Introdução - Wong!!

Não foi tao difícil se despedir de seu mestre-andarilho. Há muito tempo caminhavam juntos, mas seu ímpeto aventureiro anseava por trilhar seus próprios passos.
Ele o deixou a meio caminho de Cormyr, enquanto ele próprio se encaminhava a um distante castelo, encravado nas montanhas.

Você já estava no limite da fadiga, tendo esgotado suas últimas provisões, quando avista as primeiras fazendas e, logo depois, as altas muralhas de Arabel.
Além de você, um grande número de peregrinos e camponeses cruzavam as estradas em busca da cidade, atrás de abrigo. As notícias corriam que, ao longe, goblinóides e orcs infestavam as florestas mais distantes, assaltando, pilhando e matando todos os viajantes incautos.

Tendo se unido a esta trupe de romeiros, você logo se vê cruzando os altos portões da cidade, passando por guardas pesadamente armados. O clima do pós-guerra ainda impregnado em seus semblantes.
Por mais que não tivesse, diretamente, vivenciado o horror das batalhas, seu coração se enche de alívio e segurança ao se cercar pelas altas muralhas, e ouvir tantas vozes aos eu redor.
A segurança que lhe dava estar no coração de tão grande cidade certamente lhe traria boas noites de sono revigorante, preparando-o para uma nova fase em sua vida.

Viver por conta própria.
Trilhar o próprio caminho.
E quem sabe um dia cruzar com seu mestre, sendo não mais um jovem aprendiz, mas um mestre de seu próprio caminho.
Quem sabe, distante no tempo, caminhando com seus próprios aprendizes?

O devaneio é expulso de sua mente quando tromba com alguns carregadores, os ombros repletos de sacos, e gritos de "cuidado", e "olha por onde anda".

Já não estava mais ao léu, ou solitário.
Seu caminho agora era compartilhado, com toda uma cidade.

Olhando todo aquele aparato fico perplexo, afinal eu havia apenas nascido naquele local, e naquele mesmo local havia sido retirado pelo Mestre-Andarilho.
Mais sabia que a cidade necessitava de ajuda, tanto para combater qualquer ataque, quanto ajudar na reconstrução dos templos e das casas para as pessoas mais necessitadas.
Por isso, andando estava a procurando algum lugar que eu pudesse descançar e ajudar em algum coisa.

O som de boa música acaba atraindo-o até um pequeno sobrado, de onde o cheiro de boa comida parecia emergir.
Pelo caminho, tendas eram desarmadas, e artistas de rua entretinham a todos enquanto as pessoas começavam a fechar seus estabelecimentos, outras a apressar os passos para casa.
Arabel se preparava para a noite fria.

Sentindo aquele cheiro e ouvindo aquela música, me dirijo até o pequeno sobrado.
Bato a porta para ver se alguém responderia.

Para a mesma direção, outras pessoas convergiam, encontrando as portas abertas de um grande galpão convidativo, onde o frio premente da noite dava lugar a um calor aconchegante.
Logo na entrada, uma larga lareira dava as boas vindas aos seus "convidados", um cheiro de ervas queimava junto á lenha, perfumando o ambiente.

Dentro do salão, na verdade um só cômodo de alto "pé-direito" (pra quem não sabe, é o termo que se usa para determinar a altura do piso ao teto de uma construção), várias pequenas bancadas espalhadas e desordenadas abrigavam um grande número de pessoas, de homens feitos a jovens, de vestes refinadas a simples camponeses que aparentavam ser.
Ao todo, mais de 30 pessoas se espalhavam pelo lugar.

Ao entrar e passar pela lareira, deixando um pouco do desconforto para fora, vê ao lado direito do ambiente um longo balcão, onde mais pessoas comiam e bebiam em pé, conversando entre si e com alguns atendentes, enquanto algumas mulheres, com jarros e canecos, caminhavam pelo lugar servindo as mesas.

Vou até o balcão, quando vejo algum atendente o chamo:
- Boa noite, poderia me servir um pedaço de pão com agua, e vocês tem quartos para alugar?

Um rapaz simpático o atende prontamente, trazendo um pouco de pão e água, como pedido.
Sobre o quarto, ele responde:
- Não alugamos quarto, senhor. Mas do outro lado da rua há uma excelente taverna, que recomendamos a todos os viajantes.

Olhando para o atendente com um sorriso:
- Muito obrigado, então é pra lá que eu vou depois de comer e descançar um pouco aqui, ouvindo essa boa música. E quanto lhes devo pelo meu pedido.

O rapaz diz:
- Apenas uma moeda e cobre, rapaz. São tempos difíceis, e se não fosse pela escassez de recursos, duvido que me deixassem cobrar por pão e água.

Ao seu lado, um verdadeiro "gigante" debruça no balcão atrás de atenção, sendo atendido por um velho.

Faço um agradecimento a moda Unther e continuo falando com ele:
-Não se preocupe, vejo que a situação da cidade está dificil, mas irei ajuda-los tome, tirando do bolso da calça 1 moeda de cobre e 1 de prata colocando assim em sua mão (continuo)
- Essa é moeda é pra ajuda-los no que for necessario, ou caso alguem esteja com fome e não tenha dinheiro a pagar!

Observando aquele ser um pouco maior que o comum, apenas dou um passo pro lado e continuo observando o movimento e a música!