O Primeiro Sabedor - Guag!!

Vou postar aqui charadas, deixadas por aqueles que o Illithid chamou de "Sabedores".
Não usarei aqui teste algum, exceto em alguns extremos.
Mas não se engane. São testes desafiadores, e que podem culminar com sua morte. Afinal, você está tentando entrar na maior fonte de conhecimento de todo Multiverso. Charadas vindas das mentes mais poderosas e iluminadas de vários mundos.

Cada desafio possui uma forma segura de ser vencido, e várias erradas. Dor e sofrimento o esperam, e caso sobreviva...

Este desafio foi proposto pelo Primeiro Sabedor.

O túnel estende-se além da visão, e a cada passo, o cheiro dos sais de banho vai ficando para trás.
Gurag se vê carregando muito peso. Escudo e mochila nas costas, o corpo de Giu num ombro e, sob o outro braço, o enorme tomo de capa de couro negra onde, na lapela, se lia "A Ruína de Toril".

Gurag avança a passos lentos por um túnel alto (mais de 8m de altura até o teto), e que se estreitava numa forma abobadada., iluminado por globos brilhantes a cada 6m, que irradiavam uma luminescência azulada, suficiente apenas para iluminar o ambiente. Não haviam janelas, ou sequer outras portas.

Depois de um tempo a perder-se nos passos, um som chama sua atenção às suas costas. Ao se virar, era como se as sombras do túnel se condensassem, formando uma enorme criatura, olhos cintilantes alaranjados. Uma aura terrível a rodeava.
O enorme monstro (semelhante a um enorme cão, exceto por possuir longos chifres, e ter mais de 4m de altura sobre as 4 patas) dispara contra você, rosnando numa fúria abissal. E seu rosnado parecia drenar a fraca luz do lugar, engolindo a realidade ao seu redor.

Gurag começa a correr, mas o peso de sua carga, e de sua armadura, começa a contar contra. Então os globos brilhantes começam a fraquejar, mergulhando o túnel num mar alternado de luz e escuridão. Mas não era só a luz. O peso das sombras era tanto que Gurag sentia como se estivesse de desfazendo a cada passo.
Na luz, sentia a força para continuar. Mas na sombra, tudo desaparecia. A força, os sentidos... TUDO.

Gurag mantem seu foco na ilumimaçao, ecoando as palavras do professor em sua mente 'nao se anule por ninguém Gurag, isso eh um erro.'

Seu foco era contra o medo, enquanto estivesse com a mente sã, seu corpo aguentaria as exigencias fisicas.

Gurag começa a correr em direçao a tudo aquilo que sempre procurou, tirando de sua mente que aquilo era uma fuga, usando dessa tecnica para aliviar suas emoções.

Logo a fadiga encontra lugar. Um golpe violento se fecha às suas costas, revelando a proximidade do monstro. Suas costas latejatam. A mochila estava em apuros, e o peso o tornava cada vez mais lento.

Usando a batida para ser arremecado pra frente, Gurag ate esboça um sorriso lembrando o quao feliz foi em deixar seu escudo sobre a mochila. Seu corpo doia pela fadiga e pela pancada, mas voltava a repetir para di mesmo. 'A porta nao dicara aberta pra, sempre... ...nao se anule por ningue... Por ninguem...'

Derrepente olha para o corpo duro e frio de Giuseppe em seus braços sendo seu maoor fardo.

-desculpe amigo, mas nao poderei te levar para casa agora.

Ainda preocupado em Giuseppe estar carregando algo importante para a jornada dos andarilhos da alvorada, Gurag toma o cuidado de tirar a mochila do corpo de Giuseppe, antes de jogar o corpo morto por sobre sua cabeça, com a intençao de retardar a criatura,fazendo-a tropeçar ou se ocupar com o corpo.

O corpo de giusepe, já sem vida e sem um pedaço da cabeça, mal toca o chão, sendo consumido pelo toque do monstro.
A bolsa de giu tilintava o som de moedas, estando bem pesada.

Por fim, as pernas de gurag começavam a doer, fortes cãimbras o castigavam.
O monstro estava em seus calcanhares.
Uma última encolhida, um último bote, e gurag sente sua própria mochila ser estraçalhada, o escudo, partido.

Seu corpo é arremessado com tamanha violência que sobe alto no chão, desabamen num cume alto.

Ao se tirar, o monstro para no limiar do túnel, sua sombra se fundindo ao ambiente, até que o túnel desaparecesse por completo.

Sua mochila e seu escudo se foram, tendo agora nas mãos não mais um corpo, mas uma pesada mochila, e no outro, um tomo indecifrável.

Nome do primeiro Sabedor: Sacrifício.