Sigil - Giuseppe, Gurag, Janus, "Mulher", Sigfried e Wong

O escuro portal, no início, não era mais que um buraco na terra, e o imenso Centauro negro encarava com olhos frios cada um que ali entrava.
Gurag sente um calafrio. Havia poder naquela criatura. Poder dos Planos, algo que nunca havia experimentado ou sentido.

Assim que o último de vocês entra, o centauro ergue-se nos cascos traseiros, batendo os dianteiros na terra como fez da primeira vez, e a entrada do buraco desmorona, soterrando-os.

Um mar de escuridão e confusão toma cada um, uma sensação horrível de claustrofobia, aplacada unicamente por um brilho cintilante que surge mais à frente.
Era Janus, fazendo brilhar uma moeda de cristal em sua mão.
Enfiando a mão nos bolsos, ele tira outras, e dá uma moeda de cristal a cada um (sem luz, propriamente, apenas cristal), dizendo:
- Guardem-nas com vocês. Pra onde vamos, metais não têm valor. Mas ISTO sim.

Ao entregar a de Giuseppe, ele diz, com um sorriso:
- Obrigado por confiar em mim, irmão. Espero poder retribuir seu voto à altura.

Além da luz, ouvem o estalar de um chicote, e então se percebem emergindo em chão de pedra calçada, sob o arco de uma ponte. E se vêem às margens de uma imensa avenida, tão circulada que parecia um imenso mercado lotado.

A Mulher leva as mãos à barrica, caindo de joelhos e gemendo, sendo amparada por Sigfried, igualmente assustado.
Sig: O QUE FOI??
Mulher: A DOR!! AAAAAAAHHHHHHH!!!!

Uma luz trovejante irradia de seu corpo, atingindo todos vocês, jogando-os para os lados.
[4 de dano em cada um - testes de reflexos para evitar efeitos secundários - ND15]

reflexos:

O membro 'Magalercius' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 17

Reflexos = 11 + 9 = 20

Pego a moeda e respondo: - Você já me ajudou 1 vez no casa da minha Senhora e agora precisamos unir nossas forças para um bem maior, mas fico feliz por tê-lo como companheiro outra vez.

Ao ver a mulher se retorce e Sig amparando-a. Protejo-me da luz para evitar qualquer problema maior.

O membro 'Rafa' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 11

Imagens do novo cenário:

https://rpgang.forumeiros.com/t1446-sigil-o-encontro-dos-planos

Assim que o clarão passa, a mulher cai inconsciente, sendo carregada por Sigfried. parecia a mesma, mas uma estranha aura passa a rodeá-la.

Sig diz:
- Precisamos de abrigo. Não podemos vagar por aí com ela inconsciente. E não gostei do que vi sobre aquela ponte.

Janus pragueja algo baixo, e depois diz:
- Diabos. Caímos num dos distritos inferiores. Vai dar trabalho sair daqui.

Giuseppe observa tudo atentamente... cada detalhe... cada criatura... estava "maravilhado" com a grandiosidade daquele local, mas logo volta a ficar sério e puxa o capuz do manto sobre seu rosto para encobrir o brilho de seus olhos e todo o seu fascínio.

Em tom baixo digo: - Como assim Janus? Há problemas para circular de uma área para outra por aqui?

Gurag se mantém firme quanto ao baque, e tenta não externar o quanto estava impressionado, queria poder dizer que estava acostumado a tudo aquilo, mas não era a verdade, não nessa vida. Vivenciar uma viagem planar era algo que nem os mais excêntricos livros poderiam descrever e ele queria aproveitar ao máximo aquela experiência. Deixando se levar por velhos costumes amarra um lenço branco no cabo de sua arma, acreditando ser um sinal universal de não agressão.

-Então, aqui estamos, onde quer que seja, mas oque exatamente viemos procurar aqui?

Gurag começa a procurar a sua volta por informações de onde poderiam estar, objetos pessoas, tudo passava por seus olhos, para que pudesse usar eles como fonte de pesquisa buscando conhecimento nos cosmos.

Janus diz, em tom sério:
- Devo avisá-los. Aqui a morte não descansa. O que foram em outras vidas vive aqui em algum lugar, e se os encontrar, vão querer cobrar o preço. Se tiveram mortes tranquilas, então seus espíritos estarão em paz, e não terão problemas. Mas se tiveram mortes violentas, podem ter deixado sombras insanas para trás, que vão culpá-los por seu infortúnio, até emsmo querendo "a vida de volta", ao preço das suas.

