Túnel das Sombras - Ballasar!!

Off: Existe uma trilha que corta as colinas (vinda de Cormyr) em direção às montanhas, pelo mapa oficial provido pelo Gui, lá no tópico de Cenários.
A vila fica EXATAMENTE na trilha, a meio caminho das montanhas.
O casebre se afasta para Oeste da mesma, mas ainda próxima, já em terreno mais elevado. Um ponto de observação e vigília da própria vila que, em tempo claro, pode ser vista de lá, bem coo toda região.

Off2: Vou resumir a ação do constructo a 2 horas de trabalho, pois TUDO de valor que havia sido deixado pelo grupo na casa foi levado, mas graças a Giuseppe e Michael, e agora ao constructo, foi recuperado.
Gurag sente um rastro astral em torno do lago. A fenda usada pelos Gyths ainda não estava totalmente selada. Ou a brecha foi tão larga que demorará a ser fechada.
Efeito: Gurag constrói um constructo tão reforçado que sequer seus pontos são consumidos. Isto alimenta a curiosidade do Ardent.

*Gurag fica intrigado com a missão daquela comitiva, principalmente ao que se refere a ele, mas de alguma forma o animava, sabia parte da teoria mas chegar a vivenciar isso seria extraordinário, fica feliz por Barduk também, assim não seria mais acusado de ter arrancado sua memoria, o anão era cabeça dura e invocado, mas no fundo era um cara legal, do bem e preocupado com todos*

Gurag aproveita o seu tritão para explorar mais a lagoa e ver se descobria algo além da fenda também.

Assim que os itens são recuperados, pego os arcabuzes e meu sabre, além de outros itens ao qual eu pudesse carregar e volto para o casebre.

Já no casebre procuro por roupas secas do antigo morador para poder tirar as minhas que estavam molhadas. Estendo minhas roupas e depois sento próximo da fogueira para iniciar a manutenção do arcabuz e para depois estudar o outro deixado pelo Gyth.

Sigfried continua de braços cruzados, e diz:
- Os xamãs são a chave para entender e enfrentar o inimigo.Se há um xamã movendo uma guerra por aqui, então é por aqui que devemos começar. Vamos seguir para a vila. Leon, faça seu trabalho. Ballasar, você deve transmitir a eles nosso conhecimento. Se houver mesmo um conflito, devemos estar preparados. E... GIUSEPPE... eu teria cuidado ao portar as armas de um gyth. Elas são traiçoeiras, e funcionam com energia psíquica.

Descruzando os braços, ele começa a andar em direção à vila, denunciada pelo olhar dos elfos que os acompanhavam, sem entender nada.
Leon, que sabia que não adiantava discutir com o paladino quando colocava uma meta na cabeça, toma a frente, e logo já estava correndo pelo meio da neblina, rastreando e reconhecendo o ambiente... até sumir de vista.

A mulher, com ares de intrigada, fica com vocês, tentando desvendar as nuances do idioma, que ela também não falava com tanto domínio.

Apenas concordo com a cabeça, após Sig terminar de falar!
- Barduk e Gurag venham comigo, vamos começar! Não temos tanto tempo, mais já da pra começar!

-Giu, o poder psíquico dessa arma é como a pólvora da sua, eu posso até entende-la mas não controla-la, com certeza ela é feita dessa forma para que possa disparar em ambientes onde a pólvora falharia, algo essencial para quem viaja muito entre planos, ela deve funcionar até mesmo debaixo d'agua.

Depois de dar sua explicação segue para próximo de Ballasar

O elfo que até então acompanhava Barduk em silêncio enfim diz:
- Devem saber que os velhos da vila estão mortos, e o povo, sem líderes. Se acham sensato distanciar-se da meta, acho melhor que se afastem daqui e levem a luta com vocês. Pois esta gente já viu sofrimento demais para uma só vida. Ou várias.

Sem esperar resposta, o elfo começa a se afastar em direção á vila, no rastro de Sigfried e Leon.

Vocês ouvem grande alvoroço vindo da casa, e sons de coisas sendo jogadas.

[off] qual casa??? [/off]

A de vocês, próxima ao lago, para onde Michael seguiu enquanto vocês ficaram recuperando as coisas roubadas.

A mulher, de traços incomuns, lançava olhares curiosos para Gurag de tempos em tempos, vendo-o trabalhar em sua escultura.
Quando pronta, ela não esconde a expressão impressionada. Mas vendo-se observada, ela desvia o olhar para o lago, encarando o vazio. Era quase como se pudesse ver através das fenda, diretamente no plano astral.

Por fim, um brilho se destaca no céu da região, transformando simples brumas em nuvens tempestuosas, escondendo poderosos relâmpagos contidos em seu interior.
Uma forte tempestade começava a se formar.

