Comitiva - Garrick!!

off: confirmação de crítico

rolando os d12 adicionais caso seja crítico

O membro 'Garrick' realizou a seguinte ação: Rolador!!

#1 'd20' : 6

--------------------------------

#2 'd12' : 2

--------------------------------

#3 'd12' : 4

Um a um, os orcs vão encontrando a violência do machado.
Um a um, seus corpos vão sendo destroçados. Até que não sobra mais nenhum inimigo no campo de visão.
Mas havia "algo" ali, escondido na mata.
Espreitando.
Mais rápido do que os olhos conseguiam enxergar, mais mortal que um bárbaro enlouquecido. Algo que orcs, mesmo em fuga, preferiram morrer a enfrentar.
GGGRRRRRRRRRRRRRR!!

Os empregados da caravana estavam assustados e receosos.
Um dos cavalariços retoma a primeira carroça, dizendo:
- Melhor nos apressarmos, antes que venham mais. Dois deles escaparam.

O mercenário larga as espadas ali mesmo, no mato, erguendo o corpo do amigo cravejado de flechas e disparando ao ar:
- Grrr, EU VOU MATAR AQUELE MALDITO PALADINO!!!!

Aelynn contorna a terceira carroça, afetada por tantos pulos e cravejada de flechas ensanguentada do outro lado, ladeada pelo corpo de 6 soldados leais, que morreram no cumprimento do dever.
Ela diz, com a voz embargada:
- M... me ajudem a tirar stas flechas. N... não podemos deixar... n... ninguém pra trás.

Ela se dividia entre liberar os corpos, e colocar sobre a carroça, e olhar para Garrick e seu estado monstruoso. Estava coberto de sangue e vísceras.

Os empregados conversavam entre si, eles e os soldados sobreviventes.
Aelynn estava em silêncio.

*Pedaços voando para todas as direções, o machado craveja a carne e a corta, mas afiado que um cutelo corta ou quebra os ossos. As articulações não aguentam ao terror que ele causa contra os frágeis corpos dos orcs. A besta fugiu novamente, mas agora ele olha para o terror, ele olha para a Aelynn e seu olhar de medo. Inevitavelmente ele lembra de sua mãe e aos poucos sua mente clareia. Ele respira fundo e vai para seus aliados. Não perde tempo se limpando pois algo terrível os espreita e ainda que ele não se importe tanto assim consigo, ele preza a vida dos frágeis e não resite o olhar de uma bela mulher chorosa.*

-TEMOS QUE IR. NA VILA PODEMOS ENCONTRAR ABRIGO PARA CUIDAR DOS FERIDOS. TEMOS QUE SAIR RÁPIDO, EU VOU CUIDAR DA RETAGUARDA. EU FAREI O POSSÍVEL PARA PROTEGER TODOS VOCÊS.

*Seu olhar não é mais de um homem furioso e sim de um homem piedoso e temeroso pela vida daqueles que ele precisa proteger.*

*Ele ajuda a retirar os homens feridos que foram atravessados pelas flechas e coloca os homens na carroça e deixa que a clériga julgue o que é passível de salvar.*

*Garrick está sentindo um novo sentimento, algo que antes ele não teve chance de sentir, pois sempre lutou sozinho. A sensação de ganhar, mas ao mesmo tempo perder. Pois como grupo ele perdeu homens que deram o melhor de si.*

Enquanto Garrick e Aelynn, ajudados pelos soldados, reuniam os corpos dos soldados mortos, os empregados faziam o que faziam de melhor, além de trabalhar: Espólio.
Aos poucos, vai-se reunindo uma pequena fortuna, além de armas, reunidas na primeira carroça. Muitas (mesmo) moedas foram colocadas num barril, para ser futuramente contabilizado e dividido.

Espólio reunido: https://rpgang.forumeiros.com/t1649-comitiva-garrick#38133

Logo, a comitiva entra em movimento, colocando dois dos cavalos dos soldados para puxar a carroça com os mortos, cobertos por uma pesada lona. O restante dos cavalos fugiu no meio do combate, e levaria tempo precioso procurá-los a esta hora.
Os orcs foram deixados pra trás, para os carniceiros da natureza, e o que quer que os estivesse espreitando.

