Escalada!!

PCs: Barduk, Fred, Giuseppe, Gurag, Lenore e Wong.
NPCs: Breth, Garth, Haversham, Lingüiça, Michael, Óin, Tarenus e Thárin.

O grupo enfim se reúne sob o enorme arco de ossos. Eram humanóides, alguns simplesmente "grandes demais pra ser reais".

Ali, Breth, Lingüiça e Óin, e alguns poucos guardas anões e humanos terminavam o que parecia ser uma importante conversa.
Todos três pareciam completamente paramentados. Breth vestia um gibão de couro reforçado, e nas costas o machado duplo de dragões. Lingüiça parecia um armorial. 2 machados de batalha cruzados às costas, uma lança em uma das mãos e várias adagas espalhadas pelas botas e cinturas, além da armadura de placas... TODO seu equipamento era prateado. Óin, como sempre mais contido, vestia sua cota de malhas, e na cintura, o inseparável Martelo de Guerra Anão.

Os guardas humanos pareciam um improviso, vestindo apenas couro simples ou roupas reforçadas, armados com azagaias e adagas. Já os anões vestiam couro reforçado, armados com lanças e martelos.

Atrás do grupo, outros vinham se juntar, Giles, Janus e Michael.

Vendo-os chegar, Breth fala em tom sério:
- Que bom que estão prontos. Mas pelo que eu soube, nosso guia será outro.


Ele indica a dianteira da comitiva para Gurag.

Janus diz, em tom cuidadoso:
- Amigos, é aqui que nos despedimos. Como eu disse antes, tenho um demônio para identificar e localizar. Não posso dar as costas a isto. E tem ainda a questão de Davis. Preciso cuidar dele, para o caso do vampiro voltar.


Giles toma a deixa e diz:
- Também vou ficar. Não posso deixar Davis desta forma. E as defesas deste lugar, embora numerosas, ainda estão enfraquecidas. Eles vão precisar de alguém para preparar melhor sua guarda para o caso de um novo ataque. Tem muito a ser reconstruído.

Michael se despede dos dois, e se junta ao grupo, começando a caminhada.

Os "guardas" ficam para trás, mantendo a vigília no enorme arco de ossos, até que, conforme vocês se afastam, eles começam a se dispersar, ficando ali apenas alguns poucos.

-Eu até queria ficar, mas meu pescoço ta me puxando pra outro lugar se é que me entendem. Então que não seja um adeus e sim um até breve. Se cuidem rapazes e que a umidade das montanhas não enruguem suas caras feias, não quero ter amigos parecendo sapos quando voltarmos a Arabel HAHAHA.

*se aproximando do Harsk)
-ei fedorento, com tudo que tem acontecido, sinto uma leve inclinação a aprender uma coisinha ou duas sobre religião. O que acha? podes me ensinar alguma coisa sobre isso?

*O anão ladeia Harsk com seu martelo apoiado nos ombros e com seus braços apoiado nele*

O anão dá o mais sádico e irônico dos sorrisos (chega a dar medo) e diz:
- Então quer aprender a lutar com as bençãos de CLANGEDIN??


Ele dá um berro tão medonho que toda a comitiva para por um instante.

De sopetão, o Lingüiça (cujo nome agora todos já conhecem) abraça barduk pelo pescoço dando-lhe um tranco, e dizendo:
- Primeira lição: NUNCA baixe a guarda. Um bom clerigo deve esatr pronto para tudo, pois seus inimigos brotam do chão feito cogumelos,e como tal devem ser pisados, amassados, Arrancados - a careta se tornava cada vez mais medonha - E TRITURADOS. Mas sempre com muito carinho. Afinal, machados uma hora quebram. Mas NÃO NOSSOS DENTES... 


Ele se empolga e dá uma mordida no ombro de Barduk, que a sente mesmo por baixo da armadura.


Garth: Será uma longa viagem.
Tarenus: Espada contra machado? Aposto no murro.
Os dois seguem rindo.

Antes um pouco
observo as ataduras e aquelas escritas, pego a mochila com Gurag, conferindo seu conteúdo (ver se estava vazia como eu tinha deixado) só arrumando a panela sobre a parte superior! E assim agradecendo Gurag por tê-la trazido!

Começando a caminhada!
Aos que iriam ficar no forte faço uma reverência e: - Fiquem bem e boa recuperação para vcs!
Após isso continuava a observar os demais, principalmente os que recém nós acompanhavam, Tarenus e o anão pistoleiro!

<off> por ser uma conversa que não intereferir no andamento do grupo, vou dar continuidade sem esperar o post dos demais <off>

*Ao sentir a mordida de Harsk, Barduk lhé dá com o garrão da bota nos dedos (pisão no pé)*
-Pisados e amassados? HAHAH a guarda não precisa estar alta para que um inimigo possa ficar em baixo dos nossos pés não é mesmo? HAHA
Quanto aos deuses bem, tenho uma teoria. Quando somos jovens temos nossos pais como espelho certo? no nosso caso eu vejo o forjador antes de qualquer outro Deus, apesar de me render ao Clangedin ao que se refere uma boa guerra. De qualquer forma, me sinto melhor esmagando cabeças do que cortando-as fora do corpo, assim eu prefiro meu martelo. Como bom anão eu não dispenso uma boa luta, mas meu propósito, como você pode ouvir de minha conversa com Óin é mudar, ou tentar arrumar os erros do passado. Pretendo me juntar aos Martelos de Moradin algum dia desses. Sentira-me honrado se pudesse me ajudar. E se não quiser eu vou aprender do mesmo jeito, ta pra nascer um anão mais chato do que eu quando quero alguma coisa AHAH. Por acaso você brincava de sombra quando era criança? até hoje ninguém ganhou de mim

*o anão retribui o abraço apertado de Harsk.*

-e então sua linguiça podre e fedorenta, pode me dar uma ajuda?