Gurag tenta não incomodar a moça olhando muito para ela, se sentia orgulhoso com alguém apreciando sua arte, ao sinal da tempestade se formando ele olha pra cima falando como que para o céu.

-O tempo está mudando e onde há mudança há esperança, logo devemos partir, nossa hora está chegando.

A mulher, ainda séria, diz:
- Só espero que o autor desta mudança não seja aquele que viemos enfrentar.

Assim, ela se vira, caminhando em direção à casa.
Ao término do serviço, o tritão se desfaz num brilho ectoplásmico, voltando a ser apenas uma idéia na mente criativa de seu criador.
Os elfos ajudam a carregar as coisas de volta para a casa.

Giuseppe acompanha os elfos e segue para fazer a manutenção no arcabuz.

Seu arcabuz estava encharcado, mas inteiro.
Já a arma do Gyth é outra história. Assim que é empunhada, ela brilha intensamente, e depois se apaga.
Não consegue reconhecer nenhum tipo de mecanismo, gatilho ou cão.
Onde deveria haver uma câmara de carga, havia apenas um cristal, parte integrante da arma.
Giuseppe não conseguia sequer começar a entender o funcionamento da estranha arma.

Dentro da casa, tudo estava estranhamente arrumado.
Uma pequena brisa cortava o ar, passeando por todos os cômodos, e pequenos objetos eram "levitados" até os seus lugares.
No quarto, próximo à parede, Michael estava sentado sobre o saco de dormir, lendo seu livro e fazendo anotações. Sua expressão era de raiva, e murmurava palavras mágicas, conforme as anotações eram feitas.

Off: O mago passará as próximas horas fazendo anotações em seu livro, tendo passado de nível (lvl 5).

Deixo a arma gyth guardada e sento me próximo a fogueira para iniciar a desmontagem do arcabuz para secá-lo completamente.

Giuseppe estava impressionado com a rápida evolução do companheiro e feliz por ele. Iria aguardar seu momento para depois pedir que analisasse o arcabuz gyth.

*Barduk segue com Gurag e Ballasar em direção a casa mudando seu curso no meio do caminho pedindo para que o gigante ficasse próximo a casa e ajudasse Gurag com o que eles decidissem. O anão segue batendo de porta em porta tentando conversar com os aldeões usando sua fala mais suave (suave para um anão diga-se de passagem), pedindo para que eles se reunissem em algum local que não seja o salão comum onde os anciões foram assassinados, explicando o ocorrido, ouvindo as críticas, suportando ameaças e xingamentos sem alterar a voz. Cabisbaixo e triste pela cena que presenciou. De qualquer forma, alguém tinha de tentar acalmá-los antes que algo pior pudesse acontecer. Um grupo sem liderança poderia se tornar um problema ainda maior, pois a ganancia, o egoísmo e o instinto de sobrevivência falariam mais alto*

-é com extremo pesar que eu reúno vocês aqui. Eu segui junto a Senhorita Misty até os líderes dos orcs e negociei com eles pessoalmente, mas algo saiu errado. Durante o meu regresso, um orc extremamente maligno passou por mim utilizando de artifícios mágicos e chegou na vila primeiro, atacando o que visse pela frente. Rezo aos deuses que dêem paz de espírito aos que se foram e que de força aos que ficaram. Assim como vocês, perdi amigos que me valiam mais do que qualquer diamante em toda Toril e não pude chorar por eles. Este momento é difícil, talvez o mais difícil em toda a vida de vocês e por isso eu lhes digo, vocês devem permanecer unidos e escolher um novo líder e defensor assim como o caçador e depois dele os anciões, alguém que seja sábio e astuto e que possa buscar as melhores soluções para todo o vilarejo, alguém que guie vocês em momentos como este para longe da escuridão e das trevas.

Diplomacia: +2 car + 1 sit = +3

O membro 'Barduk Amarkill' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 9

Barduk, na vila:

Com muito custo (e muito tempo dispendido), Barduk reúne o máximo de sua diplomacia (e paciência), conversando em cada casa, com cada um ali.
Tristeza e medo se mesclavam. Mas a presença de Sigfried na vila ajuda seu discurso a ter mais ênfase e esperança.
Leon conseguiu arrumar confusão com 2 dos elfos que guardavam a vila, e depois de tomar uma "gelada" da dupla de sentinelas, ele sai, emburrado, explorando as trilhas ao redor.
McCoy retorna de uma longa cavalgada, a expressão cansada revelava que havia se afastado bastante dali. E logo atrás dele vinha Garth, montando o habitual worg. Ele compartilhava com o velho pistoleiro a expressão de dias mal dormidos.

