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Sombras de um passado, lampejos de um treinamento árduo!

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Mensagem  Rodrigo Sáb Out 13, 2012 7:36 pm

Essas são as memórias são as mais vividas em minha cabeça.
O dia em que começamos a caminhar pelo mundo a fora.

Com 5 anos, comecei a aprender algumas técnicas de luta diferentes, onde se usavam os punhos e os pés. Agora a pergunta que todos iriam gostar de fazer seria, onde era feito esse tipo de treinamento. Claro comecei treinando a dar socos em sacos de grãos, dentro de uma taverna onde nos davam abrigo.
Depois já foi ensinado a bater em algo que se parecesse mais com o corpo humano, claro brigas com crianças. Eram crianças de ruas, que meu mestre ensinava a se protegerem, só que comigo, não eram apenas 1 eram varias ao mesmo tempo, muitas vezes tive medo, e acabei apanhando bastante, lembro de um dia que apareceu um rapaz, com +/- 1,80 de altura, era jovem mais ele já trabalhava como carregador de návios a algum tempo, então já imaginaram como ele era. Grande e forte, lembro-me de ficar apenas desviando de seus socos desajeitados, até que um outro me empurrou diretamente em seu murro. Depois disso me lembro apenas de acordar, com uma menina colocando um pano em meu rosto.
Depois deste dia, levei um belo de esporro, o que eu sempre escutava, "O medo só irá te levar até a morte, enfrente o medo e seus inimigos, mais lute por sua vida e não morra em vão", depois disso voltei ao meus afarezes, ajudando na taverna a limpar umas mesas e mais uma coisas (para comer e dormir era preciso trabalhar), até que vi uma coisa que me impressionou muito. Um menino muito pequeno, tinha sido provocado por esse grandalhão, estava apanhando muito, seu rosto estava todo ensanguentado, fui até ele quando foi arremessado ao chão. Falei pra ele parar mais só ouvi uma coisa "Só irei parar quando meus ossos estiverem todos quebrados, ou quando não tiver mais forças para levantar", isso ficou marcado em mim.
Essa parte da minha vida foi boa, essas brigas eram demais, só que alguns fatos importantes era que nós não ficavamos mais de 3 meses numa mesma cidade, o motivo de tanto andar, nunca me foi esclarecido diretamente, nem mesmo no dia em que ganhei o colar.
No ensinamento da ordem dos Monges de Anhur, todos usavam esse colar de contas, não que isso importasse, mas era um ilustrados da ordem. Pelo simples fato que em Mulhorand esses monges eram temidos e muitas vezes rejeitados.
Com exatamente 8 anos, pela ordem já era adulto, então meu pai adotivo e agora como mestre. Fiz meu voto sagrado e recebi as contas, diante de varios monges de alta graduação.
O voto se seguia assim:
" - Diante de todos os altos monges Anhurianos, seguindo o mesmo caminho destes que estão diante a mim, lhes juro não me apegar a qualquer coisa material, em minha busca por perfeição não necessitarei de dinheiro e armamentos, mesmo estes apenas ajudarei as pessoas que tiverem sofrido com a guerra e as crianças sem futuro."

Após isso, ganhei o que eles chamavam de nossas marcas, o colar! E ele era feita com os seixos que os altos monges diziam ser as cores de nossas almas!

Após este dia, só fui chamado de Wong, por meu mestre e que meu nome deveria ser guardado! (O motivo disso, nunca soube exatamente).

Então seguimos viagem até as grande cordilheiras geladas ao norte, para um treinamento de 3 anos. Lembro-me de várias situações que fiquei a beira da morte, e a fome era um fator que varias vezes nos incomodava, mais diante de nosso voto, minha força de vontade era extrema, afinal o que eu necessitava era apenas a perfeição de meu modo de lutar.
Cada monge tinha sua maneira de combate, uns lutavam armados, outros apenas há espreita e alguns como eu usavam seu corpo como arma, e um de meus objetivos era demonstrar a todos que Meu corpo era uma arma tão letal quanto uma lâmina qualquer.
Então quando estavamos quase indo para o deserto ao sul, vi um guerreiro da vila que ficavamos se gabando de sua espada, e com ela, ele era capaz de matar qualquer coisa. Com esta afirmação o desafiei na frente de todos. Foi uma luta dificil e como um dos juramentos ele não poderia se meter, se eu tivesse que morrer ali, morreria!
Mais como sempre acreditei que ganharia pelo fato que ele estava muito confiante em vencer. Depois disso, aquele povoado começou a se importar mais com as pessoas e não com suas ferramentas, mas não que elas tivessem de ser guardadas ou não cuidassem delas, mais sim que devemos deixa-las polidas e em perfeito estado, e ambas devem se movimentar como uma única coisa, Arma e corpo.
Então foram mais alguns meses de caminhadas, e mais 3 anos de treinamento, novamente passamos fome, calor e é claro tivemos que ajudar alguns escravos do deserto! Era uma coisa incrivel, lutar lá, eles se movimentavam de maneira graciosa e não tão bruta quanto os guerreiros do norte gelado.
Era praticamente uma dança e no deserto que vi meu mestre realmente lutar, foi uma luta empolgante mais seus movimentos eram rápidos e mortais, após ver esse tipo de combate que percebi, ele não tinha sequer receio das lutas, ele literalmente entrava para matar!
Vi muitos golpes brutais e diferentes, sendo que não aparentava ser um lutador e sim um assassino profissional. Então caiu minha ficha, e naquele momento, comecei a seguir o mesmo caminho dele, com golpes que não importavam as vezes a beleza mas eram feitos para matar, e então escutei a expressão de sua boca: " - Lutamos para sobreviver e para isso necessitamos matar, não demonstre piedade, por que eles não teram de você!", e isso era verdade!
Mais na luta ou na guerra como ele dizia, deveriamos ter a consciência, para que não nos perdessemos! Essa frase não entendo direito ainda, mais tem um significado importante!
De lá fomos para as florestas, para o final do treinamento, é claro estavamos fugindo da guerra que acontecia em Cormyr. Só que haviam mais coisas escondidas, como um dia ele simplesmente sentou ao meu lado para esclarecer:
"- Seu pai foi um grande comandante de Unther, ele lutou pela paz, mais acabou morrendo, e quando você descobrir mais coisas entenderá que sua morte foi limpa e que seu corpo nunca foi cortado, morreu sem conseguir terminar o acordo que estava formando, mais como ele me disse, morreu da maneira que gostaria no calor de uma batalha limpa!"

Isso ficou na minha mente, seu corpo nunca foi cortado, morreu protegendo um acordo! O que significava isso tudo? Sua morte foi em vão então? O que mais ele escondia que não poderia revelar, será que é por isso que eu deveria esconder meu nome?
Muitas perguntas estavam em minha mente, e continuam. Mas mesmo com elas, tive que me fortalecer mais ainda, por isso, insisti para que ele me ensinasse sua tecnica secreta!
Eu nunca havia visto, mas nas lutas do deserto, ele vez ou outra, usava seu colar de forma tão mortal que eu queria aprender, o colar era como se fosse uma extensão de seu corpo de maneira graciosa, mas mortal!
Com isso, em floresta alta, comecei a treinar a tecnica do colar, nomiada por ele de Hassim Nimbus (Morte). Apenas isso, e realmente alguns dos goblinoides que a testei antes de chegar em Arabel, era mesmo a morte!
E após aprender esta tecnica e ter aquelas perguntas em minha mente, decide apenas me concentrar em entender as pessoas e apenas falar o basico, mais é claro aprender com os que tem maior experiencia!
Rodrigo
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