De repente, Harsk se atira ao chão de joelhos, e grita:
- CLANGEDIN, perdoe este BABUÍNO de calças que refere o martelador à SUA GLÓRIA INFINITA em batalhas.
Discretamente, ele passa a mão no pé, resmungando baixo: Esta doeu!

Então, se levanta e passa a caminhar ao lado de Barduk, enchendo a cabeça do anão com tagarleices religiosas, sobre "a parte chata do trabalho que é pregar a palavra de Clangedin, ou de quem você preferir."

Discrição não estava em seu vocabulário, pois a cada frase sempre saía um CLANGEDIN berrado com vontade.

O grupo ascende na montanha, numa trilha íngreme que se tornava cada vez mais irregular, mas ainda na região mais baixa, até avistar um platô escarpado e plano que dava vista para as regiões mais abaixo, o forte e a entrada, o túnel de runas.
Alguns sentem um calafrio ao se lembrar dos apuros, e se perguntavam "como os anões estariam fazendo para conter os mortos-vivos espalhados por aqueles corredores".

Finalmente, Gurag para bem no centro do Platô. O silvo do vento em seus ouvidos ia até ali, como se um fantasma assoviasse em seu cangote... mas não havia nada ali.

Ao perceber o medalhão preso na espada logo me vem a cabeça o pequenino, pois ele havia ficado brincando com minha espada até ele mesmo cansar e lembra de não tê - lo mais visto após acordar. Então desprende o cordão da espada e a prende no pescoço. Agradecendo em pensamento o pequenino pelo presente e por ter conhecido ele.


Fred se despede de todos os que ficaram com certa timidez e vai caminhando a atrás sempre prestando atenção em tudo e preocupado com qualquer rastro que aparecesse.

O cordão parecia bem preso à espada. Fred precisaria de tempo para desatar o nó, da forma como foi feito.
dedos pequenos o fizeram, e dedos médios levariam tempo para desfazer.

Fred então o deixa ali, como se agora fizesse parte da espada

Giuseppe se despede dos demais e segue no fim do grupo... Observando atentamente a todos para conhece-los um pouco melhor...

Gurag para no platô, se virando para seus companheiros.
-É aqui, guardem seus medos para depois e não saquem suas armas em hipótese alguma, poucos são os privilegiados de conhecer criaturas sábias assim sem se sentir ameaçado com sua presença.

O vento muda. Uma corrente fria e ascendente causa um arrepio na espinha de todos.
Não sabiam o que esperar, ou o que viria pela frente.
Mas algo naquele platô parecia errado.
O Sol nubla por um segundo. Uma sensação ruim percorre os corações.

Começo a olhar ao redor e fico pensando sobre o que apareceria, minha apreensão fazia com que meus músculos ficassem contraídos, mas fazia com que não entrasse em posição de combate e sim atento a qualquer situação!

*deixo com que Michael identifique também o medalhão que Janus deixou comigo*
-meus dedos estão coçando casca de orc, ta vindo algo dos grandes e não estou afim de virar pasta de amendoim aqui nesse descampado. O que é que está chegando afinal? Criaturas sábias é? sinto meu couro mais arrepiado do que um gato das sombras acoado por um leão atroz. Isso não ta cheirando bem

Fred apenas espera o que estaria para vir, já que Garug diz que não era para se preocupar com nada!

-Confie em mim amigo, não é nada que vá te causar algum mal, aguente firme seus temores.
Gurag mantem a guarda baixa com a arma guardada na cintura e escudo nas costas.

Uma sucessão de pequenas coisas:

Barduk vê um enorme olho fitando-o do encontro de duas colinas, e se arrepia inteiro: "A montanha tem olhos, e está olhando pra mim!"

Wong Algo roça em sua perna, rasteiro e esquivo. Algo acabara de passar por vocês...

Giuseppe ouve um som distante, como dois marinheiros conversando de barcos diferentes. Uma velha saudação dos lobos-do-mar: "Ahoy!"

Um vulto enorme se move pelos céus. Como olhar através de uma lente.
O nervosismo tomava conta de todos.

Com um movimento rápido e um tanto quanto assustado, retiro a perna e tento ver o que se movia pelas pernas!
Mas depois dessa sensação a modificação da postura era praticamente imediata, já se posicionava com elas mais abertas e com os olhos voltados pra cima e pro chão!

O enorme vulto sobe aos céus, como uma nuvem de vapor, cobrindo o Sol.

Thárin se assusta e saca a pistola, apontando-a para baixo.
Tarenus firma a mão na lança.
Garth fica em posição de luta, dizendo:
- Gurag, você tem certeza?

Gurag diz olhando pra cima, serrando seus olhos tentando enxergar.
-É mais que um irmão para mim, só vem para nos ajudar.