Uma pedra no caminho: Morë!!

teste equilíbrio dragão : +2 +2 = 4 ( de novo...)

O membro 'Morë_Olori' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 2

Os worgs ficavam cada vez mais enredados, mesmo com as vinhas se abrindo no campo.
Algumas aranhas ficam imóveis, presas na magia. Mas o enorme cão de pedra, Morë podia notar, "escorregava" pelas vinhas e pelas teias. Havia magia ativa nele.
Ele bate o pé fundo no chão, e uma névoa amarelada começa a sair do chão sob os pés do monstro. Uma névoa de cheiro forte, que fazia secar a mata ao redor da criatura.

Worgs (Ref e ataque): 7 e 21
Aranhas (ref e ataque):12 e 13

Os worgs rechaçavam as aranhas de seu meio sem muita dificuldade, até que começam a adentrar a área das vinhas, ficando aprisionados.
As aranhas saltam sobre as teias, movendo-se com facilidade pelo tumultuado terreno.

O monstro se agita, praticamente imóvel, e então sua forma começa a aumentar, seus músculos rochosos craqueando, e rachaduras se abriam em seu corpo rochoso. Logo, o monstro atingia a marca de 3m de altura (nas 4 patas). Ele rugiria, mas o som que sai de sua boca é cavernoso e assustador

Tiro: 21 (Hit)
Dano: 4*
Especial: Fortitude contra veneno especial, ND17

Uma seta crava nas costas de Morë, bem no meio das costelas, causando uma queimação terrível.

O membro 'Felipe' realizou a seguinte ação: Rolador!!

#1 'd20' : 4, 14, 7, 9, 15

--------------------------------

#2 'd10' : 4

Recuem da vinhas ! Deixem que elas venham até vocês !!! As aranhas não oferecem perigo real, fiquem perto um do outro e nos ajudem aqui !     ( a nd é 20 contra força ou arte da fuga, passando tem metade do deslocamento)

Ahhhhh!!

* Dragão aproveita que o monstro estava se transformando para atacá-lo com ferocidade enquanto o druida gritava de dor. Se não cair frente ao veneno o druida pede auxílio da mãe e convoca um aliado para juntar-se a luta, mais um lobo. *


------

Dragão 11 + 13 ( - ? )= 24

fortitude 11+ 4= 15

O membro 'Morë_Olori' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 11, 11

O pulso acelera. Morë fica completamente zonzo, a visão turva e os sentidos começam a falhar. Respirar era um feito árduo.
Logo, o drow estava de joelhos. O fiel lobo agora não passava de um borrão, e o enorme monstro contra o qual lutava idem.
De relance, os sons ficavam cada vez mais distantes. Passos se aproximam, e a visão de uma figura negra vindo ao seu encontro é aflitiva. Os pés tentavam se mover, mas as pernas não deixavam.

AAAUUUUUUUUUUUUUUUUUUHHHHHH!!!

Um uivo ameaçador estava cada vez mais perto. Mas a figura sinistra, mais um entre tantos borrões, continuava a se aproximar, impassível.
O medo crescia no coração do drow. As costas contraíam e queimavam cada vez mais.

* Num momento de desespero o drow conjura escuridão sobre si, e dragão ao ver seu amigo praticamente indefeso, grunhe para o lobo e ambos se afastam do monstro, colocando-se como muralha entre a figura do caçador ( ou quem quer que seja ) e Morë que rola no chão com as entranhas reviradas.*


Aaaahhh!

* O lobo avança contra a figura e dragão ruge ameaçadoramente , defendendo o drow, o seu drow, atacando qualquer um que ameace-o.*

A Escuridão que o rodeia piorava a vertigem, causando uma sensação de sufocamento.
Dragão rosna, furioso, mas ainda assim Morë ouve uma voz sussurrar em sua língua:
- Mande seu cão recuar. Ou vou matá-lo.

Não era a voz do Caçador.

- Suas aranhas e o seu "lobo" também recuem.

*ele falava com dificuldade, e quase tombava pro lado, apoiando-se com a mão trêmula no chão, arrastava-se para o lado*

" quem é ? "

* Tentava distinguir a voz, tentava entender quem agora poderia estar atrás de si... alguém a mais para o caçar ou ...? Apertava a mão com o anel, e tentava visar quem estaria ali*

As mãos de Morë tateiam sem conseguir enxergar, quando tocam de relance algo liso e escamoso, que se move para longe.
A figura diz:
- Se o Pai não quisesse vê-lo, eu o deixaria virar comida de aranha.

