Além das Montanhas - Garrick!!

*Garrick não está parado nem indo lento e tendo ele deslocamento bem acima da média para ele não é difícil continuar bem atrás da mulher.*

-Não estou vendo o templo ainda.

O mercenário para abrindo os braços, e diz:
- Não to falando dessa merda. Falo da caravana. Ou ainda não percebeu que o paladino se desfez das carroças? Está distribuindo tudo pela vila.

A garota para bruscamente, olhando a trilha se embrenhar cada vez mais mata a dentro. Ela diz, sem se virar:
- FILHODAPUTA!!

-Sei, acho que ele devia se preocupar em combater, deixar a distribuição para depois. Engraçado que achei que nesse momento eu já estaria lutando.

*Ele olha para a trilha e espera a garota falar mais. Se ela não sabia o caminho nem devia ter o começado então.*

Ela diz, mais pra si:
- Precisamos de Davis. Ele sabe de algo. Se forem mesmo Zhents, ele sabe de algo que não sabemos. Talvez até como encontrá-los.

O mercenário diz, olhando pra Garrick:
- Você é doido, Sabia? "Mim viking mau. Mim quer bater, pilhar, faturar." Querem saber?! Isso aqui não vai dar em nada. To voltando.

Com um aceno, ele se vira e começa a voltar pelo caminho.

O mercenário encosta numa árvore, tirando de dentro do casaco um rolo de fumo e acendendo-o todo de uma vez como um charuto. O cheiro era horrível.
Ele diz:
- Então, nosso poderoso líder está dizendo que consegue encontrar um caminho nas montanhas que está escondido por ilusões? Uau!

A garota dá meia-volta e começa a voltar.

*Como alguém deve ter comido o que restou de cérebro desse homem, ele segue em busca de alguém na vila que esteja precisando de ajuda - desde carregamento de materiais até alguém sendo atacado por troll. Ele nunca falou que ia tentar seguir porra nenhuma - ele só não vai perder mais tempo conversando - já basta ele não ter como ir atrás de Dana. Agora só falta a ameaça que ia chegar na cidade ter sumido.*

Ao refazer os passos á vila, Garrick vê uma das carroças sendo descarregada num velho casarão, parte do segundo andar completamente desmoronada.
Era o carroção de provisões, e ali vê um dos feitores da comitiva com um longo pergaminho, conferindo cada saco e caixa ali descarregado. Ao vê-lo se aproximar, ele o cumprimenta, e em seguida retorna a atenção ao serviço.
Há ali ainda 6 carregadores cuidando do trabalho pesado.

*Melhor do que ouvir o som de galinhas caquerejando, ele começa a ajudar no serviço do pessoal. Nada melhor do que defender a comida.*

Mais uma vez, Garrick estava entre os mercadores, trabalhando pesado.
Um dos mercadores estranha e pergunta:
- O que faz aqui? Pensamos que seu trabalho fosse outro.

demora ainda algum tempo, e o clima parece amenizar, apesar de algumas pessoas permanecerem trancadas em suas casas pela presença dos ogros, mas vê de longe o tal Gurag conversando com o enorme gigante. Sua voz trovejante podia ser ouvida pela vila inteira.
Depois de algum tempo, você vê o viking da outra noite saindo de uma casa, guardando um pequeno saco de moedas num dos bolsos.

*Ele segue ajudando o que pode e quando pode sem se preocupar em responder as perguntas.*

*Melhor nem olhar muito para esse bando de feio e como não parece que o gigante está tentando matar o cara...mas que porra é essa um gigante? E o povo tá de boas por aqui?*

Ao vê-lo, Hans vem até você, intrigado:
- Hey! Ainda por aqui?

-Pois é.

*Ele fala sem se preocupar muito em puxar conversa, ainda mais furada. Ele continua procurando algo de útil para se fazer.*

- Se não estiver muito ocupado e quiser fazer mais que serviço basal, venha comigo.

O viking diz em Damaran, e segue em direção a um estábulo próximo.

-Fale o que quer cara que posso ajudar, tudo é trabalho braçal exceto o serviço das mulheres das florizinhas.

Hans diz:
- Vamos a uma paliçada a Oeste daqui. Uma zona de conflito recém tomada. Algumas pessoas de lá pediram ajuda. Antes conquistada, seus conquistadores sumiram. Um local está investigando mas pediu ajuda para cuidar do lugar. Vou até lá ver o que acontece.

Ele monta um dos muitos cavalos preparados, e diz:
- Você vem?

-Finalmente um irmão do norte, prático, claro...concreto. Estou completamente dentro. Tem montaria para mim?

Ele diz:
- Pegue uma.

*Ele pega o que pareça mais fácil de montar e que esteja por ali. E segue o viking. Pelo menos ele realmente não vai puxar conversa fiada e parece saber para onde está indo ao contrário de muitos por ali.*

Garrick pega um cavalo selado, parecia estar à espera de vocês, e segue Hans para longe da vila a rápido galope.

Depois de quase 1 hora de cavalgada, os vikings avistam seu objetivo. Uma complexa e bem estruturada paliçada, sendo arrumada por um grupo de soldados das montanhas.
Entre eles, um rapaz cavava algumas valas mortuárias. Tinha um olhar tenso.

Já haviam 2 linhas de corpos enterrados, e ele estava na metade da terceira vala.
O cheiro ali era horrível. Estava a mais de 200m da paliçada.

"Esse é o caminho certo"

*Ele segue em silêncio com uma mistura de preocupação com ansiedade. Ele espera por mais instruções.*

Garrick se vê aproximando de uma pequena base militar, totalmente preparada, quando Hans pergunta:
- Por que sorri, irmão??

-Porque as coisas aqui vão fazer sentido. Diga, não viu por acaso aquela magrela loira que me acompanhava? Algo aconteceu com ela, mas não tive como ajudar...

- Não sei se entendi, mas...

Ele para de falar, desmontando. Ao mesmo tempo, um grupo de guerreiros se aproxima vindo do norte. Estavam sujos, e alguns, bem feridos.

*Antes de falar algo mais. Ele espera que os homens tenha notícias boas ou ruins. Ele permanece sério e atento.*

Entre os oito guerreiros que vinham pelo caminho, havia um velho paladino, usando um peitoral dourado ornado como um violento golpe de garra de alguma grande fera.