O resto da marcha segue tranquila, pesada pelo cansaço e pelo medo da recente batalha.
Logo, avistam as primeiras casas de uma pequena vila. Seguindo a indicação do paladino, cruzam ruas desertas, casas trancadas, muitas tiveram as portas arrombadas, e pelas ruas, marcs de uma pesada e larga batalha recente.
Sem se desviar, logo avistam a taverna desejada: "Passos do Rei" era seu nome. Um prédio grande de dois andares.

Logo na entrada estava um homem loiro de cabelos compridos, sentado numa cadeira. parecia embriagado. Ao seu lado, duas espadas curtas ladeadas.
Garrick, como líder de caravana, é o primeiro a adentrar o recinto. Não havia música como na maioria das tavernas, pouca gente ali, e a lareira acabava de ser acesa, o que era bem estranho.
São recebidos por um rapaz moreno vestindo um corselete batido. Parecia cansado.
- Boa noite, viajantes. Escolheram um momento incomum para viajar. Sejam bem-vindos. Como vêem, nossa cidade foi saqueada. Temos pouco a oferecer, mas ainda assim, temos boa comida e hospitalidade, se forem pacientes. Meu nome é Firgas, e estou cuidando deste lugar para um amigo.

Notam numa mesa num canto três homens vestidos como os guardas do lago. Igualmente cansados, um deles estava pálido, parecia doente. E se atracavam com boa comida, vinho e algumas poucas frutas.

*Garrick tenta se manter calmo e inspirar confiança nos homens. Em breve ele vai partilhar tudo - óbvio que nada que preste, mas o dinheiro pode render algo bom para ele. Mais do que nunca ele quer se equipar bem.*

-Quantos quartos e qual o preço senhor. Pois é a viagem não foi das melhores como o senhor pode constar por nossa aparência.


*Garrick está um nojo.*

*Ele está começando a pensar a respeito de algumas coisas. Ele olha de canto para o mercenário que ameaçou o paladino - de certa forma Garrick começa a compartilhar a raiva.*

O atendente diz, com pouca cerimônia:
- Se não se importar, há um barril com água para lavatórios do lado de fora. Vou insistir que se lave antes de entrar. Temos todos os quartos livres. Infelizmente depois dos uivos, a vila foi abandonada, senão por seus moradores e alguns visitantes mais corajosos - ele lança um olhar para o trio no canto - São tempos difíceis, mas não creio que vá querer ouvir longas histórias a uma hora destas. Posso falar mais pela manhã. Nossos quartos são...

Segue a relação:
Tipo de Dependência________________________________Preço
Quarto simples, para 1 pessoa_________________________5 pc
Quarto duplo (casal ou beliche)_________________________1 pp
Quarto coletivo (até 6 pessoas)*________________________3 pp

Para descrição completa:
https://rpgang.forumeiros.com/t33-quartos-de-taverna

-Sem problema cara, se você não pedisse para eu me lavar, eu não ia querer dormir em um canto desse.

*Ele ri e dá uma piscada, mas antes de ir tomar o banho ele pede por quartos coletivos - separando as mulheres em quartos a parte. Já adianta o pagamento e avisa para os demais que tudo será igualmente partido amanhã que agora é tempo de descansar. Resolvido isso ele vai tomar seu merecido banho.*

off: Sentir Motivação

O membro 'Garrick' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 10

Garrick percebe todo o tempo que o mercenário, depois de ter praguejado de ter sido desarmado pelo paladino e forçado a seguir viagem nestas condições, havia se apoderado das armas dos orcs derrubados, um arco e duas espadas.
Mas ao longo da viagem, o homem veio todo o caminho carregando o corpo do colega, morto a flechadas e fazendo juras de "dar cabo do paladino". Então percebe em sua cintura, ladeada por uma espada orc, uma segunda espada, de fino feito, nem de longe obra da forja rudimentar deste povo.

*Garrick coloca propositalmente o mercenário no mesmo quarto que ele. Somente a Clériga fica com um quarto só para ela. Ele vai tomar banho, pois se o mercenário for burro o suficiente para sair de noite sozinho em busca do paladino - ele nem vai precisar se esforçar mesmo para impedir algo. A coisa que ficou para trás vai dar conta.