As notícias:
Breth juntou-se a uma tribo de montanheses na defesa das trilhas para a vila, depois de lutarem contra alguns gigantes das rochas, liderados por um imenso gigante do gelo.
A passagem da horda orc deixou o caminho livre para o bando de enormes humanóides descerem as montanhas sem serem ameaçados... ou assim pensaram.
O orc-xamã tentou refúgio entre os ogros, inimigos dos gigantes, mas por divergência com seu líder, um terrível ogro-mago, foi escorraçado e abandonado nas montanhas, entregue como "moeda" aos gigantes. Dias depois, os gigantes começaram a descer as montanhas rumo a Cormyr, e aos Vales (sim, nas DUAS direções das montanhas), e a única força que imedia seu avanço neta direção, antes os orcs, agora eram Breth e os montanheses.
Mas da direção dos Vales, não se tinha qualquer informação se estariam encontrando resistência, ou livre acesso ás rotas comerciais.

Garth voltou á vila para chamá-los. Breth precisava de reforços, e encontrar o tal Gigante do Gelo era prioritário. Pois não se sabia até que ponto seus planos eram SEUS... ou se vinham da língua ardilosa do xamã.

-garth, Gurag, e os outros estão em nosso casebre, peço que lhe explique os últimos acontecimentos eu tenho algo a terminar aqui ainda.

*esperando até que Garth se afastasse para dar continuidade ao seu discurso inflamado*

-caso ninguém se prontifique, coloco meu escudo em sua defesa e meu martelo para manter a ordem deste lugar. Não prometo ser o melhor líder que já tiveram mas prometo fazer meu melhor para que suas vidas continuem em segurança. Moradin me deu um propósito nesta vida e vejo agora claramente que vocês fazem parte dele. Se assim decidirem, ficarei feliz em guiá-los.

Garth não parece disposto a ir a parte alguma, e McCoy diz, em tom categórico:
- Reúnam suas coisas, boa gente. Vamos partir imediatamente. Gauntlgrym guarneceu o caminho daqui até a encosta de sua cidadela. Aqui não é mais viável. Não é mais seguro para que permaneçam. Até que tudo termine, e este digno grupo limpe a região, vamos levá-los em segurança à proteção dos portões da melhor fortaleza de todas estas montanhas.

Um forte e caloroso debate tem início, sobre "os empecilhos da viagem", ou "como transportar tudo de uma vez; deixar para trás tudo por que lutaram".

Desta vez é Garth quem toma a palavra, dizendo com seu tom cansado:
- Quando aqui chegaram, nada tinham. Aqui, construíram sua história, e seu legado. De que adiantará tanto trabalho, se morrerem por um sonho vão? Recuem. Voltem a berço de que vieram, e reúnam sua força. Cuidem de seus feridos e doentes. Sei que muitos ainda nem se recuperaram das torturas goblinóides. Então pra que enfrentar uma força mortal, pelo simples desejo de vingança contra algo que não podem vencer? Como antes confiaram em seus protetores, e em seus anciãos, agora devem confiar em pessoas capazes de lutar por vocês, e de vencer. Mas pessoas que morrerão protegendo os inocentes desta vila, sem poder dar tudo de si nesta batalha. O inimigo é grande, GRANDE (ele eleva a voz num tom dramático e ameaçador). Que os inimigos cheguem, e encontrem armadilhas mortais. Que encontrem as pontas de nossas lanças e nossas flechas. Que encontrem a ferocidade de nossos dentes, e não peitos abertos, mãos trêmulas ou choros de tristeza e decepção. Nós trouxemos a ameaça até vocês, então é NOSSA obrigação livrá-los dela, e devolver estas terras à paz que sempre viveram. Devolver suas vidas ao patamar original. devolver os peixes aos seus rios, a madeira às suas lareiras, e os louros de uma época feliz e próspera. Quem tiver condições de ficar e de lutar, esta é a hora. Mas que fiquem os fortes e preparados. Que fiquem os fortes e capacitados, não só de braços, mas de espírito.

A comoção se torna silêncio e confusão, e uma troca de olhares cúmplices entre os aldeões, e pouco a pouco, eles começam a voltar para suas casas.

McCoy emparelha com Garth, dizendo em to irônico:
- De onde saiu isto?
- Não faço a menor idéia. Só espero que funcione.

Na cabana:

Grupo reunido, a mulher parecia deslocada, sem rumo e sem saber o que se passava. Uma brisa fina tem início, anunciando a tempestade que logo a alcançaria.

A impaciência começava a tomar conta de todos. O tempo estava passando, e as horas "conseguidas" por Barduk logo terminariam.

O que iriam fazer?

Qual o próximo passo?

Continua no tópico "Prosas de Acampamento", grupo reunido sob o mesmo teto (exceto por Óin, Leon, Sigfried, Garth McCoy.
Só abro um novo tópico quando o grupo tiver chegado a uma posição.