Incursão - Aiolos!!

NPCs: Davis, Sigfried, Melchiori e Tamise.
Quase uma hora de cavalgada os separam da vila, cada vez mais ao norte, nas montanhas, até que uma trilha disfarçada se torna uma antiga estrada de pedras e cascalho, esquecida nas montanhas e tomada pela mata.

Davis segue na dianteira, ladeado pela garota em seu cavalo.
Logo atrás vinha o mercenário em um cavalo roubado, e na retaguarda, Sig com seu corcel branco.

Vocês se aproximavam de uma velha construção em ruínas. Ao longe, ainda se podia ver e sentir os últimos raios de sol beijando as montanhas, até o fim daquele dia.

Os cavalos ficam ouriçados e arredios. A garota pena a controlar a montaria, enquanto Davis sequer tenta, pulando do cavalo e deixando o animal disparar para longe.
O mercenário também não luta pela montaria, soltando a rédea e caindo rolando para frente, indo se juntar ao guerreiro.

Sig vem na retaguarda, calmo e sem demonstrar nervosismo.

O lugar parecia deserto a bastante tempo, sem rastros.

Davis olhava pra todas as direções, resmungando consigo mesmo:
- Nada! Ninguém aqui. Ela não pode ter mentido. O rastro era certo demais.

A garota desmonta ao lado dele, dizendo:
- Se acalma, animal. Não está fazendo o menor sentido. QUEM lhe deu a pista? O QUE esperamos encontrar aqui?

Davis diz, olhando para Tamise e dizendo transtornado:
- Yvanna me garantiu que aqui era o lugar, mas que deveríamos buscá-lo a noite, pois à luz do dia nada encontraríamos, senão a distância de quem procuramos.

De repente, um vento frio corta as montanhas.
Sigfried desmonta e toca a montaria dali, o anal, austero, se afasta, magistral, deixando apenas os humanos naquele ambiente esquecido.

O mercenário diz, irritado:
- E agora? Estamos no meio do NADA!! Está anoitecendo e não temos provisões.

Aiolos olha para Davis e diz:- Primeiramente quem é Yvanna? Agora se acalme porque a noite ainda esta caindo. Vamos aguardar alguns minutos para ver se alguma pista nos mostra um caminho.

Olhando para o mercenário digo: - Tenho alguns dias de ração de viagem e irei compartilhar com todos.

O mercenário diz:
- Ótimo, de fome não morreremos tão já. Mas me pergunto o que a noite nos reserva. Voto que nos escondamos e esperemos o culto aparecer. Isto aqui está quieto... demais.

Davis: A barda me falou como chegar aqui, e foi só. nem ela sabe do que se trata.Eu recebo por informações que a leve, e proteja a vila. E é só. Gosto do plano da tocaia. Vamos nos espalhar, e vigiar, então.

- Certo! Vamos ficar num raio de 10 ou mais metros em circulo para aguardar alguma movimentação. Irei subir rapidamente e averiguar se há alguma movimentação antes de me esconder.

Aiolos sobe uns 20 metros e observa atentamente toda a região e também me concentro para buscar alguma aura maligna.

Aiolos, teste de Vontade, ND16.

As asas se abrem e logo sentem o peso de uma força invisível tentando prendê-las. Seu corpo parecia mais pesado. Andar era um desafio.

Vontade = 11 + 5 = 16

- Sig... sinto uma força me prendendo. Sinto meu corpo pesado, algo parece me prender.

O membro 'Rafa' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 11

Antes que Sig respondesse, passos pesados vêm de dentro da construção, acompanhados de uma aura tenebrosa.



O cavaleiro diz, a voz sinistra abafada pela máscara:
- Ora, ora, ora!! O que temos aqui? Ciryc me sorri uma vez mais esta noite, mandando trastes para ser exterminados.

A garota se encolhe, parecia estar vendo um fantasma.

Aiolos imediatamente fecha as asas e impõe-se em posição defensiva e em seguida já leva sua mão até sua espada.

- Ciryc se enganou em sua previsão e quem será eliminado esta noite é este culto e um Tormista ajudará em extinguir este mal.

No mesmo instante, Aiolos vê o céu escurecer, e um denso anel de nuvens se concentrar ao redor da vila.
Podia sentir uma indescritível aura agressiva, e toda a região parecia prestes a entrar em colapso ante sua manifestação.
O cavaleiro-negro ri, e diz:
- Hahahahaha!! Ciryc não poderia estar mais CERTO!! O que vão fazer? Tentar passar por mim e salvar os inocentes... ou voltar e DEIXÁ-LOS MORRER????

- Há outros na vila capazes de defendê-lá. Eles irão passar enquanto eu me encarrego de acabar com sua raça maldito.

Aiolos se posiciona na frente do grupo para impedir o avanço do cavaleiro contra os demais.

- Sigam na frente e salvem os inocentes enquanto eu me encarrego de segurar esse maldito! Vão!!!

Só havia UMA entrada, e o terrível cavaleiro a guardava.
Seria preciso duelar para entrar... no que quer que fosse.

O coração de Aiolos aperta, agora duas auras profanas conflitavam. Uma na vila, outra dentro da armadura.
Precisaria escolher seu adversário... e escolher com muito cuidado.

Sigfried diz:
- Não podemos nos separar. Sim, temos de confiar nas pessoas da vila. Mas o que pressinto lá é preocupante...

Sig baixa a espada, num gesto sutil de rendição.
O cavaleiro negro se posta imponente, confiante do triunfo.

O mercenário segurava a garota, que lutava pra fugir. Os dois conversavam em voz baixa.
Davis não estava em parte alguma.

Aiolos recua até Sig e diz: - Iremos retornar a vila e deixar inocentes morrerem nas mãos desse culto? Se essa é a escolha, então que voltemos para a vila, mas saiba que não teremos outra oportunidade de destruir este mal.

Aiolos baixa parcialmente sua espada e espera uma decisão de Sig.