Ele vai para o local indicado para o banho e se lava tirando todo o sangue e fedor da batalha. Dentro de sua sacola tem uma roupa bem rústica e limpa e ele a veste. Ele come algo e então ele aguarda o mercenário. Ele vai direto ao ponto, está cansado demais para se preocupar muito também - afinal se o paladino os colocou nessa situação ele merece um pouco a ira desse homem.*

O mercenário não toma um quarto. Tendo entrado na taverna carregando o corpo do outro, coberto apenas por sua capa de viagem, ele pergunta por um altar ou santuário na cidade. Ao que o taverneiro diz:
- Não temos templos aqui, meu senhor. Lamento pelo seu amigo, mas o melhor que posso fazer é lhe indicar o caminho das covas. Nosso pequeno cemitério. Lá há uma pequena câmara para cuidados mortuários, mantida por um velho médico. Mas infelizmente, ele foi assassinado. Como falei, são dias pesarosos. Aguardamos o amanhecer para buscar auxílio em outras cidades.

A raiva só aumentava. Podia vê-lo cerrar os dentes, e resmungar:
- Nem o repouso dos mortos... aquele maldito vai ter o que merece.

Ele vira para sair, quando o atendente pergunta, sem entender:
- Espere, rapaz. ONDE VAI??

Ele responde, cheio de rancor:
- Se eu não posso enterrá-lo, então vou queimá-lo como manda nossa tradição. Depois vou cumprir uma promessa feita no campo de batalha.

Dito isto, ele sai.

Aelynn estava sentada numa mesa, e sinaliza para Garrick.

*Garrick tenciona em acompanhar o rapaz para ajuda-lo, sua tradição é similar em relação aos mortos. Mas talvez seja melhor deixa-lo ir sozinho por hora. Nesse segundo ele ainda não representa perigo para o paladino.

Estando limpo ele se senta ao lado da Clériga e aguarda que ela fale o que ela quer - ele realmente precisa descansar, pois a batalha foi intensa e ele ainda está ferido.*

Assim que Garrick senta, Aelyn estala um beijo em seu rosto, dizendo:
- Obrigada por nos proteger hoje.

-Aelynn, você sabe mais do que me falou até agora? Nossas vidas estão sendo arrastadas demais - veja o quanto a comitiva sofreu. As coisas vão ser bem complicadas agora e talvez o pior seja você ter visto do que sou capaz. Estou preocupado demais para sorrir entende? Aquele homem que saiu da taverna sente raiva do paladino e o culpa por tudo...e eu já não sei até que ponto ele está errado.

*Ele fala sério e preocupado e repousa suas mãos rudes sobre as delicadas mãos da clériga.*

A garota tira da bolsa um pano vermelho, abrindo-o sobre a mesa. Era triangular e tinha duas marcas douradas sinistras, como olhos assustadores.
Ela diz:
- Como clériga de selûne, tenho que confiar nos seus mistérios quando se trata de viagens incomuns. Sobre ele, vamos deixá-lo lidar agora com a perda. A raiva pode protegê-lo do mal que nos rodeia nesta vila, até sabermos com que estamos lidando. Mas no lago eu estava confusa, e pedi ajuda a Selûne, que me sussurrou: "Um salto no escuro, e os olhos do inimigo se abrirão pra você e os seus, e seu caminho será, uma vez mais, iluminado.

Ela olha por um longo instante para o tecido, e termina dizendo:
- Viajamos à noite por terras estranhas, enfrentamos um perigo mortal... mas os olhos do inimigo agora estão nas nossas mãos. Isto pode nos trazer respostas de com que estamos lidando.

Garrick percebe, na mesa do canto, os três se acotovelando e apontando para a mesa de vocês, até silenciar ao serem notados. Pareciam preocupados.
O bêbado da porta entra, numa mão uma caneca de cerveja. Na outra, as duas espadas. Ele vai até a mesa dos três, dizendo:
- Vocês eu não sei. Eu vou pra cama. Chega de aranhas ou imbecis me dando ordens por hoje.

Um dos guardas aponta pra vocês, e ele olha, olha para a mesa (para o triângulo vermelho) e volta-se pra eles, dizendo:
- E daí? Se eles querem brincar com fogo... deixa eles se queimarem. Boa noite!

Ele segue, trôpego, para os fundos da taverna, desaparecendo por uma estreita escada.
Os três terminam apressados sua refeição. Não pareciam dispostos a permanecer ali muito mais tempo. Pareciam assustados.

-Não estou tão certo quanto você.