Sig diz:
- Aulas depois, abrigo primeiro. Saiamos das ruas para depois nos esclarecer.

-Abrigo do que Sigfried se aqui nem estrelas há? Estamos em Sigil, Giuseppe. A cidade dos portais, o único lugar que toca todos os cantos de todos os planos, um local onde os deuses são proibidos de pisar diferente de qualquer outra forma de vida. Cada porta aqui cada abertura pode ser um portal para algum plano, então temos que ter cuidado com nossos passos.

Gurag dá uns passos tentando fazer com que seus companheiros andem, mas ele não tomaria a frente pois não sabia ao certo o que procurar.

-Vamos? ou vocês preferem ficar aqui filosofando?

Bem na entrada do beco onde estavam, surge um enorme centauro, diferente daquele que os trouxe até ali. Este era altivo e de aparência nobre, trajando um pesado peitoral prateado e, nas costas, um arco longo feito de madeira escura, e a cabeça coberta por um elmo, a máscara levantada como uma viseira.

Ele os encara de imediato, e diz em tom sério:
- Janus! Está bem fora do seu elemento, Dustman maldito. O que faz aqui no Sul?

Janus, pego de surpresa, diz em tom emergente:
- Allarond, preciso de abrigo. Tenho seres incomuns em minha companhia. Um paladino, uma elementarista e um psiônico. Mas é só o primeiro que me preocupa, com as sentinelas deste lugar, se é que me entende.

O centauro olha de lado para o alto da ponte e, depois de dar uma cusparada no chão, exclama:
- Vroks! Eu sei. Estes abutres estão cada vez mais temerários, desde que um grande Balor tomou conta da região. As coisas mudaram, amigo velho. Os legisladores agora servem uma causa torta. mas venham comigo. Vou levá-los onde nem mesmo os penosos podem entrar. E se tentarem, vão me dar um motivo para matá-los de uma vez.

O centauro se vira, batendo o casco direito da frente 4 vezes com força no chão, e então começa a andar, temerário, pelo meio da rua.

Janus entoa palavras desconexas, dizendo:
- Juntos com um seremos. Juntos, um a um nos esconderemos!

Uma densa e negra névoa surge do chão, envolvendo cada um de vocês, arrepiando seus pêlos.
Ela os engloba quase de imediato, e quando se desfaz, já não eram mais vocês. Eram pessoas deploráveis, velhas e de aparência doente.

Janus diz, em tom sério:
- Se formos interpelados, lembrem-se. Se forem provocados, BAIXEM a cabeça e acatem.n Se formos descobertos aqui, morreremos.

Giuseppe acha graça do disfarce, lembrando das cidadelas piratas onde cresceu, e de gente muito mais feia tomando as vielas entre as tabernas e estrebarias.

Gurag segue meio atrapalhado com seu disfarce, não estava acostumado a não ser ele mesmo, por isso se mantem quieto e apenas segue os passos de Janus e do centauro.

Giuseppe aproveita para representar e começa se curvando e arrastando uma das pernas para se locomover. Em seguida diz: - Essa magia seria muito útil por cidades piratas por onde passei. Poderia fazer muita confusão e pode deixar que acatarei o pede Janus.

Vocês seguem pela rua, deparando com a cena já descrita (vide imagem), e para alívio, vêem o enorme beholder contornar e seguir na direção contrária à de vocês, desaparecendo entre prédios.

O grande centauro vai à frente, cantarolando algo em celestial, enquanto ganham as ruas.
Giuseppe passa pela linda tiefling, trocando galanteios com o enorme bárbaro, e percebe um olhar de relance em sua direção, os lindos olhos avermelhados da moça fazem seu corpo arrepiar, ao mesmo tempo em que sabia do risco de uma atitude desmedida nessa altura.
Gurag se perde entre seres nunca vistos, arquiteturas bizarras, e só então lhe chama a atenção da "cidade-espelho". A grande continuação de Sigil acima de suas cabeças, com pessoas indo e vindo, e toda movimentação a que uma grande cidade tem direito. era como olhar para cima e ver um grande espelho, grande o bastante pra refletir toda cidade.

Ao passarem perto de uma casa, ela EXPLODE!!!
Uma imensa bola-de-fogo a incinera por completo, deixando em seu lugar, terreno queimado.
Os dois Vroks, do alto da ponte, riam, enquanto alguém gritava em meio ás chamas. Mas as pessoas, impassíveis, não se alardavam, ignorando os gritos e súplicas por ajuda.

