Frente I: Regresso - Barduk e Gurag!!

NPCs: Harsk, Óin, 4 humanos montanheses, Michael e Sybil.

Depois das breves compras, Sibyl volta a ser a mulher de antes, de olhar profundo e andar insinuante. Era visível o encabulamento de Michael em sua presença. O rapaz, ainda adolescente em muitos aspectos, parecia inexperiente com as mulheres.
Depois de uma pequena volta pelos arredores da taverna, Gurag vê a hora de voltar, quando avista, no topo de uma torre, 2 perversos Vroks (Tanar´ris "abutres") espreitando a multidão. Mesmo longe, podiam sentir o peso de seus corações negros.

De volta à taverna, são recebidos com olhares cobiçosos para cima de Sibyl, que parecia gostar daquilo. Ao mesmo tempo, um estrondoso "FIU-FIU!" aponta a direção de Ônus, agora em outra mesa (a anterior ocupada pelo que pareciam monges de alguma espécie, peles pálidas e olheiras profundas).
Ele os recebe (Sibyl principalmente) com um largo sorriso.

- Está bem melhor, senhorita, se me permite dizer. Ainda que a preferisse com menos roupas...

Ele tira do bolso 3 moedas de cristal, dando uma a uma a Gurag e explicando seu funcionamento:
Branco - Olhe através dele e veja seu destino. Vai poder fazê-lo por duas vezes, você e mais 3, antes que perca a energia.
Azul - Atire-o de preferência dentro de um lago, mentalizando aquilo que deseja encontrar, e terá uma visão de seu destino. Mas cuidado. Não poderá ver, senão por seus próprios meios, nenhuma armadilha que não esteja aparente.
Vermelho - Este deve ser o mais poderoso, e o mais perigoso. Se colocá-lo fundo no peito de um cadáver recente, logo a vida lhe será devolvida. Mas não se engane. Não é a vida como a conhece, e sim uma vida ilusória, que durará apenas por um dia antes de se encerrar.

Ele junta as mãos, estalando os dedos, e termina:

- Pois muito bem, está na hora de vocês voltarem. Perguntei aos espíritos do Tempo e do Espaço, e eles disseram que a emanação que acometeu seu lar já se dissipou, ainda que não tenham certeza do que a causou. Embora eu duvido que não saibam, acho mesmo é que não querem me dizer.

Gurag agradece, decorando o poder de cada uma e as guardando cuidadosamente em um bolso especial. Depois fica intrigado sobre oq Onus estava por contar. - Mas você acha que isto trará alguma intervenção, ou acha que eles estão só observando por enquanto?

Ônus ri e diz:
- Pra eu te responder, teria de introduzi-lo aos segredos dos Cronomancers. A resposta, apesar de simples, daria um nó na sua cabeça.

-Então é melhor eu partir com essa duvida.

Ônus ergue a mão em cumprimento, completando:
- Vão em paz, meus amigos. E lembrem-se: Às vezes, observar já é interferir.

Um clarão âmbar envolve o trio, e logo se vêem novamente nas montanhas. Estava anoitecendo, e um fenômeno de rara beleza marcava o céu. Estrelas cadentes.
Uma rara chuva de meteoros.

Michael dá uma forte cotovelada em Gurag, dizendo:
- Nas montanhas... sumiu... o lugar pra onde os outros seguiram.

Sibyl olha com desdém, sem saber o que buscar, dizendo:
- Prevejo frio, isto sim (colocando o casacão da armadura, forrado de pele). A noite será fria, e não sabemos onde aqueles patetas foram se enfiar.

[off] nao entendi esse sumiu de michael, e ele deve estar com dor no cotovelo acertando minha armadura com toda essa força que ele tem [/off]

-Que eles iriam se enrascar nas montanhas eu já sabia e foi por isso que enviei spark com eles, assim poderei localiza-los, só precisamos nos aproximar o suficiente.

Off: Por isso ele pôs força, pois de outra forma você não sentiria, hehehe.
Off2: Lembra que antes de tudo acontecer, vocês viram surgir em meio às montanhas o que parecia ser um castelo, bem distante.

