Comitiva - Garrick!!

Saindo da casa, Garrick vê o clima mais aberto. Algo havia mudado do lado de fora. O anão conversava co o monge e seu aprendiz, pareciam tensos. Mas a neblina parecia ter se aberto ao redor do lago, aliviando um pouco da tensão em seus corações cansados.
Os membros da caravana espalhados, uns às voltas com o barracão militar, que certamente mal acomodaria o próprio contingente, outros ao redor das carroças. Levá-los à Vila parecia realmente uma boa idéia, uma vez que dormir ao léu e despreparados num clima de montanha seria expô-los a um clima intenso.

Os carroções estavam cobertos, incluindo o "central", feito para transportar as pessoas agora espalhadas pelo acampamento ao redor da casa. As outras duas estavam cobertas com pesadas lonas, a de mantimentos, predominantemente grãos e algumas especiarias em barris, sendo a mais pesada, e a terceira, com especiarias e caixas contendo produtos diversos, tecidos, incensos, pergaminhos e caixas menores cujo conteúdo lhes era desconhecido.
Os guardas, 12 soldados diversos, estavam bem espalhados pelo lugar.
Os 2 brutamontes estavam entre eles, com caras emburradas. Sabia que comandá-los seria um problema. Ainda assim, foram as ordens dadas.

Ao todo, a comitiva era composta por 20 pessoas (12 soldados-mercenários (sem contar você) e 8 servos caravanistas, mais 1 condutor para cada charrete, cada uma puxada por 4 cavalos).
Garrick teria um belo trabalho pela frente, reunir este comboio e levá-los à vila que ficava a sudeste dali, em não mais que 1 hora, segundo a orientação do paladino.

Ali, à beira do lago, encontra ainda a clériga olhando a água, agora escura, senão pelo reflexo de grandes lampiões de marco do acampamento. Ela parecia diferente, mais serena do que antes.

*Garrick olha para o clima e começa a entender o motivo da mudança de planos, mas ele está cansado desse estilo silencioso e inconstante de comando. Nota também a clériga, mas agora não dá para falar com ela*

*Ele olha sério para os homens ali presentes - talvez quem estivesse apenas olhando para ele iria entender que ia falar algo muito triste ou uma bronca muito séria. Mas sua voz soou firme e imponente. De certa maneira ele se sentiu mais próximo a eles do que aqueles estão na grande cabana.*

-HOMENS, prestem atenção. SEI que até agora fomos ARRASTADOS por eventos mágicos e naturalmente isso nos gera uma sensação de desconforto e não controle sobre nós. SEI que a princípio todos nós ficaríamos aqui do lado de fora, enquanto as moças e as florzinhas ficariam do lado de dentro perto de uma lareira bem quentinha. MAS a SENSAÇÃO de guerra PASSOU, O CLIMA PARECE NOS MOSTRAR EXATAMENTE ISSO. E assim teremos garantido um abrigo quente, seco e com comida e bebida MELHOR do que temos aqui. E TUDO que será preciso é que me acompanhem até taverna na vila.

*Garrick parece bem convincente, pois ele realmente se sente parte daquilo que falou.*

Cada homem naquela comitiva sorri em reposta e aprovação. Afinal, como sabia bem, criados esperavam ser cuidados por seus patrões, e não deixados ao léu como cães de guarda.
Antes do que imaginasse, os carroções estavam atrelados a seus cavalos e montados, servos ocupando a carroça que lhes cabia, e os soldados espalhados por toda parte. pareciam cansados, mas dispostos pela promessa de abrigo e conforto para aquela noite.

Aelynn se aproxima de Garrick, dizendo:
- Falou como um verdadeiro comandante, agora. Pra onde vamos? Não conheço nada desta região.

Quase ao mesmo tempo, os dois brutamontes se aproximam e dizem, num tom contrariado:
- Quais as ordens, rapaz?

-Vamos seguir para leste até chegar na vila e lá vamos nos hospedar. Apesar de tudo indicar que está mais "calmo" espero especialmente de vocês, que são os melhores homens desta caravana, atenção, pois está tudo incerto ainda. Parece que aqui é uma região de portais e mais gente além de nós já foi levado desse modo. Acredito que vocês também tem condições de controlar qualquer atitude tola como do arqueiro mais cedo. Temos que nos ajudar nesse momento. Amanhã Siegfried nos passará mais ordens - até lá tudo que ele me instruiu foi isso.


