Frente III: Sobreviventes - Aiolos e More!!

NPCs: Nenhum

Miríades faiscavam diante dos olhos de Aiolos e de Morë. Seus corpos massacrados pela dor, e pelo frio mortal do abraço morto-vivo. Que terrível armadilha foi aquela? Seus corpos e seus espíritos não estavam nem de longe prontos pra isto. E o tal "totem" carregado por Nicolay. Será que ele sabia o que tinha nas mãos? Oi terá sido tão vítima das circunstâncias quanto vocês?

De súbito, Aiolos se levanta, mas logo os joelhos voltam ao chão. As asas estavam seriamente feridas, e movê-las era um desafio lancinante. Era como se as "agulhas fantasmas" ainda estivessem cravadas entre as penas.

Morë desperta do sono com o grito do paladino, vendo seu estado deplorável. Não estava muito melhor, mas não tinha asas para saber o grau da dor sofrida. Buscando um lugar, o refúgio do xamã perverso, encontraram algo muito pior. E nem sabiam o que eram.
Então o druida dá pela falta dos outros, e se pergunta com medo da resposta:

Baixas? Ou perdidos nas montanhas além do portal?

"GGRRRRRAAAAARRRFFF!!!"

* Em silêncio o Drow olha para dentro da caverna, mas percebe o anjo necessitando de cuidados urgentes e lutando contra a vontade de voltar e buscar seus companheiros ele busca cuidar de seu colega...  Sem magias o máximo que o Druida pode fazer é utilizar-se de seu conhecimento no corpo daquele que salvou sua vida no último instante, enquanto pensa no poderia fazer com os demais... se os perdeu para sempre ou se ainda existia algo a ser feito... a sensação de tristeza e vazio tendia-o a acreditar na primeira opção. Olha para Dragão como se fosse a coisa mais preciosa do mundo ao seu lado, porém tenta se concentrar nos cuidados com o anjo.*


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cura 15 + 7= 22

O membro 'Morë_Olori' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 15

Olhando para o drow, ficando ajoelhado e com toda a dor diz: - Tente fixar minhas asas para que eu não possa move-las por um bom tempo. Precisamos observar ao redor e conseguir alguma ajuda, pois será perigoso ficar nessas montanhas.

*procura na vegetação ao redor algo que possa se utilizar para fazer uma bandagem imobilizadora e mantém o silêncio ainda pensando no que fazer por um tempo, imaginando se o anjo está preocupado ou não com eles acabar por fim perguntando*

- Eles morreram ?

A conversa tomava um tom pesado e lúgubre. O peso de cada palavra precisava ser medido.
Dragão rosna ara a caverna, e não demora a ouvirem passos.

Off: Tala improvisada com sucesso. As asas de Aiolos, apesar de doerem, incomodavam bem menos.

Puxo a espada e com auxílio dela me ergo preocupado com os passos que ouvia. Fazendo sinal para More silenciar o lobo e procurarmos um local para nos abrigar da visão do possível inimigo.

A dupla (nada discreta) se afasta buscando abrigo entre pedras não muito distantes, vendo sair da caverna Sigfried, a espada firme em punho, e parecia exausto.
Ele pára, olhando para cima de olhos fechados, como se quisesse simplesmente aproveitar o toque do sol em seu rosto.
Sua armadura apresentava frestas e fortes golpes, bastante danificada e suja de sangue.

* O Drow não se afasta junto com o anjo e percebe, com a mão no cabo da cimitarra, o paladino chegando, nada fala apenas o observa, ainda com a mão no local que a deixara*

Sigfried respira fundo, e olha pro chão, dizendo para si mesmo:
- Leon, onde está quando preciso de você? Pra onde correram, irmãos??

Erguendo o olhar, ele começa a andar diretamente em frente ao sair da caverna, e logo passaria por vocês.

- Sigfried! Você está bem irmão? Ouvi suas palavras e temo que seus irmãos tenham acabado em outro plano por causa de um totem que o bárbaro carregava. O que aconteceu dentro dessa caverna...

Aiolos se concentrava em Sig para não se enganar por um inimigo.

Detectar o Mal:

Sig detém, apontando a espada para Aiolos, baixando-a só depois de ter certeza de sua identidade.
Ele aponta para a caverna, dizendo:
- A caverna não leva a lugar nenhum. É um labirinto de túneis e passagens, talvez com meios mágicos pudéssemos atravessá-la. Acho que só Leon poderia nos levar em segurança. Ainda há outro problema... ele respira fundo e continua - Fomos emboscados por bárbaros. Os mesmos que saíram para uma suposta incursão liderada por Breth e aqueles Furioso. Derrubei quantos pude, mas no final eles fugiram pelas cavernas. Mandei Leon voltar, mas fiquei encurralado.

* o drow, senta-se recostando-se numa árvore , tentando descansar ao menos um pouco , enquanto Dragão, anda pela região, farejando e procurando algo para comer *

Sig diz, saindo para andar ainda sem descanso:
- Isto é, ou foi, lar de orcs. Não deve haver caça nas redondezas. Temos de nos afastar deste lugar. Ao anoitecer, orcs, ou os próprios furiosos, podem aparecer atrás de mais encrenca.

O paladino completa:
- Cansado eu também estou. Mas há uma grande diferença entre descansar e arriscar. Algo mais vive nesta caverna. Algo que eu não pretendo encontrar, e já perdi gente demais para um dia. Vamos nos afastar daqui. Do altar podemos vigiar este lugar com mais segurança. E se tivermos sorte, algum outro sobrevivente do seu grupo acaba nos encontrando.