Algo cai à sua frente, e a figura volta a falar, passando por você:
- Quando tiver coragem, beba deste frasco e enfrente a realidade... PÁRIA!!

Dragão e o monstro voltam a lutar. O resultado do embate era desconhecido para os olhos que nada viam além de borrões. Mas ouvia mais ganidos do que grunhidos.

" finalmente apareceram... quando perguntei deles, disseram que estavam longe... pelo visto nós que fomos longe demais... Será que ... "

* Pega o frasco e bebe num gole só e antes que qualquer resultado aconteça ele repete*

- Recue os seus...

* o drow tenta manter-se de pé, esperando que dragão mantenha-se firme, e assim que consiga vai em direção ao grande lobo*

O conteúdo era incomum, Morë sente-se sorvendo de um frasco vazio.
Mas no instante seguinte, vê-se completamente só, imerso no silêncio de sua própria escuridão, feito uma mortalha. Podia ouvir ao seu redor passos, e o tilintar de metal. Mas seus olhos estavam cegos por sua própria habilidade.
O chão era firme, pedras lapidada. Logo, a mão encontra os grossos pêlos de Dragão, que lambe seus dedos em resposta.
Ele parecia aflito.

* Afaga a cabeça do grande logo e retira o bordão das costas, rodando-o e pousando no chão para usar como bengala, o que viria agora, qual era o desafio que traria a si. Procurava acostumar sua audição ao espaço e perceber onde estaria. Se ainda estava naquela luta, não ouvia mais os lobos, nem Harsk...*

" Seria Nurkinyan o pai ? Será que são eles mesmos? "

- Hum... onde estamos... primo.

Uma voz firme e sibilante diz, quase sussurrada de tão calma, fala em sua língua:
- Já que não tem boa educação, que sua Escuridão se recolha, rapaz. Temos MUITO a conversar.

Morë sente o ouvido estalar, e a luz vir de todas as direções, rompendo o manto negro que o envolvia.
Quando a visão se acostuma, vê-se no que parecia ser uma clareira qualquer, cercado por árvores frondosas.
Estava cercado por drows, completamente equipados com camisões de uma malha fina e negra, alguns com corseletes igualmente escuros.

Ao centro do grupo, no miolo do círculo que o evolvia, estava um drow incomum, usava uma máscara de couro que escondia parte de seu rosto, os cabeços pálidos e desgrenhados e a pele negra revelavam sua origem.
Sua armadura de couro parecia o amálgama de outras, feita de partes de armaduras compostas. E enrolado em seu braço esquerdo havia uma víbora, que se enroscava e sibilava ao mesmo tempo.
Ele parecia caminhar com dificuldade, puxando uma das pernas.
Podia perceber que nenhum drow, aparentemente, estava equipado com mais do que adagas, alguns com bestas de mão, exceto pelo que parecia estar no comando, cuja mão se fecha, anulando a Escuridão que o protegia. Embainhada em sia cintura estava uma espada curva, uma versão longa de uma kukri.

Com um sorriso frio, ele diz calmamente:
- Então, você é aquele que as aranhas perseguem com tanto afinco.

inteligencia13 +2=15

O membro 'Morë_Olori' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 13

- Adentrei os domínios de Jezz... foi um descuido- Olori diz com um sorriso sinceramente educado, mas não submisso, enquanto olha para o lobo e verifica a gravidade de seus ferimentos. Pelo que já percebeste ando precisando movimentar-me bastante nos últimos dias.

* ele olha para os demais, encarando-os com seus olhos púrpuras enquanto analisa a comitiva*

- Digo com sinceridade que apesar das circunstâncias, é bom encontrar outros que não sentem amores por elas.

" o que quer de mim ? Jezz, o coxo."

O drow, apesar de manco, mantinha certa imponência entre os seus, mesmo caminhando com dificuldade.
Morë percebe alguns drows com máscaras de cicário (máscaras características das guildas assassinas mais sanguinárias de Underdark, que cobriam as feições deixando apenas os olhos à mostra).

O líder diz com sua voz sussurrada:
- Ninguém vem até a casa Jaerle sem que eu convide. E ninguém sai, sem que eu permita. As teias têm se estendido para além das montanhas, muito além das sombras de Underdark. E só UMA casa ousou fazê-lo nas terras dos dragões, tendo êxito. E você, pária Olori, está diante dela. - Ele abre os braços num gesto desafiador, e continua - Meus cicários têm seguido os passos das aranhas para além de seu domínio. Curiosos pelo que elas procuravam. Então eu o vi por minhas Magias. Um drow que professa aos lobos. Um descendente de Lolth que, como nós, renegou as Teias da Intriga. Mas ao contrário de nós, não tem força para sustentar sua escolha.