*Ele fala primeiro com os brutamontes apontando a direção que será seguida. Ele faz um sinal para clériga de que depois ele fala com ela. Ele segue organizando os homens e tendo certeza que está tudo indo bem, dentro das limitações e somente quando chegarem ao seu destino é que ele se dará ao luxo de conversar com a Clériga - afinal essas conversas podem demonstrar fraqueza e no momento ele não pode se dar ao luxo disso.*

Aelynn diz:
- Leste, né? Sei que há um vilarejo daquele lado. Até que somos poucos pra uma comitiva mercante. Estranho é não termos um mestre-mercador entre nós.

Ela diz, seguindo para a carroça com os servos.

Refazendo a ordem, as provisões virão na retaguarda, enquanto os "bens" virão na primeira carroça.
A menos que Garrick decida mudar a ordem. Pelo que o paladino havia dito, seria "apenas" 1 hora de marcha. Mas pelo seu conhecimento de montanhas, sabia que seria mais. Talvez o paladino os estivesse indicando algum atalho, ou talvez você estivesse mais familiarizado com o clima da região.

O primeiro carroceiro diz:
- Pronto ao seu comando, senhor Garrick. Vai na vanguarda ou vai numa das carroças?

-Bota estranho nisso, sim temos que ir para o vilarejo só acho que é impossível chegarmos tão rápido quanto o previsto. Vai a frente comigo?

*Ele fala para a Clériga.*

*Garrick monta em um cavalo que esteja disponível e decide ir na frente.*

-Irei a frente. Mas a carroça dos mantimentos é bom ir no meio e não no fundo.


*Ele dá ordens para que os homens de cavalo fique dispostos de maneira estratégica em torno da comitiva de forma a ser possível fazer manobras. Ele procura pelos mais ágeis no cavalo para serem batedores e segue mais a frente acompanhando a caravana. Estranho essa conta do paladino, mas o jeito é seguir pelo caminho e ver quanto tempo de fato será preciso. Quem manda as flores não irem no meio dos piões - pião não pensa muito mesmo. Garrick está fazendo o melhor que pode.*

Com um sorriso, a selunita estende a mão, esperando a "carona". E a comitiva troca a ordem das carroças, passando a dos mantimentos para o meio e a dos servos para o fundo.

O primeiro carroceiro diz enfim:
- Ao seu comando, "chefe".

*Garrick dá a carona, mas se mantém ainda sério. Ele fala então.*

-VAMOS HOMENS, EM FRENTE.


*Ele fala e segue para a vila "prometida" - ele só não consegue deixar de pensar na garota que ficou para trás tão frágil e indefesa entre lobos selvagens.*

Ao estalar das rédeas, o comboio enfim se põe em movimento. O vento frio castigava não só os corpos, mas os corações. Em poucas horas, foram da segurança de uma estrada conhecida para o desconhecido de uma terra em crise. Do meio de camponeses para o meio de soldados armados. E do clima ameno do campo para o frio das montanhas.
Mesmo aventureiros calejados estranhariam a mudança. Mesmo Garrick sentia o frio nos ossos. Quem diria os empregados, com poucas roupas para o frio, uns improvisando com roupas sobre roupas, embrulhados nas cobertas nas quais dormiriam.

Assim que se afasta do solo fofo a beira-lago, começam a sentir os solavancos do chão de cascalho e terra, esburacado e pouco frequentado por passantes tão pesados. Ainda que os cavalos conseguissem percorrer os caminhos, muitos dos empregados e soldados têm de desmontar para auxiliar na passagem das carroças.
Num trajeto de pouco mais de 200m, até voltar a ser plano e seguro montar, levaram quase 1 hora aos trancos. Mas por sorte, nenhuma das carroças acabou danificada. O carroção de mantimentos, de longe o mais pesado, sustentou-se no próprio peso, abrindo uma larga vala à passagem e tornando a trilha, em alguns trechos, intransitável.

O cansaço só piorava, e os humores começavam a se alterar.

"TRAC!"

-Não tem alguma habilidade que possa ajudar a encorajar os homens, Aelynn.

