As visões de Gurag - Aqui continua o jogo!!

Gurag se concentra no artefato, passando a mão em seus contornos irregulares, e no que parecia ser uma borda redonda e regular. Como antes havia detectado, as irregularidades formavam um "negativo" com a outra parte que carregavam, como se uma encaixasse na outra, como partes de um quebra-cabeça.

Ao se concentrar, Gurag não sente qualquer energia emanar da placa. Apesar de aparentar possuir uma energia intrínseca, esta parecia ter se dispersado.

Então, sua mente começa a se conectar ao objeto, buscando suas impressões.
Energias familiares invadem sua mente na forma de memórias, revivendo mentalmente os últimos acontecimentos. O aprisionamento no armorial, o caos de grupo e a separação que quase lhes custou as vidas. Uma vitória improvável...
Mas como poderiam todas estas visões emanar de um só fragmento?

Então Gurag percebe que todas as mentes se conectavam à sua volta, e um verdadeiro turbilhão de idéias começava a inundá-lo. Pensamentos, intenções, medos e receios... que não eram seus.
Quando tenta largar a peça, sua mão se aperta ainda mais firme. Sua mente viaja, unindo-se ao constructo, desvendando parte de suas reais intenções, em posse do artefato...
[Teste de Vontade, ND20]

17 (fail)> Sua mente se perde nas intenções da criatura. Tão distorcidos eram seus pensamentos que você não consegue ordená-los para uma boa análise. Cânticos e vozes lamentosas ecoavam do fundo de sua mente, sendo absorvidas na forma de intenções pelo artefato.

Depois, voltando, vê-se mergulhar num rio subterrâneo, e emergir nas mãos de um orc. Estava agora você, sentado à margem do rio, lendo o que começava a desvendar. Segredos antigos gravados sabe-se lá porque, de um conhecimento nefasto. Feitiços indizíveis, e intenções ainda mais perversas... para ser então novamente largado, e guardado em uma bolsa escura...

Mais adiante, tudo estava escuro. Podia apenas ouvir o som de lutas ferozes, e berros insanos de bárbaros e monstros. Seu corpo se agitava, atirando-se em todas as direções, como em um transe perigoso. Você começa a sentir medo.
[Teste de Vontade, ND20]
13 (fail)> O medo toma conta de você. O artefato era disputado por forças que não conseguia vislumbrar. Pessoas demais o queriam, vozes demais ecoavam, e você não consegue assimilá-las, gravando apenas as mais marcantes.

Suas mãos se esfriam, e você caminhava por um longo corredor, imenso em altura e rico em detalhes e acabamentos. Um lindo e bem feito forte de pedra. Quando se aproxima da luz, o incômodo de dias na completa escuridão. Suas mãos, negras. Sua pele, enrugada. Estava velho.
Deixando a escuridão para trás, se aproxima de um poço, reclinando e bebendo, e seu reflexo não era mais seu. Era seu pai, o velho orc. E nas mãos, não apenas uma placa, mas sangue. Estava seriamente ferido.
[Teste de Vontade, ND20]
11 (fail)> O papel de seu pai em toda esta questão ainda era um mistério. Mas pelo que podia ver, ele esteve envolvido desde o início da aparição das placas. Desde que surgiu pelo portal. O quanto el realmente sabia, e o quanto ainda estaria investigando, eram o verdadeiro segredo por trás de seus desaparecimentos e longas reclusões de pesquisas e investigações.