*Ele olha o rapaz indo e balança a cabeça concordando com ele - Garrick está muito cansado para dar atenção a que três estranhos estão falando.*

-Eu vou ver o mercenário - eu quero prestar uma última homenagem ao morto. Podemos amanhã organizar um "funeral" para os que não tiveram ainda. Isso pode significar mais do que você imagina para os homens, é preciso demonstrar respeito. No fundo eu sou mais próximo deles do que do paladino ou de você. Vocês seguem aquilo que acreditam baseados em uma fé. Eu sigo aquilo que é necessário em uma terra decadente onde os fracos choram e lamentam. Eu só acredito naquilo que é concreto como meu machado...

*Ele sente uma pontada de dor ao lembrar da mãe...Ele sai da taverna para ver se já acabou o funeral.*

Garrick deixa a taverna, percebendo um grande número de lobos numa casa mais distante. Entre eles, havia um bem maior, que parecia "vigiar" o lugar.
Aos poucos, algumas pessoas iam abrindo as portas de suas casas para ver o local, e avaliar os estragos.
A vila estava bem danificada, casas inteiras saqueadas e muta gente morta, os corpos sendo reclamados pelas famílias.

Aelynn passa por você, colocando o pano vermelho no seu bolso e dizendo:
- Como você dizia, muita gente pra velar e nenhum clérigo na cidade. Vai ser uma longa noite pra mim. Depois investigamos isto mais a fundo.

Ela sai da taverna, a caminho do primeiro corpo, um rapaz morto a machadadas na entrada do que parecia ser um estábulo. Ela segue sem nenhum equipamento, certamente já deixado num dos quartos.

Bem mais distante, podia ver o mercenário se afastando por uma trilha.

-Temos muito trabalho a fazer realmente.

*Ele observa para qual direção o mercenário está indo. Ele pensa em ir atrás do paladino agora? Ele é tão burro assim?*

Garrick se perde em pensamentos, vendo a clériga cumprir suas obrigações, ajudando famílias desalojadas com cuidados que iam desde pequenos curativos até curas mais severas, e ritos pelos mortos.
Ela volta à taverna, ao estábulo, mais precisamente, acompanhada por um aldeão, e juntos pegam a carroça vazia, perambulando pela vila e coletando corpos, que vão se somando aos dos soldados, para em seguida seguir para a área dos jazigos.
A obrigação duraria a noite inteira, mas para uma selunita, a noite era uma criança, sempre à disposição. Aelynn parecia disposta e incansável, enquanto Garrick estava um caco. O peito doía e ardia irritantemente no local das feridas, e o cansaço começava a fazê-lo dar pequenas piscadas de sono.

*Garrick não fica ali atoa olhando para a Clériga, pois a intenção dele é ver para onde está indo o mercenário, mas ele também não perde muito tempo com isso. Só quer confirmar se o mercenário está indo se aventurar na floresta ou se está apenas "esfriando" a cabeça. Ao conseguir ou não fazer isso ele entra e vai dormir.*

off: Vc leu que Garrick estava prestando atenção para onde o mercenário ia?

Garrick segue os passos do mercenário, que logo se alinham aos da trilha percorrida por Aelynn.
Logo o segue até um pequeno cemitério fora da vola, ao lado de uma casa que parecia servir para fins mortuários. Ali, um velho gorducho carregava um carrinho de mão com várias pás e algumas lonas.
No puxador do carrinho havia um corvo, e o velho, que pitava um cachimbo, conversava com o pássaro enquanto conversava.
Perto da entrada da casa havia um velho sabujo, enrolado e roncando.



O mercenário passa por ele, que tira o chapéu, entrando na casa.

*Garrick balança a cabeça percebendo que de fato o homem só precisa de um tempo para passar a dor, ele vai deixar que os que tem condição façam algo. Tem muita gente para ser enterrada - não só membros da caravana, mas gente sofrida dessa vila. É sempre assim, os mais fracos tem um destino cruel sendo levados pelo tempo, tendo que ficar com medo entre um ataque e outro e não restando muito além de orar. Garrick aprova a atitude da clériga - no final das contas ela é péssima em batalha, mas é ótima no que tange cuidar dos feridos. Satisfeito ele vai dormir junto com quem desejar dividir o quarto - ele só pegou quarto individual para a clériga - ele não faria algo diferente para si.*

Abrindo novo tópico: "Contabilizando!!"