*Ele mesmo desce do cavalo quando preciso ajudando no que pode aos homens, usando aquilo que ele se sente mais confortável de usar a força bruta. Ao ouvir o barulho de algo se quebrando ele olha se foi algo da caravana e se algo pode ser feito.*

Aelynn parecia concentrada em algo, e diz em tom avoado:
- Poderia até usar, mas eles passarão a noite em claro... você ouviu isso?

Um dos brutamontes levanta na carroça, buscando algo em meio à mata.

*Garrick antes de responder fala com o homem para ele parar. E segue ele para garantir que ele não vai se aventurar sozinho.*

-Talvez seja melhor ter eles acordados do que inúteis pelo medo e o frio. Ei! Vai para onde?

* Ele apenas levantou na carroça, não saiu dela.

O brutamontes aponta a mata, e diz baixinho:
- Algo se move por ali.

off:

Procurar -1

O membro 'Garrick' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 12

Garrick vê algo estranho na mata, mas não consegue dizer o quê. Poderiam ser solavancos do caminho irregular. Poderiam ser ladrões escondidos na mata. Tinha certeza de ver algo se mover... ou seria apenas o vento sobre as folhas?
A iluminação era precária, o fraco luar, somado às lanternas que vinham com as carroças, iluminava apenas poucos metros ao redor.

A clériga diz baixo:
- Tem algo ali. Mas se eu fizer algo, mostramos que já foram vistos, e podem nos atacar. O que fazemos?

-Aelynn se você consegue identificar melhor do que eu - esse é o momento de passar mais informações e não reter. Mas se é um grupo e parece que está nos espiando...

*Ele que deixou os homens organizados para tê-los em condições de combate - faz um sinal para os arqueiros mais próximos e vendo que é perigoso deixar para trás esses possíveis inimigos ele faz sinal para que os arqueiros soltem flechas de fogo nos possíveis alvos. E ao mesmo tempo ele segura firme seu machado e faz um comando para os homens ficarem em posição de combate quando necessário.*

Em silêncio, os arqueiros se movem pra junto das carroças, armando seus arcos e acendendo as pontas nas tochas recém-acesas.
Eles erguem e apontam para a mata, buscando seus alvos:
Certeiros, eles atingem em cheio os inimigos escondidos, ateando fogo em seus corpos. Alguns nem chegam a se levantar. Outros se debatem aos berros.

- AAAIII!!!

O brutamontes é arremessado de cima da carroça por uma lança, que vem da direção oposta. A esta altura, a clériga se assusta e se vira.

Das laterais da trilha, 9m de cada lado, dois pequenos grupos de orcs se erguem da mata. As faíscas da selunita envolviam um dos grupos, marcando-os em meio à escuridão.
Um dos guardas grita: "EMBOSCADAAAAA!!"

Os guardas vão para os lados das carroças, dividindo-se em 2 grupos de 6.
Os carroceiros olham pra você, esperando um comando.

De um lado da comitiva, ocs queimavam em chamas, outros se debatiam pra se apgar, e alguns poucos preparavam arcos para "responder fogo".
Mas do lado oposto, um grupo de orcs selvagens se levanta, vindo com tudo pra cima dos guardas. Eram diferentes dos outros, mais fortes e selvagens.

Tiro-cego

O membro 'Felipe' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 20

-SÓ PAREM DE ATIRAR QUANDO NENHUM ORC LEVANTAR, VAMOS HOMENS MOSTREM A ESSA TERRA SEU VALOR. Demais peguem suas armas e vamos a luta. Carroceiros se protejam.

*Ele entra em fúria desejando que os deuses permitam dessa vez que ele faça o que ele sabe de melhor, matar.*

*Garrick deixa os orcs do arco por conta de seus ÓTIMOS arqueiros. Ele vai para cima do maior e mais forte orc, nesse momento a fúria toma conta do seu ser. Ele avança a toda e usa seu machado em um movimento de cima para baixo objetivando crava-lo na barriga do inimigo.*

*Seu machado acerta certeiro o peito do inimigo e ao retirar o machado do corpo do orc, o sangue espirra em um fluxo violento mostrando que a vida de fato é breve quando se cruza o caminho de um bárbaro. Se a clériga miou antes vai miar mais ainda.*


off: Ataque

Investida +2 + 2 da fúria + 9 BBA

10+13 = 23]

Dano
9+10 = 19

O membro 'Garrick' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 10

off: Ataque +13

O membro 'Garrick' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 1

off: Dano

1d12 +10