Obscuridade - Barduk!!

Seus pertences não estavam por ali. Apenas você e uma cama de madeira rústica, no centro de um círculo de velas.

Ao se levantar, o corpo tonteia. Dor e fraqueza misturadas.
Por fim, você se aproxima do ser acorrentado... apenas para reconhecer o anão que os levou ao templo. Gimli, era seu nome. E sua aparência era horrível. Cabelos e barba desgrenhados, e fundas olheiras separavam o anão que conhecera deste vulto á sua frente.

Ao reconhecê-lo, ele se encolhe, dizendo com uma voz rouca e cansada:
- Afaste-se de mim. Eu não sou confiável.

*Ao sentir a tontura*
-isso aqui ta melhor do que depois da terceira jarra de vinho. hahaha
*Ao olhar o circulo de velas e perceber que suas coisas não estavam por ali é que cai a ficha do anão*
''Barduk seu idiota, seja lá o que te mordeu, fez com que você passasse por algum ritual. Vampiro será? aisáaa, ninguém vai acreditar. Pelas barbas de Moradin''
*seguindo caminho o anão toma um belo susto ao ver que era Gimli que ali estava*
-e aí seu velho pançudo, parece que te pegaram de jeito também não é mesmo? haha. O que aconteceu com você? o que era aquela coisa? Não me esconda nada, você nos pediu ajuda para desvendar um mistério sobre uma morte e quando aqui chegamos, bem. Você sabe, olha só que nos aconteceu. Você sabe mais do que nos foi dito não é mesmo?
*o anão se levanta e busca duas velas deixando uma ao seu lado e aproximando outra de Gimli, tomando cuidado para não ser surpreendido*
''o que aconteceu com esse cara?''

O anão diz, relutante:
- Sua anta! Estamos ainda no templo. O vampiro me forçou a trazê-los para ele, para que se alimentasse. Mas aquele brutamontes enfurecido trucidou tudo... - ele leva a mão à cabeça, e continua - Está confuso. Não lembro o que aconteceu. Lembro que... esta não. Será que eu a matei? ONDE ELA ESTÁ??

Ele começa a se agitar e olhar ao redor. E só então você percebe que havia mais alguém naquele lugar, escondido pelas sombras. Movia-se evitando as velas, escondido pela penumbra da sala.

-Você é aliado daquele vampiro? e de quem você está falando agora? daquela garota maluca? não sei do paradeiro dela, não sei de nada que aconteceu aqui. maldito sejas tu Anão.

*ao perceber que não estava sozinho*

-miserável. Quem está aí? é você? filho da mãe? apareça

*Barduk segura as velas em sua mão e procura o mais rápido que pode o paradeiro da criatura. El gritava ao falar com quem quer que fosse na esperança de que alguém fora dali o ouvisse. Não iria implorar por socorro, mas estava ferido e sem suas armas, de alguma forma sabia que não era bom sinal estar ali sozinho. Enquanto gritava dirigia-se para o circulo novamente, rodeando no próprio eicho para não ser surpreendido pelas costas*

Logo, alguém entra na luz das velas, do lado oposto da sala.
Um homem de meia-idade e vestes de caçador, com um "cinto de pergaminhos" peculiar, não contendo rolos, mas sim estacas de madeira.
Nas costas, uma besta pesada, e na cintura, embainhada, um facão.
Seu olhar era pesado, mas exalava experiência dos anos caçando monstros.

Ele diz, numa voz grava e sombria:
- Você não é o inimigo aqui, anão. Muito menos ele - aponta para o acorrentado - Ele está assim por vontade própria. Pediu para ser contido, antes que fizesse mal a alguém... ou melhor, MAIS mal.

Gimli balbucia às suas costas:
- Se eu a matei, nunca vou me perdoas...

''xiiii ferrou''

*O Anão para antes de entrar no circulo e observa o velho a sua frente*
-só me faltava essa. E agora quem é você? alguém aqui pode me dizer o que está acontecendo?

*Gimli bate em suas roupas procurando por seu cachimbo*
-raios, onde estão minhas coisas *resmungando*

-Olha só, quase morri com um sangue-suga no meu pescoço e não sei onde meus amigos estão. Gostaria de algumas respostas e acho que você as tem. Sei que se quisesse poderia ter nos matado enquanto dormia então acredito que não é seu desejo. Como você disse, não sou inimigo, vim pra cá para ajudá-lo, e pelo que me parece fui traído por ele.*apontando para Gimli* -O que está acontecendo neste templo? esta Cidade está em ruinas e nem os templos são seguros. Um Vampiro aqui? e criando mortos-vivos debaixo dos olhos de tantos clérigos?