Sem esperar qualquer resposta, o paladino segue de volta pela trilha onde Aiolos havia enfrentado os orcs-furiosos, e o próprio xamã. Com o grupo tão enfraquecido e separado, seu aparecimento, o anjo sabia bem, seria o fim de quem estivesse em seu caminho. Conseguiu, a duras penas, afastá-lo antes. Era certo que ele não fugiria uma segunda vez.

Dragão rosna para a caverna e olha para trás, ganindo primeiro na direção de Morë, depois na de Sigfried.

Aiolos emparelha ao lado de Sig e enquanto caminham diz: - Sig! O que eu estava tentando lhe dizer sobre a caverna é que quando fomos tentar encontra-lo e entrar na caverna. Conjurei luz e quando adentramos na caverna aparentemente acabamos em um outro lugar. Vimos um platô, e ao centro, uma longa passarela se estendia por cima de um abismo interminável, cortado por fortes rajadas de ar. A longa passarela agia como uma ponte, seguindo diretamente para o outro lado, sustentada por vigas antigas de algum reino esquecido. E do outro lado do abismo, que se estendia por centenas de metros ao longo da "ponte de pedra", vêem as ruínas de um antigo castelo.

Sig diz, pensativo:
- Humm! Há uma escuridão nefasta neste lugar, talvez mascarando outras armadilhas mágicas. De certo ao conjurar sua luz, obviamente, você ativou uma delas, mandando-os para longe. Isto quer dizer que a sua Luz representará uma ameaça, natural aos lhos dos orcs, enquanto a Escuridão de Morë será nossa segurança até sabermos o que foi feito dos outros.

- O que foi Dragão ?

* O Drow abusa de sua visão para ver se há algo na escuridão, pensando se o lobo não quer apenas abandonar os companheiros ou se há algo pior que ele pressentiu naquele momento, a mão não se afastado do cabo da arma *

Morë encara a escuridão, densa e impenetrável. Conhecia-a bem, tecida dos veios negros da Trama. Era quase palpável. Causa um aperto em seu coração, e por um breve instante, tem a impressão de que algo o espreitava das trevas. Uma presença sinistra... se é que era real.

Ao dar por si, Aiolos e Sig já se afastavam. Dragão estava inquieto, querendo segui-lo, mas não se o preço fosse deixá-lo para trás.

* Um arrepio lhe corre a espinha, tinha estado entregue as dores do corpo, mas agora parece que tudo aquilo pelo qual passara havia voltado para o seu devido lugar, a alma escura e atormentada do Drow, ele sabia que era tudo real... *

- Por hoje não... Por hoje me nego ...

*ele se afasta até uma distância segura e então dá as costas, procurando seguir os demais junto ao lobo.

Adiantando:

O trio segue apressado ao topo da colina. O dia clareava cada vez mais, mas as nuvens mantinham a temperatura incrivelmente baixa.
Uma vez de volta ao altar (pelo qual Sigfried não demonstrava qualquer respeito), o paladino tira parte da armadura, expondo o corpo ferido de uma árdua e longa batalha. Sua espada também trazia chanfras e rachaduras, mas para surpresa geral, ao sentar-se com as pernas dobradas, o paladino murmura algo sobre a espada, que estala e se retorce. As rachaduras desaparecem, as chanfras se alinham. E o que se vê é uma arma nova, intocada de qualquer impacto.
O corpo pálido do paladino exibia estranhas linhas, como contornos tribais, em toda sua extensão.

Dragão mesclava receio e obediência à presença do paladino, por vezes farejando-o com curiosidade, outras afastando-se dele, arisco como a um animal selvagem.
E assim, Sig entra num estado meditativo, respirando lenta e profundamente.

O plano:

Antes de descansar, Sig reforça sua idéia de um ponto elevado, do qual se pudessem vigiar todas as direções.
Além disso, a geografia da região fica evidente e vigilante diante de seus olhos, vendo ao longe a caverna, e noutra direção a trilha que os devolveria ao local de peleja contra os gigantes, lembrando-os de um perigo iminente: "Logo, os enormes humanóides voltariam para caçá-los, liderados pelo impiedoso vampiro".
Ainda naquela direção, podiam ver traços da passagem dos homens de Breth. E noutra colina mais a Norte de sua posição, podiam ver ampla movimentação em meio à mata. Mas não viam quem a causasse. Talvez batedores do viking... talvez espiões...

Organizando as direções:

Tendo-os ao Centro, ao Lestefica a caverna onde o grupo desapareceu, e a Oeste o local de combate contra os gigantes, onde ainda estão Breth e seus homens. E ao Norte, a estranha movimentação desconhecida.

* Morë recosta-se sobre uma pedra, procurando descansar, "dormir" um pouco, e avaliar a situação em seu sono élfico... *


" acho que reencontrar Breth seria o caso, isso se ele não for o traidor e talvez a menina drow ainda esteja por aí... mais perdas...

Annariel... *

Aiolos observando os dois companheiros descansando... Procura ficar num ponto mais alto para vigiar o local... Mantendo-se concentrado para identificar qualquer aura maligna que viesse se aproximar e poder agir com rapidez.

Aiolos e Morë estavam completamente descansados, pois praticamente acabaram de acordar, ao contrário de Sigfried, que estava visivelmente exausto. Parecia ter lutado a noite inteira, e agora parecia ter dormido sentado com a espada no colo, entregue ao merecido descanso.

Morë sente uma estranha agitação em suas coisas.