Conto de AO - por Rupert, um de seus clérigos.
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Conto de AO - por Rupert, um de seus clérigos.
"Eu estava caminhando pelo Todo, imerso em meus pensamentos criadores.
Foi então que me deparei com algo belo. Vi minha luz refletir num planeta.
Neste lado, lindas flores floresciam nos campos, onde animais vagavam, protegendo uns aos outro; COMENDO uns aos outros; oceanos abrigavam novas formas de vida, e pássaros únicos habitavam os céus.
Do outro lado, um reflexo dos mesmos seres, sem cores, sem beleza. Uma vida sombria e inerte.
Sentia-me sozinho, então dei-lhes vida, à Luz e à Sombra.
Mas elas eram fúteis, e logo começaram a discutir por quem era a mais bela das duas. E uma discussão logo tornou-se uma luta de ódio feroz. Mas elas tinham o meu dom de criar, ou destruir, e em sua raiva não percebiam que quem padecia não eram elas, mas seus próprios filhos.
Então fiquei entediado, e voltei a caminhar pelo Todo.
Vi sóis nascerem e morrerem, vi planetas recebendo o dom da vida, saltei sobre cinturões de asteróides e desenhei nos céus com as caudas dos cometas.
Quando dei por mim, voltava àquele mesmo planeta.
Ele havia mudado. Luz e Sombras já não eram mais vistas, mas seus filhos e filhas, sim. E eram lindos.
O planeta havia mudado, girando ao redor de um lindo Sol brilhante, alternando a luz e a escuridão naquela esfera.
Foi então que percebi que as duas chegaram a um consenso: revezariam sua presença naquele mundo, e deixariam que seus filhos decidissem a contenda, de QUEM era a mais bela, no fim das contas.
Fiquei intrigado com tamanha sabedoria.
Fiquei maravilhado com tamanha beleza.
Passeei entre eles, conheci belas pessoas, e outras não tão belas.
Fui tratado bem por uns, mau por outros, e ainda pior por terceiros.
Vi a decência.
Vi a maldade.
Vi a vergonha.
Vi a bondade.
Vi como eles são, os filhos de minhas filhas.
Então pensei que, se num breve passeio, tanta coisa mudou neste mundo, quanto mais mudará num próximo?
Olhei para o cosmo e decidi caminhar.
Os sonhos e as lembranças que testemunhei me fariam companhia.
E a expectativa do que eu veria em meu retorno seria meu jogo pessoal.
Apostaria comigo mesmo, que tipo de pessoas viveriam neste mundo,
Quando AO voltasse a visitá-lo".
Foi então que me deparei com algo belo. Vi minha luz refletir num planeta.
Neste lado, lindas flores floresciam nos campos, onde animais vagavam, protegendo uns aos outro; COMENDO uns aos outros; oceanos abrigavam novas formas de vida, e pássaros únicos habitavam os céus.
Do outro lado, um reflexo dos mesmos seres, sem cores, sem beleza. Uma vida sombria e inerte.
Sentia-me sozinho, então dei-lhes vida, à Luz e à Sombra.
Mas elas eram fúteis, e logo começaram a discutir por quem era a mais bela das duas. E uma discussão logo tornou-se uma luta de ódio feroz. Mas elas tinham o meu dom de criar, ou destruir, e em sua raiva não percebiam que quem padecia não eram elas, mas seus próprios filhos.
Então fiquei entediado, e voltei a caminhar pelo Todo.
Vi sóis nascerem e morrerem, vi planetas recebendo o dom da vida, saltei sobre cinturões de asteróides e desenhei nos céus com as caudas dos cometas.
Quando dei por mim, voltava àquele mesmo planeta.
Ele havia mudado. Luz e Sombras já não eram mais vistas, mas seus filhos e filhas, sim. E eram lindos.
O planeta havia mudado, girando ao redor de um lindo Sol brilhante, alternando a luz e a escuridão naquela esfera.
Foi então que percebi que as duas chegaram a um consenso: revezariam sua presença naquele mundo, e deixariam que seus filhos decidissem a contenda, de QUEM era a mais bela, no fim das contas.
Fiquei intrigado com tamanha sabedoria.
Fiquei maravilhado com tamanha beleza.
Passeei entre eles, conheci belas pessoas, e outras não tão belas.
Fui tratado bem por uns, mau por outros, e ainda pior por terceiros.
Vi a decência.
Vi a maldade.
Vi a vergonha.
Vi a bondade.
Vi como eles são, os filhos de minhas filhas.
Então pensei que, se num breve passeio, tanta coisa mudou neste mundo, quanto mais mudará num próximo?
Olhei para o cosmo e decidi caminhar.
Os sonhos e as lembranças que testemunhei me fariam companhia.
E a expectativa do que eu veria em meu retorno seria meu jogo pessoal.
Apostaria comigo mesmo, que tipo de pessoas viveriam neste mundo,
Quando AO voltasse a visitá-lo".
Re: Conto de AO - por Rupert, um de seus clérigos.
DEFINITIVAMENTE eu tava inspirado quando escrevi isso!!
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