O paladino desvia o caminho em direção á casa, mas para simplesmente por perceber ter a mulher nos braços, e não querer colocá-la em (mais) perigo. Mas era visível sua indignação.

O enorme centauro grita algo, que atrai a atenção dos monstros, um deles apóia a para de ave na beira da ponte, abrindo as asas e se preparando para um rasante, as mãos firmes numa lança toda ensanguentada.

Giuseppe olha a tiefling e sabendo que não poderia retribuir o olhar, então baixa a cabeça seguindo em frente.

Sem hesitar, o centauro segue o caminho por baixo da ponte, mesmo sob falas perversas (numa língua estranha), e o tom de amaça pela lança do enorme Vrok, que passa a encará-los maldosamente.
De baixo da ponte, o centauro desvia rente ao passadiço, entrando num arco sob a construção.

Gurag segue o centauro de cabeça baixa, conversando apenas com Spark silenciosamente, não sabia oque esperar, muito menos oque procurar em Sigil, então evita tomar qualquer atitude precipitada, deixando a vida em Sigil correr livremente seu ciclo.

Seguindo o centauro, o encontram num vão sob a ponte, quando aponta e diz:
- Muito cuidado com o que dizem aqui. Nem todos serão tão amigáveis quanto o passarinho aí em cima.

Ele bate duas vezes na porta, empurrando-a em seguida. E o que se abre para vocês é um salão de taverna COMPLETAMENTE apinhado de gente e seres bizarros.
Ele indica que entrem, pois por serem menores que ele, vão se misturar com mais facilidade.
E logo na entrada, um brutamontes de 4 braços cruzados os aguardava entrar, dizendo num tom ríspido:
- O calor está escapando pela porta. Dentro ou fora... JÁ!!

Ele tinha olhos de inseto, e seu corpo era revestido por placas incomuns, como se fossem sua pele.
Ele encara um a um que por ele passasse, como se seus olhos olhassem fundo em vocês.
[ Teste de Vontade, ND13, quem quiser resistir ao efeito]

Gurag, resiste a leitura, não abriria a sua mente tão fácil assim, procura por um canto menos vago ou por uma mesa.

O membro 'Magalercius' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 14

Sentindo a intrusão, Gurag ergue sua defesa. Mas ao mesmo tempo, o estranho ser dá um passo à frente, interpelando-o:
- Muito bem, coisa estranha. O que está escondendo? Aqui todos são amigos, ou assim deveriam se portar.

O centauro dobra-se do lado de fora para poder passar pela porta, dizendo em tom urgente:
- Deixe-o entrar, Dao. Eles estão sob minha tutela aqui. Antes que as aves venham rapinar por aqui.

Sem desviar o olhar de Gurag, o ser diz, em tom igualmente rude:
- Ficarei de olho neste aqui. Não é comum as pessoas esconderem suas intenções, se vêm em paz, como dizem.

Ele descruza o par inferior de braços, revelando dedos longos e pontiagudos.
O centauro entra, e quando o faz parte do público volta a atenção para a entrada, sem perceber os "maltrapilhos" que o acompanhavam.

Alguém grita do interior, em meio à multidão:
"GUARDAS NÃO SÃO BEM-VINDOS AQUI, QUATROPATAS!!!"

Ao que o centauro prontamente responde:
- Até onde sei, sua cabeça ainda está a prêmio. Então feche a boca e abra a porta dos fundos, antes que eu me lembre que sou da Vigilância.

Um silêncio IMEDIATO toma conta do salão, todas as atenções voltadas para o centauro, o que faz com que as pessoas se afastem dele (e de vocês, por tabela).
A tensão era tanta que era quase palpável.
Gurag sente uma onda de energia passear pelas pessoas, detectando a presença de mais psiônicos no lugar. Perlo que podia compreender, a ilusão de Janus não duraria muito tempo naquele lugar, servindo apenas para protegê-los dos observadores mais fracos e despreparados.

Giuseppe segue o centauro e assim vai observando todos a sua volta.

Chego em Gurag e digo em tom baixo: - Melhor sairmos desse lugar rápido, pois estou começando a entender o que está se passando por aqui.

No meio do caos daquele antro, Giuseppe logo avista dois Gyths conversando animadamente.

Giuseppe sussura: - Gyths... droga, pensei que não toparia tão cedo com essas encrencas... vamos sair desse buraco...

Giuseppe vê 2 coisas interessantes no meio do salão:
Uma mesa de jogatina;
Uma estranha movimentação envolvendo os gyths.