Novo flash... de volta ao pequeno santuário. Um enorme celestial conversava com você, que segurava a peça. Uma língua que você não desvenda... Um ser cadavérico entrando pelo outro lado, e um imenso portal se abrindo às costas do ser, que se ilumina.
Seu sangue gela ao testemunhar a invocação da maior arma celestial. A Cólera Divina. Seus olhos não estavam preparados para sua manifestação, então se vira, partindo rumo ao portal... um círculo de várias raças, humanos, anões e orcs o esperavam.
[Teste de Vontade, ND20]
23 (Hit)> A mesma visão, Barduk o atacava, despertando algo no artefato. Algo que parece tomar conta de sua mente. Uma estranha energia emana de seu corpo através do solo, queimando-o e reduzindo o chão gramado a cinzas de uma terra infértil. Com um pensamento, depois de ser golpeado com o martelo, você arremessa Barduk longe com seu poder mental, vendo a cabeça do anão explodir num golpe mortal.
Em seqüência, outros anões invadem o círculo atacando-o. Queriam o que você carregava. Suas mãos, formes no objeto, se cortavam tamanha a força para prendê-lo em seu poder. Sua mente projetava imagens ao redor dele, como se fantasmas das outras partes fossem buscadas mentalmente, e um poder mental impressionante se ergue à sua volta, repelindo todos os atacantes de uma só vez. O desejo de buscar as partes era mais forte.
Um elfo, de longe, atira uma flecha certeira, atravessando-lhe o peito. A dor invade seu corpo. Mas então, com um olhar de ódio, você busca seu algoz. A dor desaparece por completo. Ela não era mais sua. A flecha desaparece, e a dos some. Mas o elfo é arremessado longe por um tiro de flecha, como se ELE é quem tivesse sido atingido pelo próprio tiro.
Os xamãs erguem as mãos, começando uma poderosa invocação.
Vozes do além, espíritos dos caídos em batalha se erguem à sua volta, buscando-o. Seu poder não o protegia daqueles que não tinham corpo, então sua mente passa a se dividir entre as tarefas de buscar os artefatos e proteger aquele que já carregava.
Tiros de flecha e besta, pancadas de martelos, e poderosos ataques mágicos o golpeavam... sem nada lhe causar.
Uma aura avermelhada se manifesta à sua volta. Uma palavra ecoava em sua mente, numa língua desconhecida, clamando para ser dita. Com um gesto, as pessoas à sua volta começavam a morrer.
Então, às suas costas, uma explosão de energia destrói o templo de onde acabara de sair, e de suas ruínas um enorme bárbaro, um anão incomum (alto para a raça), e um mercenário careca (e familiar) vêm em seu encontro.
Uma longa conversa tem início, numa língua desconhecida. Mas o sacar de armas revela que qualquer diplomacia mostra-se inútil. Uma intenção maligna e assassina crescia dentro de você. Mas não sabia dizer se era realmente VOCÊ, ou o artefato se manifestando através de sua mente.
O careca some diante de seus olhos, e o "anão" parte contra você, mãos poderosas golpeando-o.
Reunindo seus pensamentos, você o ataca com todo seu poder mental... sem qualquer sucesso. ele parecia resistir às suas investidas.
O bárbaro, sacando das costas uma montante repleta de inscrições, começa a gritar, apontando-a para o alto e citando nomes que desconhecia. No fim, ele explode em fúria, partindo (juntamente ao anão) contra você.
Antes que se defendesse, mãos fortes surgem á sua volta. O careca aparece bem nas suas costas, segurando-o, para que os outros dois pudessem atacá-lo.
Um golpe depois do outro... a dor se espalhando pelo corpo, que insistia em se recuperar.
O artefato fala através de você, emanando uma poderosa onda cinética, golpeando o trio e arremessando-os para longe. Mas ao custo de muita fadiga. A placa cai de sua mão.
Por fim, um olhar ao redor, e parecia perceber todas as mortes causadas. Um lampejo de remorso surge em sua mente. Uma voz distante, e um grito abafado. Os xamãs se aproximavam de um Gurag ajoelhado e indefeso. Olhos selvagens o buscavam, clamando pelo seu poder, e os segredos que guardava.
Um olhar seu, e todos se ajoelham, numa onda de dor e agonia, que saltava de um para outro.
Dentre os caídos, um bárbaro selvagem salta com tamanha precisão, a espada em punhos cortando o ar e deixando para trás um rastro luminoso.
O frio corta seu corpo. Seus pensamentos começam a desaparecer... seu corpo, despedaçado, cortado ao meio pelo furioso golpe.

...

Mãos gentis o carregavam. Um orc o levava para longe. Flashes de lembranças perdidas... o velho Braagash o carregava, depositando-o às margens de um lago, onde uma figura incomum, um jovem elfo de cabelos verdes e corpo esguio se aproxima.

Braagash: Não temos muito tempo. Deve ser feito agora.
Escama: Você está certo disso? Não sabemos o que acontecerá.
Braagash: Outros vieram, e não estamos preparados para eles. O que este trouxe consigo... é forte demais. É perigoso demais para ser deixado. Se ele morrer, seus segredos vão com ele. Precisamos dele. Ou de sua impressão astral.
Escama: Mas se estiver errado, o mal pode renascer. Ou, se ele voltar a usá-las, tudo vai acontecer como antes. Você aceita este risco?
Braagash: Não temos escolha. Já abandonei minha fé uma vez. Não posso abandonar o que eu vi. O que eu testemunhei.
Escama: Então que assim seja. Mas Atreio jamais poderá saber disto.
Braagash: Que seja assim, então. Agora faça, antes que o percamos de vez.

