Túnel das Sombras - Ballasar!!

Ao escutar o berro, me jogo para o mais longe possível da coisa negra e ficando deitado no chão igual um animal morto!

Uma bola de luz passa brilhando sobre suas cabeças, atingindo em cheio a massa tenebrosa, que explode, despejando uma névoa negra por toda parte, que logo começa a se dissipar, sendo atraída de volta para o portal.

Da abertura na caverna, vocês vêem entrar uma mulher simplesmente de tirar o fôlego, trajando uma linda cota-de-malha-élfica, e de longos cabelos prateados que tranquilamente passavam da cintura, muito lisos e presos por uma tiara.

Atrás dela vinha um alto-elfo, de cabelos negros com alguns poucos fios prateados, e olhar experiente, trajando uma magnífica armadura de couro que parecia feita de folhas de carvalho sobrepostas, e na mão um magnífico arco longo feito de madeira-branca. A mais nobre conhecida.

A mulher passa por vocês, parando à borda do fosso, e o elfo para na entrada da caverna, arco armado, porém abaixado, dizendo:
- Estão todos bem?

A Mulher: Isto é relativo. Se esta coisa voltar, teremos problemas.

A mulher, ao lado de Sigfried, gagueja:
- Pelo grande Dragão... Storm Silverhand?!

Storm diz, fazendo a mão arder numa poderosa e brilhante aura prateada:
- Tire-os daqui, Orion. Vou dar um jeito neste portal de uma vez.

O elfo diz, num tom hesitante:
- Mas minha Senhora, fechar um portal como estes não será demais mesmo para...

Storm lança-lhe um olhar fulminante, os olhos brilham momentaneamente na mesma aura poderosa que lhe tomava a mão, e diz num tom quase trovejante:
- OBEDEÇA, Orion. Não é hora para hesitar. Você conhece o risco. Agora TIRE-OS DAQUI.

Sigfried se levanta, espada em punho, mas quando ia dizer alguma de suas bravatas, é "atingido" pelo olhar poderoso de Storm, e palavras não são necessárias para quase fazê-lo ajoelhar-se de volta.

Leon se intromete, dizendo:
- Vamos sair logo daqui, antes que...

Uma poderosa aura emana do portal, causando uma violenta vertigem em todos ali.

Vendo aquele ser simplesmente maravilhoso entrar, mesmo no chão algo me faz levantar e ficar prontamente de pé e em uma posição de guarda!
Simplesmente minha atenção era daquela mulher! E era como se as vozes passassem pelos meus ouvidos e só visse o esplendor daquela mulher!
"O Grande Dragão, me levou ou estou tenso uma alucinação?"
O pensamento sai baixinho mais a boca continuava aberta, ate que sua aura começa aparecer e ela solta aquele olhar "tenebroso", "mas se fosse eu gamava!"
E vendo Sig querer começar a fala, vou pelas costas dele e começo a empurra-lo!
- Vamos, vamos, não eh hora de galanteios!

Leon toma a frente, e Sigfried segue sendo empurrado por Ballasar, vindo a mulher logo atrás.
O outro elfo para ao lado de Storm, e os dois conversam algo, cujo tom parecia sério.
Depois, visivelmente contrariado, o elfo passa por vocês correndo, e diz:
- Se apressem. Este lugar virá a baixo logo-logo.

Já saindo das costas de Sig, e deixando que a mulher passasse a minha frente!
- Um pouco de cavalheirismo seria bom! (Falando quase que internamente)
E começo a correr tentando acompanhar o passo dos demais e uma vez ou outra dava uma olhada para trás tentando enxergar o que se passava na caverna!
(Lembrando que estou falando minha língua Natal)

Leon avança atrás do outro elfo, gritando algo em sua língua, mas sem obter resposta.
Sigfried passa por Ballasar junto da mulher, e corre atrás dos elfos, pucando-a pela mão, mesmo sob protestos.

Por fim, vocês se aproximam da saída da caverna, dando de cara com alguém ali parado, com cara de bobo e expressão tensa.

Continuo correndo atrás dos demais e vendo o homem parado ali na frente da caverna apenas falo mais alto!
- Melhor sair dai homem, que o negocio lá dentro vai explodir!
E antes de sair totalmente da caverna olho para dentro da caverna novamente para ver o que se passava!
A curiosidade era maior que o medo da tensa situação que estava se passando!

Gurag tenso mas ainda mais curioso do que com medo apenas levanta o escudo de frente para o túnel até um pouco abaixo dos olhos e dizendo em comum.

-Seja lá quem sejam vocês ou de onde veem, bem vindo aos picos das tempestades em Cormyr - Faerun, por aqui as coisas também não estão nada boas há uma guerra eminente por essas bandas.

