Tempos de Paz - Aiolos, Barduk, Dana, Garrick, Gurag, Morë e Nash!!

Off: Depois de algumas especulações, fui ler sobre as classes conjuradoras, e não há distinção. Independente do tempo de sono da raça, qualquer conjurador PRECISA de 8 horas ininterruptas para repor as magias, ou não é considerado "descansado". Depois voltarei a isso.

Logo a noite se torna dia. Morë é o primeiro a despertar, seguido de perto pelos outros dois.
O túnel estava intacto. Mas pelo alçapão, podia ouvir gritos ecoando pela casa.

Gurag e Aiolos acordam na casa, ouvindo um grito: AAAAAAAAHHHHH!!!

Passs surgem correndo no quarto onde estavam, e logo entra a mesma garota da outra noite. Ela vê a cena de Gurag "coberto" com o escudo, e parecia prestes a dar outro grito, até que vê  Aiolos se levantando, e balbucia, impressionada:
- U-um Anjo....

Logo atrás, surge o que parecia ser um pajem, a julgar pelas vestes. Ele retava só de calças, a camisa aberta:
- O que foi, o que aconteceu senhor... Deuses...

Igualmente impressionado, ele segurava um vassourão, firme pelas duas mãos, parando ao lado da garota que junta as mãos e começa a rezar.

* quando espiava mais um pouco o túnel More ouve o grito e avança o mais rápido possível pelo acesso e quando vê q é apenas uma " ladainha" ao anjo, volta a respirar com mais calma*

Bom dia pra vcs também.

Aiolos se levanta e estica-se, então segue até a moça dizendo: - Não há necessidade de rezar Senhorita. Estou junto com Gurag e Möre, mas preciso relatar que o segundo nome é um drow e é amigo. Auxiliamos a cidade contra um grupo de lobisomens e alguns outros problemas. Peço minha imensas desculpas por ficarmos em vossa casa sem a devida autorização.

Aiolos estica a mão para auxiliar a moça a se levantar e diz: - Sou Aiolos de Torm! Desculpe novamente, mas resolvemos ficar para cuidar da casa de qualquer outra ameaça.

Ela se deixa erguer, a expressão cansada e ainda impressionada. Tenda dizer algo, mas não consegue.
O criado baixa a vassoura, dizendo em tom bravio:
- Ainda bem que são amigos. Senão iam tomar umas boas vassouradas.

De repente, a garota estala:
- Meu pai!! DEUSES, onde ele está? PAAAAI!!!!

Ela sai correndo pela casa, gritando e revirando os quartos.

O criado fica pra trás e, com um sorriso amarelo, diz coçando a cabeça:
- Bem, melhor eu começar. Vai demorar uma eternidade pra limpar toda esta bagunça. Se quiserem me ajudar, juro que não vou me importar. A propósito, eu me chamo Théo. Façam um favor pra vocês mesmos. Falem pro seu amigo drow cobrir a cara. Não vão querer que ele acabe linchado depois desta noite.

E logo em seguida, sai atrás da garota.

- Muito prazer senhor. Sou Aiolos. Iremos ajudar no que for necessário e fique tranquilo que irei conversar com meu companheiro para não causar um pânico desnecessário pela cidade.

Aiolos olha para Gurag e diz: - Se precisar de ajuda para colocar sua armadura, pois precisamos encontrar More e disfarça-lo para que não cause pânico e acabe sendo linchado pela cidade.

Somente agora notam Morë na porta do quarto. A garota passou direto sem notá-lo, à procura do pai.
O criado diz, seco:
- Quem? Esse aí? Que bom que ela não o viu. Foi você que abriu o alçapão, não foi? Espero que saiba o que está fazendo. Gente demais morreu pra mantê-lo fechado. Agora se me derem licença, vou atrás de ajuda pra limpar este lugar.

Ele sai com o vassourão apoiado no ombro, e ao passar por Morë, diz num tom mais severo:
- Esta gente já sofreu demais nas últimas noites. Espero que não lhes traga mais dor, drow.

Morë sente um cheiro estranho, e familiar, vindo do criado.

*observar +9

O membro 'Morë_Olori' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 15

*o olhar assim como a resposta são frios*

-Essa gente sofreria mais caso não estivéssemos aqui ontem, lobo.

* entretanto Olori sabe que o criado fala é verdade, aquela vila parece ter passado por muito mais que sua pequenez parecia fazer alusão, era necessário dar algum alento àquele local, então responde um pouco mais leve>*

-E creio que podemos ajudar a arrumar o local.



* enquanto o Anjo fala o druida se desfaz de suas armas e coloca todas juntas em algum canto, com os demais equipamentos dos companheiros. Ficando apenas com uma calça surrada, o cabelo branco deixa-o amarrado num coque trançado e parte para limpar a casa, no pescoço como um pendulo, o colar com o medalhão balança e um fino anel brilha. Sem esquecer da tatuagem "mata-aranha" no peito*

- Minha etnia, é minha marca, minha maldição e salvação, assim como tuas asas. Àqueles que tentarem algo contra mim, tenho um anjo para falar por mim. No mais, farei o possível para me mostrar útil a eles, é mais do que meu interesse, fortificar este local, e até quando resolvermos isso, estar presente aqui. POr favor, peço uma coisa, apenas Barduk, além de nós três, tenhamos conhecimento disto.