Escama pousa a mão sobre seu peito, entoando palavras em Silvestre:
- Que os Grandes Espíritos de ontem lhe concedam uma nova chance. Eu o retiro de seu corpo moribundo, oferecendo-lhe um novo corpo. Uma nova vida. Renasça, não mais como o assassino de um mundo morto, mas como o guerreiro de um mundo esperançoso.

A escuridão toma-lhe os sentidos, transformando-se num choro de criança.

Seus olhos se abrem, um misto de medo e confusão pela intensidade do que acabara de testemunhar.

testes de vontade +8

O membro 'Magalercius' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 9, 5, 3, 15

Gurag narra suas visões para que os outros compartilhem do que estava vendo, imergindo completamente nos sentimentos das visões Gurag agoniza em um alguns momentos se portando imponente em outros e até mesmo acuado por um tempo onde se podia ver algumas lágrimas em seu rosto.

Ao final ele estava exausto ajoelhado, dá uma ultima olhada a todos que o acompanhava, se sentindo bem por estarem todos vivos, abaixa a cabeça e fecha os olhos ainda confuso, sentando ao chão tentando assimilar o conjunto de informações que acabara de receber.

Fica em silêncio como se fizesse um luto por todas as mortes que viu sendo executadas por seu próprio poder.

A mão de Gurag tinha um longo corte, causado pela força com que segurou o artefato. O metal é inconscientemente depositado ao lado de Gurag, ficando inerte no chão do quarto.
Os anões ali presentes não sabiam como reagir. Não sabiam o que pensar.
E o mais importante: Não entenderam nada do que foi narrado.

Dáin dá um pulo e sai correndo, parando um momento na entrada do quarto e dizendo:
- Se isto é tão perigoso, preciso tomar umas precauções. Afinal, tem outro dISTO (apontando o objeto) no salão de invocações.

Ele sai, acompanhado de alguns anões, deixando apenas 2 ali com vocês, que os encaravam com suspeita.

Barduk, que estivera sumido por um tempo, entra no quarto a tempo de ouvir os relatos, e sua cabeça não concebia as informações proferidas: Como podia ter morrido se estava ali?
Começava a questionar a própria vida. A própria identidade.

*entrando na sala enquanto Gurag estava descrevendo o que tinha visto Barduk se põe a falar*
-eu disse que essa merda era perigosa, mas ninguém me dá ouvidos. Temos duas alternativas, destruí-las ou separá-las, juntas elas não podem ficar. Gurag, insisto para que não seja mais você o portador destas placas. Se você era a encarnação do mal naquela vida, nada impede que volte a ser.

*o Anão se aproxima das placas*

-um careca de feições conhecidas? Então Wong e eu fazíamos parte da comitiva que tentava tirar estas placas de você. Talvez este artefato possa me dizer uma ou duas palavras também. Nossas vidas estão de algum modo interligadas no passado. Assim como você eu fui trazido dos mortos e acho que sei quem pode nos esclarecer isto. Temos de encontrar o Óin, aquele porco maldito. Óin pelo que descobri é meu irmão, e por 7 meses, ou mais, me manteve no escuro, me fazendo acreditar que havia perdido a memória nas batalhas por Azoun IV. Eu sei onde encontrar este tal anão incomum Gurag, mas não podemos ir até ele. Não agora, até que consigas provar que o mal que você representava não se faz mais presente em você, assim como eu.

*na esperança de que pudesse relembrar seu passado o anão toca em uma das peças esperando que algo acontecesse*

Barduk não tem nenhum vislumbre além do que está postado na descrição dos itens (vale a pena cada um voltar a ler para incorporá-los às suas representações).

https://rpgang.forumeiros.com/t1366-as-partes-da-placa

Um dos anões que ficaram parecia nervoso, brincando com o arcabuz, sacando e guardando, engatilhando e desengatilhando.
E a cada novo "Clic", uma sensação estranha passava por cada um, principalmente por aqueles que conheciam a arma.

Fred fica ali e tenta analisar tudo que se acontecia, era muita coisa para digerir e pelo que entendeu entrou nessa de supetão, pois nada ali parecia que ele estava envolvido e isso o deixava mais aliviado. Porém sabia que tinha mais caroço dessa fruta e os caroços eram espinhosos. Então se mostra e fala:

- E então? O quê vai ser daqui para frente!? Pelo que entendi vocês tem um belo passado em comum, mas nem todos que estão aqui apareceram... E pelo que entendi apareceu bárbaros que também é o que não falta quando juntamos todos tinham dois e pelo que vi na prisão era outro bárbaro que apareceu do nada e depois saiu correndo para as montanhas .. Para onde iremos? O quê iremos fazer? Essas são as perguntas a se fazer, mas acho que temos que ir para fora das montanhas e encontrar esse tal ESCAMA ele deve ter muito mais coisas a nós contar.. não acham??