*o sangue do anão fervia só de pensar na batalha desleal que teve alguns instantes atrás*
''quanto tempo se passou?''

Não sabia quanto tempo teria se passado.

O velho, ainda sério, diz:
- Creia-me, anão. Se Gimli o tivesse, como você disse, "tratado", você agora estaria sendo velado, e não em recuperação.

Ele começa a caminhar para o lado, em direção ao que parecia ser uma porta de metal trabalhada, dizendo:
- Trazê-lo de volta à vida me custou muito caro. Ungüentos que eu estava guardando para heróis da cidade, em tempos de crise. Não para um jovem aprendiz de aventureiro. Mas assim me foi ordenado, que o restabelecesse antes que se transformasse. Pois você é fraco, e aquele vampiro, ainda que fosse apenas uma cria, era muito superior a você. Nós não sabíamos de sua presença no templo pois ele enfeitiçou alguns noviços, além de Gimli, às suas costas, e os fez obedecerem suas ordens insanas de trazer-lhes "comida" e sangue fresco, alimentando assim sua tropa de mortos-vivos. Mas seu amigo, de alguma forma, o derrotou com um tiro de sorte. E foi apenas isto. SORTE!!

Ele bate três vezes na porta, fazendo abrir uma pequena janela, por onde alguém, de olhos velhos, observa o interior da sala.
Então, o homem diz a quem quer que estivesse do lado de fora:
- Está feito. Ele está fora de perigo. Mas o outro ainda deve permanecer em contenção, até que o vampiro seja encontrado e destruído. Pois sua vontade não lhe pertence, e é questão de tempo até que volte a receber ordens.

A portinhola se fecha, e aporta, em seguida, se abre, revelando um home pouco mais velho que o que lhe falava, mas de expressão muito mais envelhecida igualmente paramentado com um "cinto de estacas", uma besta pesada nas costas, e um facão na cintura. Pareciam ser algum tipo de comando. Um grupo, sem dúvida, com grande experiência em lutar contra estes terríveis monstros.
Ele diz, numa voz um pouco mais tranqüila:
- Venha, Barduk. Há alguém à sua espera, e ansioso para vê-lo com vida.

Ele para de lado na porta, dando-lhe passagem.
Ao mesmo tempo, o olhar de Gimli muda, um brilho estranho no fundo de seus olhos, e uma expressão grotesca, quando ele se atira para frente, esticando as correntes ao máximo, forçando-as além do que a força de um simples anão seria capaz, fazendo um som gutural. Um chiado quase animalesco, que logo se torna um brado medonho, como o de um animal enjaulado.
Você quase se borra de susto nesta hora, mas percebe a frieza e longa experiência no olhar dos outros dois, que sequer lhe dirigem o olhar. Anos se acumulavam nas costas daqueles dois caçadores experientes.
Então você queima a mão, quando a cêra quente da vela escorre por entre seus dedos (1 de dano de contusão).

<off> maldita vela hahaha...como estão meus PVS e dano de constituição mestre <off>

*O anão levanta o dedo e estufa o peito pra fala* - escuta aq... *mas acaba se interrompendo, não era hora de arranjar desafetos e precisava saber o que estava acontecendo*
-estas crias são frequentes por aqui? Qual a ligação desta cria vampírica com os atuais acontecimentos da Cidade? seja mais direto homem. Não sou um expert no assunto, mas se puderes me dizer quem sabe eu possa ajudar no futuro. Minha experiência é curta, eu acho ''maldita amnésia'', mas sou forte e estou determinado a lutar.

*Barduk observa os detalhes nas roupas e nas feições dos dois caçadores. Buscava aprender tudo o que pudesse sobre eles*
-alguém que me espera? e quem seria?

*Ao tomar o susto Barduk salta pra frente empunhando a vela e em posição de batalha. Uma cena um tanto bizarra, capaz de deixar o Anão quase sem graça ao lado dos caçadores, voltando ao normal logo que sente a maldita vela lhe queimando os dedos. Larga-a no chão no mesmo instante*

-maldito sejas tu Anão de uma figa

O homem à porta diz:
- Ele não quis deixar nome. Apenas deu-nos uma carta de recomendação e pagou por sua recuperação, e depois se foi. em nosso ramo não fazemos perguntas além das necessárias. Agora decida-se. Vai sair ou continuar em confinamento? Tenho certeza que seus companheiros de estrada talvez gostem de saber de sua recuperação.