Passos rápidos se aproximavam pela mata, fazendo Michael pular de susto, e Sibyl sacar a faca negra.

De uma alcova não muito distante, vêem brotar da terra um grupo de pessoas, tendo na dianteira o velho Amarkill, seguido de perto por algumas pessoas e... Barduk.

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Barduk:

Depois de horas caminhando desde a casamata, o brilho de Selûne no céu deixava Harsk inquieto. Não demoraram a ser encontrado por outra figura, Óin, que primeiro quis esmurrá-lo, pra depois abraçá-lo, dando graças a todo o panteão anão por estarem bem.
Óin os leva a um atalho descoberto que cortava as colinas, uma trilha subterrânea muito usado por guias locais.
O que ele NÃO contou foi que a encontrou por acaso, depois de se perder nas montanhas, praguejando contra Aiolos e torcendo pra Bhark fazer um colar com suas penas.

Logo, de volta à trilha mais alta, assim que deixam a segurança da fenda ao entardecer vêem o céu limpo e estrelado, e várias estrelas cadentes cortando o firmamento.

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Harsk pula da fenda (o último a sair, enrolado em sua manta de runas), machado em punho, dizendo:
- FUNG-FUNG!! Orc... Não. Só a casca.

*Barduk seguia sempre com seu inseparável martelo à mão. Por dentro se lamentava pelos últimos acontecimentos, mais uma vez sua sede por batalha e sua ira contra os gigantes o deixou cego. Como estariam seus amigos? por suas últimas lembranças, poderia esperar o pior. Sua missão por certo havia falhado, estava mais longe de seu presente dos deuses agora do que quando partiu. Um sentimento de culpa o toma, durante o percurso se manteve quieto, feliz por ver que Óin estava bem, mas temia pelos outros e suas rotineiras piadas não se fizeram presente. Ao ouvir Harsk Barduk apena olha na direção das fungadas do anão*

-casca de orc, ao menos um ainda está de pé.

Óin diz, sempre espirituoso:
- Bem, os feios já se uniram. Falta achar os mais feios, os barbudos, e aquela galinha de armadura.

Harsk passa entre Gurag e a dupla, farejando e, por fim, diz:
- FUNC-FUNC!! Cheiro de... incensos... Andaram esconjurando alguma coisa? Parece que defumaram vocês.

-Barduk seu imprestável, me disseram que você tinha sucumbido, mas eu mandei avisar que só eu posso estourar seus miolos! Bom te ver seu barril sem cerveja, tem algumas noticias dos outros? Brada Gurag se aproximando ao caminhar, depois fala baixo para Michael e Sybil. - Ou Orus mexeu seus pauzinhos em um dos portais que atravessamos ou aquele anão foi muito abençoado por seu Deus por ainda estar vivo.

-precisam muito mais do que chulé de gigante pra me levar dessa pra uma pior. É bom vê-los por aqui. Não tenho notícia dos outros, parece que o traidor conseguiu o que queria.
*Barduk olha para a meio drow*
-você tem sorte por ter a confiança de Gantlgrym, caso contrário...
*o anão deixa às palavras ao vento espantando qualquer outro pensamento quando houve Harsk*
-o que aconteceu com vocês?

Gurag aponta para trás como se sinalizando algum lugar, meio perdido.
-Acabamos de chegar de Sigil, de novo, pra ser sincero não sei nem em que data estamos, ou se estou na mesma realidade que parti da ultima vez. Só sei que o grupo que partiu de Gauntlygrim já abriu uma caixa de pandora e agora estão enfiando a cabeça pra dentro, preciso fazer alguma coisa para impedir, vocês estão comigo? É encrenca na certa.

Ouvindo as palavras de Harsk resmunga preocupado.
-Não vá me dizer que um espirito pegou carona enquanto fazia a travessia...

Harsk faz uma de suas caretas cômicas, e responde em tom risonho:
- Quem gosta de fumar uma é outro (olhando pra Barduk). mas se vieram por meios mágicos, o mago que os mandou pra cá ou os defumou de propósito ou através de um ritual que eu desconheço.