A mulher sacode a mão se soltando do aperto de Sigfried, dizendo:
- Ao menos isto. Estamos no mundo certo. - olhando pra ele com olhar indignado.

Leon se distrai, conversando algo com Orion, e Sigfried diz, olhando ao redor:
- Sem tempo pra apresentações. Leon, tire-os daqui. Vou voltar e ver se consigo ajudar a moça.

Leon olha, assustado, e diz:
- Vem cá, BEBEU??? O portal fritou seus miolos? Aquilo ali vai pro espaço jájá, e você quer VOLTAR??

Gurag contém o riso, era estranho ver um elfo falar daquela forma.
Orion diz:
- VOCÊS vão!! É MEU dever voltar e ajudar minha senhora.

Leon ergue os braços, ainda segurando as facas, e diz em tom de deboche:
- Ótimo! Saímos de um mundo em crise pra cair em um com gente retardada pra toda parte.

Então, aquele elfo desbocado vira pra Gurag e diz:
- Perdoe-me a descortesia, mas me chamo Leon. Agora pode me indicar a taverna mais próxima? PRECISO de um porre.

A mulher olhava para todos, indignada, e diz, finalmente, em tom sério:
- Será que dá pra vocês focarem? Temos nossas ordens. Encontrar Barduk e este tal de Gurag o quanto antes. Não há dúvidas de que o que nos atacou foi um emissário do Inimigo. O que quer dizer que ele já sabe de nossa presença aqui.

Sigfried parecia em dúvida do que fazer. Ballasar sabia que abandonar alguém pra trás não era seu feitio.

Orion dispara correndo para dentro da caverna, e diz:
- VÃO!!!!

Leon põe a mão na cara e diz, em tom debochado:
- Ótimo! Estes dois se merecem.

Apenas passo o olhar pelo homem o comprimentandoo com a cabeça!
Ja olhando serio para o Leon:
- Ei seu elfo beberrão, calma lá! Agora que sabemos que estamos no lugar certo, eh hora de realizar nossos objetivos!

Olhando com uma expressão de sensibilização por Sig e indo em direção a ele!
- Não se preocupe, você está fazendo seu dever, pois aquele portal esta muito acima ainda de nossas capacidades, eu tbm gostaria de ajudar aquela beldade, mais temos uma missão!
- Certo agora levanta essa cabeça e seguimos e pediremos para o Grande Drragao pra proteger aqueles dois que nos ajudaram!

Volto a olhar para o homem que estava na frente da caverna, girando a espada e colocando o cabo sobre o ombro!
- Olá, me chamo Ballasar, o orelhudo eh Leon (apontando pra ele), o Grandao eh Sigfried!
- Ela ainda não disse seu nome!
Parando um pouco para pensar, e a expressão era de quem buscava as palavras!
- E vc quem eh?

-Me chamo Gurag Braagash. Que missão vocês tem por aqui e a mando de quem?

Gurag fala com os outros mas continua compenetrado no túnel, fora chamado ali por algum motivo que ainda era desconhecido por ele.

Passo o olhar por todos e com um sorriso no rosto:
- Parece quê o Grande Dragão já nos presenteou trazendo um deles para próximo de nós!
Olho para Gurag
- Você não disse quê uma guerra está pra acontecer? Então viemos pra ajudar, não exatamente nela, mas você e um outro chamado Barduk! Você já ouviu falar este nome?
Algumas palavras são ditas com um tom mais puxado, quase sendo em outra línguas e sempre falava devagar e pensando nas palavras!

- Barduk é um dos meus companheiros de campanha, ele esta liderando nossa defensiva, ou assim eu espero. Poderiam me dizer de onde vocês estão vindo? Deveria ser um costume entre viajantes interplanares. Após isso nos entramos nos pormenores do porque estão aqui.

Gurag como um guardião continua a observar a entrada da caverna e o outro desaparecendo adentrando ela.

Olhando sério para Gurag.
- Isso pode aguardar! Já que Barduk esta perto daqui e como vc mesmo disse, há um conflito então devemos ajudar, pois Barduk também eh uma peça importante em nossa missão!
- E vocês devem estar bem!

Agora olhando para os demais.
- Esta na hora de irmos, e Gurag poderia nos mostrar onde seus companheiros estã?
Já caminhava para a abertura da caverna!
Seu tom era sério, e poucas vezes falava assim! E a dificuldade na formação das frases e um sotaque puxado!

Um clarão repentino emana do interior da caverna. A emanação de poder bruto era tanta que Ballasar e Gurag ficam momentaneamente atordoados.
No instante seguinte, ao recobrar a consciência plena, Sigfried estava com a mulher nos braços, e Leon já estava impaciente, brincando de rodar as facas nas mãos.

O paladino, por fim, diz em tom sério:
- Acho melhor sairmos daqui. O que está acontecendo lá dentro está muito além de nós.