Ele sorri de forma intrigante, como se seu olhar, e seus pensamentos, fossem além do mundo material, mergulhando em devaneios distantes.

-Lorde Jaerle, se tua casa ganhou renome, respeito e desdém foi pela perseverança que ao longo do tempo tiveram, tua força faz juz aos ensinamentos que apareceram pelo caminho. A casa Olori ainda está caminhando, para longe de Loth e não penso que isso seja ruim para os Jaerle.

* a voz do drow, continua firme como sempre e polida, apoiado no bordão ele continuava a acaricia o focinho e cabeça de Dragão, e o olhar era tranquilo, morte era algo que se viesse ainda estava longe dele, os Jaerle queriam algo de Morë*

- Creio que tenha visto muitas coisas interessantes por aqui nos últimos tempos, mas diga-me Lorde jaerle, o que quer deste humilde drow-lobo?

Com um sorriso vazio, o drow diz em seu habitual sussurro:
- Que entenda que OLORI é só um casal de sobreviventes. Uma sombra do que já foram. Quando meu pai tentou matar Lolth, e quase conseguiu, ela se escondeu atrás de suas teias e de seu clero de fanáticos e religiosos. Lolth previu o próprio fim, e tem medo. Ela caça qualquer ameaça ao seu domínio, mesmo que fruto de uma profecia lançada ao vento por lábios venenosos. Mesmo que tenha tantos inimigos, mesmo entre DROWS, que qualquer lampejo de libertação lhe soe como um alerta.

Ele caminha, agora de lado pra você, contornando-o. Dragão ainda parecia calmo, quase enfeitiçado.
Ele continua:
- Você vive por arrependimento. Porque um drow escolheu ao acaso m sobrenome para rechear suas mentiras. Para assustar sua mais vil inimiga, a ponto de convocar uma caçada contra uma casa de servos. A inveja e a paranóia a fizeram temê-los, a ponto de ordenar sua matança. Então a inocênia de uma criança abriu seus olhos para o mal que havia cometido, e o sangue que jamais seria lavado de suas mãos. Você, Olori, é apenas UM, quando a pena levou Annariel para longe de você, deixando-o para trás, transformando uma mentira numa profecia retardada. Você não tem causa, exceto...

Ele para, baixa a cabeça e sorri, novamente mergulhando em devaneios.
Só então Morë percebe que o círculo se fechava à sua volta.

" ele está me recrutando para os Jaerle ?  "

- Quem levou Annariel, Jaerle ? Sabes muito da história, e coloca elementos novos na teia. Diga Comandante Jezz, quer um Olori para a causa contra Lolth ? Ou quer que tome tua causa ?

* o drow pergunta no mesmo tom, não abaixara a cabeça, não se preocupava com os demais, morreria de uma maneira ou outra se tentasse fugir dali, mas agora queria saber mais de Annariel e postergar a resposta ao convite *

O sorriso some do rosto do drow, e a serpente em seu braço sibila, traiçoeira.
Ele diz:
- Responda com a verdade, e terá sua resposta. Se eu o mandasse matar sua irmã, o que me diria?

- Não cometo suicídios.

* Olhos fixos em jezz, o medo da morte não existia ali, mas a frase do drow o deixara apreensivo, quem levou Annariel e o que acham que ela poderá tornar-se ? Abelard estava perto dela ? Será que no fim, realmente a única chance seria matá-la ? As pupilas dilatam-se ligeiramente, ali, e só por aquilo o medo havia sido atiçado*

Ele volta a sorrir, dizendo:
- Como eu pensei, você não tem o necessário para ser um Jaerle. Não me interessa tê-lo entre os meus. Mas você não vê com clareza. Perde o foco de sua vista por trás a pena e da auto-comiseração. Seu potencial, como o meu, como o de tantos, não está dentro de nós, mas ao redor. E quando entender isto, vi entender por que o Caçador quer levar sua cabeça. Ou a arrogância de Lolth ainda vive dentro de você por pensar ser apenas acaso?