Gurag acorda com a conversa, mas nem se move, continua atras do escudo só observando a movimentação. A menina já tinha ido quando Aiolos fala para Morë se cobrir, nesse momento Gurag se levanta espreguiçando e se interpondo.

-O elfo não se esconde! ele não precisa ter vergonha do que é, vai haver murmúrio, mas uma hora acostumarão com sua presença. É melhor eles verem Morë sob a luz do sol do que acabarem o percebendo pela sombra, o panico seria muito maior!

Gurag se vira para Morë enquanto começa a juntar as partes de Urukay e seu equipamento.

-Mas não fique longe de seu equipamento, essa sensação de segurança anda mudando subitamente nos ultimos tempos por essa região.

Gurag começa a colocar Urukay calmamente.
-Alguém me ajuda.


[off]
Felipe, você leu o descanso de psionico? são 8 horas também, mas não precisa nem estar em torpor e nem precisa ser ininterruptas, acordado sem fazer nada conta como descanso e caso seja interrompido é só voltar a descansar da onde parou e adicionar 1 hora.
[/off]

Quando o criado saía, vê Gurag se levantando, e diz com um largo sorriso:
- Ei, eu me lembro de você. Desulpe, senhor Gurag. Não tinha visto que era o senhor... er... BEM senhor sob o escudo.

Depois volta a ficar sério:
- O senhor me entendeu mal. Não falei pro drow se esconder por vergonha ou tabú. Longe de mim. Mas essas pessoas perderam muito nos últimos tempos, como o senhor bem sabe. Ao menos dê-loes algum tempo pra lamentar e se recuperar, antes de impôr-lhes a presença suspeita de alguém que, se anda com o senhor, não tenho dúvidas em confiar. Mas sabe como são os camponeses. Muitos já falam até em deixar a vila, com medo. Se virem um drow andando por aqui, daí sim que não sobra mais ninguém.

Ele faz questão de voltar pra cumprimentar Gurag, e ajudá-lo com a armadura, e dizendo:
- Acho melhor o senhor ficar sem ela por uns tempos. Seu corpo está todo marcado. Receio que possa acabar adoecendo.

* acena positivamente para gurag mas espera o criado para descer*

Vamos nos concentrar em arrumar a casa, barduk esta vindo Gurag?

Gurag cumprimenta o criado e o deixa ajudar a colocar a armadura.
-Meu corpo terá tempo para descansar jovem, mas não agora, não enquanto o inimigo espreita por trás de cada arvore e cada casa. A batalha tem sido dura, mas o adversário anda tendo mais baixa do que nós.

Ao terminar de se equipar Gurag responde ao drow.

-Espero que Barduk esteja vindo, sinceramente, nosso tempo é curto. Vou procurar algum lugar ao sol para meditar e depois vejo no que posso ser útil aqui na vila.

* o drow chama dragao e amarra suas coisas como numa trouxa e joga para ele, e segue ajudando a arrumar as coisas na casa. Caso td siga normalmente, apos isso volta para os tuneis e segue para sua ladainha, procurando conectar-se ao nodo e a região que agora cada dia mais entende como possível casa*

O trio se vê à frente da casa. Percebiam as ruas estranhamente cuidadas, sem corpos, e algumas pessoas vagando, retomando a vida.
Numa trilha distante, havia uma grande movimentação de pessoas, de certo rumo ao cemitério da vila.

Havia um quê de pós-guerra no ar, a calma obtida por uma vitória, ainda que momentânea.

- Seria de bom tom, irmos lá, mas o tempo urge, precisamos ir para as montanhas do anões. Isso nos traz outros problemas que estava pensando em conversar com vocês, a vila precisa de alguns reparos, e de cuidado com algumas... "coisas", o que acham que Barduk diria, se pedisse aos seus homens para cuidarem daqui, até voltarmos da conversa com Daín ?

*o drow, ja está equipado novamente, e parece um pouco ansioso para partir.*

O criado, que passava por ali, se intromete:
- F-falam de Dáin, Senhor de Gauntlgrym?

* acena positivamente *

" esse cara sabe de muita coisa... "

Ele segue com a varreção, e fala em voz alta, empolgado:
- DEUSES, vocês são bem relacionados. Queria ter tanta sorte.

Sorte... digamos que sim.


_______

sentir motivação +4

O membro 'Morë_Olori' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 20

Gurag faz sua meditação com calma do lado de fora do casarão, com os raios de sol tocando sua face. Nada como uma nova manha para revigorar as forças. Sente seu poder crescer imensamente a cada dia, ainda mais nessa noite em especial, deve ser algo relacionado ao nodo que Morë encontrou.

Apos meditar, sua primeira atitude é ir atras da menina que procurava pelo pai.