Ao mesmo tempo, Gurag sente uma forte ondulação no campo energético de toda região, uma perturbação vinda de outra direção.

Ao longe, todos ouvem o baque de uma grande explosão, sem saber de que direção vinha ao certo.

Gurag percebendo a urgência da situação e após recobrar seus sentidos do clarão indica o caminho.
-É subindo uma trilha por aqui, acho melhor um elfo puxar a marcha para rastrear a trilha.

*segue em segundo na marcha logo atrás daquele que se oferecer para rastrear, seus pensamentos giram entorno dos efeitos colaterais que aquele choque entre mundos poderiam causar*

Mexo a cabeça para os lados abrindo e fechando os olhos depois de sentir tanto poder, dando ate alguns tapas no rosto!
Ouvindo todos dizerem ainda tonto.
- Leon siga em frente analisando o caminho eu irei cobrindo a retaguarda de vocês!
Começo a caminhar esperando a formação para ver e tentar entender da onde estava vindo aquela explosão!

A experiência em trilhas de Leon era impressionante. Leva apenas alguns segundos entre ele olhar um pouco para o chão, farejar algo ali, levantar e olhar para frente, como se seus olhos pudessem penetrar na neblina que cobria as ravinas abaixo.
Por fim, ele diz:
- Rastros numerosos e freqüentes naquela direção (apontando a vila), mas há uma grande coluna de fumaça vindo daquela outra. Melhor averiguarmos.

E como sempre, antes de esperar qualquer resposta, o elfo já toma a dianteira, disparando naquele sentido.

- Me põe no chão, seu... Tum AI!!

A mulher, que caíra do colo de Sigfried, se levanta com uma expressão de protesto, dizendo:
- Um dia vai entender que nem toda mulher gosta de ser carregada por aí feito um saco de batatas.

Sigfried dá de ombros, e segue correndo atrás de Leon, guardando a espada.

Gurag corre em junto com os caras, já se preparando pro combatel, esteve tão preocupado com a caverna e o portal que mal percebera tudo que acontecia com a vila naquele momento.

Guiados por Leon, e Gurag se espantava com a facilidade com que o elfo seguia a trilha em meio à neblina, pegando caminhos que olhos destreinados perderiam facilmente, vocês sobem uma colina, e só então Gurag percebe estarem se aproximando da casa à beira do lago.

Ali, uma vez contornando a última encosta, dão de cara com um grupo de elfos armados, que baixam os arcos ao percebê-los, e entre eles estavam Michael e Giuseppe, ambos bastante feridos e encharcados. Michael tinha as mãos nos ouvidos, marcada por filetes de sangue, e Giuseppe falava aos berros.

Espalhados pelo lago, podiam ver destroços de uma pequena embarcação, e 2 corpos queimados alinhados distantes, na margem do lago.

-Mas que fuzuê, não fiquei nem meia hora afastado. Oque aconteceu? Pra que essa gritaria???

Gurag observa a situação geral e tenta entender oque o pirata tanto gritava.

Ainda aos berros respondo:- Enfrentamos umas criaturas estranhas e acabamos tomando um tiro de canhão de um navio estranho que estava em meio ao lago.

Atrás de Gurag um grupo incomum surge, correndo pela trilha:
- Um alto-elfo com armadura de couro em formado de folhas de carvalho;
- Um homem em armadura de batalha, vestindo um elmo incomum;
- Uma mulher usando roupas finas;
- Outro homem, carregando uma arma incomum, uma mescla de lança com espada, cujo pomo brilhava.

A mulher olha rapidamente ao redor, e diz, finalmente:
- Gyths? AQUI? Deuses, chegamos muito tarde.

- Então esse é nome daqueles vermes malditos... miseráveis, mas meu amigo aqui deu cabo de uns deles... e qual são esses estranhos que lhe acompanham Gurag.

Por fim dou uma bela passada de olhos na mulher e em seguida digo: - Perdoe-me por minha falta de cordialidade, mas o momento é tenso e está difícil saber quem é amigo. Entretanto podem me chamar de Giuseppe e este ao meu lado é Michael.

Olhando ao redor das coisas e vendo os 2 homens feridos e os elfos:
"Onde nós metemos?"
Ao ver quê aquele homem berrava, apenas falo baixinho pra mim mesmo!
"- Tiro de canhão? Mas beleza ele está surdo mesmo."

Vou até Leon
- Temos de averiguar essa névoa, e se Giths estão passando pra cá, estamos com problemas maiores!
Já olhando para Gurag:
- São seus companheiros? Vcs são em quantos?

Leon exclama, armando o arco:
- Que merda é aquela?

Ao longe, podiam ver um enorme humanóide vindo, em meio à neblina, em direção á colina onde estavam.