Óin diz, socando o ar:
- EU SABIA que aquele completo imbecil ia guiá-los à ruína. Pelo menos Thorgal deve tê-los acompanhado. Ao menos alguma decência ainda perambula entre eles. Aquela galinha armadurada vai ver quando puser minhas mãos no pescocinho magrelo dele. Primeiro contestar a liderança dos Amarkill entre os anões, depois contrariar as ordens do líder (agora olhando pra Gurag). Aquele pombo-correio dos infernos não sabe nem onde enfiar a espada, se não tivesse a bainha pra lembrá-lo.

Sybil fica confusa com as palavras de Óin. Michael, ainda mais.

Quando Óin olha pra Gurag, ele aponta os dois indicadores pra Óin como afirmando o ponto de vista dele.

- Eu avisei! mas estavam todos muito ocupados admirando aquelas penas brancas, agora vão aprender do pior jeito que uma armadura brilhante, um sorriso carismático e uma voz angelical não fazem de um homem um grande líder... Agora ele que se responsabilize por todas as almas que ele carregou junto consigo para o abismo, pois já tenho meus próprios pesos sobre os ombros e já estou cansado de ouvir 'olhe a merda que seu grupo fez' em momentos que cada um esta sendo seu próprio grupo e seu próprio lider, fazendo oque lhe dá na telha sem consultar os companheiros.

Óin segue resmungando:
- Este coletivo precisa de um punho firme pra guiá-los antes que se matem, ou terminem de matar quem está no vaminho. Por Moradim... Barduk foi o único a assumir esta linha. E os outros pareciam dispostos a segui-lo. Exceto por aquela galinha superdesenvolvida... (elecontinuaaxingaremsualínguaperdendototalmenteofiodameada)

Gurag sente uma pontada violenta na têmpora, seguida de um alívio tremendo. Mas uma coceirinha insistia em incomodá-lo. Como um reflexo, olha ao redor, e percebe o tremor em sua cabeça mover-se, até alinhar-se em sua fronte, olhando na direção de uma colina próxima.
Finalmente sentia a presença de Spark.

-eles preferem seguir uma galinha emplumada a ouvir o que os primeiros do grupo lhes dizem. Usam nosso nome e o jogam no buraco como se fizessem parte de alguma coisa. Ratos, é isso o que são.

*Barduk puxa seu cachimbo e sua erva preparando o primeiro fumo do dia*
-lamentar às perdas não fará com que voltem, se Thorgal estiver mesmo com eles, é bom que aqueles palermas o escutem, ou vão pro inferno mais cedo do que pretendiam. Gurag, o que pensa em fazer? ainda penso em ir ao norte daqui, mas não estou disposto a deixar sua cara de filhote de orc a solta por aí mais uma vez.

*um breve sorriso aparece e some com a mesma rapidez. O anão acende seu fumo e dá uma boa e profunda tragada*

Harsk diz, sério:
- Temos que nos mexer. Logo vai anoitecer e os orcs vão voltar. Temos de voltar ao menos até a caverna pra onde eles foram. Ao menos pra saber se sobrou alguém vivo. Precisamos de um batedor... precisamos de um RANGER.

Óin, fazendo uma de suas famosas reverências debochadas, diz em tom brincalhão:
- Então guie-nos, comandante. Pois parece que é o único a conhecer algum caminho no meio deste caos.

-Mas que caminhos? são só rochas e terra, a escolha e sua se vai pisar nelas ou não, eu só tenho uma direção e é essa daqui.

Gurag começa a caminhar em direção de onde vem o sinal de Spark, tomando cuidado com as pedras soltas pois não estava afim de rolar montanha abaixo.
[spark? Esta tudo bem? Ou esta ocupado demais com sua curiosidade para falar comigo]

-então é pra lá que vamos.
*Barduk guarda seu martelo e segue com as mãos livres, parando algumas pocas vezes para tirar o cachimbo da boca

Michael diz:
- Posso tentar ver além e enxergar um pouco destas movimentações pra saber melhor que caminho tomar. Mas vai levar algum tempo.

Gurag ouve um sussurro trazido pelo vento, uma voz familiar dizendo:

Pra Gurag apenas::