Nesta casa quem domina e o formador de almas, patrono de minha raça e e através de mim que você terá o seu fim

O druida sorri sádico, e começa a andar no sentido contrário de Barduk, entoando seus próprios cânticos.
Uma névoa sobrenatural se desprende de seus pés, e se afasta do círculo, em direção aos salões inferiores.

-Ballasar, chame os outros anões. RÁPIDO
-Thorgar, em posição. Vamos mostrar quem é que tem força aqui
*mesmo sem saber o que estava fazendo, Barduk não poderia abandonar o local, não com um monstro deste a solta, tinha de pensar rápido, tinha de agir rápido. o anão fixa os olhos no corpo do druída entoando um cântico de sua raça, convidando Thorgar a acompanhá-lo seguindo seus passos do la oposto do círculo*
-Casa está para trás, o mundo adiante
E existem muitos caminhos para se trilhar
Através da sombra, para o abismo da noite
Até as estrelas estarem todas acesas

Névoa e sombra
Nuvem e máscara
Tudo irá desvanecer
Tudo irá desvanecer
E quando esta noite acabar
É Moradin quem vai prevalecer

<off> tentando uma ação cooperada de expulsão com o Thorgar, não sei se pode ser feito, e se pode não sei como faz, a priori é isso <off>

off: é estranho, mas no caso será thorgal a conduzir o cântico, por ses clérigo de maior nível.
Assim, você faz 1 rolagem de expulsão, somado o nível dele (5), ao carisma combinado ajustado pela regra de "magia cooperada". Ou seja, é como se os dois se tornassem, por 1 turno inteiro (10 rodadas), 1 clérigo de 6o nível e carisma 16.
Explicando melhor:
Thorgal será o condutor do cântico, pegando seu nível de clérigo (5) e somando 1 por clérigo combinado além dele. Mas como ali só há barduk, será apenas +1. Seu carisma melhora também para esta expulsão, somando os bônus dos participantes para calcular o novo atributo. Ou pela, +2 de barduk com +1 de thorgal, ficando +3. Ou seja, carisma 16-17.

Assim, 1d20 + 3 (carisma)+ 6 (nível de thorgal +1).

Muita coisa vai rolar nessas 10 rodadas.

Aguardando ação de balasar e teste de expulsão para continuar.

Do outras palavras, barduk chamou thorgal para o cântico e foi esnobado. Hehe!

Teste de expulsar 14+9 = 23

<off> na verdade o anão ta se lixando pra quem comanda o ritual, visto que é ele quem comanda seu subordinado, tendo saído dele a ideia, faz com que haja mais um reforço sobre a capacidade de liderança de Barduk hehe. Se for o caso, acho que deveria haver ainda algum bônus de melhoria na minha jogada, visto que o local foi consagrado como o próprio espectro mencionou. (segundo a magia +3 de carisma e -1 pro MV e como há um altar ou templo por ali esses bônus são duplicados, ou seja +6 de carisma e -2 pro MV) <off>

*visto que Thorgal tinha mais experiência com este tipo de ritual, o anão deixa seu tenente comandá-lo, apenas somando sua força e fé aos passos do clérigo*

O membro 'Barduk Amarkill' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 14

Ouvindo o pedido de Barduk, saio correndo em direção ao templo novamente, chegando até o templo diminuiu a velocidade para não chamar tanta atenção e melhorar a cara de assustado e procuro pelo Clérigo Dáin!

Chegando até ele ainda um pouco esbaforido, pela corrida de um salão ao outro!
- Dáin, Barduk e Thorgal precisam da ajuda de todos os anões aqui deste salão!
Respirando um pouco mais para recuperar e me organizar melhor as palavras!
- Desculpe o afobamento! O espectro que estava dentro do circulo conseguiu roubar o corpo de More e Barduk e Thorgal estão tentando expulsa-lo, para que não consiga andar pelos seus túneis novamente!
- Então como estamos dentro de um templo e Moradin está mostrando toda sua força aqui, acho que era hora de todos os anões começarem a chama-lo para conseguir expulsar e espectro e auxiliar ao Barduk e Thorgal!
- Acho que você seria a melhor pessoa para fazer com eles começassem a entoar seus cânticos!

Off: comentário digno de um líder. +5% de experiência.
Off 2: bônus anulados, pois você está tentando expantar algo que está dentro de uma área profana. Se ele estivesse do lado de fora, sem dúvida que se aplicariam. Quando tiver chance, leia a cdp Exorcista, do completo do divino, para entender melhor está mecânica.