Wong que escutava tudo sem se movimentar e até respirando lentamente!
Aquela história toda o fazia voltar no tempo de criança enquanto treinava!
E vê que todos ali de alguma forma tinham uma ligação, alguns mais evidentes e outros ocultos!
- Temos que dividir as placas e tentar descobrir uma forma de destrui-las, como disse Barduk, se esse tal escama que você Gurag diz que conhece é tao velho assim, ele pode saber algo que ainda ficou oculto em suas visões!
- E as perguntas que Fred fez é um tanto quanto pertinentes para o embate que estamos! Precisamos escolher rápido nossa movimentação e também pesquisar sobre as placas!
- E Gurag, como você mesmo viu, vc não pode ser o portador delas!

Wong, falava e prestava atenção no anão que estava com a pistola, sentia que algo estava errado com ele, sua intuição estava gritando em sua mente!

Teste de Sentir motivação no anão da pistola (ND ?)
14 + 8
22

O membro 'Wong' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 14

Gurag escuta em silencio, os dizeres de seus colegas.
Ainda sentado e de olhos fechados corrige Barduk.
-Não era Wong, mas sim um outro peregrino que encontrei no deserto vermelho, a caminho do templo dos campeões.

Nesse momento Gurag abre os olhos olhando para o sangue em suas mãos, Spark andava livremente por seus ombros e cabeça, ele vira pra Wong e dizendo com uma expressão de pesar:
-Já falhei uma vez nessa missão monge e fui reencarnado para tentar de novo, acha que isso não seria significativo o bastante? Fui criado para que não houvesse mal em mim, nem bem que possa ser corrompido. Se querem destruir esse artefato só porque não o compreendem tudo bem, mas só deixarei que isso seja feito se destruírem sua contra-parte também, pois são dois os escudos, e um esta em posse de seu verdadeiro usuário, intacto nas mãos do campeão profano, enquanto o campeão divino tem o seu escudo fragmentado por Faerun sendo alvo de vários experimentos para acessar as passagens pelo Plano Astral e trazer entidades malígnas ou benígnas para esse plano. Só me digam como que vão conseguir o outro escudo que eu concordo em destruir esse também, pois eu tenho por objetivo equilibrar aquela luta então ou os dois tem os escudos ou nenhum dos dois o tem.

Gurag se levanta de sopetão, enxugando as o suor da testa com as mãos ensanguentadas, pintando seu rosto de vermelho. virando-se para Fred.
- Escama tem muitas respostas para dar e se realmente foi o amigo que tive durante minha vida toda não vai me negar informação agora que ja sei parte, e foi pra isso que Lenore foi enviada até nós, para nos guiar até Escama, mas antes temos uma coisinha pra resolver aqui, acho que meu constructo que foi dominado voltou com a terceira parte para a sala de invocações, então, quem estiver saudável para lutar que se prepare.

*batendo com o martelo no escudo*
-esse anão ta dentro porque esse bla bla bla ta me enchendo o saco

Fred se adianta olhando o anão com aquela arma fazendo barulho e fala depois olhando para Garug:

- Minha espada está pronta para ação!

(ESPERANDO O RESULTADO DO SENTIR MOTIVAÇÃO)

- Parece que vocês vão precisar de uma ajudinha, então eu também estou dentro, afinal esse negocio do meu peito ainda está doendo, mais deve ser por falta de um combate!
- E se temos de pegar essas placas pra entender melhor o que está se passando, vamos fazer com elas!

Fico em pé de olho em todos e principalmente no anão com a pistola

Giuseppe apenas escutava tudo com atenção e quando Gurag fala sobre batalhar novamente me levanto e digo:

- Isso lhe digo com toda a certeza, pois aquele bichinho teu me atacou e por puro reflexos consegui desviar de um golpe mortal, mas voltar para uma sala com runas ativas ainda... Sinceramente acho uma completa loucura, pois acho que devemos estudar uma forma de dissipar o poder daquele local e assim conquistar a outra parte de artefato.

[off]Acho que foi erro de interpretação minha, o constructo nao ta voltando, quando o anão falou da placa na outra sala achei que o constructo tava voltando, mas na verdade ele esta falando da placa dentro da névoa, então, acho que não haverá peleja. Se caso for assim nossa melhor opção seria falar com escama.