Ele anda em sua direção, os passos vacilantes, e diz:
- Você representa uma causa muito maior, e se esconde por trás de uma dançarina pelada ao luar. Alguém que tantos já cobiçaram e enlouqueceram tentando agradar e alcançar. Não, rapazinho. Parece que acaba de desfraldar. Meu tabuleiro está repleto de peças negras, e você não tem força pra estar entre elas. Mas tem o necessário para ser um espectro. Um espelho mortal daquilo que realmente ameaça Lolth e põe sua teia a perigo... Um drow que acha que é um elfo... isto sim é verdadeiramente PATÉTICO.

Ele se vira e, trocando olhares com os comandados, parecia distribuir ordens, pois alguns dos assassinos se afastam do círculo, desaparecendo além da clareira.
Jezz fala, ainda de costas:
- Você nunca vai achá-la enquanto não souber por que foram separados. Você se acha uma fera, mas se comporta como um filhote. Isto é maior do que você. Um drow arriscou tudo por sua causa e perdeu toda a linhagem, pela simples menção de seu nome. A guerra que varre sua preciosa montanha não se aproxima daquela que cobre os corredores de Underdark, e expõe as teias ás minhas víboras. E uma a uma, aquelas aranhas vão virar comida de cobra. E você, rapaz...

Ele volta a encará-lo, e diz:
- Chega de falar, garoto. Você não tem idade pra entender o que representa, ou meu interesse em sua sobrevivência. Você acha que é livre, mas e todos é o mais preso. O mais enredado. Pode ter deixado Underdark. Mas Underdark não deixou seus pensamentos. Você os vive com o mesmo fervor daquele clero repulsivo. Quando matei minha Matrona e me apossei de suas filhas, eu mudei a ordem em minha Casa. Os Jaerle realmente se fizeram livres...

Alguns dos cicários retiram suas máscaras, mostrando-se mulheres entre "machos", algo impensável na sociedade que Morë conhecia. Lutando a mesma causa, lado a lado, liderados não por uma sacerdotisa, mas por um general.
U jogo e poder grande demais estava em movimento nas fileiras drow, e Morë não sabia dizer se era uma peça ou um descarte. Mas a forma como o Jaerle parecia conhecê-lo revelava mais do que deveria. Ele não dizia o que sabia, mas Morë podia ler nas entrelinhas... um lampejo de esperança.
Ele saberia?

* Parecia que todos os drows que conhecia sabiam muito mais sobre si e sua família do que ele mesmo. Liberdade era matar a matrona ? Liberdade era se desafazer dos laços que as casas os prendiam ? Procurava entender o que continha ali por trás, mas o que o Jaerle de fato queria incutir em sua cabeça ? Ver mulheres e homens juntos por uma causa, era lembrar vagamente de sua família, ali dentro de sua casa, os quatro viviam numa harmonia que jamais havia experimentado após a cisão, mas não entendia o seu papel naquela história ainda.*

- Jaerle, não tenho idade para deter o teu conhecimento, mas não ache que sou arrogante tanto quanto àquelas que renegamos, estou buscando exatamente os sinais para entender isso. Pelo interesse que tens de ter minha carcaça ainda transitando por aqui, me oferte um ensinamento a mais, e talvez possa fazer jus a tudo isto. Estou sim numa teia, em algo maior que eu, é claro que assumo e percebo isto, e tenho estado sozinho buscando estas respostas. Tentando entender a relação entre o ressurgimento do meio-drow que roubou da identidade do demônio com minha irmã, tentando perceber o que significa esse afastamento e essa aproximação com Annariel, o que Doriath, Yngaloth e No-quar querem comigo, traze-la para mais perto, usá-la no conselho e convocar A Aranha ? O que quer com a minha existência Jaerle? Lolth ?

* Morë não se movia, apenas os olhos e seus lábios professavam algo, mas pela primeira vez, era traído pela emoção, o tom de voz continuava o mesmo, porém ele falava um pouco mais rápido que antes. Uma noite antes, Sybil queria levá-lo de volta aos jogos da matrona, agora um Jaerle vem com informações que ainda não haviam assentado direito no tabuleiro, até o ogro conhecia seu Jabuk... Jabuk de que casa? Todos o querem vivo... mas porque?*

Você me conhece e minha história bem mais que eu mesmo, estou em busca de entender isso, me chamaste aqui, não apenas para me deixar cheio de dúvidas e vislumbrar a beleza dos seus, diga-me Jezz Jaerle, o que eu preciso saber para compreender a chave de toda essa história? E o que foi cavado e libertado das profundezas?