On: Balasar aposta corrida com a estranha névoa que deixou o círculo, vendo-a matar anões do seu caminho.
O estranho fenômeno o segue até a entrada do templo, onde se tornam 2 enormes demônios negros como a noite.
1 deles se vira para o templo, onde ainda podia ouvir os sons de marteladas, e desaparece da sua vista.
O outro se visa do sua direção, chamando-o para a luta.

Os cânticos no círculo continuavam fervorosos.

* Morë seguindo a promessa que havia feito antes de ser possuído não se entrega ao ver os anões entoarem suas preces a Moradin, o druida começa a tenta canalizar em si as forças primais, pelas quais foi treinado, e lembra-se de sua mãe e irmã a dançarem para a filha Drow, e por mais que o corpo não respondesse em sua mente, as ações seguiam sua imaginação .


O Druida foca-se na imagem de seu sonho, como naquele instante é em uma caverna que se encontra, mas o templo não adorava Moradin, o templo era a própria expressão da beleza, da terra, de todas as divindades. Um lago preenchia aquele local, e como no sonho a Lua encontrava uma brecha para mostrar seu poder e iluminar a água, formando-se um espelho, onde duas Luas encontravam-se belas e dançando através da figura misteriosa de uma mulher selvagem e despida que dançava sem se preocupar os ventos frios que cortavam-lhe a pele.

Enquanto dançava também cantava em um élfico tão belo e agressivo que reverberava pelas paredes da caverna, formando uma harmonia dissonante, onde parecia que uma orquestra de bardos a acompanhava com seus alaúdes, flautas e tambores mágicos.

Sete estrelas brilhantes no céu observo.
Sete, para aquelas que vigiam de perto.
Sete, os sorrisos que abaixo remetem
Sete, os problemas que, céleres, consertem


O Druida simplesmente andou sobre as águas, vagarosamente entrando no compasso desordenado da melodia, e buscou junto a ela, dançar... Não podia nem de longe alcançar a mesma majestade, mas como em um sonho, todos nós bem executamos as vontades pretendidas e Morë dançava tal qual um animal para conquistar sua parceira, mas naquele momento, o que ele queria apenas era força para estar de volta ao controle de seu corpo.

Canto, e danço, sob e sobre o espaço dos deuses e das forças,
Canto e danço, morrendo e matando, pela ordem e pelo caos,
Canto e danço, sendo um pouco mais a cada dia, a cada noite sentida,
Mas rogo, que as pedras, águas, a deusa, a mulher e mãe, deixem meu corpo ser meu mais uma vez.

A figura da mulher, continuava de olhos fechados, cantando e dançando ao redor do druida, como se ele não estivesse ali, mas ao mesmo tempo coordenando algum tipo de valsa selvagem, provocando-o, e acompanhando sua cantoria, sempre com a mesma letra...

Dança mãe, e me acolhe em ti,
Dança mulher, e me deixe morrer em ti,
Dança pequena, e vem me encontrar,
Danço eu, para poder uma ver mais sangrar.

Dançando o druida lança no ar um quantidade de pó de cristal, que ao luar brilha , refletindo-se na água maravilhosamente, seguidos de folhas rubras que dançavam junto ao vento...

O druida puxa a cimitarra e faz um corte no braço, fazendo com que o sangue escorra e lança uma fala final

Meu sangue, por minha família, por quando encontrar estará minha vida nas mãos da Mãe e da Filha Drow...

...

O sangue do drow começa a jorrar sem parar, cada vez mais volumoso e grosso do que nunca. A música se cala, e a filha drow volta-lhe as costas, deixando-o no mais completo silêncio.

Uma voz terrível diz, ecoando pela caverna:
- Pelo sangue de seu clã, pelos olhos de sua inocência, eu lhe dou a verdade oculta de teus olhos.

Do lago, incontáveis corpos emergem, feridos... Mutilados... Degolados. Corpos de homens, mulheres e crianças... Completamente destroçados.
Seus olhos buscavam suas identidades. Mas seus rostos estavam tão desfigurados que não se podia reconhece-los.
Uma menina lhe chama a atenção. Marcas de grilhões e fogo, como as suas. O único rosto intacto... O rosto de suas lembranças.

As estrelas se apagam, mergulhando-o na mais completa escuridão. Uma escuridão fria e terrível.

Ao tentar toca-la, o corpo se desfaz do sangue e vísceras. Suas mãos sujas de sangue.
O sangue d'Ela.