O anão, mal-humorado, guarda enfim o arcabuz, e sai, dizendo:
- Mortos que vivem... artefatos dos deuses... caçar escamas... Que DÁIN me diga o que fazer, porque este anão está confuso.

Ele enfim deixa o dormitório, apressado.
O outro, permanece calado na entrada do quarto, de olho em todos ali.

Wong: O anão parecia estar bem nervoso e confuso. Pois se nem vocês que vivenciaram tantas coisas entendiam a complexidade da situação, ele muto menos.

Percebendo que Garug tinha errado em seu raciocínio falo a todos:

- Acho melhor pensarmos em descansar este resto de noite e amanhã decidimos para onde iremos com a cabeça mais leve... Pois ainda Wong precisa de descanso, por não saber o que realmente aconteceu com ele!

Depois de toda aquela profunda explicação, Lenore pigarreia:

--Se importam em ouvir uma opinião externa à situação?

Caso o grupo a olhasse com ares de "não se meta, não é da sua conta", ficaria quieta, mas, caso não parecessem ter objeção, diria:

--Veja, senhor... Gurag, é isso? Não me leve a mal... Mas é que a ideia de ter um "destruídor de mundos mortos" carregando a peça que ele usou para fazer isso por perto me parece meio arriscada. Tola, talvez? Acredito que tenha sido criado para conter a peça e tudo o mais, mas me sentiria bem mais tranquila e capaz de repousar à noite caso você aceitasse a sugestão que seu amigo lhe deu de deixar o escudo com outra pessoa. Ou preso a algum embrulho onde você não o pudesse tocar. Novamente, sei que não tenho nada haver com isso ou com o grupo de vocês -exceto, talvez, dever minha vida- mas é que Escama me pediu para levá-los a ele e eu realmente tinha planos de chegar lá inteira e viva e receber a informação que ele me prometeu como recompensa.

*Usando sua voz de trovão*
-uma elfa dando pitaco no que vamos fazer? em que mundo estamos? por Moradin e o pior é que ela está certa. Por mim partimos ainda hoje atrás desse escama. Raios, ficar parado pfff.

Gurag presta bastante atenção nas palavras da elfa, fazendo cara de interrogação quando ela diz "destruidor de mundos mortos"

-Dos que estão aqui sou o que tenho maior auto-controle mental, portanto o mais apto a carregar as peças, mas se vocês se sentem ameaçados com elas em minha posse me vejo obrigado pelo bem do grupo dividir esse fardo de carregar os fragmentos, só preciso reuní-las quando tiver todas as partes, mas faço questão de ter um dos fragmentos em minha posse, talves esse que foi maculado com feitiços e encantamentos, não quero que caia em mãos erradas.
Reencontrar Escama realmente será o mais sensato a se fazer, mas vamos deixar os que precisam descansar que o façam, poderemos partir pela manhã, assim você, Lenore, pode nos guiar e pegar sua recompensa.

Gurag pega as duas peças do chão, cortando o couro que as cobria na metade faz dois embrulho, guarda uma peça consigo, estendendo a segunda parte a Giuseppe.

-Toma Giu, carregue essa por nós, dentre todos você é o que mais confio aqui!

-Por mim poderíamos partir agora mesmo, mas acho que nem todos estão em condições de sair em tal jornada agora! Mas estou pronto quando quiserem!!

[off] Perdão caso tenha sido erro meu. Quando você disse que narrava a visão para os presentes eu imaginei que fosse ipsis leteris.

[off] Não, foi só pra não delongar reescrevendo tudo de uma forma descritiva para vocês. Entenda como Gurag repassando as informações que o mestre passou.

Giuseppe meio ressabiado pega o pedaço do escudo e rapidamente põe dentro de sua mochila para evitar maiores contatos com o item.

- Certo... Carrego sem problemas esse pedaço e também acho sensato irmos até o Escama para obtermos maiores informações sobre o que é esse item, pois andarmos com algo tão poderoso se assim posso dizer e nem ao menos saber para que serve é um pouco de burrice por nossa parte. Além do que não podemos esquecer dessa tribo comanda por xamãs, qual eram suas intenções para estarem escavando na região e outro probleminha é o vampiro que vaga por essas terras. Vamos priorizar nossas ações e irmos até o fundo de cada uma delas sem desvios, assim teremos maiores chances de sucesso e não perderemos ou deixaremos informações para trás... Agora vamos descansar e amanhã cedo decidimos rapidamente qual caminho seguir.