Off: Totalmente recuperado (exceto por este dano de contusão da vela).

*coçando a barba*

''Oin, Será que..?''
-minhas perguntas são necessárias e a elas cabe resposta. Agradeço pela ajuda, mesmo que paga. Respondendo a sua pergunta, sim eu quero sair, mas busco respostas que talvez aquele Anão tenha. Porque não me contam mais sobre os acontecimentos?

*dando um passo a frente*

-a propósito, onde estão minhas coisas?

O homem à porta responde:
- Na sala ao lado, anão teimoso. E sobre "este anão", não espere mais colaboração do que a atitude voluntária de se acorrentar para não matar mais ninguém.Sua mente é incapaz de agir senão pelos desígnios de seu mestre vampiro. Agora saia. Ou ele tentará escapar.

-quanta seriedade nesse lugar. Isso ta chato.
*Barduk sai da sala já procurando suas coisas, queria sim muito ver seus novos companheiros e pelo que parecia estavam bem, ao menos não ouviu ninguém dizendo que haviam morrido. Vestindo-se ele pega seu cachimbo e põe na boca ainda apagado, colocando suas tralhas ás costas depois de vestir sua armadura*
-acho melhor eu não ascender isso aqui não é mesmo? hehe
*então guarda seu fumo na mochila*
-Sou teimoso e chato. Mas sou ainda mais curioso. O que mais vocês irão me contar?

<off> Algum teste necessário? a menos que seja expulso ou os dois homens saiam, Barduk não vai parar de insistir. <off>

-Há um covil destas criaturas por aqui? pelo que conheço de caçadores de ''bruxas'' sei que são nômades e vivem pelo mundo atrás destes seres dos infernos. Malditos mortos que andam.

Off: Diplomacia, contra a Vontade deles.

On: Do lado de fora, suas coisas estavam espalhadas sobre uma larga mesa, em meio a outras quinquilharias. Nada de muito útil, senão algum papiro, penas e alguns frascos de tinta.
O homem, assim que você sai, tranca a porta, deixando o outro do lado de dentro com Gimli, que se cala.

O homem do seu lado da porta diz:
- Sim, somos nômades, e discretos em nossa ação. As ações de Gimli nos pegaram de surpresa, e agora estamos rastreando seus passos até o covil destas criaturas. Somente assim, eliminaremos de uma vez por todas o perigo desta cidade. Até lá, ele é um canal aberto aos vampiros para que olhem para dentro do templo e suas defesas. O que ele destruiu, já foi refeito. Guardas foram recolocados, e aqueles enfeitiçados, tirados de seus postos. Agora é questão de tempo até que o templo volte á normalidade. Mas Gimli continuará preso, até termos a confirmação da eliminação do vampiro que o enfeitiçou. Pois só assim, sua mente estará livre, e ele deixará de ser um perigo, para si e todos nós.

Retomando o semblante sério, ele aponta uma porta, que levava a um corredor movimentado, dizendo:
- Você está na área de contenção do templo, onde os clérigos vêm para estudar seus ritos e segredos mais profundos. Foi o melhor lugar que encontramos para lidar com a contenção da telepatia de um perigoso vampiro. Se quiser saber mais, terá de, como os demais, esperar que nossos olhos e ouvidos retornem da cidade, pela manhã, com mais informações.

Roll set 1
Die rolls: 14 - 2
Roll subtotal: 12
Roll total: 12
diplomacia (shit)

-ótimo, farei isso então. No mais obrigado.

*Barduk passa pelo corredor e sai da sala bem de vagar procurando por seus amigos além de tentar ouvir os cochichos pelos corredores. Buscava ouvir algo importante sobre o ocorrido, algo que ainda não soubesse. Algo sobre a moça dos comentários de Gimli.*

Você sobe um pequeno lance de escadas até o meio de um corredor freqüentado por noviços e clérigos, além de algumas pessoas conversando sobre "uma estranha explosão que matou uma horda de mortos-vivos, graças a um pirata".
Seguindo a comoção, logo se vê de volta ao refeitório onde tudo havia começar. Em sua mente parecia ter sido a dias atrás. Ainda assim, vê o rosto to enorme bárbaro, sempre carrancudo, o careca e um tipo estranho às voltas om um dos guardas do templo.

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